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Faculdade Área 1

Trabalho de Hidrologia Aplicada sobre a Bacia Pardo

Rafael Souza Oliveira


Fábio Sales
Eliomar Solon de Souza
Juliana Oliveira Santos
Jonatas da Mata

SALVADOR

2018
Faculdade Área 1

Trabalho de Hidrologia Aplicada sobre a Bacia Pardo

Trabalho apresentado à Área 1, Faculdade de


Engenharia, para obtenção parcial da primeira
avaliação da disciplina Hidrologia Aplicada, sob a
orientação da professora Rossana Cavalcanti.

Rafael Souza Oliveira


Fábio Sales
Eliomar Solon de Souza
Juliana Oliveira Santos
Jonatas da Mata

SALVADOR

2018
RESUMO

Este trabalho tem por finalidade realizar um estudo da bacia Pardo. Foi
analisadas as características da bacia, como localização, rios principais, clima,
aspectos bióticos, socioeconômica e estudo de precipitação. A bacia Pardo é
considerado federal e está entre o estado da Bahia e Minas Gerais, onde se
encontra vários biomas como o Cerrado, a Caatinga e a Mata Atlântica. No qual
está ligado diretamente a diferentes valores de pluviosidade.
Sumário

1. Introdução--------------------------------------------------------------------- 2

2. Localização------------------------------------------------------------------- 3

3. Rios principais e seus afluentes----------------------------------------- 3

4. Clima--------------------------------------------------------------------------- 3

5. Aspectos Bióticos----------------------------------------------------------- 4

6. Socioeconômica------------------------------------------------------------- 5

7. Estação Fazenda Nancy-------------------------------------------------- 5

8. Gráficos e Tabelas --------------------------------------------------------- 6

9. Referências------------------------------------------------------------------- 6
1. Introdução

A análise das bacias hidrográficas é de fundamental importância, pois a água é


um recurso natural essencial para todas as espécies do planeta. O conhecimento
do comportamento das bacias hidrográficas proporciona projetos para evitar
acidentes como, por exemplo, as inundações, além de maximizar o
aproveitamento desse recurso (água) para o abastecimento de cidades,
agropecuária, atividade industrial, construção de usinas hidrelétricas, entre
outros.

Bacia hidrográfica, também chamada de bacia de drenagem, corresponde a uma


porção da superfície da Terra drenada por um rio principal, seus afluentes e
subafluentes. A topografia do terreno é responsável pela drenagem da água da
precipitação pluviométrica (chuva) para esse curso de água.

Os limites entre as bacias hidrográficas encontram-se nas partes mais altas do


relevo e são denominados divisores de água, pois separam as águas de
diferentes bacias.
2. Localização
A bacia hidrográfica do rio Pardo está inserida na região hidrográfica do Atlântico
Leste, sendo a segunda maior do sul da Bahia. O rio principal, de mesmo nome,
tem a nascente na vertente da Serra das Almas, no município de Rio Pardo de
Minas, estado de Minas Gerais e a foz na cidade de Canavieiras, litoral sul do
estado da Bahia. Por estar inserida em dois Estados se caracteriza como uma
bacia hidrográfica federal. A bacia hidrográfica do rio Pardo banha 37 municípios,
sendo 13 mineiros e 24 baianos.

3. Rios principais e seus afluentes


O Pardo é um rio federal que percorre uma extensão de 565 km, sendo 220 km
no território mineiro, da nascente, no município de Rio Pardo de Minas, a cerca
de 750 m de altitude, até a foz em Canavieiras, no estado da Bahia, quando
deságua no Oceano Atlântico, a 18 km acima da foz do Rio Jequitinhonha.
Seus principais afluentes são, pela margem esquerda, os ribeirões Salitre,
Ribeirão e Vereda e os rios São João do Paraíso e Catolé Grande, e, pela
margem direita, os rios Mosquito, Macarani e Maiquinique.

4. Clima
O clima da bacia é classificado como semi-úmido, apresentando de quatro a
cinco meses secos por ano, sendo que a pluviosidade na parte ocidental
concentra-se no verão, enquanto na parte oriental o volume é maior durante o
ano.
5. Aspectos Bióticos
Constituído de três tipos de biomas presentes na bacia em estudo: o Cerrado, a
Caatinga e a Mata Atlântica. De acordo com o Ministério do Meio Ambiente
(MMA) (BRASIL, 2009), o bioma Cerrado é o segundo maior do país, sendo o de
maior biodiversidade do planeta e com grande concentração de espécies
endêmicas (ocorrem somente naquele lugar). É caracterizado por uma
vegetação do tipo savana, subclassificada em cerradão (maior porte arbóreo),
cerrado, campo sujo e campo limpo, entremeado por matas de galerias, florestas
estacionais, campos rupestres e veredas de buritis. O Cerrado possui grande
diversidade biológica e presta serviços ambientais essenciais na regulação do
ciclo hidrológico.
Já o bioma Caatinga, presente em uma pequeníssima área no noroeste da
bacia, de acordo com o MMA (BRASIL, 2009), é exclusivamente brasileiro,
dominado pela vegetação do tipo savana estépica, vegetação com predomínio
de árvores baixas e arbustos que, em geral, perdem as folhas no período seco
(espécies caducifólias) e muitas espécies de cactáceas.
E, por último, o MMA (BRASIL, 2009) explica sobre o bioma Mata Atlântica, o
qual é composto por diversas formações florestais, como floresta ombrófila
(densa, mista e aberta), estacional semidecidual e estacional decidual,
manguezais, restingas e campos de altitude associados e brejos interioranos no
Nordeste brasileiro. A Mata Atlântica é o bioma que aparece em maior proporção
na área dessa bacia.
A hidrografia do rio Pardo está inserida, em maior proporção, no bioma Mata
Atlântica, sendo que originalmente são encontradas variedades de espécies
vegetais, como: floresta ombrófila densa, floresta estacional semidecidual,
floresta estacional decidual, savana, áreas de formações pioneiras e de tensão
ecológica.
A floresta ombrófila densa ocorre no lado leste da bacia hidrográfica do rio Pardo,
somente no estado da Bahia. De acordo com o IBGE (1991) é uma mata
perenifólia, ou seja, sempre verde, com árvores de grande porte. Possui,
também, densa vegetação arbustiva, composta por samambaias, bromélias,
palmeiras, trepadeiras e epífitas (bromélias e orquídeas).
Em área, a floresta estacional semidecidual é segunda vegetação presente na
bacia em estudo. Essa mata perde parte da folhagem no inverno e primavera,
sendo que há reposição da mesma no verão. Segundo o IBGE (1991), este tipo
de floresta está condicionado em áreas de duas estações climáticas: uma
tropical, com época de intensas chuvas de verão, seguida por estiagens
acentuadas; e outra subtropical, compondo assim a mata ciliar.
A floresta estacional decidual é o principal tipo de vegetação da bacia
hidrográfica do rio Pardo, ocorrendo tanto em Minas Gerais como na Bahia, em
locais caracterizados por duas estações, uma seca e outra chuvosa. Ela ocorre
em grandes altitudes e temperaturas mais baixas e grande parte das árvores
perde suas folhas, por isso é chamada de decidual.
A savana ocupa pequenas áreas da bacia hidrográfica do Pardo, em seu extremo
oeste. É um tipo de vegetação existente em áreas planas, compostas de
gramíneas e pouquíssimas árvores.
Ao contrário da savana, as formações pioneiras ocorrem no extremo leste da
bacia, já próximo ao litoral baiano, na foz do rio Pardo. Essa formação é um tipo
característico encontrado nas planícies alagadas e restingas arenosas, bem
como próximo de manguezais que orlam os canais de águas salobras da foz do
rio Pardo.
As áreas de tensão ecológica são aquelas que sofrem pressão da ação
antrópica, ocupando áreas em toda a bacia. Essa pressão antrópica ocorre pelo
uso da terra, com presença de cidades, pastagem/pecuária e reflorestamento
(monocultura de eucalipto).

6. Socioeconômica
Grande parte da área ocupada da bacia é utilizada para pecuária, agricultura
constituída pela produção de cana, milho e soja, extrativismo vegetal e
mineração, além de pequenas atividades industriais. Os rios são utilizados para
irrigação, abastecimento público urbano e rural, lazer, turismo, navegação (foz
do Pardo) e para a pesca artesanal de peixes como curimatã, traíra e piau.

7. Estação Fazenda Nancy:


Código 1539014 , está na sub-bacia 53 no estado da Bahia.
8. Gráficos e Tabelas

Média de Chuva (mm)


0.25

0.2

0.15

0.1

0.05

O Maior valor de precipitação foi 0,228693mm no mês de Novembro.

Mês / Anos Média de


chuva (mm)
Jan/13 0,147472
Fev/13 0,106287
Mar/13 0,044534
Abr/13 0,098522
Mai/13 0,096552
Jun/13 0,221687
Jul/13 0,121481
Ago/13 0,118343
Set/13 0,131737
Out/13 0,06456
Nov/13 0,228693
Dez/13 0,16485

9. Referências
http://mapas-
hidro.ana.gov.br/Usuario/Exportar.aspx?bac=5&sub=53&est=153341580
http://metadados.ana.gov.br/geonetwork/srv/pt/main.home
http://www.revistaensinogeografia.ig.ufu.br/N14/Art4-v8-n14-Revista-Ensino-
Geografia-Silva-Chiapetti-Araujo.pdf

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