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C O N T. LEu A L Jr
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ANO I **s***,Ti*mmav*'f ¦-•
NUM. 1
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7ío«<dod
LETRAS
— RADIO — ARTES
Colaboradores
LIVROS
^^B ___________I________k^»S
Diretor-Secretário
*•
Sumário
iPórtico
TRADIÇÃO E PÁTRIA
NOSSA BIBLIOTECA
LIVROS E AUTORES
Redação: Andradas, 1201 — 1.° andar — Sala, 3
Pe. Joaquim Cardoso
Alegre —
CINEMA RADIO
fôrto
Aldo Obino
Assinatura anual: Cr$ 20,00
LÍNGUA BRASILEIRA
Núcnero avulso: Cr$ 2,00
Aldo Obino
Julho de 1946
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(PátHa
"LETRAS")
(Especial para
MANOELITO DE ORNELLAS
Parece que a Espanha, revel e imor- pela miséria, quasi no pária deslembrado
tal, que absorveu
tantas correntes raciais dos subúrbios das cidades — nem por
que se infiltraram no corpo da nacionali- isso morreu, tal cerno o invoca, heróico
dade, transmitiu aos
países que colonisou, e aventureiro*, a lembrança, do povo.
na América, a mesma
pujança de espírito Si Ortega
y Gasset viu-o entre não a
capaz de enfrentar e dominar as mais uma realidade sinão a uma imagem,
fortes influências estranhas ao na-
gênio vivendo da contemplação do foi,
que
cional.
não deixa de ser? no entanto, um
No Prata, símbolo imortal. E' o símbolo da
como hoje no Rio Grande
do Sul, ninguém América Espanhola Nisto, ainda, uma
terá a ingenuidade de
herança de Castela, porque nenhum país
pensar na ressurreição de tipos e costu-
mes que foram característicos dos séculos do mundo deu à história da humanidade
maior quantidade de Símbolos do que a
passados, que pertenceram à época da
formação Espanha: Quixote, Sancho, D. Juan, o To-
heróica mas, no Prata, mui-
to reiro e Celestina, sem falarmos nas figu-
mais do
que no Rio Grande do Sul
ras místicas, em
ponto grande, de Inácio
ninguém será capaz de esquecer ou menos-
de Loyola e Santa Tereza de Jesus,
prezar os motivos e as figuras que deram que o
a seu povo um caracter à tempo circundou de mistério e
grandeza.
parte entre os
O vem da invocação
povos da terra, uma vóz diferente, na poe- gaúcho, que do
sia e na música e uma indumentária e século XVIII, não morreu nos do
países
costumes típicos e originais. Prata. Resiste à força desagregadora do
tempo, nas máscaras de cera dos museus,
Si
o gaúche —,
não é mais o garboso nas figuras de bronze das
praças públi-
andarengo de chapéus de abas largas e cas, nas imagens de mármore dos
pala-
pala flutuante ao vento, hoje convertido, (Continua á pág. 29)
.-.*-"
— 3 —
ÜANTE DE LAYTANO
VIDA E MORTE de
Mario de Andrade
'¦ *.'+';'-
"Letras")
(especial para
-
Mário de Andrade desaparece num dioso e acaso o mais puro de todos cs
momento em que sua pátria toma novas prosadores da nossa lingua, como ensina
pagam tributo ainda aos remanescentes do uma poesia que marcou um período da
gua Nacional Cantada, cujas reuniões ti- minariam como dominaram por completo
veram lugar na capital bandeirante, e poeta, o
prosador, o rniúsico e o ensaísta
para
assentar a exata pronúncia do português que procurou auscultar todas as fontes do
do Brasil. A importância do con clave pa- tradicionalismo brasileiro e garimpar
ra o exame das questões fonéticas e musi- através dos veios sem fins do passado de
cais da língua declamada, cantada ou sim- um povo jovem mas herdeiro da tristeza
plesmente falada constituiu um aconteci- e da alegria, do sonho, esperança e de-
mento de rara importância onde intervie- sespero de velhas raças.
ram os melhores nomes da filologia e Ninguém poderá falar de Mário de An-
musicologia nacionais. Foi uma obra ima- drade, o artista do verso, o contista e en-
— <5 —
pouco entie nós e pelo contrário até é
muito de coragem, coragem de expandir- EDITORA 7ABA)ARA
se e estimular os
que principiam e todoi apresenta
afinal que pediam alguma coisa embora suas quatro primeiras
fosse um simples conselho. O de respon- edições:
der cartas constitue um dos grandes tra-
ços do mestre Mário, traços morais de ho-
mem acolhedor e animador. Marcel-Marie Desmarais
Mário de An-
Daniel A. Lord, S. J.
drade foi durante toda sua curta vida,
apenas o Brasil inteiro tinha lhe festejado MOCIDADE
o cinqüentenário, um homem cordialíssi-
mo, fino, educado, incapaz de urna gros-
e AMOR
seria, portanto, e que não sabia, além de 1.° Volume
tudo, tentar intrigas, aliás tão abundantes
-
Para Rapazes
nos meios literários e artísticos. A casa
dele era o retiro obrigatório de todo bra- EDITORA TABAJARA
sileiro ou estrangeiro, amantes da litera-
tura e da arte, Kohler, S. J
que passassem por
São Paulo. EXAMINA-TE
A casa da rua Lopes Chaves guardará
para sempre presença. sua
E no gabinete BEM!
de trabalho, com as paredes cobertas de Coleção "Âs
ArmasT
livros que como heras caminham
pelo res-
to das peças, sobressairá agora seu 1.° Volume
re-
trato. Retrato de um Portinari anterior àa
pinturas da Library of Congresso EDITORA TABAJARA
de Was-
hington mas já um artista tão grande A. B. Eiizalde
como é hoje. Num fundo azul, talvez um
céu de poesia, está com cores fortes a CARTAS
cabeça de Mário e seu longo rosto, os SOBRE
olhos penetrantes e os lábios
grossos.
Nada mais real.
Deste momento em di- 0 MATRIMÔNIO
ante aquele retrato falará. Os amigos
de
(No Prelo)
Mário que são todos aqueles
que escrevem ?
um dia poderão ouvi-lo ainda naquele
"memorial" EDITORA TABAJARA
que será o velho sobrado pau-
lista onde Mário residiu Agustin b.
junto com a sua Elizalde
biblioteca de milhares de volumes, seu
fi-
chário fantàsticamente rico de informa-
CARTAS
çoes brasileiras, sua de DE UM PADRE
galeria preciosos
quadros, seu piano de onde
espécie de
ia sair uma COMUNISTA
oratório russo seria a
que
grande ópera escrita por Mário (No Prelo)
e final-
mente seu pequeno mas afetivo museu. "-
Mário de Andrade EDITORA TABAJARA
que sempre respeitou
a dignidade humana terá respeitada
a sua
e não apenas
¦¦¦¦
pela estima mas pela consa- Pedidos à:
gração da admirável obra realizada, tão Editora TABAJARA
explêndida quanto a vida do
próprio can- Andradas, 120 7-7. °
tor. Nossa geração não o esquecerá.
Porto Alegre
6
cCiuJiOA em fieaUta
E' indiscutível
que o sr. Malba
Tahan se tornou o maior orienta- Toda correspondência para esta Secção
a
lista dentro das nossas fronteiras. deve ser dirigida a "Letras" — RUa das
Depois "0
do sucesso de Homem Andradas, 1201 — 1. andar — P. Alegre
que Calculava", foi que realmente Rio Grande do Sul
eu cri nas possibilidades
quase sem
limites do escritor.
A
juventude encontrou em Malba MALBA TAHAN
Tahan um amigo dedicado. No sa- Ronaance — 194/5
bor de areia de seus contos, na Ed. Getúlio Costa Bán
sombra de tamareira de seus roman-
ces, no exótico drapejar das tendas
e albornozes brancos,
A SOMBRA DO ARCO-ÍRIS
vive, palpita
e sonha um coração sincero, sadio
e cristão, que leva como estandarte
a educação da mocidade e Tahan estaremos faltando cataventos de Mário Quin-
a sua moralização como
com a verdade. Este ro- tana tinham deixado de ro-
1C"^1- mance tem quase um mi- dopiar à carícia da brisa.
Poderíamos esquecer os lhar de autores. A Som- Mas agora vejo
"Maktub", que tomam
contos de as bra do Arco-íris uma
é novo alento e continuam a
centenas de distrações ma- sombra,
grande projetada girar lançando uma modu-
temáticas "0
de Homem do arco-iris maravilhoso da lação luz
de e sombra sô-
que Calculava", e o brasileira. Cada bre
pers- poesia as páginas deste livro,
picaz encadeamento das Se "Co-
"Mil poeta, como o pintor, dá asseverei que o
lendas de Histórias sua produção uma cor, um ração Verde" de Augusto
sem Fim", mas nunca matiz, uma cambiante,
po- que Meyer sofrerá um colapso,
deremos olvidar o seu úl- será o seu caraterístico fiquei estupefato, vendo
timo romance: A Sombra através dos tempos. E as- que êle ressurgia, palpi-
do Arco-íris. sim, unindo todos os mati- tante, sobre as areias da
A Sombra do Arco-íris zes, todas as combinações, Arábia como um grande
não só é a sombra de foi Malba Tahan criou casis.
que
Malba Tahan, como tam- o arco-iris da bra O
poesia príncipe dos poetas . :
bem a sombra de centenas sileira. E olhando a som- sulinos, Zeferino Brasil,
de poetas do Brasil bra deste arco-iris, êle de- também
que está no livro,
naquelas páginas encontra- buxou o quadro inesqueci- Igualmente Eduardo Gui-
ram o sopro da vida. Sim, vel de seu romance. marães, Paulo Corrêa Lo-
porque os poemas, insertos A poesia gaúcha encon- pes, Lila Ripoll, Múcio
no decorrer do livro, não trcu um lugar honroso, ali. Teixeira, Fernando Albino
lhe conturbam a ordem, Deveras, são os gaiúchos os e muitos outros que por
nem a clareza; ao contra- mais se distinguem, ora não me vêm
que à mente,
rio, dão-lhe uma sensibili- quer pela quantidade, quer Enfim, poderíamos qua-
dade toda nova e uma ori- extensão de sombra Hficar o livro
pela de Malba
ginalidade nunca vista. que Malba Tahan veiu bus- Tahan como um escrínio
Se dissermos
que este li- car aqui no sul. de sombras, onde se agi-
vro foi escrito
por Malba Certa vez afirmei que os tam e vivera e sentem um
\
Nadegradação moral em
que o
mundo se agita — e, creio, sempre
se agitou — existem a cada
passo
pessoas cultas que se dedicam à
missão áridn e muitas vezes infru- FRIEDA STADLJER
Atlântica -— Editora — FLo
tífera de educar a
juventude para
seus deveres futuros. Educar as
moças para serem esposas. E es-
posas para mães. Educar
chefes
jovens ALGUÉM ESTA A
para de família. Educar as
filhas. Educar os namorados. Edu-
car os noivos.
MINHA ESPERA
Convenhamos. Se o mau exem-
pio entra pela janela do espírito,
quem abre estas clara-bóias são os
teatr°S C °S H" ^ 3S J'°VenS qUe ° lêem ° * na mcnte ™™ num cal-
vroíT^r- "A
que Casta Adc- deirão onde se fundem
Portantocombatam-se
Portanto, K fesrno to-
03 lescência'" significou
para dos os metais.
C Para mUÍt°S ra°5°S A m°Sa não
HzTdTre;00^ ire™™" tem ^as
mÍm
1ue P^curavam uma mão dificuldades. Contudo, seu
ZttT
teatro amoralfdlfl,quese
pelo menos, amiga
que os guiasse na espírito leviano e aLTe
para substuuir o teatro senda da vida.
Quando sua imaginação excitS
«
tem|)o cruéis decepções ra
pa- mãe. Aconselha. Mos- momentos,
ra estas que fique sem-
jcvens sonhadoras, tra. Ensina. Guia. E con- a teu lado.
educadas pre que te es-
entre os muros duz.
pere sempre de sentinela,
do internato, alimentadas Minha leitora. numa estante
queres da tua biblio-
com páginas de romances uma companheira sincera leca ?
e poesias. e boa? Uma amiga experi- Aí
"Alguém está ela: Erieda Sta-
Eis porque Es- mentada nas discórdias do dler. encerrada na torre de
tá à Minha Espera" c a casamento, sem inveja, sem marfim —
do seu livro Al-
palavra de uma irmã mais ci/úmes? Uma colega de to- Está à
guém Minha Es- -
velha, ou de uma verdadei- das as horas, de todos os pera. /. />.
Com este volume, traduzido do francês, a Bi-
blioteca "Vida e Educação", dirig da
por Álvaro
de Magalhães e editada pela Livraria do Globo,
enriquece a sua coleção'de um dos números
mais
interessantes. A ESTRADA REAL
Ooriginal tem por título a frase de Monta-
"La
gne: tête b!en faite", a cabeça bem forma-
da, que o célebre humansta
preferia, no educa-
dor, à cabeça atravancada de muitos conhecmen-
DA INTELIGÊNCIA
tos.
O título indica bem a orientação e a final:-
dade pedagógica do livro. A por F. CHARMOT S. J.
primeira parte ana-
lisa com fnura psicológica o»3 defeitos Liv. do Globo — P. Alegre
ma\s co-
muns na formação das inteligências. Em fileira
numerosa passam diante do leitor desde
os espí-
ritos falsos, geométricos e rentes - cien-
disciplina- mem integral, com a totali-
efeminados até os caledicen- cias, história, filosof a, lín- dade das exigências de seu
te«3 e apaixonados, sem cíoqí- vivas
guas e humanidades a^to destino e imprescritível
tir os superficiais, irrealis- greco-latinas é estudado com dignidade, uma lição, como
tas e estreitos. Quem não carinho por um mestre qu^ a que encerram as
encontrou na sua experlên- í*alar páginas
pode em nome de uma de Charmot aprende-se com
cia de cada dia muitos larga experiência pessoal, avidez e util-za-se uma bus-
exemplares de cada um dês- coroborada e amparada
por rola indicadora de roteiro
tes espécimens de espír.tos uma longa experiência h's- seguro.
defeituosos e unilaterais? tórica.
Quem quer que tenha res-
A segunda parte é cons- O livro é de um interês-
ponsabilidade na formação
trutiva. Mostra-nos, no hu- se que empolga até de uma de homens, — pais e profes-
manismo, em que ee deve atualidade viva. Num mo- sores, — deveria lê-lo com
inspirar todo curso secun- mento em que a psicologia e atenção e meditá-lo com
dárlo bem orientado, a es- a política, a pedagogia e a
propósitos real zadores, Ca-
trada real da foi mação das economia — depois de exclu- becas bem formadas é o de
inteligências. A contribui- i ivismos funestos e unilate-
que mais precisamos, e é o
ção que para este objetivo raüsmos fatais — parecem ideal imediato na tarefa
supremo pode dar as dife- redescobrir o homem, o ho- educadora. L. Franca, S.J.
O movimento editoral de divu'gação MARIE BEYNON RAY
científica é ótimo e no Brasil já se vem fa-
Livraria do Globo — P. Alegre
zendo sentir.
A Livraria do Globo, não fugindo a es>
ea exigência da época, vem de traduzir do MÉDICOS DO ESPÍRITO
original norte-americano um1 livro de mu- (o Romance da Psiquiatria)
iher: MÉDICOS DO ESPIRITO, cujo sub-
RO,MANCE-DA PSIQUIATRIA, O panorama traçado é sugestivo
íítUK0,u \ e da- '*
garSaÇa°' eSCHt° P°r MaHe Senvolvid°- Trata da evolução da Palquí
Brev^°RfvVU
essa ciênca reservada antes
"m
Aw tria' dos últi
*„ eXpos'?ao.«entifica em técnica mos cinqüenta anos. Forjado
„„J£r
novelistiea babel cu-
de seqüência que nem um filme tural estadunidense e em consonância
cmematografico ianque, com
o presente livro o tecnic smo saturante ^e amplas
desperta interesse e logo as suas trezentas camada
da medicina da
poderosa nação noZmf
paginas de texto são devoradas. ricana. esse llvro^eflete
a oÃntaçl^eX
— 9 -
«,<y*»*"»V
»" 10
-.
¦Sfjk* ",.•*- -. • ¦?
-v"»* . -,"
Próximo
lançamento da Edi-
tora Tabajara que está divi-
dido em dois volumes: o 1.° para rapazes
os quais, respondendo ás 30 perguntas do
questionário prático, poderão saber
qual seu
grau de egoísmo e possbilidades de serem
ou não felizes no casamento. No 2." volu-
co*foee»-
me, dedicado ás moças, o autor resolve
i»
«l0*LaVut»
av
O*'
três
importantes problemas: t>euV° Wtet» se-
I
0s*a
"K*""0^* eS'
Por que agradar? Ao *» I
A
quem agradar?
Como agradar? W"
Explica porque e quando esse desejo de
\ &üt° ; Vaàte
VlXP*
agradar, tão natural na mulher, caVt
pode ser le-
gítimo ou pecaminoso;
y teá****
é um livro que as Nao jjt**^
sv ai *
jovens todas, procurarão u^ be^
lêr e... cot^ -te
viver; principalmente o ultimo ca-
"Como
pítulo: encantar"...
CARTAS SOBRE O MATRIMÔNIO
por Austin B. ElizaMe os^
"Faltava a !>c
em nossa bibliografia,
um li-
vro muito simples e muito claro, ameno até,
se possível, que tratasse, com critério mo-
ral, tudo quanto se refere aos noiva?, aos
I
esposos, aos pa;s e aos filhos, e
que os jo-
vens todos em idade de noivar
pudesse ler Editora Tabajara, Andradas, 1201 - P. Alegre
com interesse e proveito",
— 11 —
n
S 12 ~
Chega á quinta edição, este livro
de
Dom João Becker . Se bem
que um
pouco tarde para se escrever um co- DOM JOÃO BECKEK
mentário, é, contudo, o momento
exa-
to para aparecer em 5.» edição — Editara "A
público, Nação"
fi precisamente o momento
em que Porto Aleyr*
o materialismo, baseado na história,
tenta destronar o espiritualismo,
ba-
seado em Deus. Ê
justamente o mo-
mento em que alguns monstros tentam O Comunismo Russo
escravizar o restante da
manada hu-
mana diante da máquina. Sufocar
a e
consciência no estrugir dos estalei-
ros, no gritar rouco das fábricas, A Civilização Cristã
no
soluçar macabro dos motores.
fi o
en? quet ° «" ne*a e excomunga, em
ta,fí™ quatro vezes foi um antídoto
Oomumsmo tenta levantar nome de um fanatismo inex- violento contra o veneno
do
Plioável- ei» n<*»e de um di- comunismo que se infiltrava
rlío onT,l >.P°S° -PetroH"
chamine de si- letantismo de crente apaixo- no sangue dos brasileiros.
áZr*rLf. ^
gre" naÍ°' Nesta <!Unta vez> contudo,
***-, ias eSir o6 brac°s
°s h°rlaS Para Para estes
últimos não há ele apareceu como um bote
í,*sl^ ™pJ?rando a miser'- margem no livro do Rvmo. salvador na linha do hori-
córdin
° D' Joao~Becker.
_ >^«..,_.., Porque to- zonte
<-v»j»^ marítimo.
iiionumu. Hoje
«f«^-«fem "*' o 6Ste
momento j^vjxvjuc iu- xaoje que
que
que Comunis- do o seu livro é uma prova o comunismo levantou a ca-
mo Rujsso e a Civilização cabal de raciocínio, de estu- beca e pisou o nosso- chão
Cristã devia ser e foi reedi-
do e de escolha entre a gan- como dono de tudo istq aqu;,
tado.
ga da prolixidade e a precio- é precisamente o momento
Na massa leitora há sem-
sidade de tudo o que mais para se lançar uma obra de
pre duas correntes. Uns, util e concreto s<e escreveu vulto e divulgação sobre o
preferem o livro simples, sobre o assunto. que
-a.»»-' é \jo comunismo
-- ^v//uuiuouiu russo.
russo.
sem prolixidade, sem arre- A argumentação do autor Este livro está fadado a dar
batamentos de entusiasmo, não poderia ser mas convin ao Brasil os homens de
mas onde haja uma argu- que
cente porquanto argumenta ele necessita reter
mentação convincente, onde para a
com as palavras dos pró- invasão vermelha.
impere Esta
uma documentação russos.
prios jornais Suas obra está destinada a levan-
irrefutável. Outros, mais afirmações não poderiam tar os quebra-mares contra
ciosos de vibração e verba- ser mais
— ^ ,.„ concretas,
^^.*«,_,* ^„„,«, porquan-
.yv.. vjucwa- a
c* impetuosidade
luípcuutomauü dos vaga-
uuh vaga-
lismo, descuidam completa- to, são reforçadas pela do- lhões do ateísmo e matéria-
mente a argumentação, o cumentação fotográfica que lismo erguido pelo máremo-
juizo crítico, para somente está incluída no livro. to do Comu^iismo Russo.
se deleitarem com o livro Por quatro vezes este li-
que condena e prescreve, vro surgiu nos prelos. E por j f
13
interessantes e significativos a pressão das mãos ingle- toda a covard'a dos explora-
da vida hindu. E'e era as- sas. Descortinam-se os dra- dores, toda a miséria de um
sim: apedrejado, preso, in- mas sangrentos das revolta? povo inteiro se patenteia
sultado, e quando lhe davam neste volume.
que o desejo da liberdade •
liberdade e o deixavam em atiça. Refletem-se os pe
paz, doutrinava, escrevia, sadelos profundos de um po- As memórias de Gandhi
fazia discursos, jejuava vá- vo cuja sina parece ser — não são as suas -memoriais,
ros dias seguidos!. .. Viver escravo! são, isto s?m, as memórias,
a história da índia.
Neste livro aparece toda Toda a ambição dos co-
aquela luta intest na contra Sempre
afirmei que Tago-
mercantes ineserupuloso?,
re era um sorriso da índia
distante. Hoje, ouso asseve-
rar, que Gandhi é um soluço
da Inda amordaçada.
V&Men&l 3, F
.¦•¦¦¦
"Pomo»
nas drogas nocivas o rótulo 'VE- Entre as
grandes iniciati-
NENO!*
vas nacionais no ramo ed -
Isto fazermos por segurança.
tor ai temos a reg strar o
Entretanto, enqitanto uma
pessoa se envene- notável plano de atividade.3
na pela boca, milhares o fazem pe!o pensa- da Livrara AGIR Ed tora.
monto.
Suas instalações que so
A alimentação da mente é muito mais iiri
acham em plena construção
portante do que a do corpo o alimento fí~ vão abranger uma aréa de
tfco afeta somente esta vida, ao
passo que o 3.000 m. quadrados, com-
aumento mental se torna
parte integrante da preendendo: cem casas para
vfda futura, tanto quanto da presente."*
operários; um edifício com
Edgar Earle Piarínto (em V*da Eficiente)
apartamentos opera-
Tivemos erra vista esse conceito magníficos
e "ros; paia
R6S rios sol te um ed.fício
verdadeiros sem dúvida,
quando organisamos a de apartamentos
Editora Taba.iara: para ope-
queremos dar ao gnibMco
rárias .íolteiras; um edifício
ledor brasileiro livros bons
de apartamentos para casair>
atuais
% sem filhos; um edfício pa-
m
'¦.
bem escritos e
ra Administração; um edifí-
bem apresentados,
cio para Creche e assistên-
que satisfaçam p'eiiamente nossos leitores e
lhes dêm uma cultura sólida e viva. cia Socai; um ed'fíc:o .para
Clube e Cinema; uma esco-
Por isso contamos com o seu apoio, amigo
Ia; um campo de esporte
feitor e assim leitor e editora, unidos pelo mes-
um resturante; dois ahno-
mo interêssse, arearemos uma grande força
pa- xari fados; uma fábrica
Itt o maior desenvolvimento cultural de noeea de
tintas; um de refundição e
Pátria
uma garage.
14
boa8 recitas de artistas profissionais.como
Jeatro à leitura e ao estudo dos
poucos manuais
de arte de representar
por aí andam, que
de jÇmadores escritos especialmente para servirem de
guias aos af cionados, não será difícil to-
ARY mar a si a responsabilidade
MARTINS peTa elaboração
"Letra*") cênica duma peça.
(especial para
Entretanto, mister
se faz que ajunte a
essas qualidades adquiridas- uma lhe
que
Porto
Alegre, metrópole indiscutívelmen- deve ser inata: a energia. Mais que o di-
te favorável a todos os empreendimentos retor artístico profissional, o amador
de preci-
natureza teatral, — do sa possuir em elevado grau aquela virtude
que faz prova o con-
eeito em que a têm os tão preciosa a quem comanda, se o
profissionais, de pra- pois
ça das pr ncipaig para a exploração do ra- ator, por força de d spositivo contratual,
mo — vem-se revelando, outrossim, é de natureza • ubordmado e aceta em ge-
desde
já há muito tempo, um reduto propício à ral com o devido acatamento as observa-
expansão do amadorismo ções do
ensaiador, o amador é sempre, tam-
cênico. Dir-se-ia
bém — ainda
mesmo que revive aquela
gloriosa época, an- por natureza, que pertencendo
terior à eclosão do cinema e ao rol dos mais entusiastas pelo brinque-
do futebol,
em que as soledades dramáticas do... — remesso a ensaies, faltoso em quês-
partícula-
res estiveram em grande tão de pontualidade e presto em geral a
voga, realizando
concorridíssimos espetáculos no velho São antepor emendas e reparos àqirlo
que Ire
Pedro. for ensnado
por quem de direito. E desse
Atualmente, são procedimento, infelizmente freqüente nos
em
grande número as
organizações locais de aficonados do amadores de toda parte, i esulta na maioria
palco. das
Representando vezes um dilema que se pode conside-
quer no centro da cidade,
quer nos salões da zona suburbana, apresen- rar sinônmo de fracasso: ou o ensaiador
tam, em seus elencos cede, paia não estremecer amizades pes-
qua.ie sempre !m provi-
sados às roa s, e de sua fraqueza resulta o despres-
pressas, de par, é verdade, com
alguns elementos em tígic e conseqüente orientação errada im-
que só se notará uma
dec dida boa vontade, — infelizmente insu- prknida aos seus trabalhos, ou o ensaiador
f ciente confirma o seu ponto de v sta, o amador
para o fim em vista, — figuras que,
não se conforma e. . . caput!
pela sua inteligência, pe^ pronunciada vo-
cação para a cena e, principalmente,
pe o Meditem, os senhores amadores
esforço bem ntencionado pois,
que empregam,
porto-alegrenses nes^e ponto e verão que
tornar-se-iam seguramente valores aprecia-
a razão está do nosso lado. Ê indispensá-
veis do nosso teatro se o3 orientasse a di-
vel que cada conjunto se organize tendo por
reção eficiente de um ensaiador.
mira primordial sempre a consecução de um
Porque infelizmente esse ó o mal maior
bom e exper mentado ensaiador.Só dessa
dos nossos amadores: a falta de ensaador.
forma poderão resutar eficientes os esfor-
Entre eles, comumente, a direção da
parte inteligências e boas vonta-
cênica ços de quantas
dos espetáculos fica sempre afeta
des por aí tentam o teatro de amadores em
àquele do
que por mas vezes defron-
grupo nossa Capital.
tou uma platéia. Ora, é lógico que isso não
é bastante, pois, em todas as atividades
— e no teatro também, nem sempre a
assidudade no exercício de uma função
confere a quem a desempenha a competêii
fiHiiiiiiimiiiiitiiiiiiriiiMiiiiiiiii/
cia precisa para poder-se d zer um mestie
na matéria. E o "mettcur-en-scéne"
consti- ARY MARTINS
tui fator \
indispensável, primordial mesmo,
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INFORMAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS
/
YUTANG, Lin —
Minha ferra r meu
povo. Rio, Irmãos Pongetti Editores, 'Os "e
19)3, , , I:
rrs p., Cr$ 1-5,00 (II, D, 2, d).
E> um estado sobre a China, seu povo,
características próprias, vida política, artis-
tica, literária, etc. Faz também um pequeno
histórico sobre a recente sino-japo-
guerra
nesa. Há capítulos monótonos e sem interês-
*e, devido à nomenclatura demasiada, dinas-
iias e datas, que pouco significam para
quem nada conhece sobre a China, princi-
palmentc se o objetivo do autor foi dar uma
idéia geral sobre o seu Há outros ca-
país.
pitulos bastante interessanies especialmente SEXO e MEDICINA
o final do livro. JATY
E' um livro
ou moços feitos.
que faz pensar. Sua leitura
nem sempre agradável, far-se-à sempre lem- (No Prelo)
brada pelo problema angustiante que levan-
ta em nossa conciência: é o homem mero
joguete de sua hereditariedade e dag cir- editora Tabajara
cunstâncias do meio que o cerca, ou é um Andradas, 1201 - 1.°
ser racional, capaz de reagir espiritualmen-
Porto Alegre
te, como senhor do seu arbítrio? Somerset
parece decidir-se, como o indica o próprio
17
*
9
estudo filosófico. Bis um livro necessário às nos-
'
*.
aprendeu História Universal, com im- era o bem, e que a sua fraqueza era força.
quem
parcialidade, encarando a ação da Igreja Conseguira inverter todos os valores morais,
dentro do quadro da época em que se pas- tornando essa inversão lógica e aceitável
interessante e pex*feita como esta de João Ameal. Boa reportagem. Demonstra na autora
Note-se que o autor começa a sua obra com um uma absoluta despreocupação filosófica ou
estudo biográfico do Santo, feito comperfeição religiosa. E ignorância nestes assuntos. A
e cuidado sin^fular. Conhecedor profundo e de- entrevista com Gandhi é um ponto alto do
votado estudioso da filosofia escolástica, João livro.
Ameal deu-nos um belíssimo e perfeito livro de (Rev. Juventude)
— 18 -
APENAS UM CORAÇÃO SOLITÁRIO "Jí
— Richard lAewellyn — Porto Alegre, Ed. DmfpbenAa
Globo, 191,5, 1,15
pág., (III, D, 2, c).
E' um romance de ambiente, senão sór- "
FEZ A REVOLUÇÃO FRANCESA
dido, pelo menos bastante baixo, poderia ter
um grande valor, se o autor procurasse pe-
netrar mais profundamente o sentido da mi- É o depoimento de Voltaire sg-
séria moral e material que o livro apreseyx-
ta, não se coyitentando com a conclusão de bre o poder imensurável do livro, ¦¦¦"iS
que é um mal irremediável, pelo menos indi- que agita o pensamento dos leito-
vidualmente. A parte literária é fraca, há
re$, move os corações, arrasta a
partes confusas, comparações pouco felizes,
muita gíria em palavras grosseiras. vontade, sugerindo e insinuando-
(Rev. Juventude)
i se nas vimas. 1
LESTE, VENTO OESTE —- Pearl
VENTO Por isso a palavra de todos os
Buck — Rio, Jo»é Olímpio, 327 pág. Cr$ 15,00
(II, B, c.)
ultimes Pontífices exige como de
Livro nos conta as lutas das velhas tra-
que necessidade absoluta, o apoio dos
djíçõcs chinesas — vento leste — contra a influên-
cia estrangeira — vento oeste.
católicos à imprensa moral e sa-
Ituta de famílias, de costumes e de
precon- dia, em contra revolução aos li-
oeitos. Pais contra filhos uns fascinados pelas
vantagens da civiUzação, outros oiosos de um vros perniciosos que transbordam
passado milenar. assustadoramente das tipografias
E" uma leitura interesante, agradável, com
tende ser, o livro é impressionante pelo nú- Estamos certos, amigo leitor,
mero e autoridade dos que testemunharam.
Entre eles conta-se 37 bispos! de merecermos seu inteiro apoio
"Testemunho Interior" vem "LETRAS"
'
A
parte
para que se àifunãa
completar o retrato moral que desse homem
extraordinário quizeram fazer: são instantâ- mais e móis e leve sua influência , -
dr. Alceu os
reos que em escritos o próprio benéfica e construtiva a todos
em sua evolução e atuação.
(Rev. Juventude) recantos do Brasil.
(Rev. Juventude)
(Rev. Juventude)
IràLr^
DEr8C0BERTA- DO OUTRO - de «BKÔMAS
ruJ BB OAWBHI _ Tr*lnç*o
Llvlo Xavier - ^
Sao paginas densas Coleção Biarlos, Memória.,
de
meditação e L Oon-
e*per,ência, em
¦
out cada vírgula tem
JV. VOU,r o stu (II, C, 3, e).
e cada vocábulo pareJter
Ha7 ooJeZ O mahatn.a Oaadhi relata
todas as sitas pa.
ripéoia. para dar • índia
um pouco mal. d» ta-
dependência, üm
Vágin°* c°™-e«" e pouoo d, consciência d* qm
tia. 8ã0 pôH •xl«te uma índia no
concerto daa naçôe.. Apa»*r
UmV°> "'"^ <*«
ÍÍ£ OU"'*'"*-'?0
tona, tan-
quo não e desligamento com a realida
d- ter uma filosofia errada
o livro apresenta*»-
rio» caractère. da religião
cristã: auxílio do.
fraco» ooutra os forte,
oprerooree, a «siffuaofco
o amor à Pátria, o sacrifloio.
"do Sao podemo. dW-'
«bertar-se seuca^eX
xard» admirar a
per.ouaUd.do do Oauohl. aua
^Tu^Z atividade, sen dinamismo.
°afOÍS mÍt°S E' bom ler este livro,
VZ*7T «™ ^entTZ para coidieoer totalmente
«****«*».• o mito dn este «nl^ma que é
¦\6cnica
TécZcaee o da
,° VUa
Revolução. Sob esse
duplo
^ nl9UnS **» ^rds.^Xt
tZ«?7Ja
o dtaJZ conversa° é Por isto mesmo
l°nge de t"9ir ao
cnüô n9 2 fü*' seu té- Ed
Olympio ~ José
int^ralmente, r.t edição — 19L* _
acorrentado
ZorrLZ século — (I, d, s,
Romance
a T?^
três cadeias: da aj.
Ciência da Vida de uma
Revolução e do Divertimento familia pobre que vai mo~
rar na capital, afim
** ^ °™t™<> Corç&o, de melhora-,- o
á de existência e casar padrão
VertJ0^**0
Verdade Trinitária não se as quatro filhas
fez vor ^\S morre Uma
Púãio qualquer a essas tuberculosa. O
calia^I Z filho é preso como co-
uma verdadeira por muntsta. As tres outras
transfiguração dessas 7a- descuido filhas, devido ao
™mPlet«nd° da mãe, e devido à sua
• trantmutando desobc-
o£L~~
Ciénca a diêncw (elas
pela Fé, a Revolução ganhavam sua vida e portanto
pela Espera".
Ça e o Divertimento quermm ter plena liberdade),
pela Caridade. cairam nas
mãos de homens inescrupulosos
qne as en-
(TRISTÀO DE ATHAYDE) gamaram. O livro omite as cenas -pode-
/ que
riam ser imorais sendo
VOITASTE? ~ TaSSO assim bastante boa
da Silveira - a sua leitura,
»ioSo,T»ü
*io a,ob<>* Wnl, 242 principalmente p+las lições
pá*. - (II, i) que encerra.
'nelOS o*»™™'
Uma realidade
muitt ^Tj10S
T1P°» ^fundamente
Z^l
****»• •1^r*tW-
e s°»tarioS. onde cada destino i»_ ALGUÉM ESTA' A' MINHA
Po-m-e como a chave de ESPERA-
***** misterioso
vl,io total <****- - 5? plano Frieda Stadler Tradução
de "Quelau'n
£¦32?ouja mattend", coieção Juventude Católica Id"
tora Atlântica, 1944 - C.r$ 12,00
A I ) (I
(Rev. Juventude)
qUf Pr6nde ]ogo as
ni.-j.tVt? P"meiraS li-
EDMEA - nhas pela orlgmalidade do estilo e
Lourdes G. Silva - riqueza
Pan Rio de conclusões e orientações
Americana, S. A., 1944. - (in, 2 c)' para a vida de
Q todos os dias. Conhecedora
segurança profunda da ai-
Dios
Pios òndP
ande ^e.estréia.sem princi! ma humana e
o teor ingênuo principalmente da
por vezes o é me- psicolo-
nos. O final confunde e gia feminina, sabe a autora
decepciona dirigir-se às
"^ quanto maneÍra tâ° ínUma e
daS SltUaÇÕ6S e a° car*nhosa
-rateT^ !££?£,
herói quanto forte e rigorosa em tudo
que diz res-
peito a principio de moral e de
(Rev. Juventude) doutrina. No
de graÇa' senso
f^.i
ideal, Cheluhumor, Prático,
A ULTIMA AO CADAFALSO poesia, encontra cada leitora
_ Qer-
trude Vonle Fort - Editora a sua carapuça bem
talhada. Porém nada
Stella - m* disso aborrece ou faz desanimar; ao con-
trário, cada uma se sente
C°Ta ° marHrÍ0 estimulada ao en-
de ** c">™- contrar, ao mesmo tempo,
lit»sAemVrn
C°mv%éPne o conhecimento
**rante a revolução
f^leT de seus defeitos e os
% """^ ** h°r°ina meios tão
B^cHed°e fáceis práticos e
la Force VemOS as fiffuras para corrigi-los. Deve .'er
<^S religiosas lido por
Z' todas pela orientação
*ue sabiam transfigurar em segura que oferece à
<Rev. Juventude)
v. Juventude)
20 ^
Ccrrespondêneia
Estrangeira
LIDR05 E RUT0RE5
-
• "' i
JOAQUIM CARDOSO S 1
[México)
Menii Ardei — Novelista ("La fábrica de piones")
franceza. Suas "A e Nota da Redação:
novelas contra os "republicocaninos" Em
Ia vuelta", "Renata suas aprecações, o
de Or- como chama a certos Pe. Car-
Hs", "Todo «Sueno politi- doso se refere aos
llega", cos. Publicou mais tarde livros sò-
blanco", La ai- mente na tradução
falta de otro" castelha-
"Corazón gumas novelas que se apre- na, omitindo o títu0
perigosas. de es- sentam oriei-
como históricas- nal.
céptico" (bem urdida); "So- "Cagliostro"; "Los
ia", Mi primo "La caminos
guy", ho- rojos"; "Las devotas
ra decisiva", "El de Ro- Para orientação
mai de bespierre"; "Fabre de Eglan dos nos-
amor", "La sos leitores, damos
passaveis. au- tine"; "Barras abaixo
sencia" (de um amante; "Concini"; y $u tiempo"; a relação dos livros
es- "El traduzi-
Marisca! dé dos para o
candaiosas desordens português.
de uma Ancre" das cjuaes se
prostituta), e um livro máu. pôde
"El dizer que o melhor é. . . não
verano 1>E OCTAVIO AUBRY
de Guillemete", lê-las. -
bem escrita e muito
apaixo-
nada; "La noche liega", O Rei
de Roma -,
dei- Octavio Aubry — (GIo-
Nove lis bo Porto Alegre).
xa uma impressão má; "El ta e mais tarde historiador.
camino que baja"; "El abra- Santa Helena — (Pom-et-
Publicou "SorAna", notável í
ti — Rio).
r zo dei pasado", regulares;
"El pintura do mundo político Maria Waleska
llamado soberano", his- - (Edito-
mas com um idilio
toria muito que ter- liai Peixoto — Rio).
bonita de uma mina em suicídio. "El bom-
vocação religiosa, A vida íntima de
bre sobre Napo-
para adul- la cima" multo leão — (Ed. Vecchi —
tos. "Un
cuento azul", ba.s- edificante. Rio)
pouco Sob o t-tu-
tante bonita e boa; "La "La
im- Io geral de Novela en la DE HENRI ARDEI
prudente aventurera", rela- História" "El
publicou Rey
\ç agradável mas completa- perdido" (Luis XVII), bem Sozinha! Editora
mente amoral; "El suefio de feita, apaixonante e Na-
para to- conal.
Suzy", amores honestos dos os "El
de leitores. As
uma jovem dama de compa- gran férias da família Bryce
amor oculto de Napoléon: — Ed.
nhia; "La Getúlio Costa.
pequena Moune", Maria Waleska",
que não Meu
não serve para adolescentes. primo Guy —-
serve para toda a classe de A dor de amar —i Ed.
"Las Na-
vacaciones de la família leitores. "El lecho dei Rey"; cionai.
Bryce", excelente; "El "Casanova", "Luis
juego XV" e O outro milagre —
bajo Ias cenizas", muito ar- '"La Ed.
seflorita De Romaus", Nacional.
dente e perturbadora;
y Fia serpiente",
"Eva
perigosas para a maioria dos
"La
Os dois
amores - Ed. Ge- 1
perigoza; leitores; nove'a de Na- túlio
"Es Costa.
precizo casar a Juan", poleon", para leitores pre- Filha e Rival — Editora
atmosfera variável em suas Com grande tino
parados. Nacional.
obras e, quando se trata de das
passou novelas históri- Abandonada — Ed.
leitores "Napo- Nacio-
jovens, deve-se ter cas para a historia. nal.
bastante cuidado na
escolha. léon III"; "La
Emperatriz Sonho —
"El de Virgem Ed.
Enrique de Almeras — Eugenia" e Rey de Ro- Nacional.
Panfletário ardente contra ma" é o melhor de tudo o O Primo Guy —- Ed.
i
o Universidade Na-
de Paris que escreveu. cionai.
- 21
'
'^to.
? . _>. . ,'..i.;í «i-»i-..L. ,
Sabemos de experiência di*
própria quanta
ficuldade se encontra para formar uma boa bi-
blioteca tanto num colégio ou associação
qual-
quer. Nem tão é escolher um bom
pouco fácil
livro para presente.
¦;>, ~i
Estante de Formação
Educação Moral k Religiosa
—
•
<T
Estante de Recreio
-
A CANÇÃO DE
BERNADETE Franz Werfel
Romance — Ecl. Pongetti.
A INCREDULIDADE DO P. BROWN
CONTOS Gilbert K. Chesterton
Livraria do Globo, Porto Alegre.
ISTO E" UM PEDAÇO DA INGLATERRA
Nina Fedorowa
Romance - Ed. José Olympio - Rio.
A CIDADELA A. J. Cronin
Romance — Livraria José Olímpio
Editora. Rio.
0 LIVRO DO MEU EILHINHO José Pinos
Pereira
Poesias — Editora "A —
Nação97
Porto Alegre.
Estante de Cultura
Ensaio - Sociologia - Política - Biografias
- 23 -
M.: -
___. s.- * .
¦
/.:
«:\*,VV->
ALDO OBINQ
a língua brasileira
"PREVIDÊNCIA
A DO SUL"
*É
Ia) a única Companhia de eeguroa
E PREFERIDA de vida a emitir, no Braeil, apóli
POR ces com LUCROS ANUAIS a con-
tar do 2o ano de vigência;
— 25 —
¦¦
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— 26 —
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RADIO
Não vemos porque nessas
emissoras Arraii*-. «rr
louro,», "Hora, do Pato» e sei BiCh°"> "Hora« ** <?«-
Ia qualZcoZÍ^ ,7**°
valores, que venham a constituir '/J*™ €SC°lher
e acionar
pTte ZToranl'Tn ^^
Os programas de Calouros mCsmas estações.
sdo aí Z , ~f ^
missão, com um bom numero ^^ ** tr™*
de anuncios visto ZtT anUnciantes
?*?**"
a estas audições, e visto também **> Preferência
aberta 6éTvrZinai
a Pri™Pal
broacaMings. m e umea cogitação dos nossos
Sina-
tra o cantor dos "desmaios" baixou
para o
tenceiro posto.
CANTORAS: Io lugar — Dinah Shore
2o lugar -—
Jimmy Symms.
ORQUESTRAS: Io lugar: Gay Lombard
2o lugar: Tommy —
Dorsey 3o lugar:
"Wbrry.
Freddy
Esta classificação apresentou também
u
uma surpresa, isto (é Toanmy Dorsey cedeu o
seu primeiro posto a G-ay Lombard.
*> RÁDIO TEATRO: Foi classificado una-
nimemente em
primeiro lugar utm progra-
ma. em que radiofonisa os films, com os
próprios artistas que o encenaram. *
<$¦ PROGRAMAS DE AUDITÓRIO: Figu-
ra com relevo na do público
preferência
americano o programa "Consequence",
que
é um verdadeiro pandemônio onde toma
parte até um bezerro....
? PROGRAMA NOTICIOSO: Coube o
pri-
meiro lugar ao informativo daN. B. C. in-
titulado "iníormation free..." LUIZ GERMONT
.„.
-
'¦
LINGUA brasileira
(Conclusão)
28 —
S
TRADIÇÃO E PÁTRIA
\ -. conclusão ¦
I
..
por Everardo Backheuser .... $14 queza, traçou as linhas fundas de sua his-
tória, alicerçou a sua liberdade e assegu-
Edições da Livraria do Globo *
rou a sua soberania.
Rua dos Andradas, 1416 —í P. Alegre
Na vida da urbes civilizada — e que
20 —
•
¦
• ^>;-*
¦
corpulento e com seus ca- tólico durante tantos anos.
•'.
t>eios e bigodes sempre des- Declarou certa "Sou
vez-
>?rennados constituía o alvo destes indivíduos que acre-
dos caricaturistas. Discur- ditam na necessidade
de ser
sava com freqüência, em dominado pela inclinação
público, e era um ótimo ora- moral. Não prego a arte pe-
dor nos banquetes.
Ia arte. Não sou capaz de
O assunto predominante escrever ou íalar sobre jar-
nos seus livros é o
panora- dins holandeses ou o jogo de
ma religioso do mundo. xadrez, mas se isto aconte-
Chesterton não foi rcebido cet:se, não tenho dii vidas
na Igreja Católica Apostóli- que tudo que escrevesse a
ca Romana até 1022, mas este respeito possuiria o to-
sua concepção da metaíísi- que colorido da minha on~
ca e moral era tao
profun- cepção do cosmos". De-
damente católica que mu-tos monstrou
de seus le.tores, ao recebe- que o catolicismo,
. longe de ser obscuro
G. K. Chesterton foi en- e obso-
rem a- noticia de seu ato de leto, constituía
saista, romancista, polemista um verda-
contrição .ficaram surpreen- dciro reMgio
de grande projeção. d.0 ,mundo de
Muito d!do,-> de que nao fô.a ca- seUs sofrimentos.
*'*
¦•
Mocidade e •exo
Contando com a valiosa colaboração de
gran-
Estamos frente a uqn tra- des escritores nacionais como Roberto Sabóia de
balho, que; forçosamente, Medeiros, S. J. Leonel Franca, S. J. e Plínio
deveria avançar êxito. "Edições
'mgéive] Salgado, as Vanguarda" estão
Além do mérito publicando
mensalmente magníficos cadernos de cultura.
da obra, devemos levar em
"Primeiro,
conta o interesse temas Já for.m editados Cristo!" e
por ^Páginas
desta natureza
e que aumen- Escolhidas" de Plínio Segado; estãc no
ta sempre mais. Se quizes-
prelo:
semos provar a veracidade "Propriedade
Privada e Propriedade Coletiva"
de nossa assertiva bastaria "Sentido
de Tristão de e Interno das Fórmulas Sociais Cato-
o testemunho
"IDADE li cas".
Ataíde, que teve
SEXO E TEMPO" editado D. Padre Roberto Sabóio de Medeir;. s, S. J.:
6 vezes. "Catolicismo
e Totalitarismo", do Pe. Leonel
Este fato é, em si mesmo, i;A "Ausência
Franca. S. J. e Batalha" e de Cristo"
expressivo. Fala com elo-
quência do quanto de fase- de Plínio Salgado.
nação ex ste no 'Edições
problema Para receber mensalmente as Van-
sexuaí.
guarda", bista remeter o coupon abaixo à
O dr. Irineu Vasconcellos
Rua dos Andradas, 1201-1.° andar Porto
é um profundo analista des
tas questões, por êle debati- Alegre.
das, proíiciênc'a eacn-
com
"MOCIDADE Nome
dade, tm E
SEXO". Num gesto de in-
Endereço
discutivelsinceridade e des-
sassombro veio o ilustre mé-
pede uma assinatura de 10 números das
dico primeiro em nosso Bra-
"E
sil, proclamar os resultados D / Õ E S V A N G U A R D A",
Ç
de biias pesquisas de natu-
reza sexual, expondo-se, des- para o que remete Cr$ 18,00.
tarte, aos mais per gosos
ataques dos céticos dos ne-
conside- MEM! ventude aceitar
princí- os
gativistas, dos que
iam a castidade ante«s do p:os e ensinamentos cont-
Poder-se-ia que o dizer
— dos neste livro admirável,
matrimomo como inde- número considerável de cita-
teremos dada um passo deci-
fensável. ções, aliás dos imais auto-
gívo para o aprimoramento
Vaiendo-se de exper encias rizados higienistas prejudi-
físico e moral de nossa gen-
e observações colhidas aqui, ca, até certo ponto, a homo-
te. Desta forma, não assis-
tanto como no Estrangeiro, geneidade da obra. A nos-
tiremos ao espetáculo des-
o dr. Irineu Vasconcellos so ver, porém as citações "dos
concertante doente.?,
fez um precioso livro. O au- não chegam a diminuir o va-
portadores da,s mas terri-
tor não teve em mira im- lor do trabalho percuciente,
v^eis entidades, nosológicas
pressionar; êle sabe que o que êle planejou e levou a
que, vivendo um grande dia
verbo é um meio, não um cabo com felicidade.
tanta
"MOCIDADE de ilusão, se aprestam para
fim. Por isso, Não. Reforçando os resul-
ser espô»sos e, mais do que
E SEXO" ectâ concebido em tado.3 por si próprio,
obtidos
isso, receber no altar a mis-
proporções duma simplicida- com observações e conselhos
são sublime de perpetuar o
de a toda prova. de outros mestres na ma-
gênero humano".
O que o autor quiz — e teria, o dr. Irineu Vascon-
isto foi alcançado com so- celios deu, uma resposta
Então a frase contristado-
bra — foi demonstrar que a mais convincente aos ad- ra de Miguel Pereira não
castidade antes do casamen- versários da nobre cau«?a mais
terá ressonância, entre
to é, não só possivel, como que objetivou a publicação nós; não teremo.3 dentro
"MOCIDADE E SEXO", já
absolutamente indispensável de de nossos limites geográfi-
por constituir UM DEVER hoje na oitava edição e es- cos — um vasto hospital. . .
SAGRADO a todo aquele palhado pelo Brasil inteiro.
que i~e orguiha de ser HO- No dia em que nossa ju- Walthei Dutra
— 31
•
*
-
.
-V.^*
iiL ni*- íOtr nrflráihii . . ...
Porto Alegre continua contando com Re-
Radio em Porto Alegre nato Viana no Teatro Anchieta. A Eecola
Dramática é um ninho em que se chocam
PIRATINI: Como o filho ovos de amadores, que logo batem azas pa-
pródigo que
volta à casa paterna, também Piratíni vol- ra outros galhos. Renato Viana, que desço-
tou à Difusora para comandar "A hora do briu Amélia de Oliveira, artista que nunca
bicho". mais voltou á nossa cidade e Ernani For-
nari, ê um animador e construtor destemido
Desta feita, após sua viagem p^ Rio e e de constância rara.
São Paulo, reencetou suas atividades ao
microfone da "mais Nesta temporada, teremos mais novida-
popular" apresentando
«eu programa, dentro da nova feição des graças ao ilustre teatrologo.
atualisada, segundo dados colhidos em sua
viagem feita justamente para este fim. ProcopioFerreira, fez uma temporada
no Cinema Imperial de êxito, graças à pri-
TERESINHA TOTA LEAL: "A sam- vação em que nos vemos e relativa ao tea-
>•>
bista aristocrática", com suas audições na tro emprezado. Um repertório médio, cem
PRH_2, chamou a atenção de important* peças boas, já vistas e algumas novas regu-
firma carioca, e por intermédio de sem lares, eis o que foi a temporada do mais
representantes nesta capital, dirigiu à inte- popular e querido ator cômico do Brasil,
ressante intérprete da música popular bra- atual.
sileira a proposta para uma temporada na
Rádio Tamoyo do Rio. Alda Garrido, ao lado, no Cine Rio,
pas-
sou da revista para a comédia. Com isso, a
veterana artista traz os seus processos e es-
ROBERTO LIS: Também como Piratí-
ni, viajou para Rio e São Paulo, voltando pirito de revista, ambientando-se num pia-
no cômico rudimentar, com tempero api-
segundo dbtem, com-nov-a* e grandes idéias
mentado e beirando os limites da licença.
que porá em prática com a apresentação
doa programas de radio-teatro na Difueora.
"Os Fala-se que em breve um
O oreador do programa Serões d.e D. grupo de ama-
dores arrojados vão animar um original
Generosa" demonstrando o seu alto grau
teatro de câmara, a ser denominado: "Os
radiautoral, destingue ce nos dois extremos.
Comediantes de Câmara".
como seja na comicidade e no gênero sen-
timental, e melhor do que estas linha* po- Oprof. Ernani Corrêa, nos falou num
"Sinfonia
dera falar o ouvinte que escutou projeto em elaboração para o Teatro Muni-
de Outono", trabalho de saia autoria que cipal de Porto Alegre, a ser situado no an-
recebeu a partitura musical, inédita, ?scri- tigo local do Quartel do 7.° Batalhão, no
ta pelo maestro Romeu Fossati,
Pos* diretor mu- largo da Praça Argentina. Construção
para
sical da PRF-9. duas mil pessoas, com técnica bem moderna.
- ae -
Sm. Sdümedí
MOCIDADE
E A 1H O R Entreguem a distribuição de sua
Marcel-Marie Deamarais Publicidade
S. J.
para o Rio Grande do
Daniel A. Lorl, S. J. Sul á AGENCIA SUL
-
riiitf mil \ i\É\m^iMÍimÊ\) ít^ÊfÊ
b.
'«(^'^•^Plpil.^i^—¦"•"
¦- -
»AjnA%áM&
da
SiàUttAUÍcmte
teatro estudantil
grêmios Literários
memórias de mestres
"foi assim que eles venceram!"
mim loi
de desconto pre-
enchendo hoje mes
mo este coupon
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A° 4*
tt»* rb.
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et»4* ^r*^
ANUÁRIO DO ESTUDANTE