Vous êtes sur la page 1sur 5

O presente experimento consistiu de vários testes com 12 tubos de ensaio, onde

neles adicionou-se diferentes substâncias com a finalidade de observar a


solubilização ou a miscibilização entre os compostos. A partir disso, pode-se
observar os seguintes resultados:

Tabela 1 – Resultados obtidos nos tubos de ensaio

Tubo
de Substâncias Resultados
Ensaio
1 Água e Sulfato de Cobre Solúvel
2 Etanol e Sulfato de Cobre Insolúvel
3 Éter etílico e água Imiscíveis
4 Éter etílico e hexano Miscíveis
5 Benzeno (C6H6) e água (H2O) Imiscíveis
6 Benzeno e hexano Miscíveis
7 Água e etanol Miscíveis
8 Água e butanol Imiscíveis
9 Água e ácido acético Miscíveis
10 Água e ácido oleico Imiscíveis
10.1 Água, ácido oleico e detergente Miscíveis
11 Água e clorofórmio Imiscíveis
Iodo solúvel no
11.1 Água, clorofórmio e iodo sólido
clorofórmio
12 Água e acetona Miscíveis
12.1 Água, acetona e cloreto de sódio Insolubilidade

Os resultados observados foram totalmente compatíveis com o objetivo da prática,


portanto, houve sucesso.

Ao observar o tubo 1 e o tubo 2, pode-se afirmar que houve solubilização no tubo 1,


onde forma uma mistura homogênea de coloração azulada e não houve
solubilização no tubo 2. O sulfato de cobre (CuSO4) solubilizou na água porque, ao
interagir com a água, ocorre a dissociação iônica. Essa atração ocorre, pois, a água
possui caráter muito polar por realizar ligação de hidrogênio entre si e o sulfato de
cobre é um composto iônico, que também possui caráter muito polar. Logo, como o
princípio de solubilidade determina que "Semelhante dissolve semelhante", e como
ambos são polares, eles interagem entre si, fazendo uma interação íon-dipolo que é
muito forte, e consequentemente, há a solubilização. Por outro lado, no tubo 2 não
houve solubilização, pois, apesar do etanol ser polar, ele possui uma extremidade
(H3C-CH2) que é apolar, portanto, ele não é suficientemente polar para separar os
íons do sulfato de cobre, então não ocorre a dissociação iônica e nem a solubilidade.

Figura 1 – Estrutura da água (Muito polar)

Figura 2 – Estrutura do etanol (Extremidade polar e apolar)

Nos tubos 3 e 4, observa-se que os compostos são imiscíveis no tubo 3, mas são
miscíveis no tubo 4.

No tubo 3 contendo éter etílico e água não houve miscibilização, pois ao observar a
estrutura do éter etílico, verifica-se que o mesmo só faz interações dipolo-dipolo
(carbono e oxigênio) e dispersão de London (entre carbonos), portanto, possui polos
fracos. Devido seu caráter mais apolar, ele não consegue interagir muito bem com a
água que é muito polar, logo, são imiscíveis. Observa-se também no tubo 3 que a
água se dispõe sob o éter etílico, isso se deve, pois, a densidade da água (1,0 g/mL)
é maior do que a do éter (0,71 g/mL). No tubo 4, continha éter etílico e hexano, o
hexano é um hidrocarboneto, então, só possui carbonos e hidrogênios em sua
estrutura e só faz interações de dispersão de London entre si, e o éter etílico
também faz dispersão de London, assim, são miscíveis.

Figura 3 – Estrutura do éter etílico


Figura 4 – Estrutura do hexano (Apolar)

No tubo 5, continha benzeno e água, o benzeno é um hidrocarboneto, logo, possui


caráter apolar e só faz dispersão de London, já a água é polar e faz ligação de
hidrogênio, e como as ligações do benzeno são mais fracas que as ligações de
hidrogênio das moléculas de água, o benzeno não consegue interagir com a água,
então não ocorre a miscibilidade. Ainda no tubo 5, nota-se que a água se dispõe sob
o benzeno, pois a densidade da água (1,0 g/mL) é maior que a do benzeno (0,88
g/mL). Já no tubo 6, havia benzeno e hexano, o benzeno e o hexano são
hidrocarbonetos apolares que realizam apenas dispersão de London, então, eles
conseguem interagir entre si e, portanto, são miscíveis.

Figura 5 – Estrutura do benzeno (Apolar)

No tubo 7, havia água e etanol, o etanol é um álcool de cadeia curta (CH3-CH2-OH)


que faz ligação de hidrogênio e é polar, a água também é muito polar e realiza
ligação de hidrogênio, portanto, são semelhantes e miscíveis. Já no tubo 8,
contendo butanol e água, são imiscíveis, pois apesar de ter uma hidroxila, a cadeia
carbônica do butanol é grande, e quando a cadeia carbônica aumenta, sua
solubilidade em água diminui, e, apesar de ter ligação de hidrogênio no butanol, ele
não consegue compensar as ligações de hidrogênio da água, que precisam ser
rompidas para que ocorra a dissolução. Observa-se também que devido a
densidade, a água (1 g/mL) deposita-se sob o álcool butílico (0,81 g/mL).

Figura 6 – Estrutura do butanol (álcool butílico)


No tubo 9, que continha água e ácido acético, são miscíveis, pois o ácido acético é
um ácido carboxílico de cadeia curta, ele possui uma parte polar (grupamento
carboxila) que interage com a água, que também é polar, e faz ligação de
hidrogênio, formando uma mistura homogênea.

Figura 7 – Estrutura do ácido acético

No tubo 10, composto por ácido oleico e água, são imiscíveis, pois apesar do ácido
oleico ser um ácido carboxílico, ele possui uma longa cadeia carbônica (18
carbonos) que confere a ele hidrofobicidade, e assim como os álcoois, a solubilidade
decresce com o aumento da cadeia carbônica. Devido a densidade, é observado
que a água (1 g/mL) se deposita sob o ácido oléico (0,9 g/mL). E, ainda no tubo 10,
ao adicionar detergente e agitar, houve miscibilização, pois o detergente possui
caráter anfifílico, ou seja, sua estrutura possui uma parte hidrofílica (polar) e outra
parte lipofílica (apolar), logo, ela tende a interagir com o ácido oléico (apolar) por
dispersão de London e com a água (polar) por íon-dipolo.

Figura 8 – Estrutura do ácido oleico

Figura 9 – Representação de um detergente (Lauril sulfato de sódio)

No tubo 11, nota-se que a água e o clorofórmio são imiscíveis, pois apesar do
clorofórmio fazer dipolo-dipolo, ele não é suficientemente polar para romper as
ligações de hidrogênio entre as moléculas de água que são mais fortes. Como a
densidade do clorofórmio é maior do que a da água, o clorofórmio deposita-se
embaixo da água. E ao adicionar iodo sólido, a parte inferior do tubo (que contém o
clorofórmio) fica com a coloração roxa, indicando que houve interação entre o
clorofórmio e o iodo por dispersão de London, então, o iodo é solúvel no clorofórmio.
Porém, não houve interação do iodo na água pelo fato de realizarem interações
intermoleculares diferentes, logo, o iodo não é solúvel na água.

Figura 10 – Estrutura do clorofórmio

No tubo 12, observa-se que a água e a acetona são miscíveis, pois a acetona
possui um grupamento carbonila e faz interação dipolo-dipolo e a água faz ligação
de hidrogênio, como ambas são semelhantes e polares, há miscibilização, porém,
com a adição de cloreto de sódio, há insolubilidade, pois o cloreto de sódio interage
com a água por íon-dipolo mas não interage com a acetona.

Figura 11 - Estrutura da propanona (acetona)

Vous aimerez peut-être aussi