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14/11/17

DÁ PRA VIVER DE BOLSA? MAS QUAIS


OS MEIOS DE PAGAMENTO?
Por Felipe Miranda & Equipe

Saindo do evento do IFL ontem, um tradicional e conhecido


grafista me abordou: “quero te mandar minha análise do
bitcoin. O gráfico mostra claramente como isso pode buscar US$
100 mil.”

Não acredito em bruxas nem em gráficos, mas que elas e eles


existem, existem. Ambos sempre foram considerados vodoo
science. Até onde eu sei, o primeiro grupo ainda não conseguiu
seu upgrade. Já os gráficos, ao menos por enquanto, escaparam
da fogueira da Santa Inquisição com a ajuda do trabalho de
Andrew Lo - se o papa do MIT encontrou fundamento estatístico
para a análise técnica, a academia, tão flexível quanto os
fundamentalistas (religiosos?), baixa a guarda e começa a
respeitar.

Leitura recomendada

Cancele suas séries de ações da Empiricus

Temos 17.280 reais em produtos da Empiricus para você. Mas só


podemos lhe oferecer essa quantia se você encerrar suas séries
de ações. Veja esta carta com os detalhes da oferta exclusiva
que preparamos.

Volto ao grafista de ontem. Suspeito que o sujeito não saiba mas


tenho um sentimento carinhoso por ele. Fui apresentado à
Bolsa a partir de um terminal Enfoque. Era por volta de 1998,
nos anos em que papai tradava Tele Centro Oeste Celular e
Globo Nabo alavancado. No quarto do casal lá em casa, havia
quatro coisas tangíveis: um terminal Enfoque, uma calculadora
HP 12c, folhas de termo e maços de Galaxy. Entre as intangíveis,
disputavam espaço a fumaça dos cigarros e o mau humor da
minha mãe, alimentado pelo tabagismo do cônjuge. Eu não
julgo. Com o marido termado em TCOC4, não havia muito como
se manter bem humorada - se o dinheiro não entra pela porta, o
amor voa pela janela.

Fiquei com os tais US$ 100 mil para o bitcoin na cabeça.


Hiperbolicamente, eu havia feito referência a esse valor
durante o painel que participara com Sergio Rial e João
Canhada. Era meramente ilustrativo, mas fui tomado de um
receio de que as pessoas tivessem levado aquilo a valor de face.
Meu argumento para comprarem bitcoin era tão simples
quanto: “isso tem muita volatilidade e a distribuição é
assimétrica à direita. Pode ir a zero e pode ir a US$ 100 mil.
Como tem muita vol, é provável que vá a US$ 100 mil ou a zero
mesmo. Se for a zero, você perde 100 por cento, mas se for a
US$ 100 mil você faz 20x. Por isso que você deve ter um
tequinho, coisa como 1 por cento do portfólio, desse negócio. Eu
não sei nada de bitcoin, mas acho que você tem que comprar.”

A reação da plateia à última frase foi de riso, o que me deixou


verdadeiramente preocupado. Eu falava sério, eles
gargalhavam. Fico com medo quando me expresso mal. Tenho
vontade de me punir pela minha má comunicação. Sou tomado
por um desconforto, disparado pela motivação que posso
despertar no ouvinte a partir de uma palavra mal empregada
ou de uma metáfora mal conduzida.

No fundo, eu tentava lhes explicar que X não é F(x). Você não


precisa entender a coisa em si, mas pode entender como aquilo
lhe afeta (o lucro ou o prejuízo que a coisa pode lhe
proporcionar). Na dúvida, contrate um bom advogado. Essa é a
melhor atitude que você pode tomar na sua vida. Há várias
coisas ruins que podem lhe acontecer, e ninguém tem muito
ideia a priori quais são elas. Independentemente das tragédias
futuras, lá estará um bom defensor pra você. O efeito de algo
negativo, seja lá o que for, vai ser bem menor.

Num primeiro encontro, você não conhece a pessoa com quem


está saindo. Ela pode ser imaculada, no sentido bíblico, com o
qual, me desculpem, eu não concordo… Mas você não sabe
disso. Na dúvida, use preservativo. Entender/conhecer e
(inter)agir são coisas bem diferentes. As pessoas entendem isso
fácil, mas resistem à mesma ideia quando se trata de
investimentos.

Antes era mais fácil circular nos eventos. As pessoas me


perguntavam coisas mais óbvias: “estou pensando em largar o
trabalho e viver de Bolsa. O que você acha?”

"Por experiência própria, por favor, não faça isso. É o caminho


mais rápido pra você quebrar. Depender do dinheiro de Bolsa
vai jogá-lo no abismo em 3,2,1…”

É curioso como hoje me abordam com uma pergunta diferente:


“estou pensando em largar o trabalho e empreender. Quero
montar uma fintech; tenho ótimas ideias para uma empresa de
meios de pagamento…”

Pergunta boa é aquela que a gente sabe a resposta. Não sei o


que falar. Não posso recorrer ao “por experiência própria”, mas
fato é que a probabilidade não está a favor. Noto confiança
excessiva. Acho que as pessoas duvidam pouco de si, se
beliscam pouco, não são confrontadas com antíteses às suas
teses.

Joseph Raffiee e Jie Feng fizeram um estudo interessante a


respeito do empreendedorismo. Em “Shoud I quit my job? A
Hybrid Path to Enterpreneurship”, fizeram a seguinte pergunta:
quando se começa um novo negócio, é melhor manter ou
abandonar seu emprego convencional?

Eles separaram dois grupos: os que mantiveram seus empregos


de um lado, e os que abandonaram suas profissões
convencionais no outro. Os primeiros claramente eram mais
avessos a risco e inseguros, queriam sempre ter um plano B,
desconfiavam de si mesmos e pareciam não estar tão
convencidos da própria ideia. Os outros representavam o
contrário.

A intuição talvez nos leve a acreditar que os mais bem


sucedidos ao longo do tempo foram os convictos, aqueles que
abandonaram tudo para lutar por um sonho, a perseguição
implacável e inquestionável de uma tese, de uma ideia, de uma
vocação.

O resultado encontrado na pesquisa desafia a intuição. Os


empreendedores que mantiveram seus empregos apresentaram
probabilidade 33% menor de fracassar frente aos outros.

A atividade empreendedora pertence aos sobreviventes, não


aos heróis. Isso tem implicações importantes para você
selecionar ações de empresas para comprar. Por exemplo: a
maior parte dos empreendedores que se alavancaram muito
quebrou ao longo do tempo.

No universo dos investimentos, também é assim. Aqueles que se


beliscam, demonstram alguma insegurança, carregam planos B
e C, duvidam da própria capacidade têm maior probabilidade
de sucesso ao longo do tempo.

Essa ideia me levou ao que batizei de paradoxo da


autoconfiança financeira: os únicos gestores/investidores
capazes de bater o mercado no longo prazo são aqueles que se
acham incapazes de fazê-lo.

Mercados brasileiros iniciam a terça-feira demonstrando bom


humor, mas variações são moderadas. Na margem, há um
maior otimismo em torno da aprovação da nova Previdência,
com evolução na reforma ministerial e artigo de Michel Temer
no Estadão mostrando confiança explícita no tema (morro de
medo dos muito confiantes, mas vamos em frente…)

Exterior está razoavelmente calmo, com indicadores


importantes na China vindo próximos das expectativas. Tanto
produção industrial quanto vendas ao varejo estiveram perto
das projeções. Da Europa vieram boas notícias, com PIB da
Alemanha crescendo acima das estimativas. Nos EUA, hoje sai
inflação ao produtor.

Internamente, destaque da agenda é vendas ao varejo, que


cresceram 0,5% em setembro, um pouco acima da expectativa
de consenso. Na cena corporativa, reação ao balanço de
Petrobras chama atenção.

Ibovespa Futuro registra alta de 0,42 por cento, dólar cai 0,3 por
cento contra o real e juros futuros cedem.

Encerro hoje com uma aposta que a Luciana Seabra está


propondo pra você. É uma aposta diferente: no cenário positivo,
você ganha; caso contrário, você ganha também. Vale a pena
conferir.
VENDAS NO VAREJO MOSTRA
MELHORA
O resultado de Vendas no Varejo de setembro mostrou alta de
0,5 por cento, enquanto o mercado esperava 0,3.

Este é o primeiro dado de atividade que começa a apresentar


resultados melhores que o esperado, apesar de o crescimento já
ser uma realidade a 4 meses consecutivos.
Os setores que puxaram o crescimento foram supermercados,
alimentos e bebidas. A piora veio de combustíveis e
lubrificantes e também livros e jornais.

Com isso, o crescimento comparado ao mesmo mês do ano


passado já acumula 6,4 por cento.

Boa notícia para o setor, e boa notícia para a economia como um


todo.

PETROBRAS: COPO MEIO CHEIO


A Petrobras (PETR4) apresentou resultados impactados por
itens não recorrentes, provenientes de maior provisão para
perdas e contingências com processos judiciais.

Operacionalmente, os resultados foram impactados por


menores volumes, maior custo de produção e menores preços
de derivados no mercado interno, mesmo com maiores preços
do petróleo.

O segmento de distribuição foi o destaque positivo, mas não foi


suficiente para segurar a queda do Ebitda, que recuou 15 por
cento na comparação anual. No entanto, se não fossem as
provisões e itens não recorrentes o Ebitda teria vindo
praticamente em linha com a expectativa do mercado.

A grande melhora veio dos itens não operacionais, com queda


das despesas financeiras em relação ao trimestre anterior e
gastos menores que o esperado com impostos, que fizeram a
companhia alcançar lucro de 260 milhões de reais, contra
prejuízo de 16 bilhões no 3T16.

Outros pontos importantes foram o fluxo de caixa livre (+14


bilhões de reais), continuidade no processo de desalavancagem
(3,1x Dív. Liq/Ebitda) e redução no custo da dívida.
Excluindo os não recorrentes os resultados não foram ruins,
mas nos incomoda a recorrência dos não-recorrentes. Petrobras
segue evoluindo, mas entendemos que aos preços atuais o case
não nos oferece assimetria suficientemente interessante.

BIOTOSCANA: RELEVANTE
AQUISIÇÃO ARGENTINA E NÚMEROS
EM LINHA
O Grupo Biotoscana (GBIO33) divulgou ontem após o
fechamento do mercado resultado em linha com a expectativa
do mercado.

As receitas contraíram aproximadamente 10 por cento na


comparação trimestral.

Apesar da queda nas receitas, margem bruta saltou 2,4 por


cento.

No trimestre, a companhia finalizou uma aquisição relevante


(DOSA) por aproximadamente 100 milhões de reais, que
julgamos como altamente geradora de valor, com os múltiplos
implícitos de aquisição significativamente inferiores aos seus de
mercado atual.

DOSA vem apresentando receitas crescentes nos últimos anos


com sucesso e relevância na linha pulmonar e com a aquisição
vemos impacto positivo para Biotoscana de agora em diante, já
que os números passam a ser incorporados a partir deste mês.

A receita foi prejudicada pelo fraco desempenho no segmento


de doenças infecciosas (-28,3 por cento), principalmente o
produto SOVALDI (20 por cento da receita total).
No Brasil a companhia registrou queda na receita, justificada
pelo fraco desempenho nas vendas de Solvadi.

Entre os destaques podemos citar o crescimento da margem


bruta, justificada por venda de produtos com margem mais alta
(mix).

Despesas se mantiveram em linha, mesmo com menor receita,


justificadas por stock option do management (15 milhões de
reais) e maiores gastos em Argentina por conta do plano de
expansão.

Ajustado pelos não recorrentes o Ebitda e Lucro Líquido


atingiram 41,8 e 17,8 milhões respectivamente, em linha com a
expectativa do mercado.

Acreditamos fortemente no poder de Biotoscana que teve um


trimestre mais desafiador, mas ainda assim segue entregando
números robustos em termos de margem e ROIC (+44,9 por
cento).

Gostamos de suas principais características que já se provaram


relevantes, como, forte barreira de entrada, escala, reputação
junto à comunidade medica, exposição a tendências seculares,
produtos com alto valor agregado entre outros.

As ações de Biotoscana (GBIO33) fazem parte da carteira Serious


Trader.

ALPA: AINDA NÃO FOI DESTA VEZ


Alpargatas (ALPA) divulgou números neutros, ainda com queda
de receita, Ebitda e lucros no 3T17.

Os resultados nacionais e internacionais não vieram bons, todas


as linhas de receita caíram. Brasil -1,1 por cento, Argentina -11,3
por cento e Internacional -1,8 por cento.

Com isso, receita consolidada da companhia fechou com uma


queda de 3,1 por cento. Volumes em queda em todos os
mercados foram contrabalanceados por um pequeno aumento
de margem bruta.

Ebitda continuou a dinâmica do 2T17 e caiu 15 por cento,


impactado por uma provisão de 19 milhões de reais com gastos
na troca de controle.

Gostamos de ALPA e de suas Havaianas (todo mundo usa) mas,


em alta de 67 por cento no ano e negociando a enormes 18
vezes lucros e 12 vezes Ebitda (ambos ainda caindo), preferimos
ficar de fora.

EVEN3: PRÓXIMA DO PONTO DE


INFLEXÃO
O resultado da Even foi neutro. De um lado, a empresa
apresentou boa geração de caixa. De outro, o prejuízo, ainda
que menor, continua correndo o PL da companhia.

A empresa registrou 3 lançamentos com VGV de 271 milhões de


reais. As vendas, por sua vez, fracassaram devido à baixa
velocidade de vendas do estoque de apenas 5 por cento vs. 13
por cento no 2T17. O estoque mostrou importante queda de 7
por cento na comparação trimestral.

O prejuízo no 3T17 foi de 26 milhões de reais. A venda do


empreendimento corporativo Urbanity impediu perdas
maiores, uma vez que os distratos continuaram impactando
fortemente a Even.
A empresa mostrou leve melhora na sua alavancagem
financeira, com a Dívida Líquida/PL recuando de 57 para 51 por
cento.

As ações da Even caíram fortemente ao longo desses últimos 30


dias, criando, em nossa opinião, um ponto de entrada. As ações
negociam a múltiplos atrativos de 0,5x P/B, abaixo da média do
setor.

SPRINGS: RESULTADOS NEUTROS.


FOCO NO FIM DO ANO
Springs Global (SGPS3), fabricante de produtos de cama, mesa e
banho, divulgou seus números para o 3T17 ontem após o
encerramento do pregão.

Sem datas comemorativas, o terceiro trimestre é sempre mais


difícil para as varejistas. Com Springs não foi diferente e a
empresa não mostrou crescimento na sua linha de receita
quando comparado anualmente.

Entretanto, a companhia buscou o resultado através da redução


de despesas e expansão de margem bruta. A queda no preço do
algodão, sua principal matéria-prima, deu um empurrãozinho.

Na operação da América do Sul Atacado, a receita líquida


comprimida foi compensada pela oferta restrita de produtos
com menor valor agregado (fios e tecidos), levando a uma
expansão de margem bruta.

Seguindo a estratégia de conversão de lojas próprias em


franquias, o segmento América do Sul Varejo apresentou receita
líquida e Ebitda estáveis.
Já a América do Norte Atacado sofreu o maior impacto negativo
diante da redução de compras de um cliente relevante.

Os recorrentes cortes na taxa Selic reduziram as despesas


financeiras e fizeram SGPS3 encerrar o trimestre com lucro
líquido de 15,6 milhões de reais, revertendo o prejuízo
apresentado no 3T16.

A queda nos preços de algodão somado ao fim do ano mais


aquecido devem impulsionar os resultados no 4T17.

SGPS3 sobe 150 por cento apenas em 2017 levando alegria aos
assinantes do Microcap Alert. Acreditamos que há muito mais
valor a ser capturado com Springs, por isso reforçamos o nosso
call.

LOPES BRASIL: ASSIMETRIA MOSTRA


ESPAÇO À DIREITA
Ontem à noite, Lopes Brasil (LPSB3), intermediadora de
negócios imobiliários, divulgou números para o 3T17 impactado
por despesas não recorrentes.

Ainda que os lançamentos tenham crescido 24 por cento na


comparação anual, o VGV intermediado por operações próprias
apresentou uma redução de 9 por cento na mesma base de
comparação, indicando a preferência por imóveis menores e
mais baratos.

O destaque ficou para o mercado paulista – onde se concentram


as melhores comissões líquidas – com um avanço de 29 por
cento no VGV. Lembrando que LPSB3 cobra uma taxa para cada
negócio intermediado.
Enquanto o ciclo imobiliário segue na primeira marcha, Lopes
aproveita para enxugar a companhia e ganhar eficiência.
Enxergamos uma contração de 25 por cento no quadro de
funcionários e redução de 10 por cento nas despesas
operacionais quando comparados anualmente.

Sem os efeitos não recorrentes, o 3T17 teria tido Ebitda no zero


a zero. Entretanto os gastos extras com rescisões de contratos,
contingências cíveis e um stock option levaram a um Ebitda
negativo de 6 milhões de reais.

Lopes segue como uma companhia com caixa líquido.


Enxergamos a empresa preparada para a retomada do ciclo
que, segundo dados de instituições especializadas, já começou e
deve ganhar força nos próximos anos.

Reforçamos que esse é um call de assimetria, havendo mais


espaço para movimentos à direita do que à esquerda. Por isso,
LPSB3 é uma das apostas da carteira Microcap Alert para
capturar a retomada do ciclo de real estate.

CRISTAL PIGMENTOS: ACERTE NA


LATA, TINTAS É SUVINIL
Ontem á noite, Cristal Pigmentos (CRPG5) divulgou ótimos
números para o 3T17 com expansão em todas as linhas do seu
balanço.

Em um período conhecido como paiting season (temporada de


pintura), onde aumenta-se a demanda por tintas e
revestimentos, Cristal trouxe crescimento de 21 por cento na
receita líquida quando comparada ao 3T16.

Com uma oferta restrita diante de problemas de estoque, a


queda no volume de vendas foi compensada pela valorização
nos preços de dióxido de titânio (TiO2) no mercado
internacional. Com isso, Cristal trouxe expansão de margem
bruta em incríveis 12 pontos percentuais.

Ao voltarmos os olhos para o segmento de minérios, a evolução


de 17 por cento nas vendas de Zirconita foi contrabalanceada
por uma queda nos preços de venda. Porém, a receita com
Ilmenita apresentou crescimento de 127 por cento no
acumulado de 2017 em comparação ao mesmo período de 2016.

O resultado se reflete em um Ebitda 156 por cento maior e lucro


líquido 246 por cento maior na comparação com o 3T16. Ao
olharmos para o acumulado do ano, o lucro líquido já apresenta
alta de 73 por cento quando comparado à 2016.

Como se já não tivéssemos notícias boas o suficiente, Cristal


Pigmentos ainda traz caixa líquido próximo aos 90 milhões de
reais.

Aqueles que seguiram a recomendação acertaram na lata e já


capturam um movimento positivo de 32 por cento desde a nossa
recomendação, há pouco mais de três meses.

Com preços do dióxido de titânio nas alturas e a oferta restrita


do produto pelos competidores, CRPG5 segue como uma das
grandes apostas na carteira Microcap Alert.

ÂNIMA: O MOMENTO DE VIRADA


PODE, ENFIM, TER CHEGADO
O grupo educacional Ânima (ANIM3) divulgou seus números
para o 3T17 ontem á noite, mostrando que o ponto de virada
pode, enfim, ter chegado.
A estratégia comercial, onde a companhia colocou bastante
dinheiro, finalmente apresentou resultados consistentes com
crescimento de 35 por cento (vs. 3T16) na captação de novos
alunos ingressantes no meio do ano.

Os investimentos em qualidade de ensino se traduzem em


índices de evasão cada vez menores, alcançando 8,2 por cento
no 3T17 – 2,2 pontos percentuais a menos na comparação
anual.

O ticket médio, por sua vez, apresentou evolução de 5 por cento


na comparação anual se traduzindo em um uma receita líquida
crescendo 9,3 por cento no mesmo período.

Com índice de ensalamento melhor, evolução para o currículo


de convergência (combinando matérias presenciais e EAD) e
melhor utilização da capacidade dos campis, Ânima apresentou
expansão de margem bruta de 3,4 pontos percentuais na
comparação ao mesmo período de 2016.

Os resultados transitam por todo o balanço: Ebitda Ajustado


crescendo 13,2 por cento e lucro líquido ajustado 29,1 por cento
melhor na comparação anual.

Com uma estratégia voltada tanto para crescimento orgânico ou


via aquisições, ANIM3 já avança 70 por cento apenas em 2017,
mas ainda enxergamos espaço para evoluir ainda mais.

Em um nítido processo assertivo de turnaround, ANIM3 é uma


das estrelas da nossa carteira Microcap Alert.

FRAS-LE: YO HABLO SU LENGUA


Em fato relevante divulgado ontem à noite, Fras-le (FRAS3)
anunciou a aquisição da holding PALR, controladora das
companhias Armetal e Farloc, na Argentina, e Fanacif, no
Uruguai.

Caso a aquisição seja aprovada em AGE marcada para o dia 29


de novembro, FRAS3 passará a deter 100 por cento da Armetal,
58 por cento da Fanacif (restante com antigos controladores) e
76 por cento da Farloc (Joint Venture com Federal Mogul).

As empresas estão inseridas principalmente no mercado de


reposição de peças para veículos leves como suspensão,
equipamentos de fricção, líquidos e pastilhas de freios e
anticongelantes.

Fras-le desembolsará 91 milhões de reais na operação e, ao


olhar os números consolidados do grupo, enxergamos um
faturamento de 140 milhões de reais e Ebitda de 21,1 milhões de
reais em 2016.

Em paralelo, o grupo possui aproximadamente 8,5 milhões de


reais de dívida líquida.

Assim, calculamos que Fras-le pagou aproximadamente 4,7x


EV/Ebitda pelo negócio – um ótimo preço para o segmento e
mais barato que o múltiplo atual de FRAS3 (7,8x EV//Ebitda), ou
seja, foi uma boa aquisição.

Enxergamos como um ótimo movimento. As sinergias serão


evidentes e as companhias podem trabalhar em conjunto com
os novos polos comerciais instalados na Colômbia, expandindo
os negócios na América Latina.

Com 300 milhões de reais em caixa líquido, ainda vemos espaço


para Fras-le continuar sua busca por novas companhias para
fazer parte do grupo.

Com ótimos resultados no 3T17, somado ao movimento de


crescimento inorgânico, FRAS3 é uma das escolhidas da carteira
Microcap Alert.
OI: CÂMBIO AJUDA DÍVIDA, MAS
OPERACIONAL SOFRE NO 3T17
Ontem à noite, a Oi (OIBR3) divulgou seus resultados referentes
ao 3T17, em linha com a estimativa do mercado em termos de
EBITDA. A empresa superou ligeiramente as expectativas sobre
a receita e bateu o mercado apresentando um prejuízo bem
menor do que o esperado.

A receita líquida recuou 6,7 por cento em base anual para 5,9
milhões de reais. Todas as linhas que compõe a receita
apresentaram redução no período, com destaque para a receita
advinda de B2B, que recuou 12,9 por cento.

De acordo com a companhia, a queda da receita no segmento


B2B foi em decorrência de um cenário econômico complicado,
que se traduziu em desconexões de clientes e, em alguma
medida, ajustes de tarifas. Contudo, acreditamos que a redução
foi devido a problemas de infraestrutura que levaram a
desconexão, fazendo com que a Oi perdesse market share.

O EBITDA da companhia na operação brasileira apresentou


crescimento de 4 por cento, atingindo 1,6 milhão de reais. Tal
recuperação de EBITDA foi devido a uma intensa e forte
redução de custos que a companhia vem aplicando.

Os custos consolidados sofreram redução de 7,2 por cento em


relação ao 3T16, impulsionados pelo decréscimo de custos com
tributos (68,5 por cento), provisões para contingências (48,5 por
cento) e custos com interconexão (37,9 por cento).

Do lado financeiro, a dívida líquida – que é a grande


preocupação da tele – caiu 0,9 por cento em relação ao 2T17,
saindo de 44,5 milhões e para 44,1 milhões de reais em função
de uma ajudinha do câmbio.

Entendemos que a companhia ainda possui muitos problemas


operacionais que acabam impactando o resultado, e as
incertezas que giram em torno da recuperação judicial
impactam o futuro da companhia, por isso preferimos
continuar fora do papel. Adicionalmente, analisando o setor de
telecomunicações como um todo, preferimos recomendar
TIMP3 no Empiricus Insider, o qual a creditamos que poderia se
beneficiar de uma grande consolidação setorial.

TUPY – FORTE RESULTADO SUPERA


EXPECTATIVA DO MERCADO
Ontem Tupy (TUPY3) divulgou seus resultados do terceiro
trimestre acima da expectativa do mercado.

As receitas apresentaram crescimento de 26,2 por cento, a


margem cresceu 520 pp e o Ebitda ajustado cresceu 60 por
cento.

O aumento do volume e o melhor mix de produtos


impulsionaram o crescimento da receita da empresa. As
receitas apresentaram crescimento em todas as linhas de
negócios e nas diferentes geografias em que a companhia atua,
exceto na Europa em que a perda de market share provocou
uma queda na receita de 15 por cento na comparação com o
3T16.

O custo e as despesas operacionais da companhia cresceram em


menor ritmo do que as receitas, resultando em maiores
margens. Todos esses fatores combinados, levaram a um forte
aumento do Ebitda ajustado (+64 por cento). O ajuste foi feito
devido a uma receita não recorrente obtida por serviços
prestados no passado. Nesse trimestre os efeitos não
recorrentes foram menos expressivos que nos últimos.

Com um resultado acima do esperado nas principais linhas do


resultado da companhia, mostrando um avanço operacional,
com margens melhores, geração de caixa operacional maior e
redução da divida, é esperado uma boa recepção do mercado
para a empresa.

A Tupy (TUPY3) vem mostrando recuperação e esperamos


avanços maiores no médio prazo. Gostamos do perfil de
endividamento e geração de caixa da companhia que, por
cumprir sua agenda de pagamento de juros sobre capital
próprio, vem remunerando os acionistas de forma consistente
ao longo do ano, levando alegria aos assinantes do Vacas
Leiteiras.

Ibovespa (IBOV) – Gráfico Diário

resistências: -- --

suportes: 76.300 73.300


Gráfico IBOV

Depois de registrar maior agitação na semana passada, o


Ibovespa começou o pregão dessa segunda-feira de maneira
mais contida e, sem grandes sobressaltos, encerrou o dia
próximo da estabilidade.

Nesse contexto, como já comentado em outras oportunidades, é


bom ninguém se empolgar em excesso, pois, isoladamente, a
sinalização apresentada não tem poder, nem capacidade, para
transformar o cenário de curto prazo imediatamente.

Em outras palavras, considerando que muitos papéis recuaram


significativamente nos últimos dias, repiques podem acontecer
aqui e acolá, mas com as principais estruturas de resistência
preservadas, a tendência de baixa tende a continuar exercendo
maior influência negativa sobre os preços.

Fora isso, levando em conta que as sinalizações mais fortes


apresentadas nos últimos dias foram negativas, entendemos
que são elas que continuam ditando o ritmo e o sentido do
movimento de curto prazo.

Ou seja, até que alguma sinalização prove o contrário, a maior


probabilidade é de que, entre um repique e outro, a trajetória
de baixa possa se estender em direção aos 70 mil pontos. É a
inércia dos movimentos aplicada aos gráficos.
Você encontra esta e outras análises gráficas, com
recomendações específicas de ações, no relatório diário Trader
PRO.

LEITURA RECOMENDADA

SuperPrevidência Aluguel Mensal Vitalício

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Av. Brigadeiro Faria Lima, 3.477 - Torre B - 10º Andar


CEP 04538-133 - Itaim Bibi - São Paulo

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