O atlas começa dizendo que não foi feito com intuito de desestimular o consumo de carne,

mas sim, mostrar o que há por trás

Fala de animais confinados e de desmatamento (indireto) para plantação de soja para

alimentar esses animais

Brasil, maior produtor de soja, safra 2013/2014

Mato grosso, 136 litros de agrotóxicos por habitante por ano

Recorde mundial.

Ironicamente, mato grosso precisa importar comida de outros estados, pq 70% de nossa
alimentação vem da agricultura familiar

Brasil ou está em primeiro ou entre os primeiros na exportação de carne bovina, frango, soja,
milho.

A demanda por carne está aumentando, principalmente por culpa das cidades

Em Países de primeiro mundo, esse crescimento é pequeno, países emergentes há grande

crescimento.

Porco e frango são as que mais aumentam, por poderem ser criados em espaços confinados

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No mundo (2015) foram produzidas 119t de carne de porco, 112 de aves, 68 de boi, 14 de
ovelhas e cabras, 5,6 outros.

Até na África o consumo de carne anda aumentando.

As expectativas de crescimento se concentram no hemisfério sul.

JBS (brasileira) maior produtora de frango e carne bovina no mundo. 2ª, 3ª, 7ª e 10ª maiores
empresas, são americanas, a 4ª e 8ª tb são brasileiras. As demais são duas europeias e uma
asiática, ou seja, a maior produção de carne no mundo se concentra no Brasil e EUA.

Uma tendência entre as empresas (devido aos “baixos” lucros) é ou se fundirem/comprarem

ou melhorar a produção investindo em confinamento etc.

Mais empresas grandes = menos produtores pequenos.

Previsão da FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura) é de na

América Latina a produção de carne só aumentar em 10 anos. Já houve aumento nas
exportações entre 2000-2011, o que aumenta os impactos socioambientais na região.

Emissão de gases de efeito estufa, desmatamento, perda de diversidade genética,

contaminação de água e solo e uso de fármacos (hormônios) na comida. Tudo relacionado a
produção de carne.

A soja é o que movimenta o agronegócio em boa parte do mundo.

EUA, Brasil e Argentina (nessa ordem): 82% da produção e 81% da exportação de soja no
mundo.
SOJA: EUA maior produtor, Brasil e Arg. são quem têm expansão acelerada. China maior
importador, União Europeia em segundo.

Bunge, Cargill, ADM e Dreyfus, ambas multinacionais, são as maiores empresas produtoras e
exportadoras de soja no Brasil.

As mesmas empresas financiam a produção de soja, aprisionando o produtor, já que este é

obrigado a vender a soja para elas.

Pequeno numero de empresas controlando todo agronegócio do mundo. Desde produção de

maquinário (americanas), fornecimento de sementes transgênicas (americanas e suíças),
fertilizantes (americanas, holandesas e norueguesas).

Brasil, maior consumidor de agrotóxicos. As seis maiores produtoras de agrotóxicos são

responsáveis por 75% das vendas aqui.

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2008, BNDES criou uma politica tentando transformar empresas nacionais em multinacionais,
injetando dinheiro e dando incentivos fiscais. JBS e BRF (1ª e 3ª maiores produtoras de carne
do mundo) foram uma das que mais recebem incentivos.

Com isso, essas empresas ficaram maiores, passaram a dar grandes lucros para acionistas
controladores e a população tem que arcar com os prejuízos ambientais.

Preservação dos biomas, em 2006 assinado moratória que não compraram soja vinda de
desmatamento

Seis países da América Latina destacam pela produção de carne: México, Argentina, Brasil,
Chile, Uruguai, Paraguai.

Crueldade dos abates mantidas longe dos olhos da sociedade.

Açougues em decadência, a moda é carne embalada em plástico.

Carne, antes luxo, agora é algo que faz parte da dieta das pessoas, mesmo em países
emergentes.

Controle das fast-food

Acordo de parceria transatlântica de comercio e investimento, 2013, acordo entre EU e EUA.

Não dá pra medir os custos monetários a natureza. Estes, são os custos ocultos, aqueles que
não são contabilizados ou falados. Talvez com eles, os custos da pecuária superariam os lucros.

Ex. de Problemas: Excesso de fertilização, destinação do esterco e adubos líquidos, compostos

de nitrogênio na atmosfera.

Países pobres apoiando agricultura com leis inadequadas.

Nitratos de mais na água = menos oxigênio = menos peixes. Ex. Zona morta do Golfo do
México, próximo a foz do Mississipi.

Águas subterrâneas contaminadas, nitratos na água = suspeita de câncer.

A pegada ecológica da indústria pecuária é enorme.

Perda da diversidade genética pelo desmatamento e criação de animais em larga escala. A
própria perca genética das espécies cultivadas/criadas para produção de carne.

Poucas empresas controlam o patrimônio genético das raças mais produzidas (patentes) e isso
gera um mercado oculto onde não são divulgados valores.

Baixa diversidade genética das espécies comerciais = mais doenças, mais pragas, mais
antibióticos, mais hormônios, maior custo de criação, mais problemas.

Administrar medicamentos a espécies de consumo é um risco, pois, boa parte destes

medicamentos tb é usada em humanos, o que pode acabar gerando superbactérias e novas
doenças por mutações genéticas nos microrganismos.

Uso exagerado de água, contaminação dos mananciais. Carne de boi 15.000L; queijo 5.000L;
arroz 3.400L; leite 1.000L; cerveja 300L; Tomates 184L;

Um terço das terras agrícolas é usado para alimentar animais (forragem).

Pecuária intensiva = 1/3 dos gases de efeito estufa

Glifosato, herbicida feito pra eliminar todo que não seja geneticamente modificado pra
aguentar ele. Certa parte dele resiste pela cadeia produtiva e chega no nosso prato.

Quanto mais a indústria usa produtos químicos, mais as autoridades aumentam os níveis de
resíduos permitidos.

O resto do texto é encheção de linguiça sobre o que já foi dito entre linhas anteriormente