Tais características são atribuídas ao conjunto de atitudes
2 agressivas, intencionais e repetitivas denominadas de “bullying”, este por sua vez que sempre esteve 3 presente nas escolas e sociedade. Nesse cenário, verifica-se que este fenômeno só passou a ser 4 estudado cientificamente nas últimas décadas, devido a capacidade da agressão de gerar traumas. Tal 5 fato deve-se em grande parte ao comportamento das vítimas, cooperando para ampliação dos casos 6 aliados a ausência de intervenção por parte da escola e família. 7 Diante desta conjuntura, pode-se destacar o perfil das vítimas que por sua vez apresentam 8 timidez, insegurança e baixa autoestima. Tornando-os vulneráveis à ação do agressor, estas 9 características por sua vez levam as vítimas a desenvolver isolamento e depressão. Entretanto, 10 nota-se que mesmo que as sequelas não atinjam fatalidades irreversíveis, estas podem acarretar 11 danos a diversos âmbitos, para vítima, agressor e testemunhas, caso não recebam devida atenção. 12 Isso é lamentável, uma vez que este quadro provoca impactos psicológicos para os envolvidos, 13 afetando o convívio social. 14 Adjacente a essa problemática, há ainda a questão relacionada à falta de recursos corretos 15 para interferir nos casos, por parte da escola e família, no acompanhamento deste fenômeno, dentro e 16 fora do ambiente escolar, visto que é crescente o número de casos notificados nos meios de 17 comunicação em especial a internet, os quais passam despercebidos sem devida atenção. Assim 18 desta forma dificultando a compreensão, ação correta e eficiente, perante aos casos. 19 Infere-se, portanto, que para solucionar ou amenizar o problema com o “bullying” é 20 necessário acompanhar todos os casos durante e depois do ocorrido, deve-se ter cooperação e 21 participação dos órgãos competentes do direito, saúde, profissionais do âmbito escolar, psicologia e 22 sociedade, sejam estes dentro ou fora do ambiente escolar com formação de grupos de apóio as 23 vítimas. Além disso, políticas educacionais em parcerias com Ministério da Educação, Saúde e 24 OAB, voltadas para a conscientização sobre os riscos e combate de tal problema devem ser 25 promovidas continuamente nos meios de comunicação. Enfim, para que se possa ter futuramente 26 um ambiente pacífico, dentro e fora da escola 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 Congestionamento, poluição. Tais vocábulos referem-se aos efeitos provocados pelo quadro 42 caótico da circulação de automóveis nos espaços urbanos das grandes cidades. Nesse cenário, 43 verifica-se a dificuldade por partes dos órgãos competentes de desenvolver meios para diminuir os 44 problemas que decorrem da mobilidade urbana nas cidades. Tal fato deve-se em grande parte, ao 45 aumento do uso de transportes individuais aliados a baixa oferta e má qualidade nos coletivos 46 públicos. 47 Diante desta conjuntura, pode-se destacar que o crescimento da frota de veículos decorre das 48 políticas públicas de incentivo à produção industrial de veículos automotores, em especial carros e 49 motos, introduzidos na década de 50, as quais persistem até hoje, aliadas ao aumento da renda do 50 brasileiro e concessão de crédito ao consumidor. Comprova-se isso por meio dos dados do Ministério 51 dos Transportes, onde a frota de veículos aumentou 138%, entre 2002 a 2012, tendo em média duas 52 pessoas para cada veículo. Entretanto, nota-se que esse crescimento provoca aumento no tempo de 53 deslocamento dentro dos espaços urbanos, gerando impactos de cunho: ambiental, social, econômico e 54 de saúde para a população e cidade. Isso é lamentável, uma vez que os modais de transporte 55 deveriam facilitar o fluxo dentro dos espaços urbanos. 56 Adjacente a essa problemática há ainda a questão relacionada ao uso de transportes coletivos, que 57 por sua vez são insuficientes para população e de má qualidade. De acordo com Jared Diamond, o 58 uso de modas individuais, inviabilizou a projeção de sistemas de transporte públicos, que são 59 direcionados para a maioria da população das cidades, os quais sofrem com a má qualidade, 60 superlotação, falta de infraestrutura e logística na organização do fluxo de modais por parte das 61 secretarias de trânsitos das cidades. Assim, desta forma, levando ao sucateamento e marginalização 62 de outros modais de transporte coletivos, deteriorando as cidades e acarretando na distribuição injusta 63 e antidemocrática dos espaços urbanos. 64 Infere-se, portanto, que para solucionar ou amenizar a problemática que envolve a mobilidade 65 urbana, é necessário ação constante e adoção de medidas por parte dos Ministérios do Meio 66 Ambiente, Transportes e Cidades para controlar a produção, comercialização e uso de modais de 67 transporte individuais, como também incentivar melhorias nos coletivos, vias de circulação, 68 infraestrutura, qualidade de serviço, com trânsito focado para esse tipo de transporte e incentivo para 69 implantação de outros modais. 70 Além disso, políticas educacionais com participação do Ministério dos Transportes e Meios de 71 comunicação voltada para a conscientização dos autores da mobilidade devem ser promovidas 72 constantemente. Enfim, para que se possa futuramente ter a construção de uma cidade mais 73 inclusiva e justa. 74