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A ILHA DE PATMOS

A Ilha de Patmos é o local onde no final do primeiro século o apóstolo


João recebeu as revelações do livro do Apocalipse. Muitas histórias são
contatas sobre a Ilha de Patmos, mas nem todas podem ser comprovadas. Na
verdade algumas delas não passam de pura ficção sem fundamentação
algum.

Onde fica a Ilha de Patmos?

A Ilha de Patmos (grego Πάτμος) esta localizada na extremidade leste


do no Mar Egeu. Ela é uma das ilhas que compõe o arquipélago grego do
Dodecaneso, que significa “doze ilhas”. A Ilha de Patmos fica por volta de 55
Km da costa sudoeste da Turquia. Essa região era conhecida como Ásia Menor
no tempo dos apóstolos.

A Ilha de Patmos tem cerca de 13 Km de comprimento e uma largura


com cerca de 7 Km. Essa dimensão lhe confere uma área total de 35 Km². No
senso de 2002, a população de Patmos era de 2.700 habitantes.

O formato da Ilha de Patmos lembra uma “meia lua”. Patmos é dividida


em duas partes praticamente iguais, que são unidas por um istmo. O istmo é
um estreito de terra cercado por águas de ambos os lados que une duas
grandes porções de terra. Em decorrência de seu formato, a Ilha de Patmos
possui uma baia protegida no lado leste do istmo.

A geografia da ilha é caracterizada por seu aspecto vulcânico, com


vegetação típica dessas condições. As colinas vulcânicas da Ilha de Patmos
possuem em média 250 metros de altura, sendo que o monte mais alto tem
269 metros.

A Ilha de Patmos no tempo do Império Romano

Algumas pessoas imaginam a Ilha de Patmos como um lugar


completamente deserto e isolado na época dos apóstolos, sob o regime do
Império Romano. Mas a verdade é que Patmos era uma ilha-prisão utilizada
pelos romanos, e que apresentava até certo movimento naqueles dias.
Evidências arqueológicas mostram que a Ilha de Patmos já era habitada antes
do Império Romano. Tudo indica que na ilha existiam vilarejos e até mesmo um
possível templo pagão.

Alguns defendem que só eram mandados para a Ilha de Patmos os


prisioneiros mais perigosos. Nesse caso a ilha serviria como um tipo de prisão
de segurança máxima da época. No entanto, não existe base suficiente que
comprove essa condição. Outra afirmação comum é que os prisioneiros da Ilha
de Patmos eram submetidos a trabalhos forçados relacionados à característica
rochosa da ilha, mas também não há como comprovar isso.
Seja como for, sabe-se com certeza que pessoas eram exiladas em
Patmos. O capítulo 1 do livro do Apocalipse indica claramente que o
apóstolo João foi uma dessas pessoas.

João na Ilha de Patmos e o Apocalipse

É amplamente aceito que o apóstolo João foi quem escreveu o livro do


Apocalipse. Além da declaração presente no próprio livro de que o nome de
seu autor é João, o testemunho dos pais da Igreja também indica isto.
Policarpo (que possivelmente foi discípulo de João), Ireneu (que pode ter sido
discipulado por Policarpo), Clemente de Alexandria, Tertuliano, Eusébio e
Jerônimo, declaram que o apóstolo João foi exilado em Patmos por volta de 90
d.C. sob o governo do imperador romano Domiciano.

No período de governo de Domiciano houve intensa perseguição aos


cristãos, tal como havia sido no governo de Nero. Essas perseguições eram
ocasionadas principalmente pela ambição do imperador em restaurar e
preservar a religião romana. Durante esse período houve um enorme número
de mártires cristãos. Acredita-se que antes de ser levado à Ilha de Patmos,
João vivia em Éfeso. Depois de sair de ser libertado de seu exílio em Patmos, o
apóstolo provavelmente voltou a Éfeso.

Foi na Ilha de Patmos que João teve as revelações que compõe o livro
do Apocalipse. Existe um debate se João de fato escreveu o livro na ilha ou
apenas teve as revelações na Ilha de Patmos. Neste último caso, então ele
teria escrito o livro após terminar seu exílio.

De qualquer forma, tudo o que se sabe nesse sentido é o que o próprio


apóstolo João informou. Ele escreve: “Eu, João, irmão e companheiro de vocês
no sofrimento, no Reino e na perseverança em Jesus, estava na Ilha de
Patmos, por causa da palavra de Deus e do testemunho de Jesus. No dia do
Senhor achei-me no Espírito e ouvi por trás de mim uma voz forte, como de
trombeta, que dizia: Escreva num livro o que você vê e envie a estas sete
igrejas: Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia e
Laodicéia” (Apocalipse 1.9-11).

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