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Centro Universitário Dinâmica das Cataratas

UDC Centro – Rua Castelo Branco, 349 – Centro- Foz do Iguaçu– PR - Brasil

ENSAIO TRAÇÃO DO AÇO

DANIEL C MACIEL ; JEAN BONFANTI

Foz do Iguaçu - Paraná

01/11/2019
Centro Universitário Dinâmica das Cataratas
UDC Centro – Rua Castelo Branco, 349 – Centro- Foz do Iguaçu– PR - Brasil

INTRODUÇÃO

O comportamento mecânico dos materiais é descrito por sua deformação e


características de fratura sob tensão de tração, compressão, ou tensões
multiaxiais. Determinação desse comportamento mecânico é influenciada por
vários fatores, que incluem variáveis metalúrgicas / materiais, métodos de
ensaio, bem como a natureza das tensões aplicadas.
O ensaio de tração consiste na aplicação de uma força de tração axial num
corpo de prova padronizado, promovendo a deformação do material na direção
do esforço, que tende a alongá-lo até fraturar. Devido à facilidade de execução
e reprodutibilidade dos resultados, este ensaio é amplamente utilizado. Além
disso, através da medição da força e do alongamento a cada instante do
ensaio é possível construir um gráfico tensão-deformação, a interpretação
correta desse gráfico fornece importantes propriedades mecânicas do material.
Entre essas propriedades, vale ressaltar o módulo elástico, alongamento,
tensão de escoamento, limite de resistência à tração e tensão de ruptura, além
de possibilitar a comparação entre ductilidade e fragilidade entre os materiais.
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Gráfico de tensão / deformação do ensaio de tração

Considerando um ensaio típico para aços baixo carbono, inicialmente, ocorre


deformação elástica (a), ou seja, a tensão e deformação tendem a aumentar
linearmente e quando a carga é retirada o corpo poderia relaxar as tensões e
retomar à sua forma original, dessa região do gráfico é possível obter-se o
módulo de elasticidade do material, que é proporcional a rigidez do material.
Prosseguindo o ensaio, há um ponto em que o corpo entra no regime plástico
de deformação, esse ponto é denominado limite de escoamento, isto é, o
alongamento é permanente e a relação tensão e deformação não em grande
parte dos casos, são lineares (b). Em seguida, o corpo deforma-se até que a
tensão limite de resistência seja atingida, onde se inicia a estricção (c). Por fim,
o ensaio segue até a ruptura do corpo (d).
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Além das propriedades mecânicas, através da curva é possível avaliar a


resiliência e tenacidade de um material, em outras palavras, a capacidade de
um material absorver energia no regime elástico e plástico, respectivamente.
Ainda, através da análise macroscópica da fratura, do perfil das regiões do
gráfico e das normas técnicas é possível classificar um material em dúctil ou
frágil. Materiais dúcteis tendem a apresentar grande deformação plástica
(Figura 4b), ocorrendo estricção no CP durante o ensaio, esse é o caso do
cobre, aços baixo carbono ou da maioria dos polímeros. No caso de materiais
frágeis, ocorre pouca ou nenhuma deformação plástica (Figura 4c), pois o
material armazena toda a energia aplicada para deformá-lo e fratura
catastroficamente, por exemplo, isso ocorre com ferro fundido cinzento, aço
temperado e materiais cerâmicos.

MATERIAIS E MÉTODOS

Os principais equipamentos e utensílios utilizados no ensaio, são:

 Corpo de prova (CP) de bitola 10 mm; Comprimento 354,24 mm

 Paquímetro

 Máquina universal de ensaio, que permite realizar diversos tipos de


ensaios mecânicos.

Para traçar a curva tensão-deformação, a força aplicada é medida


instantaneamente utilizando um dinamômetro ou uma célula de carga,
enquanto o alongamento resultado do corpo de prova é medido através de
extensômetro.
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APRESENTAÇÃO DE RESULTADOS

 Bitola inicial = 10 mm
 Bitola final (área útil) = 7,23 mm
 Comprimento inicial = 354, 24 mm
 Comprimento final = 377,51 mm
 Área inicial = 78,54 mm²
 Área final (área útil) = 41,05 mm²
 Tensão de ruptura = 5735 Kgf = 573,5 Kn
 Deformação = 27 mm

Modulo de elasticidade, Young

E = σ/ε 573,5 / 27 = 21,24 x 10⁶ Mpa

Resistência á tração

σ = F/A 573,5 Kn = 7,30 x 10⁶ Mpa

78,54 mm²

Estricção - redução da área da seção transversal.

Área inicial – Área final x 100

Área inicial

78,54 – 41,05 x 100 = 47,73%

78,54

Alongamento - na ruptura também medido em %.

Compri final – Compri inicial x 100

Compri inicial

377,51 – 324,24 x 100 = 16,43 %

324,24
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TENSÃO (KN) DEFORMAÇÃO (MM)


50 0
100 0
150 0
200 0
250 0
300 0
350 1
400 1,5
450 2
500 6
550 13
573,5 27

TENSÃO / DEFORMAÇÃO
700
600
500
Tensão (Kn)

400
300
200
100
0
0 1 1.5 2 6 13 27
Deformação em (mm)

REFERÊNCIAS

 Ensaios Mecânicos de Materiais Metálicos – Sérgio Augusto de Souza –


5ª Edição – 1982
 Ciência e engenharia de materiais: uma introdução – CALLISTER
JUNIOR; William D. – LTC – Livros técnicos e científicos – 2002
 Ensaios dos materiais – Amauri Garcia; Jaime A. Spin Jr.; Carlos
Alexandre dos Santos – LTC – Livros técnicos e científicos – 2000
 ASM Metals Handbook Vol. 8 – Mechanical testing and Evaluation –
2000.
 Mechanical Metallurgy – George E. Dieter – Singapura: McGraw Hill
Book Company,1988.

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