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PAULA CÍCERA RAMOS

A ENFERMAGEM NO CONTROLE DE INFECÇÕES DE


SÍTIOS CIRÚRGICOS ORTOPÉDICOS

Poços de Caldas
2018
PAULA CÍCERA RAMOS

A ENFERMAGEM NO CONTROLE DE INFECÇÕES DE


SÍTIOS CIRÚRGICOS ORTOPÉDICOS

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado


à Faculdade Pitágoras, como requisito parcial
para a obtenção do título de graduado em
Enfermagem.

Orientador: Michelle Souza

Poços de Caldas
2018
PAULA CÍCERA RAMOS

A ENFERMAGEM NO CONTROLE DE INFECÇÕES DE SÍTIOS


CIRÚRGICOS ORTOPÉDICOS

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado


à Faculdade Pitágoras, como requisito parcial
para a obtenção do título de graduado em
Enfermagem.

BANCA EXAMINADORA

Profª. Ma. Bruna de Carvalho

Profª. Ma. Neireana Florêncio Vieira

Enf. Esp. Taciane Geralda da Silva

Poços de Caldas, 19 de junho de 2018


RAMOS, Paula Cícera. A enfermagem no controle de infecções de sítios
cirúrgicos ortopédicos. 2018. 25f. Trabalho de Conclusão do Curso de
Enfermagem – Faculdade Pitágoras, Poços de Caldas, 2018.

RESUMO

As Infecções de Sítio Cirúrgico representam uma grande parcela das infecções


hospitalares. Trata-se de uma das mais temidas complicações decorrentes de
procedimentos cirúrgicos, uma vez que destaca por se tratar de um episódio com
gravíssimos desfeches. As infecções mais comuns são as do trato urinário,
pneumonia, sepsis e as infecções de sitio cirúrgico. No Brasil, a probabilidade de um
paciente internado contrair uma infecção é de aproximadamente 10%. O
acompanhamento de pacientes que passam por procedimentos cirúrgicos muitas
vezes é encerrado com sua alta, ficando vago o que acontece com o mesmo após
sua alta uma vez que não há o controle de vigilância epidemiologia pós alta. Alguns
fatores de risco devem ser considerados a fim de evitá-las, são eles: estado clínico
do paciente, tempo de internação pré-operatória, doenças pré-existentes,
desequilíbrio nutricional, uso de imunossupressores, idade, tabagismo e alcoolismo.
A ortopedia representa uma importante parcela dos números de procedimentos
cirúrgicos realizados. Contudo, maiorias das infecções podem ser evitadas quando
adotada pequenas medidas preventivas. E, a enfermagem é peça chave neste
contexto, uma vez que esses profissionais são ponte entre os pacientes e a equipe
multidisciplinar quando se trata de eventos cirúrgicos.O objetivo primário deste
trabalho é estudar o papel do enfermeiro na prevenção das infecções de sitio
cirúrgico. O estudo trata-se de uma de revisão de literatura com buscas nas
principais bases de dados. Assim, conclui-se que a as infecções de sítios cirúrgicos
são problemas de saúde consideráveis. E, a equipe de enfermagem e CCIH devem
adotar medidas preventivas como educação continuada dos profissionais envolvidos
nos procedimentos que envolvem o pré e pós-operatório. Com isso, podemos evitar
e diminuir os indicadores de infecções de sítios cirúrgicos.

Palavras-chave: Infecções de Sítio Cirúrgico; Procedimentos Ortopédicos;


Enfermagem.
RAMOS, Paula Cícera. The Nursing In Infection Of Orthopedic Surgical Site
Infections. 2018. 25f. Trabalho de Conclusão do Curso de Enfermagem –
Faculdade Pitágoras, Poços de Caldas, 2018.

ABSTRACT

Surgical Site Infections account for a large share of hospital infections. It is one of the
most feared complications arising from surgical procedures, since it is an episode
with very serious releases. The most common infections are urinary tract infections,
pneumonia, sepsis and surgical site infections. In Brazil, the probability of an
inpatient contracting an infection is approximately 10%. The follow-up of patients who
undergo surgical procedures is often terminated with their discharge, becoming
vacant what happens to the same after their discharge since there is control of
surveillance post-high epidemiology. Some risk factors should be considered in order
to avoid them, such as: patient's clinical status, pre-operative hospitalization time,
preexisting diseases, nutritional imbalance, use of immunosuppressants, age,
smoking and alcoholism. Orthopedics represents an important part of the number of
surgical procedures performed. However, most infections can be avoided when small
preventive measures are taken. And, nursing is key in this context, since these
professionals bridge the gap between patients and the multidisciplinary team when it
comes to surgical events. The primary objective of this study is to study the role of
nurses in the prevention of surgical site infections. The study is a literature review
with searches in the main databases. Thus, we conclude that infections of surgical
sites are considerable health problems. And, the nursing team and CCIH should
adopt preventive measures such as continuing education of the professionals
involved in the procedures that involve the pre and postoperative. With this, we can
avoid and decrease the indicators of infections of surgical sites.

Key-words: Surgical Site Infections; Orthopaedic Procedures; Nursing.


LISTA DE TABELA

Tabela 1. Indicadores de processo de prevenção de infecção de sítio cirúrgico....16


SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 8
2. BREVE CONTEXTO SOBRE INFECÇÕES DO SÍTIO CIRÚRGICO ................ 10
3. FATORES DE RISCO PARA INFECÇÕES DE SÍTIOS CIRÚRGICOS.............14
4. INFECÇÃO DE SÍTIO CIRÚRGICO EM CIRURGIA ORTOPÉDICA..................18
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................... 22
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 23
8

1. INTRODUÇÃO
As infecções hospitalares, aquelas adquiridas durante o período de internação
de um paciente em um hospital, pode ser devido a algum tipo de procedimento
recebido e, até mesmo após alto do paciente. E, as Infecções de Sítio Cirúrgico
representam uma grande parcela dessas infecções hospitalares. Conhecer a
incidência e os principais fatores de riscos que estão associados a esse tipo de
infecção por complicação cirúrgica é dever da enfermagem.
A assistência cirúrgica vem acompanhada de riscos ao paciente,
configurando-se uma realidade constante. Dessa forma, cabe as equipes envolvidas
propor estratégias e estabelecer barreiras para que seja evitado o possível de
infecção, garantindo a segurança do paciente.
A infecção de sítio cirúrgico é uma das mais temidas complicações
decorrentes de procedimentos cirúrgicos, uma vez que destaca por se tratar de um
episódio com gravíssimos desfeches. Os pacientes que são expostos e adquirem
infecções apresentam duas vezes mais chances de ir a óbito que aqueles que se
recuperam dentro das normalidades.
A Organização Mundial de Saúde estabeleceu como meta para 2020, uma
redução de pelo menos 25% das taxas de infecção do sítio cirúrgico. E, essa ação
implicará em uma queda significativa nos riscos de morbidade e mortalidade dos
pacientes submetidos a algum procedimento com complicação.
Diante do exposto observa-se a Infecção de Sitio Cirúrgico como um ponto de
grande importância no conhecimento técnico científico da enfermagem, uma vez que
visa aprofundamento no conhecimento para garantir uma excelência na assistência
e segurança do paciente. O presente estuda buscou abordar a seguinte questão:
quais as medidas que são necessárias do ponto de vista da enfermagem para a
diminuição do índice de infecção de sitio cirúrgico?
Sendo assim, o trabalho apresenta como objetivo primário estudar o papel do
enfermeiro na prevenção das infecções de sitio cirúrgico. E, como objetivos
secundários almejam-se: descrever os aspectos gerais das infecções de sítios
cirúrgicos; apontar os fatores de risco para infecções do sítio cirúrgico; e por fim,
compreender os principais aspectos das infecções de sítio cirúrgico de cunho
ortopédico.
O presente estudo trata-se de uma de revisão de literatura com buscas nas
principais bases de dados, como: Biblioteca Virtual de Saúde (BVS),
9

especificamente nas bases da Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências


da Saúde (LILACS), Scientific Electronic Library Online (SCIELO) e outros. Como
descritores foram utilizados infecção hospitalar, infecção cirúrgica, infecção sitio
cirúrgico e enfermagem assistencial. E, para seleção dos trabalhos pesquisados
respeitou-se um período corresponde ao ano de 2000 até 2018.
Logo, foram analisadas as obras encontradas e extraídos os conteúdos
pertinentes ao tema deste trabalho, infecção de sitio cirúrgico. Enquanto que, os
trabalhos que não apresentaram relação com o objeto de estudo foram excluídos.
10

2. BREVE CONTEXTO SOBRE INFECÇÕES DO SÍTIO CIRÚRGICO


A definição de infecção hospitalar é aquela infecção adquirida por um
paciente após uma internação, e que se manifesta durante o período na unidade de
saúde ou até mesmo após sua alta com relação a algum procedimento realizado
(NOGUEIRA et al, 2009; PEREIRA et al, 2005).
Nem todo indivíduo que se expõe a um microrganismo com potencial
patogênico desenvolve uma infecção. Para ser instalado algum tipo de patogenia por
algum agente irá depender da resposta imunológica do hospedeiro, ou seja, o
processo infeccioso desenvolve mais em decorrência da queda de resistência do
hospedeiro (PEREIRA et al, 2005).]
O ambiente hospitalar abriga microrganismos infecciosos resistentes,
principalmente pela discriminação no uso dos antibióticos. Com isso, aproveitando
das vulnerabilidades, estes microrganismos propagam principalmente com os
benefícios de procedimentos invasivos (NOGUEIRA et al, 2009).
Com o aumento das bactérias resistentes o tratamento das infecções torna-se
mais difícil, dificultando ainda mais o prognóstico do paciente que passou por um
procedimento cirúrgico e tenha adquirido uma infecção hospitalar
(CARVALHO; SOUZA; MEDEIROS, 2014).
A ocorrência nos casos de infecção hospitalar quer dizer que o paciente
permanecerá internado, por motivos de segurança, elevando então os custos de
internação. As infecções mais comuns são as do trato urinário, pneumonia, sepsis e
as infecções de sitio cirúrgico (VILLAS BOAS; RUIZ, 2004).
Quando o assunto é infecção hospitalar, as infecções do sítio cirúrgico
respondem como sendo uma das principais sítios de infecção. Estas são
responsáveis por cerca de 20% das infecções hospitalares, uma condição relevante
que contribui para o aumento da morbidade e mortalidade de pacientes pós-
cirúrgicos. Mais que prejuízo físico, com um aumento médio de 60% no período da
internação, causa também prejuízos emocionais (OLIVEIRA; BRAZ; RIBEIRO,
2007).
Sabe-se que a infecção hospitalar é um importante problema de saúde
pública, e, portanto, tem-se tornado avo de pesquisa ao redor do mundo. Com isso,
a Turquia identificou que 4,3%, de um total de 41.563 procedimentos cirúrgicos,
apresentaram infecção de sitio cirúrgico. Na Índia, a cirurgia de destaque foi a de
mama com 8,3% das cirurgias apresentando infecção. E, na Colômbia, dos 5.063
11

procedimentos realizados, 193 apresentaram casos de infecções no sitio cirúrgico.


Com isso, os estudos afirmam que o cenário das infecções hospitalares é
preocupante, evidenciando que as instituições precisam tomar a frente do assunto
(MOTTA et al., 2017).
No Brasil, a probabilidade de um paciente internado contrair uma infecção é
de aproximadamente 10%. Os fatores predisponentes estão relacionados ao
paciente, ao procedimento e a equipe de saúde, enquanto que, os diretamente
ligados ao individuo são a idade, presença de doenças, imunossupressão,
tabagismo, local e o tempo de pré e pós operatório (AGUIAR et al, 2012).
Segundo Aguiar e colaboradores, 2012, quanto ao tipo de cirurgia que são
submetidos e com potencial de contaminação, podem-se classificar em:
 As Cirurgias limpas são aquelas realizadas em tecidos estéreis sem
penetração dos tratos respiratórios, digestórios e geniturinário, com
assepsia e sem drenos;
 Cirurgias Potencialmente Contaminadas são cirurgias realizadas em
tecidos com flora residente, abertura do trato respiratório, geniturinário ou
digestórios;
 As Cirurgias Contaminadas são cirurgias realizadas em tecidos onde a
flora microbiana é significativa com sinais flogísticos e técnica asséptica
inadequada;
 E as Cirurgias Infectadas realizada em tecido ou órgão com presença de
pus, tecido desvitalizado ou presença de corpo estranho (AGUIAR et al,
2012).
De acordo com Carvalho et al. (2015), a infecção de sítio cirúrgico
apresentam sinais que devem ser monitorados e controlados, e considera-se
infecção quando apresentam os seguintes achados clínicos:
 Presença de secreção purulenta no local de incisão, observadas durante
a cirurgia, exame radiológico ou por exame histopatológico;
 Isolamento de microrganismos em culturas de fluídos ou tecidos;
 Sinais flogísticos locais;

Os patógenos que causam as infecções de sítios cirúrgicos podem variam de


acordo com o tipo de cirurgia, o órgão e a localização. Com isso, nota-se que o tipo
de microrganismo mais presente nas infecções é o Staphylococcus aureus. E, os
12

meios de contaminação da ferida cirúrgica por esses patógenos podem ser pelos
instrumentos cirúrgicos, por contaminação da prótese, pelo contado da equipe
cirúrgica com o sítio cirúrgico ou pela falha na paramentação e assepsia antes do
procedimento (SANTOS et al., 2015).
A Associação Paulista de Estudos e Controle de Infecção Hospitalar ressalta
que o principal meio de prevenir as infecções hospitalares é investigar os principais
fatores relacionados a sua incidência. Um bom processo preventivo auxilia para que
até 20% dos casos sejam evitados (SANTOS et al., 2015).
Segundo Motta et al. (2017) a Organização Mundial de saúde apresentou o
Programa Cirurgias Seguras Salvam Vidas que apresentam eixos que visam a
prevenção da infecção de sítios cirúrgicos. Dentre os eixos contamos com equipes
cirúrgicas seguras, emprego de indicadores da assistência cirúrgica e um modelo de
anestesia segura. A prevenção versus avaliação de indicadores visa a segurança
do paciente cirúrgico, uma vez que potencializa a fundamentação racional e
planejamento de serviços.
Para que sejam controladas as infecções de sítios cirúrgicos é necessário,
primeiramente, identificar os fatores de riscos. Os fatores de riscos estão
relacionados ao hospedeiro, microrganismo e ao ambiente, e a enfermagem deve
planejar e programar ações como banho, controle de medicamentos, controle pré-
operatório e cuidados com o sitio de incisão (ERCOLE et al, 2011).
A notificação de infecção cirúrgica não fornece taxas fiéis, pois a relação dos
eventos, muitas vezes, está restrita ao período que o paciente permaneceu na
instituição hospitalar. Essa falha nos registros cria uma falsa realidade que não está
ocorrendo adversidades (SANTOS et al., 2015).
O perioperatório obtém sucesso, ou seja, a não apresentação de riscos de
infecção hospitalar quando a instituição utilizada de indicadores para mensurar a
qualidade da assistência oferecida ao paciente. Esses indicadores são
contextualizados como unidade de medida frente a uma atividade, a fim de,
monitorar e avaliar as ações realizadas (GEBRIM et al., 2016).
O enfermeiro é fundamental no gerenciamento de indicadores de qualidade
no perioperatório. A função destes profissionais neste contexto é apoiar a logística
no centro cirúrgico com o objetivo de prevenção de infecção futura, essas funções
englobam o controle ambiental, controle de assepsia e controle de material.
Enquanto que, o indiciador recomendado de prevenção de infecção de ferida
13

cirúrgica são as taxas de infecção de cirurgia limpa, uma vez que esse tipo de
procedimento o indicador avalia os principais pontos com potencial de infecção em
cirurgia (GEBRIM et al., 2016).
O acompanhamento de pacientes que passam por procedimentos cirúrgicos
muitas vezes é encerrado com sua alta, ficando vago o que acontece com o mesmo
após sua alta uma vez que não há o controle de vigilância epidemiologia pós alta.
Contudo, a existe uma incidência de infecção de sitio cirúrgico pós alta de 12 a 84%,
que é sabido devido aos casos de retorno ambulatorial, contato telefônico, carta
questionário e pela acurácia (OLIVEIRA; CIOSAK, 2004).
14

3. FATORES DE RISCO PARA INFECÇÕES DE SÍTIOS CIRÚRGICOS

As infecções de sítio cirúrgico são as mais importantes infecções relacionadas


à assistência à saúde. Essas infecções podem resultar em gastos e consequências
sérias como o risco de morte (CARVALHO et al., 2017)
Segundo Carvalho et al. (2017), em um estudo realizado nos Estados Unidos,
de 850 mil cirurgias gerais foi constatada uma incidência de 1,9% de infecção de
sítio cirúrgico, enquanto que, no Brasil, o índice de infecção do mesmo tipo variam
de 1,4% a 38,8%.
Para ocorrência de infecção alguns fatores de risco devem ser considerados a
fim de evitá-las, são eles: estado clínico do paciente, tempo de internação pré-
operatória, doenças pré-existentes, desequilíbrio nutricional, uso de
imunossupressores, idade, tabagismo e alcoolismo. Além disso, fatores como o tipo
de cirurgia e aos microrganismos nos locais oferecem risco (BARBOSA et al., 2011).
Epidemiologicamente, a infecção de sítio cirúrgico trata-se de um processo
dinâmico, com fatores relacionados ao tipo de procedimento, ao paciente e muitas
vezes o ambiente. O ambiente é um fator importante para que possa reduzir os
riscos durante algum procedimento e ações são necessários, como a limpeza de
superfícies usa de vestimentas, controle do ar condicionado, temperatura do setor e
a restrição do tráfego de pessoas no centro cirúrgico (ARMEDE, 2016).
A profilaxia sem dúvidas é um dos fatores mais importantes para prevenção
de infecção, a degermação das mãos e antebraço, esterilização de materiais,
preparo da pele do paciente e a antissepsia com solução degermantes e alcoólicas
são pontos chaves para ação. Podemos considerar como produto preparatório pré-
operatório a clorexidina alcoólica e a iodopolividona. Entretanto, a clorexidina
alcoólica apresentou baixo índice de infecção quando o procedimento era inserção
de cateter vascular. Com isso, algumas diretrizes indicam que a clorexidina alcoólica
de 2% seja o produto de escolha para procedimentos que visam preparar a pela
(RODRIGUES; SIMÕES, 2013).
A enfermagem é uma área que exerce um importante papel na prevenção e
controle de infecção de sítio cirúrgico, dessa forma, a identificação de fatores de
risco deve ser realizada com cautela objetivando minimizar todo e qualquer tipo de
complicação pós operatória (OLIVEIRA; BLANCK; DAMERAU, 2001.)
15

As infecções de sítio cirúrgico podem ser divididas em infecção incisional


superficial, quando está restrita a pele e tecidos subcutâneos; infecção incisional
profunda, que envolve estruturas mais profundas; e por fim, a infecção de órgão. As
infecções de órgãos e cavidades profundas são as que oferecem maiores
complicações e morbiletalidade (SANTANA; OLIVEIRA, 2015).
Conforme Carvalho et al. (2015), os fatores de riscos para aquisição de
infecção podem ser de cunho endógenos ou exógenos. Os endógenos consideram-
se a idade, estado físico nutricional, doença preexistente, entre outros. Enquanto
que, os fatores exógenos são as infecções cruzadas, falta de higienização e
procedimentos de desinfecção adequada. A enfermagem responde por grande parte
dessas ações, entretanto, elas devem ser compartilhadas com os demais
profissionais envolvidos.
Em seu trabalho, Santana; Oliveira (2015) destaca que a Agência Nacional de
Vigilância Sanitária, a ANVISA, elenca medidas para prevenção das infecções de
sítios cirúrgicos, como:
 O tempo de internação pré-operatório deve ser inferior a 24 horas para
cirurgias eletivas;
 Realizar antibioticoprofilaxia com até 1 hora antes do procedimento e com
tempo menor 24 horas;
 Durante o período de procedimento vigiar a normotermia;
 Na tricotomia utilizar aparador ou tesoura com pelo menos 2 horas antes
da cirurgia;
 Preparo adequado do campo operatório nas cirurgias eletivas;
 Casos de cirurgias cardíacas, glicemia horária abaixo de 200 mg/dl nas
primeiras 6 horas do pós-operatório.

Em seu estudo, Gebrim et al. (2016) acompanhou os de pacientes que


realizaram procedimentos cirúrgicos de um hospital público do estado de Goiás. Este
estudo englobou um total de 700 prontuários e pode concluir que 64,6% dos
indicadores que evitam uma infecção de sitio cirúrgico estavam
inadequados,conforme Tabela 1.
16

Tabela 1. Indicadores de processo de prevenção de infecção de sítio cirúrgico.


Indicadores de processo Avaliação(%)
Adequada Inadequada Total
Tempo de Internação pré- 46,4 53,6 100
operatória
Tricotomia (tempo) até 2h antes 82,5 17,5 100
da cirurgia
Tricotomia (método) com 0 100,0 100
tricotomizador elétrico/tesoura
Profilaxia antimicrobiana até 1 h 75,1 24,9 100
antes da incisão cirúrgica
Duração da profilaxia 29,4 70,6 100
antimicrobiana ≤ 24 horas
Antissepsia do campo operatório 50,9 49,1 100
com solução adequada

Controle glicêmico pós-operatório 32,6 67,4 100


de pacientes diabéticos

Controle térmico de pacientes no 2,1 97,9 100


intraoperatório
Número de caixas cirúrgicas com 0 100 100
registro de inspeção
Conclusão 35,4 64,6 100
Fonte: Modificado de Gebrim et al. (2016, p. 281)

O paciente que irá submeter a algum tipo de cirurgia encontra-se em um


estado de estresse. E, bioquimicamente falando o estresse libera em excesso
hormônios como o glucagon, catecolaminas e glicocorticóides que prejudica a ação
da insulina. Com isso, muitos se encontram em quadro de hiperglicemia
responsáveis por dificultar o processo de cicatrização, interferir negativamente no
sistema imunológico, predispondo o paciente à um quadro de infecção (FREITAS et
al., 2013).
17

A realização de procedimentos envolve uma equipe, muitas vezes a mesma,


que em muitos casos acompanham o paciente no pré-operatório até o pós-
operatório, a fim de identificar os fatores de risco e evitar uma possível complicação.
Contudo, o tipo e a forma de orientação que a equipe repassa ao paciente é de
grande valia para diminuição dos casos de desordens no pós-operatório
(SANTANA; OLIVEIRA, 2015).
Muitas vezes, as infecções podem ser evitadas quando seguido protocolos
que visam à saúde do paciente e dos profissionais da saúde. De acordo com o
trabalho de Carvalho (2016), foi realizado um estudo em três hospitais no Rio de
Janeiro identificando erro na assistência cirúrgica de 3,5%, sendo 68,3%
considerados como eventos que poderiam ser evitados. Desses, a cada um de cinco
pacientes evoluiu para um quadro de incapacidade permanente ou morte. O mesmo
estudo, agora em um hospital goiano apresentou 18,7% de eventos adversos, sendo
77,98% com danos leves, 16,51 moderado e com 2,29% dos casos com danos
graves. Neste instituto 3,21%, isto é, sete casos, resultaram em óbito do paciente,
um valor baixo, mas com grande impacto.
18

4. INFECÇÃO DE SÍTIO CIRÚRGICO EM CIRURGIA ORTOPÉDICA


Os procedimentos cirúrgicos na área da ortopedia estão cada vez mais
comuns, porém, mais complexas. Com o avanço na medicina é possível realizar a
substituição de articulações frente a um problema adquirido, proporcional ao
paciente uma melhora na qualidade de vida, aumento na sua capacidade funcional e
maioria dos caos a regressão do processo de dor, presente em muitos pacientes
(REZENDE; CORTEZ, 2017).
A ortopedia representa uma importante parcela dos números de
procedimentos cirúrgicos realizados. Exemplo disso, os Estados Unidos considera
até o ano de 2030 um aumento nos números de procedimentos, apresentando um
índice de 174% de casos de artroplastias primárias de quadril, um aumento de 673%
dos procedimentos de joelho e com um número de revisão de em média 601%.
Quando se trata de cirurgias ortopédicas as infecções de sitio cirúrgico
comprometem o tratamento, causa desbridamentos agressivos, necessidade de
retiradas de implantes, reimplantes, infecções polimicrobianas e casos de falência de
tratamento (TORRES et al., 2015).
Os pacientes que são submetidos a cirurgias ortopédicas, quando adquirem
infecções é necessário prolongar sua internação por em média mais duas semanas.
Este aumento na internação causa acréscimos nos custos de até 300%, limitações
físicas e interferência na sua qualidade de vida (RIBEIRO et al., 2013; ERCOLE et
al., 2011; SANTOS et al., 2017).
As infecções por procedimentos ortopédicos são umas das que mais se
destacam diante das infecções de sítio cirúrgico. Estas são consideradas de
altíssima gravidade, principalmente quando o procedimento requer uso de
implantes/prótese. A utilização de materiais de implantes é um grande
potencializador de risco de instalação de uma infecção, acarretando em serias
complicações como o óbito (SANTOS et al., 2017).
Em seu estudo, Ercole et al., (2011), demonstrou que a idade média de
pacientes que realizaram procedimentos cirúrgicos ortopédicos era de 34,6 anos. O
tempo médio de internação antes da cirúrgica era de em 3,8 dias. O estudo
compreendia a região de Belo Horizonte, com 8.236 pacientes e 116 casos de
infecções de sítio cirúrgico.
No trabalho de Franco; Ercole (2011) que realizaram um estudo com 3543
pacientes que realizaram procedimentos cirúrgicos ortopédicos, para isto foi
19

realizado o banco de dados do Componente Cirúrgico do Programa de Vigilância


Epidemiológica do Serviço de Controle de Infecção hospitalar de Minas Gerais,
compreendendo o período de 2005 a 2007. Para o estudo foi considerado os
pacientes que manifestaram sinais de infecção até o dia trinta do pós-operatório,
sendo eles procedimentos com ou sem implantes. Ao todo foram identificados 63
registros de infecções de sítio cirúrgico, quanto à topografia predominaram as
incisionais profundas com 46% e as osteomielites com 33%. No geral os
indicadores de infecção de sitio cirúrgico foram: de amputação (8%); fusão espinhal
(3,5%); cirurgia com utilização de prótese em geral (3,4%); cirurgias do sistema
esquelético (1,4%) e reduções abertas de fraturas (1,3%).
Os avanços na medicina possibilitaram ampliar o atendimento cirúrgico
ortopédico a uma classe de pessoas que até então eram limitados, os pacientes
idosos. Os idosos possuem perda funcional progressiva dos sistemas orgânicos, por
este motivo as cirurgias devem ser muito bem analisadas e recomendadas, para que
se evitem riscos específicos no perioperatório. As infecções nos idosos são as
principais causas de óbito, principalmente pelo fato da dificuldade de acesso
antibiótico aos tecidos ósseos, necessitando em muitos casos na retirada da
prótese. A fim de evitar as infecções, no pré-operatório necessita-se pesquisa de
focos na pele, dentes, pulmões e sistemas urinários (LEME et al., 2011).
As cirurgias ortopedias requerem bastantes cuidados por parte do paciente e
dos profissionais de saúde. E, toda equipe deve envolver-se com o objetivo de
reconhecer os fatores de riscos, assim, o enfermeiro deve assumir seu papel de
forma estratégica monitorizando e oferecendo assistência de modo preventivo,
visando à segurança de todos (TORRES et al., 2015).
Controlar danos em cirurgias ortopédicas significa evitar lesões mais serias no
futuro, principalmente por não ser um procedimento que está isento de riscos. As
complicações na ortopedia são locais e sistêmicas quando o procedimento envolve
fixação de material, como pino. Uma das mais identificadas é a infecção no trajeto
dos pinos que chegam a 30% dos casos de infecção de cunho ortopédico (FONI et
al., 2015).
Foni et al. (2015) realizou um estudo com 120 pacientes submetidos a
cirurgias ortopédicas com fixação de material, desses pacientes 16 apresentaram
sinais de infecção no sítio cirúrgico. Por meio de exames laboratoriais de
identificação do agente etiológico, foi possível isolar os microrganismos em 10 dos
20

16 pacientes, são eles: Staphylococcus aureus, Staphylococcus coagulase negativa,


Klebsiella sp, Acinetobacter baumanni e Pseudomonas aeruginosa.
Artroplastias do quadril são também uma das principais cirurgias de cunho
ortopédico, ao ano são cerca de 400.000 procedimentos. Entretanto, mesmo com
toda tecnologia as complicações são bastante temidas, ao menos 5% das cirurgias
apresentam infecções. Esse tipo de procedimento necessita de intervenções
preventivas, uma vez que os materiais não são orgânicos, aumento os riscos de
complicações. Assim, os profissionais de saúde devem administrar o período
perioperatório visando intervir os riscos de infecção no sítio cirúrgico, e
principalmente, o bem estar do paciente (PEREIRA et al., 2014).
A Organização Mundial de Saúde com objetivo de conter as infecções desse
tipo recomenda a utilização de uma lista de verificação cirúrgica, cuja finalidade é
garantir a segurança do procedimento dentro das salas cirúrgicas. Na verificação
cirúrgica ou checklist antes dos procedimentos como a indução cirúrgica, antes da
incisão cirúrgica e antes da saída do paciente do centro cirúrgico, a fim de evitar
eventos adversos (GARCIA; OLIVEIRA, 2018).
É sabido que a estadia pré-operatória é um dos grandes fatores responsáveis
pelos casos de infecção de sítio cirúrgico, que ocorre devido a colonização da pele e
mucosas por microrganismos que estão presente no ambiente hospitalar. Outro fator
que favorece a infecção é a exposição do paciente aos profissionais de saúde que
circulam no local de internação. Com isso, considerando o tempo de internação
como fator de risco, a literatura ressalva que nos casos de cirurgia ortopédica,
principalmente, de fêmur é necessário uma estadia média de 9 dias, um período que
possibilita uma possível colonização para infecção de sitio cirúrgico (GEBRIM et al.,
2016).
A vigilância pós-operatória é um procedimento que deve ser realizado com
intenção de prevenção para infecção de sítio cirúrgico. Segundo Franco; Ercole;
Mattia (2015), ao se empregar a busca intra-hospitalar encontra-se uma taxa de
infecção de sitio cirúrgico de 1,4%, em contrapartida, a vigilância pós-alta hospitalar
os números crescem exponencialmente para 11,1%. Com isso, as equipes
envolvidas nos procedimentos devem considerar essencial a vigilância pós-alta
como método preventivo.
A enfermagem é sem dúvida o principal instrumento de cuidado, devendo
promover o bem-estar durante a internação e na recuperação os princípios de auto
21

cuidado para o paciente. O autocuidado tem o objetivo de capacitar o paciente de


forma positiva para uma melhor adesão ao seu tratamento (ROMANZINI et al.,
2010).
A alta para o paciente e seus familiares é visto com muita ansiedade. O
retorno para casa e o primeiro mês após o procedimento gera estresse. Assim, o
enfermeiro deve estar capacitado e responsável pelo processo educativo dos
pacientes e seus familiares, devendo respeitar suas crenças e valores diante do
processo de reabilitação (ROMANZINI et al., 2010).
22

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
De acordo com o que foi exposto neste trabalho, concluímos que as infecções
de sítio cirúrgico é um sério problema de saúde. Contudo, maiorias das infecções
podem ser evitadas quando adotada pequenas medidas preventivas no pré e pós-
operatório.
A enfermagem é peça chave no contexto preventivo, uma vez que esses
profissionais são ponte entre os pacientes e a equipe multidisciplinar quando se trata
de eventos cirúrgicos. Para tal, as equipes de enfermagem devem estar sempre
atualizadas e preparadas para ações afirmativas na prevenção de infecção de sitio
cirúrgico.
Essas ações afirmativas envolvem eventos de educação continuada aos
demais profissionais que fazem parte da equipe hospitalar. Além disso, o
acompanhamento do paciente após sua alta é uma medida que deve ser
considerada com intuito de prevenir infecções após alta, principalmente quando
envolve cirurgias complexas como as ortopédicas.
23

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