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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP

CURSO DE FILOSOFIA

FABIANA RODRIGUES DIAS - RA: 1879777

PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR


FILOSOFIA ANTIGA - ARISTÓTELES

SÃO PAULO
2018
FABIANA RODRIGUES DIAS - RA: 1879777

PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR


FILOSOFIA ANTIGA - ARISTÓTELES

Pesquisa apresentada à disciplina Prática como


Componente Curricular, como exigência parcial do curso
de Filosofia para conclusão do 2º semestre de 2018, pela
Universidade Paulista UNIP.

SÃO PAULO
2018
SUMÁRIO:

1 INTRODUÇÃO:......................................................................................................................4
1.1 METAFÍSICA:......................................................................................................................4
2 ARTE:....................................................................................................................................7
3 VIDA:....................................................................................................................................7
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS:......................................................................................................8
5 REFERÊNCIAS:.......................................................................................................................8
1 INTRODUÇÃO:

O filósofo Aristóteles, nascido em Estagira no século V a. C., foi discípulo


de Platão e, posteriormente, tutor de Alexandre Magno. Sua obra, organizada
no Corpus Aristotelicum, a qual percorreu pela idade média por estudiosos
árabes até chegar às mãos de padres filósofos da era escolástica chegou até
os tempos atuais um tanto incompleta, porém o conteúdo que foi encontrado é
extremamente significativo para os estudos da filosofia clássica.

Em sua obra intitulada posteriormente como Metafísica, o Estagirista


refutou as ideias de seu mestre, que acreditava que o mundo sensível nada
mais era do que a cópia imperfeita de um mundo inteligível, o mundo das
ideias, e aprofundou-se no estudo da physis, ou seja, atribui aos elementos
materiais a Teoria das Causas, sendo que cada ente do universo possui
matéria, forma, eficiência e finalidade. Sua obra influenciou pensadores da
idade média, em especial, filósofos da Escolástica Cristã, que consideraram
suas ideias e contemplavam na ideia de Primeiro Motor Imóvel a criação divina.
Além disso, Aristóteles formulou conceitos importantes a respeito da
arte, da política, da ética e da retórica, escritos os quais serviram e servem até
os dias atuais como verdadeiros compêndios, influenciando, assim, diversos
outros pensadores.

1.1 METAFÍSICA:

Platão, mestre de Aristóteles, entendia que haveria uma outra dimensão


com diversas ideias flutuando ao seu redor, de modo que a verdade, a beleza e
o amor, dentre outros conceitos, existiam separadamente entre o mundo
sensível e mundo das ideais1.

Aristóteles, entretanto, entendia que a teoria sustentada por Platão era


inacessível e impossível de provar, além disso, acreditava que o substancial,
ou seja, a matéria (physis) aqui e agora era bastante real e que as formas não

1 James, Mannion. O livro completo da filosofia: entenda os conceitos básicos dos grandes pensadores:
de Sócrates a Sartre. 6ª Ed. São Paulo : Madras, 2010, pág. 38
eram elementos separados, mas sim características incorporadas no que
podemos perceber com nossos sentidos, denominando esse pensamento de
formas de universais2.

A teoria da potencialidade de Aristóteles demonstra que dentro de tudo


existe uma evolução natural no sentido de realizar o próprio potencial, de
tornar-se a sua própria forma, sendo um movimento na natureza e nos
humanos, o qual conduz os seres de um estado de imperfeição para um estado
de perfeição, ou seja, um estado que se aproxima de algo mais próximo a um
estado de perfeição, sendo este um componente imanente em todas as coisas
que constitui um processo involuntário3.

Aristóteles distingue quatro causas no processo da potencialidade até a


realização, sendo elas: a causa material, que designa uma força externa a qual
gera ou inicia um novo elemento, isto é, a matéria da qual determinado ente é
feito; a causa eficiente, que se refere ao processo de criação; a causa formal,
que implica o elemento específico em seu estado natural, ou seja, sua forma no
mundo sensível; e a causa final, que trata do que pode surgir quando ele
realiza o seu potencial4.

O Filósofo traz à luz o entendimento de potência, ou seja, a capacidade


que uma determinada matéria de vir a se tornar algo sendo que ainda não se é
esse algo, ou seja, a potencialidade de transformação de ato em potência. A
noção de ato seria, por outro lado, aquilo que já se é, alguma coisa contém em
sua substância ou essência uma possibilidade de devir, embora o ato em si
seja acabado à espera de uma possibilidade de mutação. Com exceção do Ser
mais perfeito, ou como define Aristóteles, o Motor Imóvel (Deus) todo o ser é
uma síntese de potência e de ato, havendo uma passagem constante do
primeiro ao segundo em diferentes graus 5.

2 James, Mannion. O livro completo da filosofia: entenda os conceitos básicos dos grandes pensadores:
de Sócrates a Sartre. 6ª Ed. São Paulo : Madras, 2010, pág. 40
3 James, Mannion. O livro completo da filosofia: entenda os conceitos básicos dos grandes pensadores:
de Sócrates a Sartre. 6ª Ed. São Paulo : Madras, 2010, pág. 40
4 James, Mannion. O livro completo da filosofia: entenda os conceitos básicos dos grandes pensadores:
de Sócrates a Sartre. 6ª Ed. São Paulo : Madras, 2010, pág. 40
5 Rezende, Antônio. Curso de filosofia: para professores e alunos dos cursos de segundo grau e de
graduação. 14ª Ed. Rio de Janeiro : Jorge Zahar Ed. 2008. Pág. 77
Aristóteles apresenta o entendimento de matéria como a possibilidade
de assumir várias formas, sendo que esta, sem a forma, é simplesmente uma
possibilidade e não existe por si, sendo algo que não pode ser determinada. Já
a forma traz o entendimento de algo racional, compreensível e de ordem, e que
a junção da forma com a matéria corresponde a substância e esta conduz ao
substrato imutável6.

Na mesma linha de Platão, o Estagirista entende em estudo como objeto


o universal e o necessário, porque não pode haver ciência a partir
exclusivamente do individual e do contingente. Mas, afastando-se de Platão,
Aristóteles entende que “os elementos primeiros do conhecimento – conceitos
e juízos – devem ser, de um modo e de outro, tirados da experiência, da
representação sensível, cuja verdade imediata ele defende, porquanto os
sentidos por si nunca nos enganam”7.

Para Aristóteles, o indivíduo é uma potência realizada devido a sua


capacidade lógica, um universal particularizado, de modo a sintetizar o
universal e o particular. Ele entende a forma imanente na matéria, afastando o
entendimento platônico de que a ideia e a matéria seriam elementos exteriores
um ao outro8.

Outrossim, o filósofo entende que o mundo se fundamenta no Primeiro


Motor, e que este não pode ser móvel porque, do contrário, caso ele pudesse
se mover, ele não seria mais o Primeiro Motor. Com efeito, o Primeiro Motor
Imóvel deve ser visto como o fim último das aspirações do mundo; e estas
aspirações representam a perfeição que se traduziria na divindade 9.

2 ARTE:

6 Rezende, Antônio. Curso de filosofia: para professores e alunos dos cursos de segundo grau e de
graduação. 14ª Ed. Rio de Janeiro : Jorge Zahar Ed. 2008. Pág. 77
7 Padovani, Umberto. História da filosofia. 25ª Ed, São Paulo : Melhoramentos. 2000, pág 126
8 Padovani, Umberto. História da filosofia. 25ª Ed, São Paulo : Melhoramentos. 2000, pág 126
9 Rezende, Antônio. Curso de filosofia: para professores e alunos dos cursos de segundo grau e de
graduação. 14ª Ed. Rio de Janeiro : Jorge Zahar Ed. 2008. Pág. 78
Aristóteles, assim como Platão, vislumbra nas artes uma imitação, mas,
diferentemente deste último, não como simples imitação da imitação, isto é,
uma imitação do mundo sensível que, por sua vez, já seria imitação do mundo
ideal. Para Aristóteles a arte represente a imitação da própria ideia, do
inteligível que se acha imanente no mundo sensível; imitação da forma que
está presente na matéria. Na arte, o inteligível e universal é representado no
mundo sensível, no particular, e pode ser intuído na obra graças ao trabalho do
artista10.

Com efeito, o objeto da arte não é o a retratação do passado, do que já


aconteceu uma vez, no entanto é o que por natureza deve acontecer, de
maneira universal e necessária. Afirma-se que as leis da obra de arte serão,
além da simples imitação do universal, a coerência interior dos elementos da
representação, íntimo sentimento do conteúdo, evidência e vivacidade de
expressão11.

3 VIDA:

Aristóteles nasceu em Estagia, em 384 a.C., sendo filho de Nicômaco,


médico do rei da Macedônia. Aos dezoito anos de idade, o Estagirista segue
para Atenas e ingressa no grupo dos discípulos de Platão 12.

Em 343 a.C., Aristóteles mudou-se para a Ásia Menor, permanecendo na


Corte Macedônica, tornando-se tutor de Alexandre, o Grande. Já em 335 a.C.,
Aristóteles regressa para Atenas e funda sua própria escola que recebeu o
nome de Liceu. Após a morte de Alexandre em 323 a.C., Aristóteles retira-se
voluntariamente para a Calcídia, onde falece em 322 a.C 13.

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS:

10 Padovani, Umberto. História da filosofia. 25ª Ed, São Paulo : Melhoramentos. 2000, pág 135
11 Padovani, Umberto. História da filosofia. 25ª Ed, São Paulo : Melhoramentos. 2000, pág 135
12 Rezende, Antônio. Curso de filosofia: para professores e alunos dos cursos de segundo grau e de
graduação. 14ª Ed. Rio de Janeiro : Jorge Zahar Ed. 2008. Pág. 70
13 Rezende, Antônio. Curso de filosofia: para professores e alunos dos cursos de segundo grau e de
graduação. 14ª Ed. Rio de Janeiro : Jorge Zahar Ed. 2008. Pág. 70
Aristóteles é, sem dúvidas, um dos filósofos mais importantes de toda a
história da Filosofia pela abrangência de seus temas e pela sistematização do
pensamento lógico. O filósofo é considerado pai da Lógica e da Biologia, além
de ter se debruçado em temas como a ética e a Política.
Suas formulações a respeito dos conceitos de substância e essência, ou
seja, a combinação daquilo que a compõe um determinado ente, a matéria e
forma destoam completamente dos pensamentos de Platão, o qual não se
preocupou com o mundo material. Sendo assim, a Teoria das Causas explicita
o conceito do devir, da busca pela perfeição das formas, através das causas
eficientes se transformam e se atualizam para chegar cada vez mais perto da
ideia de perfeição.

5 REFERÊNCIAS:

JAMES, Mannion. O livro completo da filosofia: entenda os conceitos


básicos dos grandes pensadores: de Sócrates a Sartre. 6ª Ed. São Paulo :
Madras, 2010

REZENDE, Antônio. Curso de filosofia: para professores e alunos dos


cursos de segundo grau e de graduação. 14ª Ed. Rio de Janeiro : Jorge
Zahar Ed. 2008.

PADOVANI, Umberto. História da filosofia. 25ª Ed, São Paulo :


Melhoramentos. 2000

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