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Nesse e-book vou te ensinar as 3 técnicas infalíveis que você deve seguir para

tirar músicas de ouvido e quando acabar a leitura vai ver que nunca mais vai
precisar daquela sua velha apostila de cifras ou do aplicativo no celular!
Sei que ler isso pode parecer algo impossível. Mas não se preocupe, pois já
foram feitos mais de 2000 downloads desse e-book e todos os comentários
foram extremamente positivos.
Pessoas que tinham um conhecimento básico de cavaquinho conseguiram
fazer suas primeiras rodas de sambas, apenas seguindo esses passos.
Sem a dependência das apostilas de cifras e principalmente...
Conseguindo acompanhar as músicas de ouvido.
Caso ainda não conheça o projeto cavaquinho e banjo, nosso maior objetivo é
cultivar a corrente do samba, sempre fortalecendo ele cada vez mais e nunca o
deixando morrer.
Já ajudamos diversos alunos através dos nossos vídeos e artigos que
postamos gratuitamente.
E agora estou seriamente comprometido a ajudar você!
Pois fique tranquilo que não será um conteúdo complexo que você nunca vai
conseguir aprender, pois mesmo que você seja iniciante, vou segurar na sua
mão e te mostrar passo a passo, detalhadamente.
Quero que você pare de ficar dias decorando cifras e comece a estudar o que
realmente vai te fazer evoluir.
Evitando que após horas de estudos, você esqueça tudo que “decorou”.
Dessa forma conseguindo tirar músicas de ouvido e assim montar um
repertório gigantesco de música e praticamente infinito...
E claro sem ficar levando vários papéis para todo lugar que vai tocar.
O que vou te mostrar agora é algo que realmente funciona e que vai te ajudar a
chegar rapidamente nos seus objetivos.
Inclusive deixa eu te contar uma história de um dos nossos alunos para você
entender melhor o conteúdo que vou passar.
Ele me mandou a seguinte mensagem falando um pouco da sua trajetória:
“O ano era 2013, já tocava cavaco há mais ou menos 3 anos, mas dificilmente
saia com ele para fazer um samba.
Até dizia que o meu cavaco era caseiro, pois só sabia tocar paras paredes de
casa ouvirem.
O máximo era um churrasco com os amigos mais chegados. Mas nem eles
estavam me pedindo para levar o instrumento, pois já conheciam todas as
músicas do meu repertório.
Sempre que pediam alguma música que não estava na minha pasta de cifras,
tinha que ficar devendo a eles, pois não conseguia tirar ela de ouvido.
Ou até dava um migue e tocava alguma outra do mesmo cantor ou banda...
Mas sempre com aquele desejo de conseguir tocar qualquer música que
quisesse só sabendo o tom.
Nesses churrascos que fazíamos 2 vezes ao mês, encontrei um amigo de
infância, o qual iria começar a fazer uma roda de samba...
Seria toda sexta feira, num barzinho famoso de uma das avenidas mais
movimentadas de São Paulo, que sempre tinha um happy hour das 17hrs ás
22hrs.
Esse meu amigo já havia me visto tocar algumas vezes e sabia que eu tocava
bem e por ironia do destino para fechar o grupo só precisava de um cavaco.
Ele me chamou e na hora fiquei com receio de aceitar, pois no momento já veio
em mente que alguém poderia pedir para tocar alguma música que não
conhecia e eu não seria capaz.
E como só conseguia tocar olhando as cifras, teria que ter uma pasta com todo
o repertório da noite e torcer para que nada desse errado.
Portanto, pensei alguns minutos e aceitei, afinal, era um sonho de garoto se
realizando.
Após uma semana desse convite, ele me levou para conhecer toda rapaziada
do grupo e no mesmo dia já começamos os ensaios na garagem de um dos
integrantes.
Logo de cara já montamos um repertório, com diversos sambas do Fundo,
Zeca, Almir, entre tantos outros...
Após o ensaio já fui atrás de encontrar todas as cifras que precisava para tocar
naquele show.
Só dependia daqueles papeis para nada dar errado.
Nossa primeira apresentação foi marcada pro dia 15 de janeiro ás 19hrs, numa
sexta feira.
Nesse dia acordei logo cedo e já pulei da cama de ansiedade. Na verdade, não
havia nem dormido direito, perdi a noite em claro revisando aquelas cifras que
iria tocar.
Só consegui piscar os olhos quando já estava me sentindo bem preparado.
Isso era lá por voltas das 5 da manhã e tinha que acordar as 6:30 para ir ao
meu serviço.
Mas tudo bem, sabia que tinha que estar tudo pronto praquela noite.
Joguei uma água no rosto para acordar, tomei uma boa xicara de café,
coloquei meu uniforme e fui direto ao trabalho.
Chegando lá, já revisei novamente as cifras e fiquei tocando elas com o braço
fingindo que era meu cavaquinho.
Claro dando aquele migue pra ninguém desconfiar de nada.
Quando deu 12:10 já fui almoçar, comi minha marmita no refeitório em 5
minutos e corri para o meu carro, pois tinha levado meu cavaco para ensaiar no
tempo livre.
Lembro até que era um Rozini RC10 Eletroacústico, peguei ele e já comecei a
tocar as músicas, até acabar meu horário de almoço por volta de 12:50.
Quando deu umas 4 horas sai rápido do serviço e fui direto para casa.
Tomei um banho, me troquei e coloquei a minha melhor roupa, uma camiseta
preta, uma calça jeans bem clara e um tênis da Nike escuro.
Peguei o meu cavaco, aquele amontoado de cifras e fui para o carro.
Quando estava saindo percebi que tinha esquecido de pegar algumas cordas e
palhetas reservas, logo voltei para buscar.
Voltei para o carro, vi se estava tudo pronto e fui de encontro com a rapaziada.
Chegando no bar já reparei que havia mais ou menos 80 pessoas, o que só
aumentou minha ansiedade.
Começamos a posicionar os microfones, logo após afinei o cavaco e coloquei
as cifras na minha frente.
Já estava na ordem correta que iriamos tocar, todos sabiam de ponta a ponta
as músicas daquela noite.
Começamos o show e o samba estava pegando fogo, todo mundo cantando
com a gente na palma da mão.
Confesso que naquele momento senti que realizei um sonho de garoto!
Após uma hora tocando, demos uma pausa de 15 minutos para descansar e
logo voltamos.
Nesse intervalo o vocalista do grupo chamou um amigo dele para cantar
algumas músicas.
Fiquei com um pouco de receio, pois nunca havia tocado com aquele rapaz,
mas como estava tudo dando tão certo e eu estava confiante, não me
preocupei tanto.
Ele de cara já me pediu um Ré maior e começou a cantar uma música do
Sensação, que na época nunca havia escutado.
Então aconteceu o que eu mais temia, não estava conseguindo acompanhar a
música.
Tentei desenrolar tirando ela na hora, mas estava tudo errado.
Todos da banda começaram a me olhar e perceberam que eu não estava
dentro do tom.
E aquela situação tomou conta de mim e estava ficando cada vez mais
nervoso.
Até que não aguentei e de proposito arrebentei a 3º corda do cavaquinho, pois
não estava mais aguentando o constrangimento.
Senti que naquele momento era a minha única saída. Depois disso o cantor
ainda ficou 20 minutos no palco e eu fiquei esses 20 minutos fingindo fazer
algo.
Fui no banheiro, coloquei uma nova corda no cavaco, afinei ela, bebi uma
água, fiz de tudo para perder o máximo de tempo possível.
E senti que todos da banda perceberam isso...
Somente quando o cantor entregou o microfone eu voltei a tocar.
Naquele momento a noite para mim já havia acabado. Depois de passar aquela
vergonha extrema, tinha certeza que nenhum grupo iria me chamar mais para
tocar.
O pior que me preparei dias e noites, para no final dar tudo errado, pois não
conseguia acompanhar uma música de ouvido e sempre tinha que tocar
olhando as cifras.
Fui para casa desolado, não conseguia nem piscar os olhos para dormir, só
pensando naqueles momentos constrangedores.
Por alguns instantes senti que estava realizando um sonho, que depois virou
um pesadelo.
E a partir daquele dia resolvi que iria de qualquer forma aprender a tirar
músicas de ouvido e não iria mais depender de nenhuma cifra para tocar
cavaquinho.
Após pesquisar muito pela internet acabei achando esse e-book, que
sinceramente foi o divisor de águas na minha vida.
Tudo que li dentro dele me ajudou de uma forma espetacular, abriu meus olhos
para começar a entender o instrumento de outra forma.
Hoje só de ouvir uma música na rádio já consigo tirar os acordes dela e não
fico dependente de cifra ou aplicativo nenhum para tocar.
Agora sim posso falar que estou vivendo um sonho de garoto..”
E esse foi um relato do nosso aluno Reinaldo.
Quis te mostrar isso para você ver como esse conteúdo pode mudar sua vida,
como já mudou de diversas pessoas!
Aplicar isso que vou te passar agora você nunca mais vai ter medo de tocar em
alguma roda de samba.
E criara uma percepção para tirar a música que quiser ouvindo apenas
algumas vezes, sem depender de cifras ou partituras.
Então presta muita atenção e aplica tudo que falo a partir de agora.
Bora pro conteúdo:

Entender que a maioria dos sambas


seguem um padrão
Antes de qualquer coisa você precisa entender que 90% dos sambas e
pagodes seguem algumas cadências.
E para você entender o porquê elas estão presentes na maioria das músicas,
precisamos ir aonde todo samba começa.
Que são os compositores!
Onde ideias se formam e saem lindas canções.
Mas a questão é que a grande maioria deles tem um conhecimento mínimo de
harmonia e acabam seguindo essas cadências em diversas músicas, mudando
apenas os tons.
Então vamos supor que você vê os seguintes acordes numa música:

E logo depois você se depara com esses:

O que você vê em comum neles?


TUDO!
O que mudou foi apenas que subi 2 tons de cada acorde e isso é muito
frequente nos sambas e pagodes.
Mas quando a pessoa não tem essa percepção acaba achando que tem que
aprender uma nova música, totalmente diferente da anterior.
Vou te mostrar agora como isso ocorre na prática. Vamos pegar 2 clássicos do
samba e comparar eles.

Quando você bate o olho de primeira, já pensa que são músicas


completamente diferentes, mas agora vamos fazer uma mudança, colocar a
Batucada dos nossos tantãs em G:

Perceberam que virou praticamente a mesma música, com os mesmos acordes


e tudo isso porque as duas estão presentes dentro da cadência de G.
Mas quando somos iniciantes não percebemos isso e achamos que temos que
aprender uma música nova toda vez.
Então a partir de agora toda música que for tocar, você vai procurar
semelhanças com outras que você já sabe.
Além disso vou te passar a cadência de G e algumas músicas que você
consegue tocar com ela.
Cadência de G: G – Bm – Dm – G7 – C – Cm – Bm – E7 – A7 – Am – D7
Músicas: Conselho – Almir Guineto; Batucada dos nossos tantãns – Fundo de
quintal; Domingo – SPC; Insensato Destino – Almir Guineto; Sorri pra mim –
Fundo de quintal; Fogueira de uma paixão – Leci Brandão; Luz do desejo –
Exaltasamba, entre tantas outras.
Caso fique ruim de cantar, você muda o tom, essa cadência vai encaixar em
todas as músicas que citei independente do tom.

Campo Harmônico
O que é o campo harmônico?
Campo harmônico é um conjunto de acordes formados a partir de uma
determinada escala.
Isso significa que posso construir o campo harmônico sobre uma escala maior,
menor, blues ou qualquer outra.
Para que serve?
Através dele consigo compor diversas músicas e começar a entender os
caminhos que a música pode seguir.
Escalas
Precisamos entender como funciona as escalas e pra isso vamos trabalhar em
cima da de C (Dó).

Para formar uma escala natural maior a regra é essa: T – T – ST – T – T – T –


ST (T=TOM) e (ST=SEMITOM). Dessa forma:
Como a nota E não tem sustenidos temos apenas ½ tom de distância. Da
mesma forma ocorre também na nota B, ficando dentro da regra das escalas.
Então sempre que for formar qualquer escala maior lembre dessa regra (T – T
– ST – T – T – T – ST).
Também lembrando que a escala nunca acaba, ela sempre começa de novo
1/8 acima.
Vou dar outro exemplo na escala de G pra você entender melhor a questão da
regra. Veja:

Percebe que tenho que usar o F# pois o E não tem sustenidos, nem bemóis.
Então para ficar dentro da regra preciso usar o F# completando 1tom de
distância.
Formando o campo harmônico
Para cada nota dessa escala, iremos montar um acorde. Portanto vamos ter
sete acordes.
Vamos continuar usando o exemplo da escala de C, então vamos montar o
campo harmônico de Dó.
Para formar os acordes do campo harmônico iremos usar a Tônica (1°); a
Terça (3°) e a quinta (5°) partindo da nota que iremos formar:
Essas 3 notas formam o acorde de C, que vai ser o primeiro acorde do nosso
campo harmônico.
Depois iremos pra segunda nota da escala que é D, e da mesma forma vamos
usar a Tônica (1°); a Terça (3°) e a quinta (5°). Veja:

Essas notas juntas forma o acorde de Dm, pois a distância de D (tônica) até a
nota F (terça) é de 1 tom e 1/2 (intervalo de terça menor).
Pra facilitar vou da um exemplo na escala de D também. Vamos formar o 3°
acorde do campo harmônico de Ré:

Com essas 3 notas formamos o acorde de F#m.


A fórmula
Todos os campos harmônicos seguem uma fórmula pra você saber qual acorde
é maior, menor ou semi-diminuto (esse último com a bolinha °) que pode ser
representado também por: m7(b5).
A fórmula é a seguinte:

Então sempre que pensar num campo harmônico você monta a escala na sua
cabeça. Portanto o I grau vai ser maior, o II grau menor e assim por diante.
Vou da outro exemplo no campo harmônico de G pra você conseguir entender
de vez e não sobrar dúvidas:
Você pode seguir a fórmula, e o campo harmônico de G vai ficar dessa forma:

Só assim já fica muito mais fácil pra você conseguir entender o campo
harmônico. É só ter as escalas em mente.
Formando o campo harmônico com tríades
Agora que já te mostrei como faz o campo harmônico com acordes maiores e
menores (e um diminuto que é o último grau).
Vou te mostrar como deixar esses acordes mais bonitos de se ouvir.
Recapitulando que no campo harmônico que te mostrei acima estávamos
trabalhando apenas com tríades (3 notas), agora iremos usar as tétrades (4
notas).
Quando usamos as tétrades trabalhamos com a Tônica (1°); Terça (3°); Quinta
(5°) e a Sétima (7°).
A sétima séria o sétimo grau da sua escala, saindo da nota do acorde que você
quer montar.
Percebeu que não muda quase nada. A diferencia é que usamos a 7° do
acorde, mas se você já tem o conceito de tríades na sua cabeça vai entender
esse aqui bem mais fácil.
E no geral a única diferença é que como esse campo harmônico de tétrades
tem acordes dissonantes, ele tem um som mais bonito de se ouvir.
Faremos a mesma coisa do campo harmônico que ensinei acima, porém
incluindo o sétimo grau, o que caracteriza uma tétrade.
Teremos assim um campo harmônico igual ao anterior, porém formado por
tétrades em vez de tríades.
Vamos continuar usando a escala de C como exemplo e vou mostrar agora
como vai ficar o primeiro acorde do campo harmônico de Dó, veja:

O acorde formado por essas notas é o de C7+ que vai ser o primeiro acorde do
campo harmônico de C com tríades.
Percebe que é igualzinho o campo harmônico feito por tríades, só usamos uma
nota a mais que vai deixar os acordes com um som mais bonito.
Vamos fazer agora a segunda nota do campo harmônico de C:

Como no campo harmônico de tétrades nesse aqui também o segundo acorde


é menor, só que menor com 7, sendo ele um Dm7.
Entende que o conceito é o mesmo e só muda que colocamos as sétimas nos
acordes.
E como no campo harmônico de cima aqui também temos um pulo do gato,
que é o seguinte:

Então a primeira nota da escala que você quer formar vai virar um acorde com
7+, o II grau um m7 e assim por diante.
Viu que não existe segredo e compreender isso é bem mais simples do que
você pode imaginar.
Exemplos de sambas no campo harmônico:
Campo Harmônico de C:
Campo Harmônico de D:

Harmonia Funcional
O que é harmonia funcional?
Harmonia funcional é um assunto que estuda as sensações que cada acorde
pode transmitir para o ouvinte, ajudando a gente, a compreender os caminhos
que a harmonia pode seguir.
Para que serve?
O estudo da harmonia funcional, através das funções harmônicas, nos ajuda a
entender o papel que cada acorde desempenha dentro de uma tonalidade.
Quando conseguimos reconhecer estas funções auditivamente, passamos a
reconhecer mais facilmente os acordes específicos que estão sendo usados
para gerar este efeito.
Dessa forma criamos uma percepção auditiva que conseguimos saber qual
acorde vai vim e assim começar a tocar de ouvido.
Também serve para o compositor conseguir decidir em quais momentos da
música ele quer proporcionar determinada sensação para o ouvinte.
Quando estamos vendo um filme e começa aquela cena de suspense e no
fundo vem aquela música que te deixa tenso para saber o que vai acontecer. É
nada mais que um acorde dominante sendo tocado várias vezes, para gerar
aquela sensação.
As 3 funções harmônicas
Função harmônica é o que nos ajuda a compreender o papel que cada acode
tem dentro de uma tonalidade.
Separamos essas funções harmônicas em 3:
Função Tônica: provoca uma sensação de repouso e estabilidade. Como se
estivesse concluído a música com clareza. Normalmente aparece no final da
música, mas isso não é uma obrigatoriedade.
Encontramos esse acorde no Iº grau de qualquer campo harmônico. Essa regra
das funções se encaixa em todos campos harmônico existente.
Função Dominante: essa função provoca uma sensação de instabilidade e
tensão, criando uma expectativa no ouvinte para o próximo acorde.
Quando citei o exemplo da cena de suspense do filme, é um acorde dominante
repetido várias vezes. Por isso provoca aquela sensação de desconforto e
angustia, criando uma expectativa do que vai acontecer.
No samba usamos ele para preparação, quando vamos iniciar uma música,
refrão ou estrofe.
Encontramos esse acorde no Vº grau de qualquer campo harmônico.
Normalmente é um acorde maior com uma 7 menor, por exemplo, o G7 ou A7.
Função Subdominante: é um meio termo entre as duas outras funções, que
também pode ser chamado como função de movimento. Portanto é uma função
que transmite uma sensação de que a música pode ir tanto para a função
dominante ou tônica. Mas normalmente vem depois da tônica e antes da
dominante, ampliando o espaço da música.
Harmonia funcional no campo harmônico
Dos 7 acordes presente em qualquer campo harmônico, temos 3 principais que
representam cada uma das funções harmônicas.

O acorde do Iº grau (em laranja) é o principal representante da função


tônica. Em seguida temos o acorde em azul no IVº grau, que é o principal
representante da função subdominante. E por último o acorde em cinza no Vº
grau que vai ser o principal representante da função dominante.
Entretanto não existem só esses acordes representando cada função
harmônica.

Para cada uma delas existe mais um acorde relativo, veja quais são na tabela
abaixo:

Função tônica relativa: O VIº grau também pode servir como função tônica.
Chamamos de tônica relativa, pois o VIº grau de qualquer escala sempre vai
ser relativo ao Iº e além disso ele também traz as mesmas sensações de
repouso e estabilidade da função tônica. Portanto essa sensação é mais
inesperada, por ser um acorde menor.

Se a gente analisar as notas que formam o acorde de Am7, vamos perceber


que existem 3 notas em comum com o acorde de C7+:

Por isso eles tem uma relação na sua sonoridade e também acabam
desempenhando a mesma função harmônica.

Função subdominante relativa: além do acorde do IVº, o acorde do IIº grau


também desempenha a função de subdominante, por causa das 3 notas
semelhantes presente nos dois acordes.

Portanto dentro do campo harmônico de C, o IIº grau relativo do IVº grau é o


acorde de Dm7:

Função dominante relativa: o acorde do Vº grau é responsável por essa


função dominante, mas também podemos usar o acorde do VIIº grau para
exercer essa função:
Dentro dos 7 acordes do campo harmônico, apenas o IIIº grau é o que tem sua
função menos definida. Portanto ele pode ser uma função tônica ou
subdominante. Tudo depende do contexto que ele está sendo usado.

Lembrando que essas regras se encaixam em qualquer campo


harmônico!

Considerações finais
O estudo das funções harmônicas é um conceito ligado a área da
psicoacústica. Portanto estuda as sensações que certas combinações de
acordes podem gerar no ouvinte.

Por isso tente perceber nas músicas onde ocorre essas funções, para treinar
seu ouvido cada vez mais.

Dessa forma seu ouvido ficara avisado para saber qual sensação aquele
acorde está transmitindo.

Entretanto por mais que você aplique fielmente tudo que aprendeu, você não
vai ter tanto resultado igual teria caso tivesse todas as cadências para
intercalar com as técnicas que passei.

E para isso também posso te ajudar...

Sempre indicamos um curso de cadências fantástico do nosso amigo Cicinho


do cavaco, perfeito para você que tem problemas para tocar músicas de
ouvido.

Só para você ter uma ideia, apenas nos primeiros módulos ele já gastou mais
de 600,00 reais com livros que ensinam aquele conteúdo.

No terceiro e quarto módulo foram em média 450,00 reais aplicados num curso
com um dos principais professores da música brasileira...

Fora os outros gastos com aulas particulares que somando com certeza passa
dos 1000,00 reais gastos.
Pensa só um pouquinho, não acha que é muito conteúdo valioso para um lugar
só...

Até quando você vai deixar de levar seu cavaquinho pra roda de samba com
medo de não conseguir tocar alguma música?

Até quando vai depender das apostilas de cifras ou do aplicativo no celular


para tocar no samba?

Até quando vai ficar perdendo horas “decorando” cifras que depois de minutos
acaba esquecendo...

Não acha que está na hora de sair da sua zona de conforto querendo só
aprender várias músicas que facilmente você vai esquecer e começar a estudar
aquilo que realmente vai te fazer evoluir?

Sim, chegou a hora e as cadências vão ser seu divisor de água...

Imagine em todo churrasco/aniversário seus amigos implorarem pra você levar


seu cavaco, ficando até bravo quando não leva...

Isso vai começar a acontecer, afinal, você sabe tocar tantas músicas que
consegue alegrar qualquer ambiente.

Separei algumas vagas especiais para você no curso de cadências e claro que
não precisa se preocupar, pois o valor não chega nem perto do que o Cicinho
pagou para aprender tudo isso.

Na verdade, você vai acessar todo o conteúdo por apenas 12XR$23,09 ou


237,00 reais à vista.

Se você parar para pensar é menos que o valor de uma pizza que você come
por mês.

E aí, você está disposto a deixar de comer uma pizza esse mês para ter
acesso a todo esse conteúdo e mudar sua vida no cavaquinho?

E pode ficar tranquilo que caso você não gostar do conteúdo que tem lá dentro
você tem 7 dias para pedir o seu dinheiro de volta.

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