Vous êtes sur la page 1sur 44

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO – ESCOLA DE ENFERMAGEM DE RIBEIRÃO PRETO

Estratégias lúdicas de
comunicação com a
criança e o
adolescente
Estratégias de comunicação com a criança e adolescente com ênfase no
brinquedo/brinquedo terapêutico

Comunicação eficaz e relação terapêutica

RELAÇÃO TERAPÊUTICA

CUIDADO DE QUALIDADE

(HOCKENBERRY, 2011)
A criança no hospital
Necessidades psicológicas
(afeto, recreação, estimulação)

Necessidades culturais Necessidades físicas


(valores morais e éticos) (cuidados de ordem biológica)

Necessidades sociais
(família participante)

WONG, (2001)
Cuidados atraumáticos
Hospitalização

Experiência Difícil Efeito Benéfico


rompimento da integridade recuperação da doença
física/dor
intensificação das relações entre
separação dos pais, irmãos, pais e filhos
tios, avós, amigos
quebra da rotina diária desenvolvimento da capacidade
de enfrentamento
perda de controle/autonomia x
dependência promoção do auto-domínio
afastamento do ambiente socialização
familiar/objetos familiares fornecimento de oportunidades
educacionais
Fatores de impacto

Separação
Perda de
controle
Trauma físico
Minimizar

1. Incentivar e incluir os pais no processo de


hospitalização.
2. Explicar a criança todos os procedimentos.
3. Manutenção das rotinas e hábitos domésticos.
4. Horário de visita flexível.
5. Ambiente físico condizente com a clientela.
6. Ter objetos de referência.
7. Local apropriado para procedimentos invasivos.
8. Internação em enfermaria infantil.
9. Evitar rodízio de pessoal desnecessariamente.
10. Atividades recreacionais de acordo com a faixa
etária.
Hospital não é só local de
dor
e sofrimento

PROMOVE DESENVOLVIMENTO
Quando a criança não é atendida em sua
necessidade de brincar pode apresentar alteração
tais como:

- distúrbios do sono

- irritabilidade

- agressividade

- falta de adequação social

- baixo rendimento escolar


O brinquedo é considerado um instrumento
de intervenção da Enfermagem Pediátrica

previne e minimiza os
efeitos estressantes
é um meio de
comunicação
possibilita detectar a
singularidade de cada
criança
Função Terapêutica da Recreação

resgatar o lado sadio (diversão e relaxamento)


compreender/elaborar o momento
agenciar criatividade, alegria e afetividade
encorajar a interação
liberar temores, raiva, frustração e ansiedade
restaurar a integridade do corpo/mente/espírito
promover o desenvolvimento físico, emocional, social
e moral
facilitar a comunicação

agente passivo agente ativo


Características do crescimento e
desenvolvimento infantil e o brincar

Lactente: Toddler: Pré-escolar:


1º ao 12º mês 1 a 3 anos 4 aos 6 anos

- Execução dos - Pensamento simbólico -Pensamento pré-


movimentos corporais, - Desenvolvimentos operacional
expressões e sonoras agusado dos 4 sentidos - Crescimento físico
- Erupção dos dentes (audição, paladar, tato e acentuado e refinamento
- Pensamento sensório- olfato) de habilidades motoras
motor - Exploração do brinquedo - Atividades exageradas
- Desenvolvimento do - Pensamento egocêntrico como pular, correr podem
senso de confiança - Desenvolvimento do ocasionar lesões
- Apego aos pais senso de autonomia -Desenvolvimento da
- Medo de estranhos -Comportamento negativo iniciativa
- Imitação de gestos -Habilidade de linguagem -Egocentrismo
- Agarra em pinça aos e conceito de tempo -Habilidades de linguagem
8-10 meses limitados -Limitação da tolerância
Brincadeiras simples
Brinca pelo simples Brinca em grupo, quer
realizadas com maior
prazer de brincar, sempre ganhar e muda as
interesse e brinquedos
rolar, sons, bater, regras para isso
socializados e regras não
ações repetitivas dramatiza
funcionam

(QUEIROZ et al, 2006; HOCKENBERRY, 2015)


Características do crescimento e
desenvolvimento infantil e o brincar

Escolar: Adolescente:
7 a 12 anos > 12 anos

- Pensamento lógico e funcional


- Pensamento abstrato
- Coordenação estável e
- Mudança física da puberdade =
consistente
crescimento físico acelerado
- Habilidades físicas avançadas
estirão do crescimento
- Interesse por práticas
- Desenvolvimento da identidade
esportivas
- Importância do relacionamento
- Elevada habilidade de
com amigos
linguagem
- Preocupação com o presente
- Interesse em adquirir
- Consciência da aparência
conhecimento
- Melhor conceito de tempo
Jogos que estimulem o desafio, a
perspicácia, a auto-superação
Brinquedos pedagógicos ou que
ensinem a vivenciar as relações
da vida real

(QUEIROZ et al, 2006; HOCKENBERRY, 2015)


Estratégias de comunicação com a criança e adolescente com ênfase no
brinquedo/brinquedo terapêutico

Estratégias de comunicação com a criança e ao adolescente

-Evitar movimentos -Focalizar a -Incluir a criança como -Mostrar interesse


bruscos comunicação nelas participante ativo genuíno
-Observação -Ignorar ataques de -Fornecer explicações -Não se impor
segura no início birras mais detalhadas -Ouvi-lo primeiro
-Pais à vista -Não usar analogias -Reservar tempo para -Forneça
-Contato firme e -Equipamentos perguntas privacidade
suave estranhos longe -Deixar a criança -Envolva-o em
-Tom de voz calmo -Evitar técnicas operar aparelhos decisões
-Procedimentos em invasivas -Responsabilize-a por -Promova conversas
outro quarto -Abordagens rápidas tarefas simples entre adolescentes

Componentes não-verbais e lúdicos


(HOCKENBERRY, 2011)
Estratégias de comunicação com a criança e adolescente com ênfase no
brinquedo/brinquedo terapêutico

A importância do brincar para a criança

• Necessidade básica da criança

• ECA: direito de brincar

• Meio pelo qual a criança se desenvolve em termos:


-físicos
-emocionais
-cognitivos
-sociais

• Trabalho da criança

Uma das formas mais importantes de comunicação com a criança


Pode facilitar o relacionamento com ela
(HOCKENBERRY, 2011; RIBEIRO; BORBA & REZENDE, 2009)
Estratégias de comunicação com a criança e adolescente com ênfase no
brinquedo/brinquedo terapêutico

Características e funções do brinquedo

CONTEÚDO SOCIAL

• Brincadeira socioafetiva • Brincadeira de espectador


(1º ano de vida)
• Brincadeira de estimulação sensorial
• Brincadeira solitária
• Brincadeira habilidades repetitivas (até os 18 meses)

• Brincadeira dramática • Brincadeira paralela


(1 a 3 anos)
• Jogos de imitação
• Brincadeira associativa
• Jogos de tabuleiros (entre 3 e 5 anos)

• Jogos competitivos • Brincadeira cooperativa


(5 a 9 anos)

(HOCKENBERRY, 2011; RIBEIRO; BORBA & REZENDE, 2009)


Estratégias de comunicação com a criança e adolescente com ênfase no
brinquedo/brinquedo terapêutico

Características e funções do brinquedo

Adolescência

• Interação

• Reafirmação no grupo/valores equipe

• Desenvolvimento de habilidades motoras, com melhorias de força

• Colabora com as mudanças de humor, instabilidades emocionais

(HOCKENBERRY, 2011)
Estratégias de comunicação com a criança e adolescente com ênfase no
brinquedo/brinquedo terapêutico

Características e funções do brinquedo

• Brincar e brincadeira: ato ou situação de brincar

• Brinquedo: situação ou objeto usado para brincar

• Jogo: brinquedo / atividade que envolve regras

(HOCKENBERRY, 2011; RIBEIRO; BORBA & REZENDE, 2009; TONDATTI. CORREA, 2012)
Estratégias de comunicação com a criança e adolescente com ênfase no
brinquedo/brinquedo terapêutico

Características e funções do brinquedo

Música: combinação de ritmos, harmonias e melodias

• Lactentes: fase sensório motora - até os 2 anos


Estímulo auditivo: chocalho, sinos, canções de ninar
“ Nana neném, que a cuca vem pegar...”

• Pré-escolares: fase pré-operacional - 2 a 7 anos


Diminui ansiedade, permite escolha, incentiva comportamento desejado
“Borboletinha tá na cozinha, fazendo chocolate, para a madrinha...”
“Meu lanchinho, vou comer, pra ficar fortinho e crescer!”

• Crianças maiores e adolescentes: fase de operações concretas


- 7 aos 11 anos e de operações formais - 11 aos 15 anos
Escolhas, distração, comunicação e liberação dos sentimentos
Músicas da preferência da criança ou adolescente
(RIBEIRO; BORBA; REZENDE, 2009)
Estratégias de comunicação com a criança e adolescente com ênfase no
brinquedo/brinquedo terapêutico

Características e funções do brinquedo

Funções:

ESTIMULADORA

MOTORA RECREATIVA

SOCIALIZADORA

SIMBÓLICA
TERAPÊUTICA

(HOCKENBERRY, 2011; RIBEIRO; BORBA & REZENDE, 2009; TONDATTI. CORREA, 2012)
Estratégias de comunicação com a criança e adolescente com ênfase no
brinquedo/brinquedo terapêutico

O brincar no contexto da assistência à saúde

• Situações estranhas, estressantes e amedrontadoras

• Brincar devolve a sensação de controle – papel ativo

• Expressar temores, ansiedades, aliviar a tensão

• Defesa dos direitos, promoção e proteção do desenvolvimento

Prever, prover e facilitar a inserção da criança em atividades lúdicas e


a sua própria participação, como maneira de promover o vínculo com
a criança

(HOCKENBERRY, 2011; RIBEIRO; BORBA & REZENDE, 2009)


Estratégias de comunicação com a criança e adolescente com ênfase no
brinquedo/brinquedo terapêutico

O brincar no contexto da assistência à saúde

(ROBERTSON, 1953)
Estratégias de comunicação com a criança e adolescente com ênfase no
brinquedo/brinquedo terapêutico

O brinquedo terapêutico

• Intervenção de enfermagem Resolução COFEN 295/2004

• Brinquedo estruturado: aliviar a ansiedade gerada por experiências


estressantes e amedrontadoras, bem como melhor compreender tais
experiências

• Dificuldade em compreender ou lidar com uma experiência

Imagens: cuidarbrincando.webnode.com.br

(BOWDEN; GREENBERG, 2013; COFEN, 2004 ; HOCKENBERRY, 2011; RIBEIRO; BORBA & REZENDE, 2009)
Estratégias de comunicação com a criança e adolescente com ênfase no
brinquedo/brinquedo terapêutico

Possibilidades de utilização do brinquedo / BT na enfermagem

• SESSÕES DE BT: qualquer área conveniente (15-45 min)

• MATERIAIS:
- objetos de uso domiciliar e profissional ou suas réplicas
- figuras representativas da equipe de saúde e da família,
- bonecos para a realização de procedimentos
- marionetes
- material para desenho e pintura

• MODALIDADES:
- Dramático ou catártico - descarga emocional da criança
- Capacitador de funções fisiológicas - potencializar as funções
- Instrucional - preparar a criança para procedimentos

(RIBEIRO; BORBA; REZENDE, 2009)


Estratégias de comunicação com a criança e adolescente com ênfase no
brinquedo/brinquedo terapêutico

Possibilidades de utilização do brinquedo / BT na enfermagem

Preparo para procedimentos


• Um dos passos que compõem a técnica

• Planejado de acordo com a fase de desenvolvimento

Informação Estratégia Momento

• Considerar também:
- as características individuais da criança
- as experiências passadas
- a experiência a ser vivida
- a participação dos pais

(HOCKENBERRY, 2011; RIBEIRO; BORBA; MAIA, 2013)


Estratégias de comunicação com a criança e adolescente com ênfase no
brinquedo/brinquedo terapêutico

Possibilidades de utilização do brinquedo / BT na enfermagem

Preparo para procedimentos


Lactente Infante Pré-escolar Escolar Adolescente

Informação Informação Razão simples Explicações Explicar Fornecer o


aos pais e honesta simples, várias necessidade máximo de
Focalizar nela, vezes SN e como será informação que
como se sentirá Enfatizar que Forma desejar
não é punição simples e
honesta

Estratégia Presença dos Dramatização Dramatização Conversar, Conversar com


pais, conforto com boneco, equipamento brinquedo, privacidade
físico e contar história, real (se dramatização Mostrar objetos
distração desenhar possível), Permitir se desejado
contar história escolhas Permitir
possíveis escolhas

Momento Concomitante Imediatamente 20 a 30 min 20 a 30 min 20 a 30 min


ao anterior ao antes do antes do antes do
procedimento procedimento procedimento procedimento procedimento

(BOWDEN; GREENBERG, 2013; RIBEIRO; BORBA; MAIA, 2013)


Estratégias de comunicação com a criança e adolescente com ênfase no
brinquedo/brinquedo terapêutico

Possibilidades de utilização do brinquedo / BT na enfermagem

Educação em saúde
• Promoção da saúde
• Adesão ao tratamento
- Jogos de computador
- Jogos de cartas
- Jogos de tabuleiros
- Dinâmicas como gincanas

Exame físico / coleta de dados

Pesquisa
• Coleta de dados – qualitativas

(COSCRATO; PINA; MELLO, 2009; RIBEIRO; BORBA; REZENDE, 2009)


Estratégias de comunicação com a criança e adolescente com ênfase no
brinquedo/brinquedo terapêutico

Possibilidades de utilização do brinquedo / BT na enfermagem

Brinquedoteca

• Espaço provido de brinquedos, jogos educativos e livros

• Estimular as crianças e seus acompanhantes a brincar

• Construção e fortalecimento do vínculo e afeto

• Protocolo higienização dos brinquedos - CCIH

• Segurança: idade, integridade, supervisão

Lei 11.104/05: obrigatoriedade da instalação de brinquedoteca nas


unidades de saúde públicas ou privadas que ofereçam
atendimento pediátrico em regime de internação

(BRASIL, 2005; HOCKENBERRY, 2011; RIBEIRO; BORBA; REZENDE, 2009)


Estratégias de comunicação com a criança e adolescente com ênfase no
brinquedo/brinquedo terapêutico

Possibilidades de utilização do brinquedo / BT na enfermagem

Exemplos de atividade lúdica no ambiente


ambulatorial e hospitalar

• Hospital do Ursinho (International Federation of


Medical Students Associations of Brazil)
• Metodologia dos Doutores da Alegria - arte clown
• Biblioteca viva: leitura de estórias – Biblioterapia
• Educação, Informática e Cidadania em Hospitais (EIC)
(Projeto da Unioeste/PR)
• Festas comemorativas
Estratégias de comunicação com a criança e adolescente com ênfase no
brinquedo/brinquedo terapêutico

Possibilidades de utilização do brinquedo / BT na enfermagem

Como as enfermeiras passam a se interessar e utilizar


o BT como uma prática assistencial

Ampliando seu olhar para a pessoa da criança

Encantando-se com uma nova possibilidade de cuidar

Percebendo sua ação revalidada

Comprometendo-se com o desenvolvimento da temática

(MAIA; RIBEIRO; BORBA, 2011)


Lei nº 11.104 dispõe sobre a obrigatoriedade de
instalação de brinquedoteca em instituições de
atendimento pediátrico (BRASIL, 2005).

As enfermeiras pediatras têm se questionado se apenas os


aspectos clínicos são suficientes para o desempenho de suas
práticas, considerando que os elementos humanísticos e
artísticos poderiam ser parte integrante do ensino e da prática da
enfermagem. Neste sentido, o cuidado de enfermagem não deve
ser organizado unicamente a partir dos conhecimentos das
ciências físicas e sociais, negligenciando as artes e humanites
(DARBYSHIRE, 1994).
Relato de Experiência

Nome: E. M. J. S.
Idade: 7 anos
Nº de internações: 7
Diagnóstico: Fibrose Cística

As palhacinhas entram na enfermaria e E. está em pé


ao lado da mãe com um estetoscópio de plástico cor de
rosa no pescoço. Diz:
“Hoje eu sou dotôra!”
A Fraidei comenta que está com dor de barriga, E. diz:
“Deixa eu examinar!”
Coloca o esteto na barriga da Fraidei e exclama:
“Santo Deus! Eu vou ter que pedir uns exames!”
E. firmemente diz:
“Você quer ou não ficar curada? Os exames
são só pra quinta-feira!”
A paciente concorda e então a ‘dotôra’ chama a
próxima, que se aproxima e apontando para o
joelho diz: “Dói aqui!”
E.: “Vou examinar o seu joelho, onde é?”
Flaflu: “Não sei!”. E. muito determinada:
“Seu problema não tem cura, é hereditário!”
Todos riem!!
“Se tiver que tirar a roupa eu não faço!”
Fraidei rapidamente diz:
E. “Próxima!” Xeléia senta na cadeira enquanto
a ‘dotôra’ pergunta o nome dela e se aproxima.
Xeléia diz que está doendo a barriga e se
encolhe toda impedindo de ser examinada. A
‘dotôra’ insiste e coloca o esteto na sua barriga.
E. “Pronto! Você tem uma coisa rara, todo
mundo tem! Você não consegue ir no banheiro!”
Xeléia aos prantos:
“Que que eu faço?”
E. imperativa: “Vai no banheiro!”
Todos riem muito.
E. com ar de mistério:
“Preciso falar em particular com alguma de
vocês!” Diz pra Fraidei que Xeléia tem um ‘tomor’,
e que vai precisar operar, mas ela não pode
saber.
A Fofolete diz que também está sentindo dor no
corpo inteiro. A ‘dotôra’ manda a Fofolete sentar-
se na cadeira e depois de examiná-la com o
esteto, escreve com uma caneta num pedacinho
de papel o nome do remédio a ser tomado:
‘Propovit, 29 gotas às 3, 2, 6, 8 e à meia-noite’ e,
em seguida, grita:
“Próximo!”
Uma auxiliar de enfermagem assiste às
‘consultas’ sorridente.
Estratégias de comunicação com a criança e adolescente com ênfase no
brinquedo/brinquedo terapêutico

Possibilidades de utilização do brinquedo / BT na enfermagem

BEM-VINDOS À SEGUNDA ETAPA!!!

Encantando-se com uma nova possibilidade de cuidar

Esperamos que vocês também se encantem com essa


nova possibilidade de cuidar!

(MAIA; RIBEIRO; BORBA, 2011)


Atividade proposta

Proposta de
comunicação
Com ênfase no lúdico
Estratégias de comunicação com a criança e adolescente com ênfase no
brinquedo/brinquedo terapêutico

Atividade proposta

Instruções para atividade

•Divisão em grupos – 1 para cada caso


•Elaborar e apresentar a proposta:
- Justificativa (fase desenvolvimento, situação, etc.)
- Informação
- Estratégia e materiais
- Momento
Estratégias de comunicação com a criança e adolescente com ênfase no
brinquedo/brinquedo terapêutico

Atividade proposta

Caso 1

Luis, 10 meses, será submetido à punção venosa


para coleta de amostra de sangue para exames.
Karina, sua mãe, de 17 anos, está ansiosa e não
sabe se deve acompanhar o procedimento, pois a
criança nunca precisou colher sangue.
Estratégias de comunicação com a criança e adolescente com ênfase no
brinquedo/brinquedo terapêutico

Atividade proposta

Caso 2

Sara, 2 anos e 4 meses, será submetida ao exame


da cavidade oral. Passou por uma amigdalectomia
há 2 meses e demonstra muito medo dos
profissionais de saúde, agarrando-se à sua mãe Olga
diante de qualquer aproximação.
Estratégias de comunicação com a criança e adolescente com ênfase no
brinquedo/brinquedo terapêutico

Atividade proposta

Caso 3

João, 4 anos, está internado na enfermaria de


pediatria e encontra-se acompanhado pela sua mãe,
Marta. Foi indicado suplementação alimentar enteral
devido a desnutrição grave e inapetência. Demostra-
se ansioso e amedrontado diante da passagem de
uma sonda nasogástrica.
Estratégias de comunicação com a criança e adolescente com ênfase no
brinquedo/brinquedo terapêutico

Atividade proposta

Caso 4

Marcos, 9 anos, diagnóstico de diabetes mellitus tipo


1. Está internado na enfermaria de pediatria devido
episódios recorrentes de hiperglicemia e
hipoglicemia. Segundo sua mãe, Joana, o garoto
mostra-se resistente a adesão ao tratamento.
Estratégias de comunicação com a criança e adolescente com ênfase no
brinquedo/brinquedo terapêutico

Atividade proposta

Caso 5

Joana, 14 anos, recebeu o diagnóstico de Leucemia


Linfóide Aguda e irá iniciar sessões de quimioterapia.
Encontra-se chorosa e triste diante da possibilidade
de ficar “careca”.
Estratégias de comunicação com a criança e adolescente com ênfase no
brinquedo/brinquedo terapêutico

Referências
Bowden VR, Greenberg CS. Procedimentos de Enfermagem Pediátrica. 3ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.
Brasisl. Lei n. 11.104 de 21 de março de 2005. Dispõe sobre a obrigatoriedade da instalação de brinquedoteca nas unidades de
saúde públicas ou privadas que ofereçam atendimento pediátrico em regime de internação. Brasília, 2005.
Cibreiros SA, Oliveira ICS. A dramatização no espaço hospitalar: uma estratégia de pesquisa com crianças. Esc Anna Nery Rev
Enferm 2010 jan-mar; 14 (1): 165-70.
Collet N, Oliveira BRG, Viera CS. Manual de Enfermagem em Pediatria. 2ed. Goiania: AB, 2010.
COFEN (Conselho Federal de Enfermagem). Resolução n. 295, de 24 de outubro de 2004. Regulamenta o Brinquedo Terapêutico
como intervenção de enfermagem. Rio de Janeiro: COFEN, 2004.
Coscrato G, Pina JC, Mello DF. Utilização de atividades lúdicas na educação em saúde: uma revisão integrativa da literatura. Acta
Paulista de Enfermagem (UNIFESP. Impresso), v. 23, p. 257-263, 2010.
Francischinelli A.G.B. ; Almeida, F. A. ; Fernandes D.M.S.O. . Uso rotineiro do brinquedo terapêutico na assistência acrianças
hospitalizadas: percepção de enfermeiros. Acta Paulista de Enfermagem (UNIFESP. Impresso), v. 25, p. 18-23, 2012.
Harrison D1, Elia S, Royle J, Manias E. Pain management strategies used during early childhood immunisation in Victoria. J
Paediatr Child Health. 2013 Apr;49(4):313-8.
Hockenberry MJ, Wilson D. Wong, Fundamentos de Enfermagem Pediátrica. 8 ed. Rio de Janeiro, Elsevier, 2011.
Li HC, Lopez V. Effectiveness and appropriateness of therapeutic play intervention in preparing children for surgery:
a randomized controlled trial study. J Spec Pediatr Nurs. 2008;13(2):63-73
Maia EBS, Ribeiro CA, Borba RIH. Compreendendo a sensibilização do enfermeiro para o uso do brinquedo terapêutico na prática
assistencial à criança. Rev Esc Enferm USP 2011; 45(4):839-46.
Melo LL, Valle ERM. A brinquedoteca como possibilidade para desvelar o cotidiano da criança com câncer em tratamento
ambulatorial. Revista da Escola de Enfermagem da USP (Impresso) , v. 44, p. 517-525, 2010.
Ribeiro CA, Borba RIH, Maia EBS. O preparo da criança e da família para procedimentos terapêuticos. In: ABEN (Associação
Brasileira de Enfermagem). PROENF Programa de atualização em Enfermagem: Saúde da Criança e do Adolescente: Ciclo 8.
Porto Alegre: Artmed/Panamericana, 2013.
Ribeiro CA, Borba RIH, Rezende MA. O brinquedo na assistência à saúde da criança. In: Fujimori E, Ohara CVS. Enfermagem e a
saúde da criança na tenção básica. (orgs.). Barueri, SP: Manole, 2009, p: 287-327.
Robertson J. A Two-Year-Old Goes to Hospital: A Scienti®c Film Record (Film). Concord Film Council, Nacton, 1953.
Tondatti P, Correa I. Use of music and play in pediatric nursing care in the hospital environment. Invest Educ Enferm. 2012;30(3):
362-370.

Vous aimerez peut-être aussi