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IFSP – INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E

TECNOLOGIA DE SÃO PAULO – CAMPUS SÃO PAULO

FELIPE AGUIAR

FERNANDA EMILIANO DE LIMA

INDÚSTRIA DE EQUIPAMENTOS PARA AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL

ÓRGÃOS, NORMAS E CERTIFICAÇÕES

SÃO PAULO

2º SEMESTRE DE 2019
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IFSP – INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E


TECNOLOGIA DE SÃO PAULO – CAMPUS SÃO PAULO

FELIPE AGUIAR

FERNANDA EMILIANO DE LIMA

INDÚSTRIA DE EQUIPAMENTOS PARA AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL

ÓRGÃOS, NORMAS E CERTIFICAÇÕES

Trabalho apresentado como requisito para


aprovação na disciplina de
Gerenciamento e Controle de Qualidade,
no curso de Gestão da Produção
Industrial, do Instituto Federal de
Educação, Ciência e Tecnologia de São
Paulo – Campus São Paulo

Professor Orientador: Luciana

SÃO PAULO

2º SEMESTRE DE 2019
3

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 4

2 A IMPORTÂNCIA DO SETOR NA ECONOMIA ....................................................... 5

3 PRINCIPAIS ÓRGÃOS DO SETOR ......................................................................... 6

3.1 ISO ..................................................................................................................... 6

3.2 Inmetro ............................................................................................................... 7

3.3 Ministério do Trabalho ........................................................................................ 8

3.4 Abimaq ............................................................................................................... 9

4 PRINCIPAIS NORMAS E CERTIFICAÇÕES ......................................................... 10

4.1 Certificações ambientais/ sociais ..................................................................... 10

4.1.1 RoHS ......................................................................................................... 11

4.1.2 WEEE ........................................................................................................ 12

4.1.3 ISO 14000 .................................................................................................. 12

4.1.4 TC – 146 .................................................................................................... 13

4.1.5 TC – 147 .................................................................................................... 13

4.1.6 TC – 190 .................................................................................................... 14

4.1.7 Cerflor ........................................................................................................ 14

4.2 Certificações de segurança .............................................................................. 14

4.2.1 FCC ........................................................................................................... 14

4.2.2 UL .............................................................................................................. 15

4.2.3 NR 12......................................................................................................... 15

4.3 Certificações funcionais/ de qualidade ............................................................. 16

4.3.1 ISO 9001 .................................................................................................... 16

5 CONCLUSÃO......................................................................................................... 17

REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 18
4

1 INTRODUÇÃO

Para conseguirem destaque nos cenários nacionais e internacionais,


empresas do setor industrial precisam investir no que irá trazer maior
competitividade e uma margem de lucro cada vez maior (CIM, 2019); para isso,
precisam atrair a atenção de seus clientes, com a oferta de produtos de maior
qualidade e credibilidade.

Uma forma de garantir ao cliente que o produto possui qualidade é a


adequação de seus produtos em normas, regulamentadores e certificadores,
obtendo selos de qualidade que atestam um padrão de especificações utilizadas
para a fabricação de determinado produto.

A obtenção de selos garante ao cliente que a produção de determinado


produto seguiu uma norma mais rigorosa de qualidade, seja de segurança, funcional
ou ambiental, o que torna este produto mais procurado por ter mais credibilidade, e
como consequência traz maiores lucros para a empresa que aderir a esses padrões.

No setor de equipamentos para automação industrial, estas certificações são


obtidas para a fabricação dos próprios equipamentos, estabelecendo diretrizes que
dizem respeito à compatibilidade eletromagnética, componentes perigosos ou
nocivos à saúde humana ou ao ambiente, especificações técnicas em geral, etc.

Este trabalho tem como objetivo trazer a importância do setor de


equipamentos de automação industrial na economia, as principais certificações em
âmbito ambiental, funcional e de segurança e os principais órgãos do setor, bem
como as conclusões do grupo à respeito da pesquisa.
5

2 A IMPORTÂNCIA DO SETOR NA ECONOMIA

Com a Industria 4.0 no Brasil, a previsão é de um corte de custos de, pelo


menos, R$ 73 milhões por ano, sendo 35 bilhões de ganho de eficiência, R$ 31
bilhões de redução de gastos com manutenção de máquinas e R$ 7 bilhões na
economia no consumo de energia segundo a folha da Uol.

Apesar de o setor reconhecer a importância dos investimentos nessa área,


estudos da CNI (Confederação Nacional da Indústria) mostram que ainda é baixo os
investimentos de empresas que já adotam ou tem a intenção de usar sistemas de
conexão de dispositivos que se comunicam entre si, a IoT (Internet das coisas),
associados à análise, ao processamento de dados e à inteligência artificial.

Segundo dados do projeto Indústria 2027, feito pela CNI em parceria com
pesquisadores e universidades, somente 1,6% das 759 empresas brasileiras
consultadas informou ter sistemas integrados, fábricas conectadas e processos
inteligentes para melhorar a tomada de decisão dos gestores.

Os dados setoriais também chamam atenção, são 24 segmentos da indústria


brasileira, pelo menos 14 precisam implementar estratégias de digitalização para se
tornarem competitivos internacionalmente. O grau de inovação a estrutura é
diferente no setor, a estratégia de investimento das empresas internacional, inclusive
o modelo 4.0, vem crescendo por etapas isso significa que, se a empresa percebe a
possibilidade de ganhar muita eficiência em uma determinada área e reduzir o custo,
assim melhorando a tecnologia adotada de acordo com o valor de investimento e
tecnologia.

A automação digital com sensores para controle de processos (que pode ou


não estar associada à IoT) é a ferramenta mais utilizada pelas empresas que
participaram do levantamento, com foco na produção, no desenvolvimento de
produtos e em novos modelos de negócio. O uso das tecnologias digitais é decisivo
para a competitividade das empresas, com redução de custos e ganhos de
eficiência, além de maior acesso ao mercado externo e integração do Brasil as
cadeias globais de valor.
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3 PRINCIPAIS ÓRGÃOS DO SETOR

Os órgãos certificadores têm a função de instituir normas de qualidade, dando


direito à empresa auditada e aprovada para usar o logotipo do órgão certificador. Os
órgãos certificadores também realizam auditorias de manutenção nas empresas
interessadas na certificação. Nos tópicos a seguir, são descritos os principais órgãos
de forma generalizada.

3.1 ISO

A International Organization for Standardization (ISO) é uma organização não


governamental internacional criada em Genebra, na Suíça, com o objetivo de
estabelecer as normas que devem ser seguidas pelas empresas que optam por
adotar os sistemas de gestão de qualidade. A organização atua na qualificação de
produtos, processos, materiais e serviços, unificando os procedimentos
mundialmente.

Com ela, é possível apoiar de forma sustentável a saúde, o meio ambiente e


a inovação, promovendo o crescimento da economia e facilitando as relações
comerciais entre diferentes países. No Brasil, a representante da ISO é a ABNT
(Associação Brasileira de Normas Técnicas). Suas normas mais conhecidas são a
ISO 9000, para gestão da qualidade, e a ISO 14000, para gestão do meio ambiente.

Figura 3.1.1 – Órgão de Certificação ISO


7

3.2 Inmetro

O Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia - Inmetro - é uma


autarquia federal, vinculada ao Ministério da Economia, que atua como Secretaria
Executiva do Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial
(Conmetro), colegiado interministerial, que é o órgão normativo do Sistema Nacional
de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Sinmetro). (INMETRO, 2019)

Objetivando integrar uma estrutura sistêmica articulada, o Sinmetro, o


Conmetro e o Inmetro foram criados pela Lei 5.966, de 11 de dezembro de 1973,
cabendo a este último substituir o então Instituto Nacional de Pesos e Medidas
(INPM) e ampliar significativamente o seu raio de atuação a serviço da sociedade
brasileira.

No âmbito de sua ampla missão institucional, o Inmetro objetiva fortalecer as


empresas nacionais, aumentando sua produtividade por meio da adoção de
mecanismos destinados à melhoria da qualidade de produtos e serviços.

Sua missão é prover confiança à sociedade brasileira nas medições e nos


produtos, por meio da metrologia e da avaliação da conformidade, promovendo a
harmonização das relações de consumo, a inovação e a competitividade do País.

Dentre as competências e atribuições do Inmetro destacam-se:

 executar as políticas nacionais de metrologia e da qualidade;


 verificar e fiscalizar a observância das normas técnicas e legais, no que se
refere às unidades de medida, métodos de medição, medidas materializadas,
instrumentos de medição e produtos pré-medidos;
 manter e conservar os padrões das unidades de medida, assim como
implantar e manter a cadeia de rastreabilidade dos padrões das unidades de
medida no País, de forma a torná-las harmônicas internamente e compatíveis
no plano internacional, visando a sua aceitação universal e a sua utilização
com vistas à qualidade de bens e serviços;
 fortalecer a participação do País nas atividades internacionais relacionadas
com Metrologia e Avaliação da Conformidade, promovendo o intercâmbio com
entidades e organismos estrangeiros e internacionais;
8

 prestar suporte técnico e administrativo ao Conselho Nacional de Metrologia,


Normalização e Qualidade Industrial (Conmetro) e aos seus comitês
assessores, atuando como sua secretaria executiva;
 estimular a utilização das técnicas de gestão da qualidade nas empresas
brasileiras;
 planejar e executar as atividades de Acreditação de Laboratórios de
Calibração e de Ensaios, de provedores de ensaios de proficiência, de
Organismos de Avaliação da Conformidade e de outros necessá- rios ao
desenvolvimento da infraestrutura de servi- ços tecnológicos no País;
 coordenar, no âmbito do Sistema Nacional de Metrologia, Normalização e
Qualidade Industrial (Sinmetro), a atividade de Avaliação da Conformidade,
voluntária e compulsória de produtos, serviços, processos e pessoas;
 planejar e executar as atividades de pesquisa, ensino, desenvolvimento
tecnológico em Metrologia e Avaliação da Conformidade; e
 desenvolver atividades de prestação de serviços e transferência de tecnologia
e cooperação técnica, quando voltadas à inovação, à pesquisa científica e
tecnológica em Metrologia e Avaliação da Conformidade.

Figura 3.1.2 – Órgão de Certificação Inmetro

3.3 Ministério do Trabalho

O Ministério do Trabalho e Emprego – MTE é o órgão administrativo do


Governo Federal, responsável em regulamentar e fiscalizar todos os aspectos
referentes às relações de trabalho no Brasil.
9

Para cumprir essa função, o MTE edita Normas Regulamentadoras (NRs),


Instruções Normativas (INs), portarias, resoluções, entre outras espécies normativas.

O MTE também emite a Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS),


que registra todo o histórico.

3.4 Abimaq

A Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos – Abimaq,


atua no setor há mais de 80 anos em favor do fortalecimento da Indústria Nacional,
mobilizando o setor, realizando ações junto às instâncias políticas e econômicas,
estimulando o comércio e a cooperação internacionais e contribuindo para aprimorar
seu desempenho em termos de tecnologia, capacitação de recursos humanos e
modernização gerencial.
10

4 PRINCIPAIS NORMAS E CERTIFICAÇÕES

Geralmente, as informações de certificação devem estar presentes no


catálogo e/ ou manual do equipamento, sendo que nos instrumentos de campo são
frequentes o uso de placas metálicas com as principais informações de segurança
(SANTANA, et. al; 2012)

Figura 4.1.1 – Exemplo de placa com informações de segurança

No âmbito dos equipamentos usados para automação industrial e controle de


processos existem de forma geral e mais ampla, 3 tipos principais de certificações
que representam grande importância atualmente para o consumidor final, para os
fabricantes e para os órgãos reguladores e laboratórios independentes ou
governamentais: funcional, ambiental e de segurança (SANTANA, et. al; 2012),
cujas características são explicadas logo a seguir.

4.1 Certificações ambientais/ sociais

A preocupação com o meio ambiente e com o meio social em geral é de suma


importância pois se não for levado em consideração, traz consequências para toda
uma sociedade, quando não para todo o mundo.
11

O setor de equipamentos para automação industrial também deve ter essa


preocupação, de forma a comercializar produtos ambientalmente adequados com as
certificações ambientais, ou como também são chamados, os selos verdes.

A necessidade de se identificarem produtos e, mais tarde, processos que


apresentassem pouco ou nenhum impacto negativo ao meio ambiente fez com que
aparecessem diversos selos verdes. Estes, além de atestarem a conformidade,
atestam também que o produto não impacta ou impacta minimamente o ambiente.
(NAHUZ, 1995)

Internacionalmente, dois importantes selos verdes são a RoHS e a WEEE,


diretivas que limitam a composição de substâncias e instruem o descarte apropriado
dos equipamentos. Há também a ISO, que constituiu o TC-146, TC-147 e TC-190.
Nacionalmente, temos o Cerflor, os SGA’s e o programa ABNT Qualidade Ambiental.

4.1.1 RoHS

A diretiva 2002/95/EC, referenciada pela sigla RoHS (Restrictions of the use


of Certain Hazardous Substances) existe desde 2003 e limita que certas substâncias
sejam usadas na composição de equipamentos: cromo hexavalente (Cr), mercúrio
(Hg), cádmio (Cd), chumbo (Pb) e outras substâncias. A segunda versão da norma
foi publicada em 2011, e em 2015 alguns ftalados foram adicionados à lista de
substâncias restritivas, aplicável a partir de 2019. (MMA, 2019)

De forma mais simples, seu objetivo é diminuir essas substâncias em


equipamentos elétricos e eletrônicos por serem consideradas perigosas pelo risco
de gerar uma série de problemas, “que vão desde a contaminação por meio de
exposição e pelo contato constante com a pele e pela inalação” (MMA, 2019), por
exemplo no caso da desmontagem inadequada ou contaminação do meio ambiente
por descarte inadequado.
12

Figura 4.1.2 – Selo de certificação ambiental RoHS.

4.1.2 WEEE

A diretiva 2002/96/EC trata sobre Resíduos de Equipamentos Elétricos e


Eletrônicos – REEE, ou WEEE (Waste Electrical and Electronic Equipment). Esta
norma é da União Europeia e define certos requisitos relativos ao descarte e
reciclagem. Ela determina que os equipamentos sejam fáceis de destruir ou de
reciclar, definindo a necessidade de recolha e valorização de todos os tipos de
produtos. (WIKIPEDIA, 2019).

Figura 4.1.3 – Selo de certificação ambiental WEEE.

4.1.3 ISO 14000

A ISO 14000 (International Standardization Organization) é constituída por


uma série de normas que determinam diretrizes para que uma empresa pratique o
sistema de gestão ambiental (SGA). O principal objetivo é garantir o equilíbrio e
proteção ambiental, prevenindo a poluição e os potenciais problemas que esta
poderia trazer. Para isso, a empresa deve seguir as leis previstas na legislação
ambiental de seu país, para adquirir o certificado de que determinada empresa tem
preocupação com a natureza e possui responsabilidades com o meio ambiente.
(SIGNIFICADOS, 2019)
13

Para obter o certificado ISO 14000, não é suficiente que as leis ambientais
brasileiras sejam respeitadas. É preciso que toda a instituição altere sua cultura em
relação à responsabilidade ambiental, cumprindo parâmetros internacionais. Dessa
forma, todos os colaboradores devem ser treinados para que seja estabelecida a
melhoria contínua dos processos nesse sentido. (UCL, 2018)

Ela é formada pelas seguintes normas:

 ISO 14001: trata do Sistema de Gestão Ambiental (SGA);


 ISO 14004: trata do Sistema de Gestão Ambiental, sendo destinada ao uso
interno da empresa;
 ISO 14010: são normas sobre as Auditorias Ambientais. São elas que
asseguram a credibilidade a todo processo de certificação ambiental;
 ISO 14031: são normas sobre Desempenho Ambiental;
 ISO 14020: são normas sobre rotulagem ambiental;
 ISO 14040: são normas sobre a Análise do Ciclo de Vida.

4.1.4 TC – 146

Comitê técnico da ISO para tratar da normatização e análise da Qualidade do


Ar. É a padronização de ferramentas para caracterização da qualidade do ar das
emissões, ar do espaço de trabalho, ar ambiente, ar interno, em particular métodos
de medição de poluentes do ar (partículas, gases, odores, microrganismos) e
parâmetros meteorológicos, planejamento de medição, procedimentos para garantia
da qualidade / Controle de Qualidade (QA / QC) e métodos para avaliação de
resultados. (ISO, 2019)

4.1.5 TC – 147

Comitê técnico da ISO para tratar da normatização e análise da Qualidade da


Água. É a padronização no campo da qualidade da água, incluindo definição de
termos, amostragem de águas, medição e comunicação de características da água.
(ISO, 2019)
14

4.1.6 TC – 190

Comitê técnico da ISO para tratar da normatização e análise da Qualidade do Solo.

4.1.7 Cerflor

O Cerflor tem como desafio principal sensibilizar empresários do setor


florestal da importância da certificação. Além disso, busca fomentar e criar
mecanismos para que pequenos e médios produtores florestais possam se certificar
e disseminar a certificação de cadeia de custódia. Esse Programa obteve
reconhecimento internacional pelo PEFC, organização independente, não
governamental, sem fins lucrativos, criada em 1999 com o objetivo de promover a
sustentabilidade do manejo florestal.

4.2 Certificações de segurança

Utiliza-se as certificações de segurança para equipamentos de automação


destinados a serem instalados em áreas que contém gases inflamáveis ou poeiras
combustíveis, relativos à operação em atmosferas explosivas e que devem ser
objeto de cuidado com relação à vibração, temperatura, interferências
eletromagnéticas, e à robustez frente às condições climáticas. (SANTANA, et. al;
2012)

Uma norma de grande importância e influência que é utilizada no setor de


automação, bem como em outros setores, é a NR 12, no âmbito nacional. Também
temos a FCC e a UL, descritas nos tópicos a seguir.

4.2.1 FCC

A certificação norte-americana FCC – Federal Communications Commission,


tem como objetivo verificar as emissões eletromagnéticas nocivas dos
15

equipamentos, através da conformidade com a norma FCC, com testes feitos em


laboratório para que seja feita a declaração de conformidade.

Figura 4.1.4 – Selo de Certificação FCC

4.2.2 UL

A UL - Underwriters Laboratories Inc. é um organismo não governamental


criado em 1894 para ajudar na redução de acidentes, mortes e prejuízos materiais.

Figura 4.1.5 – Selo de Certificação UL

4.2.3 NR 12

Norma Regulamentadora criada pelo Ministério do Trabalho, que tem como


objetivo garantir que máquinas e equipamentos sejam seguros para o uso do
trabalhador. Ela exige informações completas sobre todo o ciclo de vida de
máquinas e equipamentos, incluindo transporte, instalação, utilização, manutenção e
até mesmo sua eliminação ao final da vida útil.

Traz diretrizes sobre as instalações de máquinas e equipamentos,


dispositivos de partida, acionamento e parada das máquinas, dispositivos de parada
de emergência, e as zonas de perigo das máquinas e equipamentos devem possuir
16

sistemas de segurança, caracterizados por proteções fixas, proteções móveis e


dispositivos de segurança interligados, que garantam proteção à saúde e à
integridade física dos trabalhadores.

4.3 Certificações funcionais/ de qualidade

Neste tipo de certificação, a maior prioridade é o cuidado com as


especificações técnicas de um produto e os motivadores são fatores econômicos, ao
invés de segurança ou cuidado com o meio ambiente. As certificações funcionais
declaram o grau de fidelidade que os produtos fornecidos mantêm em relação a uma
certificação de padronização.

4.3.1 ISO 9001

ISO 9001 é uma norma de padronização para um determinado serviço ou


produto.

Esta norma é componente do grupo de normas designado ISO 9000 e pode


ser concretizada por organizações de qualquer tamanho, não importando sua área
de atividade, sendo muito implementada para a gestão de qualidade de
equipamentos no setor de automação industrial.

O ISO 9001 tem como objetivo melhorar a gestão de uma empresa e pode ser
aplicado em conjunto com outras normas de funcionamento, como normas de saúde
ocupacional, de meio ambiente e de segurança.

Suas normas proporcionam uma união de regras que alimentam a


implantação e o monitoramento contínuo de técnicas para otimizar processos. Seu
foco é a satisfação do cliente.

Para obter a certificação da ISO, uma empresa deve cumprir certos requisitos,
para que as várias fases sejam cumpridas de forma adequada. Através do ISO
9001, uma empresa aplica nos seus processos padrões para o seu sistema de
gestão e qualidade.
17

5 CONCLUSÃO

As normas regulamentadoras e selos de certificações, bem como seus


respectivos órgãos, são de fundamental importância no sistema de gestão de
qualidade nas indústrias de automação. Sem eles, não seria possível a perfeita
organização e padronização de tantas empresas no setor, nem seria possível atestar
a credibilidade destas empresas com relação ao produto que elas fabricam.

A preocupação com a segurança, com o meio ambiente e com as


especificações técnicas de cada produto traz para a empresa vantagens econômicas
em relação ao mercado, é um investimento que traz benefícios a todos os
envolvidos, tanto fornecedores, colaboradores e clientes, e é indispensável a sua
utilização.
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REFERÊNCIAS

CIM, 2019. Disponível em: http://www.cimautomacao.com.br/lp/equipamentos-para-


automacao-industrial.php Acesso em: 24/09/2019

MMA, 2019. RoHS Brasileira. Ministério do Meio Ambiente. Disponível em:


https://www.mma.gov.br/seguranca-quimica/gestao-das-substancias-quimicas/rohs-
brasileira Acesso em: 03/10/2019

SANTANA, et al., 2012. Certificação em equipamentos de automação industrial.


IFSP – Instituto Federal de São Paulo. Disponível em:
https://www.docsity.com/pt/certificacoes-em-equipamentos-de-automacao/4895368/
Acesso em: 26/09/2019

WIKIPEDIA, 2019. Diretiva de Resíduos de Equipamentos Elétricos e Eletrônicos.


Disponível em:
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Diretiva_de_Resíduos_de_Equipamentos_Eléctricos_e
_Electrónicos Acesso em: 03/10/2019

NAHUZ, Marcio Augusto Rabelo. 1995. O Sistema ISO 14000 e a Certificação


Ambiental. RAE – Revista de Administração de Empresas. Disponível em:

SIGNIFICADOS, 2019. Significado de ISO 14000. Disponível em:


www.significados.com.br/iso-14000/ Acesso em: 21/10/2019

ISO, 2019. ISO TC 146 Qualidade do Ar. Disponível em:


https://www.iso.org/committee/52702.html
19

UCL, 2018. Certificações de qualidade: conheça as principais e saiba como


aplica-las. Disponível em: < https://blog.ucl.br/certificacoes-de-qualidade-conheca-
as-principais-e-saiba-como-aplica-las/> Acesso em: 23/10/2019

INMETRO, 2019. O que é o Inmetro. Disponível em:


http://www.inmetro.gov.br/inmetro/oque.asp?iacao=imprimir Acesso em: 23/10/2019

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