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Rio de Janeiro
2015
RESUMO
The Autonomous Underwater Vehicle (AUV) has been more and more used to
minimize or, ideally, eliminate the risk to which man is subject in carrying out various
inhospitable and dangerous activities.
This paper compares the characteristics of the AUV with military use with
those for use in civil activities in order to seek similarities that will allow the domestic
industry to develop a standard equipment design that can have dual use, although
customized, and whose demand, civil or military, become competitive development
(design and construction) for the National Industry of Defence Material.
AUV Autonomousunderwatervehicle
MB Marinha do Brasil
ROV Remotelyoperatedunderwatervehicle
SAR SearchandRescue
UAV Unmannedaerialvehicle
UGV Unmannedgroundvehicle
USV Unmannedsurfacevehicle
UUV Unmannedunderwatervehicle
VANT Veículo aéreo não-tripulado
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................ 8
4 CONCLUSÃO ......................................................................................... 33
REFERÊNCIAS ...................................................................................... 35
1. INTRODUÇÃO
a) Operação aérea
b) Operação terrestre
Fonte:www.mars.nasa.gov
10
Fonte: www.rafael.co.il
d) Operação submersa
A operação com veículos submersos pode ser considerada como uma viagem
de ônibus até o local de trabalho (CHRIST, 2014, cap. 1.1.5, tradução nossa) 1. A
função do veículo é transportar, até o local de trabalho, sensores e/ou ferramentas
de modo a cumprir sua missão.
Este trabalho se concentra nos VSA, fazendo referência aos demais tipos de
veículos não-tripulados quando se fizer necessário. Compara as características dos
VSA de utilização militar com as daqueles de utilização no meio civil visando buscar
similaridades que possibilitem à indústria nacional desenvolver projeto de um
equipamento padrão que possa ter uso dual, ainda que com pequenas alterações, e
cuja demanda, civil ou militar,torne competitivoseu desenvolvimento (projeto e
construção) para a Indústria Nacional de Material de Defesa. Não são abordados,
neste trabalho, aspectos técnicos a respeito dos diversos sistemas dos VSA.
1
“… a bus ride to the work site”.
12
OUTROS
9%
USV
9%
ROV
VSA 55%
27%
2
Outros: inclui boias móveis, semi-submersíveis e plataformas híbridas.
3
A Douglas-Westwood é uma empresa independente de pesquisa de mercadoe consultoria de indústrias de
energia.
13
A END estabeleceu que deva ser adotado regime legal, regulatório e tributário
especial, de modo a resguardar as empresas privadas de material de defesa das
pressões do imediatismo mercantil ao eximi-las do regime geral de licitações e as
proteger contra o risco dos contingenciamentos orçamentários, assegurando
continuidade nas compras públicas. Tal medida foi atendida com a Lei Ordinária
12.598/2012 (BRASIL, 2012) que cria regime especial para a indústria, suspendendo
a cobrança de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), de PIS-Pasep e de
Cofins sobre peças, equipamentos, sistemas, matérias-primas e serviços usados em
materiais de defesa, munições, armas, embarcações, aviões, satélites, foguetes,
veículos, entre outros.
Figura 7 – Área para lançamento e recolhimento do VSA de grande porte MARUM SEAL,
de 5.5 m de comprimento, pesando 1.300 kg.
Fonte: www.marum,de
TIPO Peso(Libras)5
mínimo máximo
Portátil - 100
Leve 100 500
Pesado 500 3.000
Grande 3.000 -
5
Uma libra = 0,45 kg
6
Um nó = 1,85 km/hr
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A autonomia do VSA, ou seja, o tempo que ele pode operar, será considerada
com apresentada na tabela a seguir:
3.1.2–Operações de ataque
Para o primeiro caso, o VSA deverá ser leve, operar com velocidade
baixa/média e em profundidade rasa. Deverá possuir alta autonomia e controle
dependente. Deverá possuir, também, baixa assinatura acústica e magnética.
8
SAR – “SearchandRescue”, operações de busca e salvamento.
24
Fonte: www.auvac.org
9
Navios-Varredores são empregados para limpar os portos ou outras áreas em que se sabe ou se suspeita que
o inimigo tenha lançado minas. Os navios caça-minas modernos são dotados de equipamentos sofisticados e
especiais para efetuar o rastreamento, identificação e neutralização de minas (FONSECA, 2005, cap3). Os
navios modernos realizam as duas operações e são denominados navios de contramedida de minagem (NCM).
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Nesse caso, o VSA deverá ser leve, ter velocidade infra-baixa/baixa, operar
em profundidade rasa, ter autonomia média e controle dependente.
Um VSA para estas condições deverá ser leve, ter velocidade infra-
baixa/baixa, operar em todas as profundidades, de rasa a ultra-profunda, ter uma
autonomia alta e controle dependente.
3.2.4.1 – Prospecção
Nesse caso, o VSA deverá ser leve, ter velocidade infra-baixa/baixa, operar
em profundidade profunda/ultra-profunda, ter autonomia alta e controle
dependente.
O tipo de fonte de energia ideal para cada tipo de VSA está associada
diretamente a sua velocidade e autonomia. Grande autonomia, alta velocidade e
grande consumo de energia devido à carga hotel e carga útil são fatores que
acarretam um aumento da capacidade de energia de um VSA. É importante se
ter em mente que a seleção da fonte de energia não pode ser feita sem
considerar o impacto nas características do veículo (tipo e dimensões).
a) O peso dos VSA utilizados, tanto na indústria civil como na área militar
variam de cerca de 50 a 1.500 kg. Como parte do peso do veículo é
decorrente dos sistemas de propulsão e de armazenamento de energia, a
tendência é que esses sistemas se tornem menores e mais leves,
reduzindo, assim, o peso do VSA.
Uma configuração básica de um VSA visando seu uso dual poderia ser um
veículo com as seguintes características, com a carga útil específica para cada
tipo de atividade:
:
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Peso: 300 kg
Profundidade de operação: águas profundas / ultra-profundas
Velocidade máxima: 6 nós
Autonomia: 12 horas quando desenvolvendo velocidade de 3 nós
4. CONCLUSÃO
De acordo com a END (BRASIL, 2014), o Brasil é pacífico por natureza e por
convicção. Vive em paz com seus vizinhos. Rege suas relações internacionais,
dentre outros, pelos princípios constitucionais da não-intervenção, defesa da paz e
solução pacífica dos conflitos.
permitir que o mesmo equipamento, ainda que com pequenas alterações, possa ser
utilizado nos meios militar e civil, aumentaria a demanda e, consequentemente,
tornaria competitivo seu desenvolvimento e sua construção. Desta forma, é
fundamental que a demanda pelo material de defesa seja suficiente para justificar os
investimentos da indústria, tanto no desenvolvimento ou na assimilação de
tecnologia estrangeira, como na concepção de projeto e da construção propriamente
dita (“fator escala”). Assim, entende-se que a utilização dual de equipamentos
permitirá atrair as empresas privadas brasileiras em função do aumento de
demanda.
REFERÊNCIAS
AUV engineering: ROVs giving way to AUVs for some deepwater work. Offshore
Magazine, [S.l.], v. 61, n. 3, Jan 03 2001. Disponívelem: <htpp://www.offshore-
mag.com/articles/print/volume-61/issue-3/News/auv-engineering-rovs-giving-way-to-
auvs-for-some-deepwater-work.html>. Acesso em: 24 jul. 2015.
CHRIST, R. D.; WERNLI, R. L. The ROV manual: a user guide for remotly operated
vehicles. 2nd ed. [S.l.: s.n.], 2014. Disponível em: <www.rov.org>. Acesso em: 12
ago. 2015.
SEA otter MKII. Atlas Elektronik GmbH. [S.l.: s.n., 20--?]. Folder.Disponível em:
<htpp:/www.atlas-elektronik.com>. Acesso em: 24 jul. 2015.
Fonte: www.atlas-elektrinik,com
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ii) BLUEFIN 21
Fonte: www.bluefinn.robotics.com
Fonte:www.bluefinrobotics.com
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iv) MARLIN
Fonte: www.lockheedmartin.com
v) REMUS 6000
Fonte: www.km.kongsberg.com
Fonte:www.km.kongsberg.com
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vii) MUNIN
Fonte: www.km.kongsberg.com