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A obesidade é uma doença causada por um desequilíbrio crônico entre o

consumo de alimentos e o seu gasto energético (PEIXOTO, 2006), causando


assim um excesso de gordura corporal trazendo malefícios à saúde. Esse
aumento de peso desordenado pode acarretar em inúmeras doenças tais como:
hipertensão, Diabetes mellitus tipo 2 dentre outros, colocando-o em um maior
risco à saúde do indivíduo. Segundo o OMS mais de 50% da população estão
obesos no Brasil, é uma doença que a cada vez mais vem acometendo pessoas
de várias faixas etárias.
De acordo com o National Institutes of Health, um indivíduo é classificado
obeso quando a quantidade de tecido adiposo aumenta de uma magnitude
suficiente de afetar a saúde física e psicológica, dessa forma reduzindo a
expectativa de vida.
Vários métodos têm como aferir a composição corporal. Dentre os
métodos indiretos os que se destacam é o (DEXA) pela sua fidedignidade, porém
é um alto custo devido ao equipamento. É estimado obeso pela classificação
recomendada pela Organização Mundial da Saúde (WHO,1997) IMC (kg.m2)
Acima de 30-39,9 moderado a alto.
A falta de atividade física e alimentos em excesso são uns dos fatores para
a obesidade segundo (FONSECA.1998.). E que atualmente, a obesidade é
considerada um dos maiores problemas de saúde pública, e sua complexidade
e causas têm desafiado diversos especialistas da área de saúde (Nutrição,
Educação Física e Psicológica) (Gentil.2010).
O número total de pessoas com excesso de peso aumentou em quase
75%. E, infelizmente, esta tendência continuará para a próxima década. Isso
levará ao fato de que em 2025 o sobrepeso e a obesidade sofrerão pelo menos
40% de homens, 50% das mulheres e cerca de 30% das crianças.
(CHUKHRAIEV, 2010). A prevalência é mais em mulheres (Ukoli et al 1997;
Monteiro et al; 2007) e seu pico acontece entre 45 e 64 anos em ambos os sexos
(WHO,1997).

E como compreendemos que o acúmulo de gordura visceral está


notoriamente relacionado a hipertensão independente de outras doenças a
razão de maior prevalência de fator de risco cardiovascular complicações
metabólicas e hemodinâmicas envolvidas em mecanismos levando a patologia.

A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma doença crônica de destaque


global, pois a sua incidência e prevalência é muito grande na população. De
forma desregulada o sangue circula nos vasos sanguíneos com uma pressão
fora do normal - igual ou acima de 140x90mmhg, e assim se caracteriza a HAS.
(OLIVEIRA, 2014).

As Diretrizes Brasileiras de Hipertensão VI (DBH VI)1 conceituam HAS


como "uma condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e
sustentados de pressão arterial (PA). Associa-se frequentemente a alterações
funcionais e/ou estruturais dos órgãos-alvo (coração, encéfalo, rins e vasos
sanguíneos) e a alterações metabólicas, com consequentemente do risco de
eventos cardiovasculares fatais e não-fatais”. (NOBRE, 2013).

É uma doença multifatorial e que pode acometer em qualquer público


independente de sexo ou idade, porém é uma doença que é mais diagnosticada
no público da 3ª idade (OLIVEIRA et al, 2014) entretanto a falta de
conscientização e informação para alguns públicos estão acometendo indivíduos
mais jovens de forma precoce (MOURA, 2015). Pode se dizer que está será a
situação clínica de maior desafio a se modificar.

Os principais fatores de risco para a HAS são: Idade, Gênero e etnia,


excesso de peso e obesidade, ingestão de sal, ingestão de álcool, sedentarismo,
fatores socioeconômicos, genética (TAVARES, 2010).

Quando a Pressão arterial se encontra acima do seu estado de pressão


regular, está sobrecarrega de forma crônica no sistema cardiovascular, e quando
não é devidamente tratada pode causar prejuízos para o indivíduos, provocando
lesões arteriais, doenças cardíacas, acidente vascular cerebral (AVC),
insuficiência renal dentre outras complicações clínicas, seguido de uma
imprecaução com a prevenção e controle da doença são causas que podem a
vir a contribuir com o aumento da mortalidade, podem vir também a contribuir
com o aumento da mortalidade e pode-se gerar um custo maior para a
sociedade, pois pode causar invalidez e ausência ao trabalho, com o controle da
doença feito corretamente, o indivíduo pode controlar os danos e os custos
sociais

O sistema de controle da PA está entre uma das funções primordiais e mais


complexas do corpo humano, é um sistema que operam de forma interligada ao
sistema cardiovascular, renal, neural e endócrino, caso a pressão esteja
elevada, ocorre o sobre carregamento de outros sistemas que exercem em
conjunto para o bom funcionamento do corpo humano e sua regulação e pode
assim causar danos estruturais ao coração e vasos sanguíneos. (MATAVELLI
ET AL, 2014)

Encontra-se algumas formas de se tratar essa doença que é silenciosa e


que está sempre em progressão, os tratamentos podem vir a serem feitos
através de uma rotina de hábitos saudáveis. Outras alternativas é a medicação
ou a junção das duas opções. Consequentemente o indivíduo pode de forma
simples controlar a HAS e suas possíveis complicações e avanços. Apesar das
medidas que deveriam ser tomadas pelos indivíduos portadores da doença
serem simples, menos da metade dessa população principalmente em adultos
tem a sua pressão arterial devidamente controlada como tem que ser feito,
(LEÃO e SILVA, 2013) e por ser uma doença de cunho crônico, o controle da
HAS é para a vida toda, é um estado clínico que tem que estar em constante
observação. Esses parâmetros, tanto medicamentos quanto com a mudança
para hábitos mais saudáveis essa combinação tem que ser levada ao longo da
vida. (RADOVANOVIC et al, 2014).

Entre tanto como a obesidade e hipertensão encontram-se agregadas, em


alguns estudos observaram que índice de relação antropométrico pode ser um
fator para prognóstico da doença cardiovasculares em adultos. Sendo que o
(DEXA) é uma máquina de alto custo. Uma outra forma e de baixo custo é a
antropometria utilizando a circunferência da cintura e quadril de alta relevância
para a população.

A relação cintura-quadril é um índice utilizado para constatar a presença de


gordura na região abdominal. É calculada dividindo-se a medida da
circunferência da cintura em centímetros pela medida da circunferência do
quadril em centímetros.

Os estudos mais recentes sobre a situação nutricional da população têm


demonstrado que a prevalência do sobrepeso vem aumentando em todos os
seus segmentos. (PEREIRA et al., 1997).

Existe atualmente uma série de técnicas para avaliar a composição corporal,


adiposidade e ou adequação do peso corporal. Dentre todos os métodos, o mais
utilizado tanto na prática clínica quanto em pesquisa científica, é a antropometria.
Pela sua aplicabilidade prática e de baixo custo em relação aos demais métodos
como foi mencionado.

Os indicadores antropométricos mais estudados são: índice de massa


corporal (IMC), circunferência da cintura (CC) e razão cintura-quadril (RCQ).
Destes, o IMC parece ser o mais difundido, visto que é calculado a partir da
medida de peso e estatura (Dentro de certos casos são obtidos por auto relato)
e possui pontos de corte mundialmente significativos. Todavia, o IMC é um tanto
limitado por não ser capaz de distinguir o peso proveniente de gordura e de
massa magra. (GARCIAL AL, WAGNER K, EINING C et al.)

É estritamente conhecida a relação entre o sobrepeso e a deposição de


gordura abdominal, e com isso está relacionado inúmeras doenças crônicas
como: cardiopatia coronária, doenças cardiovasculares, hipertensão,
hiperlipidemias, câncer, diabetes tipo II e cálculos biliares, entre outras (BRAY,
1989; OMS, 1990). Estudos na população em geral identificam a obesidade,
através do IMC - índice de massa corporal, e a distribuição central de gordura
corporal, segundo a relação RCG - cintura-quadril e a CA - circunferência
abdominal, como fatores de risco para a mortalidade. (Segundo o Departamento
de Clínica Médica, Universidade Estadual de Londrina, Londrina, Brasil.)

Alguns estudos analisaram especificamente os indivíduos acima de 60 anos


e dificilmente incluíram idosos com mais de 75 anos. (HEIAT et al). Estudo
sugerem que os níveis de IMC relacionados ao aumento de risco de mortalidade
em idosos são diferentes dos estabelecidos para a população adulta, em
algumas análises a associação de risco é nula ou negativa.

Foi verificado que a idade modifica o efeito da obesidade na mortalidade. Em


relação à obesidade central, poucos autores analisaram a associação da RCQ e
da CA com a mortalidade em idosos. A circunferência abdominal é mais simples
para medir e interpretar e alguns autores demonstraram uma boa associação
com a mortalidade. Entretanto, outros estudos identificaram a RCQ como melhor
preditor de mortalidade, principalmente entre as mulheres. (FOLSOM AR, KUSHI
LH, ANDERSON KE, MINK PJ, OLSON JE, HONG CP, et al. A)

A Organização Mundial da Saúde (OMS) indica o uso da antropometria para


a vigilância dos fatores de risco para doenças crônicas e recomenda a análise
da associação dos parâmetros antropométricos com desenlaces como a pressão
arterial em diferentes países. Para a OMS, além do peso e da altura, devem ser
medidos os perímetros da cintura e do quadril, pois o aumento da deposição de
gordura abdominal na população pode fornecer um indicador sensível dos
problemas de saúde pública relacionados com o sobrepeso e suas
consequências (WHO, 1995).
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