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Centro de Tecnologia
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica e Computação
Ao Professor Dr. José Tavares de Oliveira pela orientação e dedicação que foram
dispensadas, colocando à disposição a sua experiência acadêmica.
Aos Professores Drs. Manoel Firmino e Ricardo Pinheiro pelas qualificadas críticas e
sugestões.
Ao Professor Dr. Franklin Pamplona pela ajuda e apoio nos softwares.
Ao Professor Dr. Andrés Ortiz Salazar, Coordenador Acadêmico do Projeto MINTER,
pela presteza e competência na condução dessa Coordenação Acadêmica.
Ao Professor João Batista de Oliveira Silva, Magnífico Reitor do IFPB, pela iniciativa
inovadora e apoio para a consecução do referido projeto.
A todos os alunos do MINTER pela ajuda inestimável.
Ao Professor Dr. José Bezerra de Menezes Filho pela coordenação operacional do
MINTER.
À Professora Nelma pelo apoio prestado no transcorrer deste projeto.
Ao Programa de Pós-Graduação MINTER firmado entre a UFRN e o IFPB, iniciativa
fundamental do Governo Federal para a qualificação dos profissionais de ensino.
A todo o corpo docente que fizeram parte desse Programa.
Resumo
This work presents in a simulated environment, to analyze the length of cable needed
counterweight connected to ground rod, able to avoid the phenomenon of flashover return,
back flashover, the insulator chains of transmission lines consisting of concrete structures
when they are subjected to lightning standardized regarding certain resistivity values of some
kinds of soil and geometric arrangements of disposal of grounding systems structures.
LT Linha de Transmissão
ρ Resistividade do solo
γ Constante de Propagação
α Constante de Atenuação
β Constante de Fase
1. INTRODUÇÃO 8
2. ESTUDO BÁSICO DE SURTOS 11
2.1 INTRODUÇÃO 11
2.2 ESTUDO DAS DESCARGAS ATMOSFÉRICAS 11
2.3 ESTUDO DAS DESCARGAS ATMOSFÉRICAS EM LTS 13
2.3.1 Características e quantificação das descargas 15
2.3.2 Características e quantificação das correntes de descarga 16
2.3.3 Descargas incidindo em linhas de transmissão sem cabo para-raios 17
2.3.4 Descargas incidindo em linhas de transmissão com cabo para-raios 19
2.4 ANÁLISE DE TRANSITÓRIOS DE DESCARGAS ATMOSFÉRICAS 211
2.5 ANÁLISE TEMPORAL COM O EMTP 22
2.5.1 Limitações das ferramentas EMTP 23
3. MODELAGEM DA INSTALAÇÃO E SIMULAÇÃO 25
4. RESULTADOS DE SIMULAÇÕES 33
5. CONCLUSÕES E PERSPECTIVAS 59
REFERÊNCIAS 60
APÊNDICE 62
ANEXO 64
8
1. INTRODUÇÃO
elétrica, obtida pela diminuição de DEC e FEC, compatível com as suas importâncias
econômicas e operacionais para o sistema elétrico.
A literatura técnica correlata, principalmente do IEEE, contém vários trabalhos que
são inseridos na discussão deste tema, em que são propostos parâmetros e modelos de
aterramento, dentre os quais destacamos os trabalhos de Dias et al. (1993), Meliopoulos, A. P.
e Moharam, M. G. (1983) e Marungsri et al. (2009), entre os relacionados nas referências
bibliográficas.
O presente trabalho apresenta um método para dimensionamento de um sistema de
aterramento baseado em condutor contrapeso interligado com haste de aterramento para
estruturas de Linhas de Transmissão com tensão de 69 kV em postes de concreto armado de
modo que se possa obter um escoamento eficaz e eficiente quando da ocorrência de surtos de
tensão atmosférica atingindo o cabo para-raios.
Na análise de distúrbios transitórios, o estudo do comportamento dinâmico de um
sistema elétrico é descrito geralmente por equações diferenciais. Devido ao alto grau de
complexidade dos sistemas reais, torna-se praticamente impossível uma solução analítica do
comportamento dinâmico. Assim, o uso de métodos computacionais é, portanto, bastante
atrativo (LIN & MARTI, 1990). Entre as ferramentas mais populares para estudos de
fenômenos transitórios em linhas de transmissão, estão os programas de transitórios
eletromagnéticos baseados na técnica de domínio do tempo, mais conhecidos como
programas EMTP – EletroMagnetic Transients Program (DOMMEL, 1969, 1986, 1997). As
ferramentas EMTP podem ser usadas para predizer a forma de onda e amplitude dos
distúrbios de energia, para analisar a influência dos parâmetros e dos elementos do sistema
elétrico nestes distúrbios, para validar a modelagem de equipamentos e componentes do
sistema elétrico e para testar e projetar técnicas de atenuação (MARTINEZ, 1998).
O cálculo de sobretensões e a análise de dispositivos de proteção foram os principais
objetivos das ferramentas EMTP mais comuns. Uma literatura muito referenciada em cálculo
de sobretensões (DOMMEL, 1969, 1986; MARTINEZ-VELAZCO, 1997) detalha esse
método. Um aspecto importante nestes estudos é a escolha do modelo mais adequado para
cada componente da rede. Isto é feito levando em conta o espectro de frequência do distúrbio
transitório (IEEE, 1998; AMON FILHO e PEREIRA 1990).
Os programas tipo EMTP podem representar os mais importantes componentes de um
sistema elétrico, como: ramos lineares e não lineares linhas e transformadores multifásicos,
chaves de vários tipos, incluindo semicondutores, fontes de várias formas, motores e
geradores.
10
2.1 INTRODUÇÃO
Este capítulo fundamenta o trabalho proposto por meio de uma revisão bibliográfica e
com uma introdução sobre descargas atmosféricas e Linhas de Transmissão atingidas por
surtos de tensão atmosférica e o que pode influenciar em termos de continuidade de
fornecimento de energia.
diversas camadas, tendo um valor máximo para a camada superior entre 95 a 1000 km de
altitude, denominada Ionosfera, e um valor mínimo para a camada até 2 km de altitude, a
Biosfera.
Com esse fluxo de corrente constante, toda a carga contida na terra seria neutralizada
em pouco tempo caso não existissem fontes geradoras de cargas. Essas fontes geradoras são
justamente as nuvens carregadas que emitem, da sua parte superior carregada positivamente,
correntes de tempestades para a Ionosfera. Essas correntes, ao chegarem naquela camada, vão
para a superfície da terra como corrente, denominada de tempo bom, enquanto na parte
inferior das nuvens são produzidas correntes de tempestades para a terra através da emissão
de elétrons para o solo, fechando, assim, o que se denomina circuito elétrico global do
planeta.
Esse circuito elétrico global é influenciado por vários fatores, dentre os quais se
destacam o aquecimento global e a diminuição da camada de Ozônio. Esses fatores atuam
tanto na produção de correntes de maior magnitude quanto no aumento das quantidades de
tempestades.
As nuvens carregadas que funcionam como fontes geradoras para o circuito global
possuem um mecanismo muito complexo para o seu carregamento. Esse mecanismo, baseado
nas transformações físico-químicas e dinâmicas secundadas por movimentos de convecção
ascendentes de cargas positivas e descendentes de cargas negativas que ocorrem no interior
das nuvens, ainda não é inteiramente esclarecido pela literatura científica, dado as naturais
dificuldades de investigação existentes, havendo várias hipóteses para a sua explicação mais
detalhada. Mas o que se verifica, de maneira simplificada, é que as nuvens carregadas
comportam-se como um imenso capacitor onde, na sua parte superior, há um acúmulo de
cargas positivas e, na parte inferior, há um acúmulo de cargas negativas, separadas por uma
grande espessura de ar, em torno de 10 km, com uma condutividade muito reduzida.
Com o acúmulo de cargas negativas na parte inferior das nuvens, há, por conseguinte,
indução de cargas positivas no solo, o que gera um intenso campo elétrico de direção vertical
no sentido solo-nuvem. Dependendo dessa intensidade e do comportamento da rigidez
dielétrica do ar, pode-se iniciar um processo físico de liberação de elétrons dos orbitais mais
externos (camada de valência) dos átomos dos gases que compõem o ar, dando origem a uma
descarga elétrica.
As primeiras descargas elétricas que se formam em singularidades espaciais da
camada inferior da nuvem produzem um primeiro canal ionizado de plasma com algumas
dezenas de metros, o qual é alimentado pelas cargas negativas da nuvem que funcionam como
13
Zs L (Ω) (1)
C
Em que
C 10
6
18 ln
4h d (F/km) (3)
Z s 60 ln 4h d (Ω) (4)
N g 0,04Td 1, 25 (9)
Em que:
Td - É o número de dias com trovoadas por ano obtido a partir das curvas
isoceráunicas que são disponibilizadas a partir de medições realizadas através de medidores
especiais localizados em diversas regiões, que utilizam várias tecnologias e estão integrados à
rede brasileira de detecção de descargas – BrasilDAT
Ng - É a densidade de descargas à terra em descargas/km2.ano.
A quantidade de descargas diretas que podem atingir uma linha de transmissão é dada
pela expressão abaixo (CIGRÊ), conforme estimação estatística:
Nd N g 28h0,6 b 101 (10)
Em que:
Nd - Número esperado de descargas atmosféricas que incidem diretamente sobre uma
determinada linha de transmissão (descargas/100km.ano).
Ng - Densidade de descargas à terra (descargas/km2.ano).
b - Espaçamento entre cabos para-raios caso haja mais de um.
h - Altura média do condutor (fase ou para-raios) mais elevado em relação ao solo.
Com relação à altura média do condutor, esta é variável em função do perfil do terreno
cruzado pela linha. Assim sendo, tem-se:
Perfil plano:
h hg 2 / 3(hg hgw) (11)
Perfil ondulado:
h hg (12)
hg – é a altura com relação ao solo
hgw – é a altura com relação
Perfil montanhoso
h 2hg (13)
reflexões sucessivas que ocorrerão devido às estruturas adjacentes, havendo uma grande
probabilidade de ocorrer uma descarga disruptiva de impulso (flashover) quando o referido
surto se encontrar com os isoladores de sustentação da referida fase atingida.
Caso o surto de tensão seja suficiente para manter o arco, essa descarga disruptiva se
transformará numa descarga à frequência industrial com o aparecimento de uma corrente de
curto circuito, o que poderá ocasionar um desligamento transitório devido ao religamento do
disjuntor de proteção da linha ou um desligamento permanente caso tenha havido falha que
tenha comprometido a isolação.
A corrente crítica que provoca a descarga disruptiva nos isoladores pode ser calculada
pela equação 16 (HEDMAN, 1979):
Id (t ) 2Ud (t ) / ZS (16)
Em que:
Id(t) - Corrente crítica em kA que provoca a descarga disruptiva.
Ud(t) - Tensão disruptiva em kV assegurada da isolação para impulso no tempo.
Zs - Impedância de surto em ohms.
Assim sendo, conhecendo-se as características de isolação, é possível estimar a
amplitude de corrente de descarga que provoca a descarga disruptiva de impulso da isolação
e, a partir desta, estimar a probabilidade de ocorrência de correntes com amplitudes
superiores.
Em estudos simplificados realizados (CIGRÊ), verificou-se que praticamente todas as
descargas atmosféricas incidindo diretamente nos condutores fases das linhas de transmissão
provocam uma descarga disruptiva de impulso (flashover) na isolação.
Em vista disso, o número de desligamentos de uma linha de transmissão devido à
incidência direta nos condutores fases pode ser estimado pela seguinte equação (CIGRÊ):
Ndl NdPdisrParc (17)
Em que:
Ndl - Número de desligamentos em desligamentos por 100 km por ano.
Nd - Número estimado de descargas incidentes diretamente em descargas por 100 km
por ano.
Pdisr - Probabilidade de ocorrência de descarga disruptiva.
Parc - Probabilidade de a descarga disruptiva ser seguida pelo arco de potência.
Conforme estudos efetuados (DARVENIZA, 1967), a probabilidade de uma disrupção
ser seguida pelo arco de potência é de 85% para os isoladores.
19
Quando as linhas são atingidas por descargas atmosféricas nos cabos para-raios, ocorre
um processo de propagação bem mais complexo do que a incidência de um surto de corrente
diretamente num dos cabos das fases, uma vez que há diversos caminhos para os surtos.
A Figura 1 ilustra a incidência de uma descarga atmosférica no cabo para-raios, no
topo de uma estrutura de transmissão. A propagação, devido à incidência de uma descarga
atmosférica no cabo para-raios, inicia-se a partir do ponto de incidência nas duas direções
possíveis, com igual intensidade e de magnitude igual ao produto da intensidade de corrente
dividida por duas vezes a impedância de surto do cabo condutor. Devido aos diversos pontos
de descontinuidade existentes, e considerando a importância da tensão induzida, há um
complexo processo da propagação de ondas, que poderá provocar uma elevação da tensão da
cadeia de isoladores, a qual se for maior que o NBI da referida cadeia, originará uma descarga
disruptiva de impulso, denominada flashover, e caso não, será injetado um surto de tensão
induzida no cabo condutor de fase que sofre essa indução. Esse surto trafegará através do
referido condutor e, então, poderá alcançar os equipamentos da subestação. Nesse caso, é
necessária uma representação mais elaborada para a modelagem do surto injetado,
envolvendo os componentes indicados na Figura 1.
Métodos de Solução de
Transitórios em
Sistemas de Potência
Domínio Domínio
Temporal Espectral
EMTP SPICE
ACSL ATP PSPICE
As ferramentas EMTP podem ser usadas nos estudos de fenômenos transitórios para
predizer a forma de onda e amplitude dos distúrbios de energia, para analisar a influência dos
parâmetros e dos elementos do sistema elétrico nesses distúrbios, para validar a modelagem
de equipamentos e componentes do sistema elétrico, para testar e projetar técnicas de
atenuação (MARTINEZ, 1998).
O cálculo de sobretensões e a análise de dispositivos de proteção com relação as suas
atuações foram os principais objetivos das ferramentas EMTP mais comuns. Uma literatura
muito referenciada em cálculo de sobretensões disponível (DOMMEL, 1969, 1986,
MARTINEZ-VELAZCO, 1997) detalha o cálculo dessas sobretensões. Um aspecto
importante nesses estudos é a escolha do modelo mais adequado para cada componente da
rede, levando em conta o espectro de frequência do distúrbio transitório (IEEE, 1998; AMON
FILHO et al., 1990).
vez que, embora o fenômeno que ocorre possa ser explicado qualitativamente por ondas
trafegantes, circuitos equivalentes discretos podem ser sintetizados com resultados similares,
conforme se verificará nos próximos capítulos.
25
3. MODELAGEM DA INSTALAÇÃO E
SIMULAÇÃO
Fonte: O autor.
Figura 3. Configuração do caso simulado, com incidência de surto atmosférico no topo da estrutura
Figura 4. (a) Modelo do condutor de equalização da estrutura. (b) Modelo do condutor interligado ao modelo de
uma haste
R1
R1
L1
L2 R2
L1
L2 R2 R3 L3
L4
R3 L3
L4 R4
R5 L5
R4 R6
L6
R5 L5
R6
Lh
L6
Rh
Ch
28
(a) (b)
Fonte: O autor.
Lc Rc
Cc Gc Cc Gc
Fonte: O autor.
c 2l
Rc ln 1 (Ω) (20)
l 2rh
2 l -1
Gc (Ω ) (21)
c ln l r ln l 2 h
2l
Cc (F) (22)
ln l r ln l 2h
l
Lc (H) (23)
2 ln l r ln l 2h
Em que:
Rc - É a resistência do condutor contrapeso (Ω).
Gc - É a condutância do condutor contrapeso (Ω-1).
29
Lh
Ch Rh
Fonte: O autor.
Os parâmetros para o modelo de linha são calculados através de uma rotina específica
para tal finalidade (Line Constants), utilizando o modelo J MARTI, acessível por intermédio
do programa LCC do ATPDRAW. Para representar a linha de transmissão, foram modelados
todos os 4 cabos envolvidos (3 de cada fase e 1 cabo para-raios), sendo o cabo para-raios
conectado no topo de cada estrutura ao cabo de equalização. O acoplamento entre todos os
cabos modelados é inerente ao modelo. Para o cálculo dos parâmetros os dados físicos de
cada um dos cabos, foram levados em consideração: posição física relativa, diâmetro e
resistência ôhmica. A impedância de surto para os condutores fases cabo 336,4 MCM CAA
LINNET foi calculada em 358 ohms, com uma velocidade de propagação de 293,7 Mm/s; já
para o cabo para-raios composto por cordoalha de aço 5/16”, a impedância de surto foi
calculada em 430 ohms com uma velocidade de propagação de 294,4 Mm/s, conforme
fórmulas (STEVENSON, 1978) 28 a 31:
D
L 0,4603 log m (mH/km) 28
Ds
Dm
C 0,0241 (µF/km) 29
log D
s
Zs 2 L (Ω) 30
C
v 1 (Mm/s) 31
LC
Em que:
L – É a indutância do condutor em mH/km
C – È a capacitância do condutor em µF/km
Dm -É a distância equivalente entre os condutores, no caso para a geometria da
estrutura estudada foi de 3,92 m.
Ds – É a distância equivalente própria do condutor no caso do condutor para raios foi
de 3,091mm (cordoalha de aço 5/16”) e para os condutores de fase foi de 7,122 mm (cabo
336,4 MCM CAA)
r – É o raio do condutor, para a cordoalha esse raio é de 3,969 mm e para os
condutores de fase é de 9,145 mm.
Zs – É a impedância de surto em ohms
v – É a velocidade de propagação da onda
O circuito completo de uma estrutura aterrada a ser simulado no ATPDRAW obtido
pela interligação dos modelos elétricos anteriormente descritos, considerando uma célula do
32
R1
L1
L2 R2
R3 L3
L4
R4
R5 L5
R6
L6
Lc Rc
Cc Gc Cc Gc Lh
Ch Rh
Fonte: O autor.
33
4. RESULTADOS DE SIMULAÇÕES
Figura 8. Modelo elétrico de estruturas aterradas por uma haste cobreada (sem cabo contrapeso)
Zs
Zsp/2 R1
R1 R1 R1 Zsp/2
R1
L1
L1 L1 L1
L1 L2 R2
L2 R2 L2 R2 L2 R2
L2 R2
R3 L3 L4
R3 L3 L4 R3 L3 L4 R3 L3 L4
R3 L3 L4
R4
R4 R4 R4
R4
R5 L5
R5 L5 R5 L5 R5 L5 R6
R6 R5 L5 R6 R6
R6
L6
L6 L6 L6
L6
Lh
Lh Lh Lh
Lh
Ch Rh
Ch Rh Ch Rh Ch Rh
Ch Rh
Fonte: O autor.
34
Figura 9. Tensões nos isoladores de cada fase da estrutura central para estruturas aterradas por uma haste
cobreada de 2,4 m (sem cabo contrapeso)
2,5
2,0
Fase A
1,5
Fase B
Fase C
Tensão (MV)
1,0
0,5
0,0
-0,5
0 5 10 15 20
Tempo (us)
Fonte: O autor.
Figura 10. Modelo elétrico de estruturas aterradas por uma haste cobreada (sem cabo contrapeso) desconectada
do cabo para-raios.
Zs
Zs p/2
Zs p/2
R1 R1
R1 R1 R1
L1 L1 L1 L1 L1
L2 R2 L2 L2 R2 L2 L2 R2
R2 R2
L3 L4 L3 R3 L3 L4 L3 L3
R3 R3 L4 R3 L4 R3 L4
R4 R4 R4
R4 R4
R5 L5 L5 R5 L5 L5 L5
R6 R5 R6 R5 R6 R5
R6 R6
L6 L6 L6 L6 L6
Lh Lh Lh Lh Lh
Ch Rh Rh Ch Rh Rh Rh
Ch Ch Ch
Fonte: O autor.
Figura 11. Tensões nos isoladores de cada fase da estrutura central para estruturas aterradas por uma haste
cobreada de 2,4 m (sem cabo contrapeso) desconectada do cabo para-raios
1,0
0,5
0,0
Tensão (MV)
-0,5
-1,0
Fase A
Fase B
-1,5 Fase C
-2,0
0 5 10 15 20
Tempo (us)
Fonte: O autor.
Outro estudo de caso refere-se à modelagem do mesmo circuito da Figura 8 com cinco
estruturas, mudando apenas a dimensão da haste cobreada de 5/8”x2,4 m para ¾”x1,5 m. Para
esse caso, os valores obtidos aproximam-se de 2,0 MV, conforme se verifica na Figura 12 a
seguir.
36
Figura 12. Tensões nos isoladores de cada fase da estrutura central para estruturas aterradas por uma haste
cobreada de 1,5m (sem cabo contrapeso)
2,5
2,0
Fase A
Fase B
1,5 Fase C
Tensão (MV)
1,0
0,5
0,0
-0,5
0 5 10 15 20
Tempo (us)
Fonte: O autor.
A comparação das tensões máximas que atingem a isolação para cada haste utilizada
estão representadas na Figura 13 a seguir, mostrando uma diferença de aproximadamente
300 kV para uma mesma resistividade de 500 ohms.m.
Figura 13. Tensões máxima na isolação da estrutura central para estruturas aterradas por uma haste cobreada de
2,4 m e de 1,5 m (sem cabo contrapeso)
2,5
2,0
1,0
0,5
0,0
-0,5
0 5 10 15 20
Tempo (us)
Fonte: O autor.
37
Figura 14. Modelo elétrico de estrutura aterrada por um cabo contrapeso conectado a uma haste cobreada
Zs
Zsp/2 R1 R1 R1 R1 Zsp/2
L1 L1 L1
L2 R2 L2 R2 L1 L1 L2 R2
L2 R2 L2 R2
R3 L3 R3 L3 L3 R3 L3
R3 R3 L3
L4 L4 L4 L4 L4
R4 R4 R4
R4 R4
R6 R5 L5 R6 L5 R5 L5 L5 R6 L5
R5 R5 R5
R6 R6
L6 L6 L6 L6
L6
Lc Rc Lcn Rcn
GROUP GROUP GROUP GROUP
Lh Lh Lh Lh
groupdef
Gcn groupdef
Gcn Cc Gc Cc Gc Ccn Ccn Lh Gcn
groupdef groupdef
Gcn
Gcn Gcn
Rh Rh Rh Rh
Ch Ch Ch Rh Ch Ch
Fonte: O autor.
Fonte: O autor.
38
Na figura 16, visualizam-se as curvas das tensões sobre os isoladores para o circuito
cuja modelagem foi apresentada na Figura 4, na qual se observa uma diminuição nas tensões
máximas resultantes nos isoladores, para valores abaixo de 1,6 MV para uma resistividade de
500 ohms.m.
Figura 16. Tensões nos isoladores de cada fase da estrutura central para estruturas aterradas por um cabo
contrapeso de 1 m de comprimento conectada a uma haste cobreada
2,0
1,5
Fase A
Fase B
Fase C
Tensão (MV)
1,0
0,5
0,0
-0,5
0 5 10 15 20
Tempo (us)
Fonte: O autor.
A comparação das tensões máximas que atingem a isolação para as configurações com
1m de cabo contrapeso e sem cabo contrapeso está representada na Figura 17 a seguir,
mostrando uma diferença de aproximadamente de 480 kV. Por ela se observa que a adição de
cabo contrapeso diminui substancialmente, para uma mesma resistividade de 500 ohms.m, o
valor da tensão máxima que atingiria a isolação, muito embora essa tensão reduzida ainda
seria capaz de gerar uma descarga disruptiva de retorno, back flashover.
39
Figura 17. Tensões máximas na isolação da estrutura central para estruturas aterradas por uma haste cobreada de
1,5 m (sem cabo contrapeso) e com cabo contrapeso
2,5
2,0
Fase C - Sem cabo contrapeso
Fase C - Com cabo contrapeso
1,5
Tensão (MV)
1,0
0,5
0,0
-0,5
0 5 10 15 20
Tempo (us)
Fonte: O autor.
Figura 18. Tensões nos isoladores de cada fase da estrutura central para estruturas aterradas por um cabo
contrapeso de 1m de comprimento conectada a uma haste cobreada
2,5
2,0
Fase A
Fase B
1,5 Fase C
Tensão (MV)
1,0
0,5
0,0
-0,5
0 5 10 15 20
Tempo (us)
Fonte: O autor.
40
Utilizando-se da mesma forma, agora com uma resistividade de 1000 Ω.m, obtêm-se
as seguintes curvas mostradas na Figura 19 a seguir, na qual se observa o valor máximo de
2,25 MV, ao qual é submetida a isolação.
Figura 19. Tensões nos isoladores de cada fase da estrutura central para estruturas aterradas por um cabo
contrapeso de 1 m de comprimento conectada a uma haste cobreada
2,5
2,0
Fase A
Fase B
1,5 Fase C
Tensão (MV)
1,0
0,5
0,0
-0,5
0 5 10 15 20
Tempo (us)
Fonte: O autor.
A comparação das tensões máximas que atingem a isolação para as configurações com
1m de cabo contrapeso, para as três resistividades selecionadas, estão representadas na Figura
20 a seguir, mostrando uma diferença de aproximadamente de 460 kV para resistividades de
500 Ω.m e 800 Ω.m e de aproximadamente 250 kV para resistividades de 800 Ω.m e
1000 Ω.m. Pela referida figura, observa-se claramente, para um mesmo comprimento de cabo
contrapeso, que o valor da tensão máxima que atingiria a isolação aumenta com o aumento da
resistividade do solo.
41
2,5
2,0
Fase C - 1000 ohm.m
Fase C - 800 ohm.m
1,5
Fase C - 500 ohm.m
Tensão (MV)
1,0
0,5
0,0
-0,5
0 5 10 15 20
Tempo (us)
Fonte: O autor.
Fonte: O autor.
42
0,50
0,25
0,00
Tensão (MV)
-0,25
-0,50
Fase A
-0,75
Fase B
Fase C
-1,00
0 5 10 15 20
Tempo (us)
Fonte: O autor.
Utilizando-se o mesmo arranjo, agora com uma resistividade de 800 ohms.m, obtém-
se a Figura 23 a seguir, na qual se observa uma tensão máxima sobre os isoladores de
1,13 MV aproximadamente.
0,25
Fase A
Fase B
0,00 Fase C
Tensão (MV)
-0,25
-0,50
-0,75
-1,00
0 5 10 15 20
Tempo (us)
Fonte: O autor.
43
0,50
0,25
0,00
-0,25
Tensão (MV)
-0,50
-0,75
Fase A
-1,00
Fase B
Fase C
-1,25
-1,50
0 5 10 15 20
Tempo (us)
Fonte: O autor.
Figura 25. Tensão máxima nos isoladores para um cabo contrapeso de 10m de comprimento em função das
resistividades
0,50
0,25
0,00
-0,25
Tensão (MV)
-0,50
-0,75
-1,50
0 5 10 15 20
Tempo (us)
Fonte: O autor.
Com o mesmo modelo, mas com uma geometria de aterramento diferente, compostos
de dois cabos contrapesos de 10 m de comprimento e interligados nas suas extremidades por
duas hastes, conforme Figura 26 a seguir, são obtidas as curvas mostradas a partir da Figura
27, as quais ainda indicam uma descarga disruptiva de retorno para resistividades de 500, 800
e 1000 ohms.m, apesar de ter havido uma substancial diminuição nas tensões que atingem a
isolação.
Figura 26. Geometria do aterramento de uma estrutura com dois cabos contrapesos
Fonte: O autor.
45
Figura 27. Tensão máxima nos isoladores para geometria mostrada na Figura 26, resistividade de 500 ohms.m
0,50
0,25
0,00
Tensão (MV)
-0,25
-0,50
Fase A
Fase B
-0,75
Fase C
-1,00
0 5 10 15 20
Tempo (us)
Fonte: O autor.
Figura 28. Tensão máxima nos isoladores para geometria mostrada na Figura 26, resistividade de 800 ohms.m
0,50
0,25
0,00
Tensão (MV)
-0,25
-0,50
Fase A
Fase B
-0,75
Fase C
-1,00
0 5 10 15 20
Tempo (us)
Fonte: O autor.
46
Figura 29. Tensão máxima nos isoladores para geometria mostrada na Figura 26, resistividade de 1000 ohms.m
0,50
0,25
Fase A
Fase B
0,00 Fase C
Tensão (MV)
-0,25
-0,50
-0,75
-1,00
0 5 10 15 20
Tempo (us)
Fonte: O autor.
Figura 30. Tensão máxima nos isoladores para geometria mostrada na Figura 26 em função da resistividade
0,50
0,25
Fase C - 500 ohm.m
Fase C - 800 ohm.m
0,00 Fase C - 1000 ohm.m
Tensão (MV)
-0,25
-0,50
-0,75
-1,00
0 5 10 15 20
Tempo (us)
Fonte: O autor.
Figura 31. Geometria do aterramento de uma estrutura com dois cabos contrapesos
Fonte: O autor.
Conforme se observa na Figura 32, através das curvas comparativas de tensão máxima
que atingem a isolação em função da resistividade, há uma variação aproximada de 150 kV
entre as resistividades de 500 e 800 ohms.m e de aproximadamente 85 kV entre as
resistividades de 800 e 1000 ohms.m:
48
Figura 32. Tensão nos isoladores para geometria mostrada na Figura 31, resistividade de 500 ohms.m
0,50
0,25
Fase A
Fase B
Fase C
Tensão (MV)
0,00
-0,25
-0,50
0 5 10 15 20
Tempo (us)
Fonte: O autor.
Figura 33. Tensão nos isoladores para geometria mostrada na Figura 31, resistividade de 800 ohms.m
0,25
0,00
Tensão (MV)
-0,25
-0,50 Fase A
Fase B
Fase C
-0,75
0 5 10 15 20
Tempo (us)
Fonte: O autor.
49
Figura 34. Tensão nos isoladores para geometria mostrada na Figura 31, resistividade de 1000 ohms.m
0,25
0,00
Tensão (MV)
-0,25
-0,50 Fase A
Fase B
Fase C
-0,75
0 5 10 15 20
Tempo (us)
Fonte: O autor.
Figura 35. Tensão máxima nos isoladores para geometria mostrada na Figura 31, em função da resistividade
0,25
0,00
Tensão (MV)
-0,25
-0,50
Fase C - 500 ohm.m
Fase C - 800 ohm.m
Fase C - 1000 ohm.m
-0,75
0 5 10 15 20
Tempo (us)
Fonte: O autor.
50
Figura 36. Geometria do aterramento de uma estrutura com quatro cabos contrapesos de 20 m
Fonte: O autor.
Figura 37. Tensão nos isoladores para geometria mostrada na Figura 36, resistividade de 500 ohms.m
0,25
0,00
Tensão (MV)
-0,25
Fase A
Fase B
Fase C
-0,50
0 5 10 15 20
Tempo (us)
Fonte: O autor.
51
Figura 38. Tensão nos isoladores para geometria mostrada na Figura 36, resistividade de 800 ohms.m
0,25
0,00
Tensão (MV)
-0,25
Fase A
Fase B
Fase C
-0,50
0 5 10 15 20
Tempo (us)
Fonte: O autor.
Figura 39. Tensão nos isoladores para geometria mostrada na Figura 36, resistividade de 1000 ohms.m
0,25
0,00
Tensão (MV)
-0,25
Fase A
Fase B
Fase C
-0,50
0 5 10 15 20
Tempo (us)
Fonte: O autor.
52
Figura 40. Tensão máxima nos isoladores para geometria mostrada na Figura 36 em função da resistividade
0,25
-0,25
-0,50
0 5 10 15 20
Tempo (us)
Fonte: O autor.
Figura 41. Geometrias do aterramento de uma estrutura com quatro cabos contrapesos de 30 m
Fonte: O autor.
Figura 42. Tensão nos isoladores para geometria mostrada na Figura 41, resistividade de 1000 ohms.m
0,25
0,00
Tensão (MV)
-0,25
Fase A
Fase B
Fase C
-0,50
0 5 10 15 20
Tempo (us)
Fonte: O autor.
Fazendo-se uma nova disposição geométrica, com o cabo contrapeso formando uma
circunferência de 40 m conectada a duas hastes em lados diametralmente opostos, conforme
Figura 43 a seguir:
54
Fonte: O autor.
Fonte: O autor.
55
Figura 45. Tensão nos isoladores para geometria mostrada na Figura 43, resistividade de 1000 ohms.m,
circunferência de 40 m
0,25
0,00
Tensão (MV)
-0,25
-0,50
-0,75 Fase A
Fase B
Fase C
-1,00
0 5 10 15 20
Tempo (us)
Fonte: O autor.
Figura 46. Tensão nos isoladores para geometria mostrada na Figura 44, resistividade de 1000 ohms.m,
circunferência de 60 m
0,25
0,00
Tensão (MV)
-0,25
-0,50
Fase A
-0,75
Fase B
Fase C
-1,00
0 5 10 15 20
Tempo (us)
Fonte: O autor.
56
Figura 47. Tensão nos isoladores para geometria mostrada na Figura 44, resistividade de 1000 ohms.m,
circunferência de 120 m
0,25
0,00
Tensão (MV)
-0,25
-0,50 Fase A
Fase B
Fase C
-0,75
0 5 10 15 20
Tempo (us)
Fonte: O autor.
Figura 48. Tensão máxima nos isoladores para geometria mostrada na Figura 44 com arranjo circular de 60 m e
120 m, resistividade de 1000 ohms.m
0,25
0,00
Tensão (MV)
-0,25
-0,50
-0,75
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
Tempo (us)
Fonte: O autor.
57
A Figura 49, a seguir, mostra o comparativo das tensões que atingem a isolação em
função dos arranjos de aterramento para os oito arranjos analisados e elencados na Tabela 1:
Figura 49. Tensão máxima nos isoladores para diferentes geometrias de aterramento para uma resistividade de
1000 ohms.m
2,5
2,0
Arranjo 1
Arranjo 2
1,5
Arranjo 3
Arranjo 4
1,0
Tensão (MV)
Arranjo 5
Arranjo 6
0,5 Arranjo 7
Arranjo 8
0,0
-0,5
-1,0
-1,5
0 5 10 15 20
Tempo (us)
Fonte: O autor.
58
5. CONCLUSÕES E PERSPECTIVAS
REFERÊNCIAS
HEDMAN, D. E. Teoria das Linhas de Transmissão I. Trad. José Wagner Kaehler, Série
PTI, UFSM 1979.
IEEE Task Force on Switching Transients. Modeling guidelines for switching transients.
Tutorial on Modeling and Analysis of System Transients Using Digital Programs. IEEE,
1998.
LIN, J., MARTI, J. R. Implementation of the CDA procedure in the EMTP. IEEE
Transactions on Power Systems, v. 19, n. 4, p. 221-228, May, 1990.
em que La é a indutância por fase; log é o logaritmo decimal; Deq é a média geométrica das
três distâncias entre os condutores, expressa pela equação (2); e Ds é a DMG própria do
condutor – para um condutor de seção circular esse valor é 0,7788r, no qual r é o raio do
condutor cuja unidade por análise dimensional deve ser a mesma de Deq, dada por (2):
Deq D1 D2 D3
1/ 3
(2)
A capacitância de uma linha de transmissão com um cabo por fase e com transposição
assimétrica é conforme expressa na equação, também de acordo com Stevenson Jr. (1986):
0,0241
Cn (µF/km) (3)
Deq
log
r
em que Cn é a capacitância para o neutro.
É importante observar que, para este trabalho, o efeito da terra foi desprezado por
simplificação, haja vista que as alturas das torres são de 20m em média.
63
I I R coshx senhx
VR
(5)
ZC
ZS L (Ω) (6)
C
C 10
6
18 ln
4h d (F/km) (8)
Z S 60 ln 4h d (Ω) (9)
64
LCC LCC
+
v
-
v
+
-
V
v
+
-
Modelo ATPDraw da estrutura com haste. Modelo ATPDraw estrutura com haste
submetida a descarga.
I
I
+
v
-
+
-
v
V
v
+
-
I
LCC LCC LCC LCC
V
-
v
+
v
+
-
V
+
-
v
Modelo ATPDraw da figura 10
I
LCC LCC LCC LCC
V
-
v
+
v
+
-
V
+
-
v
groupdef
groupdef
groupdef
groupdef
GROUP
GROUP
GROUP
GROUP
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-
v
+
v
+
-
V
+
-
v
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GROUP
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GROUP
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GROUP
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GROUP groupdef
GROUP
groupdef
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GROUP
groupdef
GROUP groupdef
GROUP
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GROUP
groupdef
GROUP groupdef
GROUP
Modelo ATPDraw referente à geometria mostrada na Figura 26.
LCC
groupdef
GROUP groupdef
GROUP
groupdef groupdef
LCC
GROUP GROUP
LCC
groupdef groupdef
GROUP groupdef
GROUP
GROUP
groupdef
GROUP groupdef
GROUP
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GROUP groupdef
GROUP
+
v
LCC
V - +
groupdef
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+
-
v
LCC
V
V - groupdef
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+
-
v
V
I
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I
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v
LCC
V -
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-
v
V
I
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I
-
v I
+ -
v
+
LCC
LCC
I
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GROUP
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GROUP v
-
groupdef
GROUP groupdef
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+
LCC
groupdef
GROUP groupdef groupdef
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GROUP GROUP GROUP
groupdef
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LCC
LCC
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GROUP
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LCC
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GROUP
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GROUP groupdef
GROUP groupdef
GROUP
groupdef
GROUP groupdef
GROUP
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GROUP
groupdef
GROUP groupdef
GROUP
groupdef
GROUP groupdef
GROUP
67
groupdef
GROUP groupdef
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GROUP
groupdef
GROUP groupdef
GROUP groupdef
GROUP
groupdef
GROUP groupdef
GROUP
Modelo ATPDraw referente à geometria mostrada na Figura 42 com 30m de cabo contrapeso.
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GROUP
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LCC
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LCC
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LCC
V - v
LCC
V
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v
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LCC
+
LCC
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LCC
LCC
LCC
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GROUP
68
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GROUP
Modelo ATPDraw referente à geometria mostrada na Figura 44 com 120m de comprimento.
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GROUP
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GROUP
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LCC
V -
+
-
v
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I
I
-
v groupdef
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+
LCC
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LCC
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