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GEOCODIFICAÇÃO POR MEIO DE TECNOLOGIAS DE GEOPROCESSAMENTO DOS

VIVEIROS LOCALIZADOS NO SETOR DE AQUICULTURA DO INSTITUTO FEDERAL


DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO ESPÍRITO SANTO – ​CAMPUS​ DE
ALEGRE

CARDOSO, Bruna da silva 1​ ;​ COELHO, Guilherme Davi Azevedo¹, SILVA; Kézia de


Negreiros¹; PERIARD, Leonardo dos Reis¹.

¹Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Espírito Santo, Rua principal s/n, Distrito de Rive
CEP:29520-000, Alegre – ES, Brasil, brunac295@gmail.com, guinet360@gmail.com,
sheyk_kezia@hotmail.com, leozinho.periard@gmail.com.

Resumo
A aquicultura além de cultivar diversidades de organismos aquáticos também visa diversificar seu manejo.
Esse manejo pode ser qualificado como intensivo, semi-intensivo e extensivo. O pescado sendo um
alimento que almejamos, tem grande importância nutricional que trazem benefícios para a saúde humana. A
aplicação do geoprocessamento, em especial os Sistemas de Informações Geográficas (SIG), ganham cada
dia mais destaque como eficientes ferramentas, e com um aumento na área aquícola a aplicação de
tecnologias de georreferenciamento se torna cada vez mais necessária a fim dessas ferramenta pode
auxiliar e trazer inovações e agilidade no cultivo aquícola. Esta pesquisa tem como objetivo utilizar
geotecnologias, no sentido de facilitar a identificação dos viveiros localizados no setor de aquicultura do Ifes
- Campus de Alegre. ​Foram contabilizados 33 viveiros, sendo um utilizado como “lagoa de decantação”.
Para a padronização da georreferenciação foi adotado como critério o ponto de marcação as entradas de
abastecimento de água dos viveiros e para geração do geocódigo foram adotados atributos de cultivos dos
viveiros. Tendo em vista a demando de organização do setor de aquicultura, a geocodificação se deu a
facilitar uma melhor identificação e gestão da área de cultivo.
Palavras-chave:​ ​Geoprocessamento, SIG, Geocodificação, Aquicultura.

Introdução

A aquicultura é uma ciência de criar organismos aquáticos sobre um princípio de manejo. Incluindo
peixes, crustáceos, plantas aquáticas, moluscos, de água doce salgada e salobra. O manejo varia de
acordo com o organismo cultivado, que pode ter uma variação de cultivos, como extensivo, semi-intensivo e
intensivo. Sendo o extensivo que não visa uma produção qualificada e de qualidade, o semi-intensivo e o
intensivo, visa quantidade e qualidade no sistema de produção (BARROSO, 2007).
Presentemente a aquicultura tem expandido de forma considerável grande, onde os organismos
cultivados trazem benefícios à saúde humana, principalmente o pescado, que tem uma fonte de proteína
animal rica que traz benefícios, como o ômega 3. Tendo em vista que o número pela procura do pescado
pode aumentar, até 2030 estima que o consumo anual deve subir para 20 quilos (FAO, 2006). Apesar da
procura por pescado venha aumentar a aquicultura precisa melhor nos recursos tecnológicos e inovação.
Com isso tem a possibilidade inserir o Geoprocessamento na aquicultura, trazendo recursos inovadores e
eficientes, integrando dados de diferentes fontes e transformando em informações, para o mundo real,
auxiliando nos processos (PAES, 2012).
O uso das ferramentas de geoprocessamento tem sido incorporado de forma crescente às áreas de
cartografia, análise de sistemas ambientais, planejamento urbano e regional, logística, transporte,
comunicações e etc. ​O Sistema de Informação Geográfica (SIG) permite coletar e cruzar informações para
expor determinada situação das políticas públicas ou características de um município, transformando esses
dados em tomada de decisão legal, administrativa e econômica, assim como para as atividades de
planejamento urbano e rural, chegando a ser usado em discursos genéricos, como um "raio X" de uma
cidade, mesmo que nesse teor esteja muito mais como instrumento de discurso político (ARONOFF, 1989).
Os dados podem ser descritivos ou alfanuméricos e dados georreferenciados ou espaciais, podendo
registrar atributos gráficos que serve para a visualização dos acontecimentos. Os atributos alfanuméricos
podem ser divididos em dados espaciais e georreferenciados. Aos espaciais está ligado aos elementos que
são identificados de forma comum, são os geocódigos, que vai estar associado a uma base cartográfica
(MELO, 2003).
A geocodificação segundo Goldberg (2008) é o ato de transformar uma descrição textual de localização
em uma representação espacial válida através de processos pré definidos. Estes processos são dados pelo
geocodificador, que são uma série de componentes inter-relacionados em forma de operadores, algoritmos
e dados que trabalham juntos para produzirem representação espacial de descritores textuais de
localização. Assim este trabalho tem como objetivo realizar uma melhor gestão e organização dos viveiros
do setor de aquicultura do Ifes – campus de alegre por meio de uma geocodificação utilizando o
geoprocessamento.

Metodologia

O estudo foi realizado no setor de aquicultura (20° 45’ 31’’S / 41° 27’ 09’’W) do Instituto Federal do
Espírito Santo – Campus de Alegre situado em Rive, distrito do Município de Alegre, sul do estado (região
do Caparaó).
Para a geocodificação foi feito um estudo de campo de georreferenciamento, com auxílio de um
GPS (GARMIN – GPSMAP64s), dos viveiros localizados dentro de toda área denominada setor de
aquicultura do campus. Foram contabilizados 33 viveiros, sendo um utilizado como “lagoa de decantação”.
Para a padronização da georreferenciação foi adotado como critério o ponto de marcação as entradas de
abastecimento de água dos viveiros.
Os pontos coletados foram descarregados no software de SIG (Sistema de informação geográfica)
QGIS (versão: 3.8) onde, embasados na ortofoto do estado do Espírito Santo 2012-2015, se elaborou o
mapa (figura 1) de localização do setor de aquicultura e dos viveiros.

Figura 1 - Mapa de delimitação do setor de aquicultura e localização geográfica dos viveiros

Fonte: Autor

O método utilizado para geocodificação foram baseados nos parâmetros de cultivo e a localização
dos viveiros perante ao setor, gerando assim um código alfanumérico relacionando uma letra ao cultivo e
um número de sequência de viveiros, sendo os números um seguimento de dois dígitos 01 ao 33.
Utilizou-se este método para codificar as unidades dos viveiros, P para Policultivo, C para Carcinicultura, O
para Ornamental, D para Decantação, SU para sem utilização e RT para Reprodução de Tilápia. Seguindo a
ordem dos viveiros da portaria principal do Instituto ao final do Setor, que se encontra no limite territorial do
Instituto.
Resultados e Discussões

Com base nos dados coletados e no levantamento em campo da utilização dos viveiros pelo setor,
elaborou-se uma tabela (tabela 1) de dados relacionado aos viveiros tendo em princípio suas coordenadas e
suas características de cultivo, estabelecendo assim um geocódigo alfanumérico levando em conta ambas
características.

Tabela 1 - Atributos de caracterização dos viveiros georeferenciados

ID Coordenadas(G,M,S) Características de cultivo Geocódigo

1 20° 45’ 30’’S 41° 27’ 21’’W Policultivo P01

2 20° 45’27’’S 41° 27’ 18’’W Policultivo P02

3 20° 45’26’’S 41° 27’ 16’’W Policultivo P03

4 20° 45’30’’S 41° 27’ 18’’W Policultivo P04

5 20° 45’ 31’’S 41° 27’ 16’’W Sem Utilização SU05

6 20° 45’ 30’’S 41° 27’ 15’’W Sem Utilização SU06

7 20° 45’ 31’’S 41° 27’ 16’’W Sem Utilização SU07

8 20° 45’ 25’’S 41° 27’ 09’’W Decantação D08

9 20° 45’ 32’’S 41° 27’ 14’’W Policultivo P09

10 20° 45’ 32’’S 41° 27’ 13’’W Policultivo P10

11 20° 45’ 31’’S 41° 27’ 12’’W Policultivo P11

12 20° 45’ 30’’S 41° 27’ 11’’W Reprodução de Tilápia RT12

13 20° 45’ 33’’S 41° 27’ 14’’W Policultivo P13

14 20° 45’ 33’’S 41° 27’ 14’’W Policultivo P14

15 20° 45’ 32’’S 41° 27’ 13’’W Carcinicultura C15

16 20° 45’ 32’’S 41° 27’ 12’’W Carcinicultura C16

17 20° 45’ 32’’S 41° 27’ 12’’W Policultivo P17

18 20° 45’ 31’’S 41° 27’ 11’’W Policultivo P18

19 20° 45’ 34’’S 41° 27’ 13’’W Policultivo P19

20 20° 45’ 33’’S 41° 27’ 12’’W Policultivo P20

21 20° 45’ 33’’S 41° 27’ 12’’W Carcinicultura C21

22 20° 45’ 32’’S 41° 27’ 11’’W Carcinicultura C22

23 20° 45’ 35’’S 41° 27’ 09’’W Policultivo P23

24 20° 45’ 35’’S 41° 27’ 09’’W Policultivo P24

25 20° 45’ 34’’S 41° 27’ 08’’W Policultivo P25

26 20° 45’ 34’’S 41° 27’ 08’’W Policultivo P26


27 20° 45’ 33’’S 41° 27’ 08’’W Policultivo P27

28 20° 45’ 36’’S 41° 27’ 08’’W Policultivo P28

29 20° 45’ 36’’S 41° 27’ 07’’W Policultivo P29

30 20° 45’ 35’’S 41° 27’ 06’’W Policultivo P30

31 20° 45’ 37’’S 41° 27’ 05’’W Policultivo P31

32 20° 45’ 38’’S 41° 27’ 04’’W Ornamental O32

33 20° 45’ 37’’S 41° 27’ 0’4’’W Decantação D33


Fonte: Autor

A partir da geocodificação fica possível identificar e gerenciar os diversos viveiros visando assim
estabelecer uma demanda de organização do setor, tendo em vista a grande área cultivável e contando com
apenas um técnico responsável pela dinâmica de manutenção, alimentação, povoamento, despesca e
gestão de todos os viveiros, tal geocodificação tende melhor facilitar o trabalho do responsável, contudo fica
de fácil entendimento a identificação da localização dos viveiros perante toda instituição de ensino como
estabelecido na imagem (figura 2) já com os geocódigos estabelecidos.

Figura 2 - Mapa de geocodificação dos viveiros dos viveiros do setor de aquicultura do Ifes -
Campus ​de Alegre

Fonte: Autor

A caracterização dos geocódigos abre um leque no aperfeiçoamento do mesmo, em que se visa


adotar sempre o mais completo levantamento de dados referente ao cultivo de cada viveiro, sendo assim o
acréscimo de informações nos geocódigo se dará baseados em atributos adicionais dos viveiros, sendo
possível por um estudo de campo mais detalhado.
Conclusão

Conclui-se que uma gecodicicação dos viveiros do setor de aquicultura estabeleceu uma melhor
relação de identificação e padronização do mesmo, visando assim uma melhor atuação do responsável pelo
setor para o manejo, sendo que os atributos estabelecidos na elaboração do geocódigo propõe uma melhor
gestão e conhecimento do cultivo a ser empregados por cada viveiro. Todavia, para um aperfeiçoamento do
geocódigo fica como lacuna uma melhor busca de campo sobre os dados das espécies cultivadas em cada
viveiro tal como dados de utilização destes pelo setor.

Referências

ARONOFF, Stan. Geographical informationsystem: a management perspective. Ottawa: WDL


Publications​, 1989.
BARROSO, Gilberto Fonseca et al. Sistemas de cultivos aquícolas na zona costeira do Brasil:
recursos, tecnologias, aspectos ambientais e sócio-econômicos. 2007.
GOLDBERG, D.W. A Geocoding Best Practices Guide. ​University of Southern Califórnia.
Califórnia​, 287 p, 2008.
IUSS, Isric. FAO, 2006. ​World base reference for soil resources. Report on World Soil
Resources. FAO. Rome, Italy​, 2006.
PAES, Roberta Falcão de Cerqueira. Gestão ambiental de reservatórios utilizando
geoprocessamento: o caso do reservatório de Itaparica no semiárido brasileiro. 2012.
MELO, Tiago Eugenio de et al. Uso e aplicação de modelos econômicos em sistemas de
informação para Geomarketing. 2003.

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