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Introdução

Da década de Galton, 1880, à Era da Psicometria Moderna, alguns


testes foram criados para avaliar medidas sensoriais, a inteligência, os
componentes cognitivos, entre outros constructos. Com os Fundamentos da
teoria da resposta ao item- TRI - vieram algumas substituições à teoria
tradicional em psicometria, a qual apresentava testes com algumas limitações
que influenciavam a avaliação.
Para Cronbrach (apud, 2001, p:18) “um teste é um procedimento
sistemático para observar o comportamento e descrevê-lo com a ajuda de
escalas numéricas ou categorias fixas.” O teste psicológico determina de forma
objetiva e padronizada a avaliação do comportamento do sujeito relacionado ao
constructo analisado.
Os testes são parâmetros que auxiliam o psicólogo na busca daquilo que
é mais latente no comportamento do indivíduo. Sendo assim, por darem um
suporte ao psicólogo, não devemos acreditar que somente eles são o suficiente
para uma avaliação psicológica.
É preciso que o psicólogo conheça bem os testes, sua aplicabilidade,
seus limites, o contexto em que ele foi elaborado antes de aplicá-los a fim de
que diagnósticos falsos não desenvolvam um trabalho que possa prejudicar
seu paciente.
Este trabalho dará foco às características do Teste Wisconsin de
Classificação de Cartas, instrumento relevante na avaliação das funções
cognitivas do indivíduo e que se reconstruiu ao longo dos anos a fim de buscar
uma maior eficácia em sua aplicação.

Teste Wisconsin de Classificação de Cartas e os olahres que


perpassaram sua construção.

A elaboração de testes é realizada com rigor absoluto, pois esses


buscam analisar traços latentes no comportamento do indivíduo. Sem rigor,
essa análise será comprometida e pode prejudicar o trabalho do psicólogo que
utiliza esse instrumento como um dos suportes de sua prática. O Teste
Wisconsin de Classificação de Cartas, passou por várias revisões a fim de se
tornar um instrumento válido à psicologia.
Esta é a composição do teste
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-04712005000200012 “A
primeira parte lista os materiais que compõem o teste, a saber, o manual,
quatro cartas-estímulo, dois baralhos iguais de 64 cartas-resposta e o
protocolo de registro. As cartas apresentam figuras que possuem três tipos
de configuração: Cor, Forma e Número. As cores podem ser vermelho, azul,
amarelo ou verde; as formas podem ser cruzes, círculos, triângulos ou
estrelas; e o número de figuras pode ser um dois, três ou quatro. Já o
protocolo de registro possui três páginas, sendo que na primeira são
preenchidos os dados do sujeito, na segunda estão 128 itens que compõem
as respostas e na terceira estão as áreas para cálculo dos escores.”
Padronização, normatização, fidedignidade e validade são
características essenciais aos testes psicométricos. É a partir de cada uma
delas que podemos considerar o teste um instrumento de suporte ao psicólogo.
O WCST é um teste que apresenta todas essas características, o que permite
ao psicólogo sua aplicação como um meio de avaliação.
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-82712011000100012
“O Teste Wisconsin de Classificação de Cartas (Wisconsin Card Sorting Test -
WCST) é um instrumento de avaliação do desempenho cognitivo. Foi
originalmente desenvolvido para mensurar o raciocínio abstrato entre
populações de adultos saudáveis (Berg, 1948), porém tem sido cada vez mais
empregado como um instrumento de avaliação neuropsicológica (Heaton,
Chelune, Talley, Kay & Curtiss, 1993).” Desde sua elaboração o WCST passou
por várias revisões que levaram a modificações importantes. Essas revisões se
deram porque, inicialmente, seus critérios de resolução se apresentavam
confusos, assim, dificultava a compreensão de seus escores.
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-
82712011000100012 “A versão do WCST mais frequentemente referenciada
na literatura internacional é a padronização de Robert K. Heaton e
colaboradores (Heaton e colaboradores, 1993). A padronização desenvolvida
por esses autores é uma versão revisada e ampliada dos procedimentos
utilizados e descritos por A. L. Robinson (Robinson e colaboradores, 1980) e R.
K. Heaton (Heaton, 1981).” A partir de um modelo padronizado, o cuidado na
aplicação se evidencia. Há uma uniformidade que evitará prejuízos no
resultado dos trabalhos. O WCST apresenta essa padronização que tornou
possível a comparação entre resultados advindos de contextos diferentes.
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-
82712011000100012 “Essa obra (Heaton e colaboradores, 1993) também
ofereceu novos padrões normativos do WCST, obtidos com amostra de 899
indivíduos dos EUA, de ambos os sexos, de 6,5 a 89 anos de idade, com
diferentes níveis de escolaridade.” A normatização é outra característica
importante do WCST que veio a partir de uma de suas revisões. Em seus
estudos, foi levado em consideração o contexto sócio-cultural do local onde o
teste será aplicado. A normatização leva em consideração que fatores sociais e
culturais cortam o indivíduo e influenciam diretamente seu comportamento.
Sendo assim, a interpretação dos scores não será prejudicada.
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-
82712011000100012
“O manual apresenta indicadores de fidedignidade para os escores de
Respostas Perseverativas, Erros Perseverativos e Erros Não-Perseverativos
com avaliadores experientes, que obtiveram índices entre 0,91 e 0,96, e
avaliadores novatos, com índices entre 0,75 e 0,97.” A fidedignidade é uma
característica que lida com a consistência do teste. Ao aplicá-lo várias vezes
aos mesmos sujeitos em situações diferentes, por exemplo, é possível
confirmar a precisão desses testes. O manual do WCST é preciso nesse
aspecto, mais um fator para qualificar o teste.

.” O Teste Wisconsin de Classificação de Carta se apresenta adequado


para aplicação, pois ele tem a capacidade de medir o que é proposto.
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-
04712005000200012 ”Em relação à validade, são apresentados diversos
estudos com adultos e crianças que atestam a validade convergente do WCST
como medida da função executiva que envolve o lobo frontal.” A partir desses
estudos com adultos e crianças, foi possível observar que a presença das
outras características no teste o torna válido para ser aplicado.
Depois de passar por uma revisão sistemática de 1952 a 2009, o Teste
Wisconsin de Classificação de Carta se tornou popular entre os profissionais da
área. Ele surgiu como um teste para mensurar o raciocínio abstrato entre
populações de adultos saudáveis, mas, ao longo dessas revisões, ele foi
apresentando outras possibilidades, como ser utilizado com pacientes com
lesões frontais e, no Brasil, com crianças que apresentam déficit de atenção e
hiperatividade.
Apesar do trabalho efetivo em revisões, esse teste pode apresentar
resultados “falso-positivo” numa taxa de 25 a 30%. Isso significa que os testes
são válidos como suporte nas práticas da psicologia, porém, não são 100%
seguros. Por isso, é necessário empregar outros instrumentos a fim de obter
diagnósticos mais precisos.

Conclusão

A partir dos dados mencionados, é possível observar que para a


validação de um teste aconteça as outras características precisam estar
presentes, a padronização, a normatização e a fidedignidade. O Teste
Wisconsin de Classificação de Cartas apresenta todas essas características, o
que o torna um dos parâmetros no trabalho do psicólogo.
Sua validação se deu após longos anos de estudos. Esses estudos o
tiraram do lugar de um teste que somente mensurava o raciocínio abstrato
para a mensuração de déficit de atenção, de hiperatividade e de lesões do lobo
frontal.
O teste Wisconsin de Classificação de Cartas é de suma importância
para a prática do psicólogo no que diz respeito à eficácia do trabalho realizado.
Proporcionar a manutenção dos estudos de testes é de suma importância para
os profissionais que o utilizam como suporte.

Referências bibliográficas
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-04712005000200012-
Teste Wisconsin de Classificação de Cartas

http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v43nspe/a02v43ns.pdf- Avanços na psicometria:


da Teoria Clássica dos Testes à Teoria de Resposta ao Item
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-29702013000200008
Potencial informativo e desafios técnicos do Teste Wisconsin de classificação
de cartas

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-82712011000100012

Teste Wisconsin de classificação de cartas: uma


revisão sistemática de 1952 a 2009

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