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ARTIGO

A Didática no Ensino Superior

Wellita de Oliveira Cavalcante

1. Introdução

A procura e a oferta pelo Ensino Superior vem aumentando consideravelmente


nos últimos anos. Segundo dados do Censo da Educação Superior 2017, realizado pelo
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) estima-
se que, o Brasil possui 2.448 Instituições de Ensino Superior perfazendo um total de
8.290.911 matrículas nos cursos de graduação e sequencial. Entre 2007 e 2017 houve um
aumento de 56,4% no número de matrículas no Ensino Superior. Consequentemente ao
aumento do número de vagas e matrículas no ensino superior, é crescente, também, o
quantitativo de docentes universitários. Ainda conforme dados do Censo da Educação
Superior 2017, realizado pelo INEP, o número de docentes universitários que em 2007
era de 317.041 passou para 380.673 em 2017.

Pesquisadores como Santo & Luz (2003) destacam em sua pesquisa o aumento do
quantitativo de docentes universitários como resultado do aumento de alunos no ensino
superior, bem como a exigência de titulação para esses docentes. A exigência de titulação
para esses docentes é no mínimo terem cursado uma pós graduação lato sensu. Assim
exposto na LDB, art. 66. “A preparação para o exercício do magistério superior far-se-á
em nível de pós graduação, prioritariamente em programas de mestrado e doutorado.”
(BRASIL, 1996). A exigência para exercício do magistério superior ser prioritariamente
e não exclusivamente em programas de mestrado e doutorado, faz com que a maioria dos
docentes universitários cursem apenas uma pós-graduação lato sensu.

Em instituições de ensino superior privadas prevalece a exigência mínima para o


magistério superior, salvo o número de mestres e doutores exigidos para o funcionamento
da graduação. Pelas regras atuais, segundo a LDB, 1/3 do corpo docente, pelo menos,
deve ter titulação acadêmica de mestrado ou doutorado. Fato reforçado pela diferença
salarial entre docentes com pós graduação lato sensu e docentes com mestrado e
doutorado.
Em paralelo ao aumento do número de docentes universitários surgem
preocupações em relação à formação didática destes profissionais pós graduados que se
tornarão docentes. É notória a crença que para a docência no ensino superior basta que o
docente saiba os conteúdos específicos de sua disciplina, não sendo necessária uma
formação pedagógica ou aquisição de conhecimentos didáticos.

Seria suficiente o domínio de conhecimentos específicos, pois o que caracteriza a


docência superior é a pesquisa e/ou o exercício profissional no campo. Na maioria das
instituições de ensino superior, incluindo as universidades, embora seus professores
possuam experiência significativa e mesmo anos de estudos em suas áreas específicas,
predomina o despreparo e até um desconhecimento científico de que seja o processo de
ensino e de aprendizagem, pelo qual passam a ser responsáveis a partir do instantes em
que ingressam na sala de aula. (PIMENTA & ANASTASIOU, Docência no Ensino
Superior, 2008)

Diante do exposto, o objetivo desse artigo é, através de uma breve pesquisa


bibliográfica, compreender a Didática no ensino superior. Buscando compreender a
Didática no Ensino Superior esse trabalho se dividirá em três partes: a primeira discursará
sobre a gênese da Didática e suas principais concepções; a segunda versará sobre a
importância da Didática no Ensino Superior e a terceira sobre novas possibilidades da
aplicação da Didática no Ensino Superior.

2. Gênese da Didática

A Didática pode ser compreendida como uma disciplina pedagógica e um campo


de trabalho para o profissional docente e tem como objeto de estudo o processo de ensino
e aprendizagem, no qual estão inseridos os conteúdos, meios e as condições do processo
de ensino. É um campo científico que tem por finalidade alcançar objetivos educacionais.
Considerando a prática educativa como uma prática social, a Didática tem por finalidade
o alcance de objetivos sociais. A Didática dá condições aos professores para que aspectos
políticos, sociais e pedagógicos da educação sejam transformados em objetivos de ensino.

A Didática como ciência surge no século XVII através de Comênio. Comênio


inaugura a Didática como um projeto transformador que tem como fundamento a
educação para todos. Em seu nascimento, conforme Libâneo (2006), a Didática já se
apresenta como uma possibilidade de enfrentamento das condições sócio-políticas
dominantes da época, como uma possibilidade de transformação da sociedade. Rousseau,
Pestalozzi, Herbart foram pensadores da educação que muito contribuíram para a
construção da Didática e demarcaram as concepções pedagógicas que hoje são
conhecidas como Pedagogia Tradicional e Pedagogia Renovada, das quais as concepções
didáticas também se diferenciaram.

O processo de ensino e aprendizagem pode ser concebido e abordado por duas


vertentes pedagógica a saber: pela Pedagogia Tradicional e pela Pedagogia Renovada
com características diferentes. O ensino na Pedagogia Tradicional é mecânico e o
professor é parte central no processo ensino aprendizagem. Na Pedagogia Renovada, o
aluno é o centro da aprendizagem e o professor é responsável por orientar, estimular e
organizar situações de aprendizagem. A Pedagogia Renovada recebeu diversas
nomenclaturas, sendo bastante utilizados os termos Escola Nova e Pedagogia Ativa.

Nos estudos sobre a Didática no Brasil e sua relação com as tendências


pedagógicas, encontra-se dois grupos pedagógicos, um caracterizado como liberal e outro
como progressista. Compõem o grupo liberal a Pedagogia Tradicional, a Renovada e o
Tecnicismo Educacional e do grupo progressista fazem parte a Pedagogia Libertadora e
a Pedagogia Crítico-Social dos Conteúdos. (LIBÂNEO, 2006)

A Didática, no grupo liberal, mantém sua condição de disciplina normativa e


prescritiva do processo ensino aprendizagem, havendo diferenciações entre o grupo,
sobre as condições, centralidades e métodos no processo de ensino. No grupo
progressista, além de se constituir com uma disciplina que estuda os processos de ensino,
à Didática é acrescentado e fortalecido o papel de reflexão teórica e prática dos processos
de ensino.

Estudos de Valdes Puentes e Longarezi (2011) consideram como campos da


Didática o disciplinar, o profissional e o investigativo:

“No campo disciplinar enquadraram-se os trabalhos que abordam


e discutem questões relativas ao desenvolvimento da didática enquanto
disciplina acadêmica, ou seja, relativas ao seu ensino; no campo
profissional, trabalhos relacionados à formação e profissionalização para
a docência com base nos saberes didáticos, e no campo investigativo
pesquisas que se ocupam do estudo do ensino, dos processos de ensino e
aprendizagem, das relações entre ambos processos, da prática docente e da
produção de conhecimento novo sobre a Didática.” (VALDES PUENTES
& LONGAREZI, 2011)

Conforme Luz e Santos (2003), a Didática na metade do século XX sofre críticas


do movimento da Didática Crítico Social do Conteúdo por enfatizar a elaboração de
planos de ensino, de objetivos, seleção de conteúdos e técnicas de ensino e por não
destacar a educação como instrumento de transformação da sociedade. Os autores
consideram o estudante, os saberes culturais e o docente, como aspectos constituintes da
Didática.

Em meados dos anos 80 a didática passa por uma chamada “crise” em que seus
fundamentos e a consequente aplicação dos seus princípios são criticados e repensados
em relação ao papel da Didática no processo ensino aprendizagem. Após essa crise a
Didática retorna como tema de discussão e ocorre uma ressignificação do seu papel e um
alargamento do seu objeto de estudo, bem como ampliação de seus alcances.

A Didática enquanto disciplina abrange o ensino da Didática nos meios


acadêmicos, enquanto campo profissional preocupa-se com a formação e a
profissionalização do docente e enquanto campo investigativo, a Didática volta seu olhar
para o processo de ensino e aprendizagem.

3. A Didática e o Ensino Superior


A Didática como uma disciplina que tem como objeto de estudo o processo de
ensino e como uma prática pedagógica que orienta o fazer docente, é parte fundamental
da docência em todos os níveis de ensino, inclusive no superior.
Por muito tempo vigorou a ideia de que ter o domínio do conteúdo específico da
disciplina era condição suficiente para se tornar professor universitário. Após mudanças
decorrentes do aumento de alunos nas universidade, das avaliações realizadas e impostas
pelo governo junto e das exigências do mercado produtivo por mão de obra especializada
formação acadêmica, a comunidade acadêmica começou a ter consciência da importância
do professor universitário possuir conhecimentos pedagógicos e políticos aliados aos
conhecimentos específicos de sua área.

Ensinar e aprender são duas ações didáticas desafiantes à prática docente no


ensino superior conforme declara, Althaus (2004). O professor universitário precisa
compreender os conteúdos específicos de sua atuação, como também precisa
compreender que a Didática é um conteúdo da prática pedagógica, conteúdo necessário
para planejar, gerir e avaliar situações didáticas eficazes para o desenvolvimento da
autonomia dos discentes. Sabe-se que dominar os conhecimentos não é condição para
saber transpô-los para uma situação de aprendizagem.

Pensar a Didática no Ensino Superior, segundo Rodrigues et al (2016) é pensar a


docência e a formação do docente na Educação Superior. Faz se necessário a
compreensão de como se tornar professor, em seus aspectos teóricos e práticos e buscar
ações que atendam aos desafios de uma formação pedagógica. O docente no ensino
superior é um profissional que domina os conteúdos de uma forma integralizada com a
realidade social em que o processo de ensino encontra-se inserido. Por um bom tempo,
as universidades preocuparam-se apenas com a formação dos profissionais e em seus
programas constavam, majoritariamente, disciplinas direcionadas à área de
conhecimentos específicos. Não havia preocupações didático pedagógicas em sala de
aula, ou seja, não se preocupavam com o processo ensino aprendizagem.

Embora os professores universitários possuam conhecimentos técnicos


específicos sobre as disciplinas em que atuarão como docentes, sabe-se que não é
incomum, a esses professores, o despreparo pedagógico e o desconhecimento científico
do que seja o processo ensino aprendizagem. Decorrido dessa constatação, nota-se uma
preocupação crescente com a formação e o desenvolvimento profissional de professores
universitários e com as inovações no campo da Didática, bem como com a qualidade dos
resultados do ensino superior. Com isso, a Didática e a licenciatura, são imediatamente
lembradas. (PIMENTA & ANASTASIOU, Docência no Ensino Superior, 2008)

Pesquisadores como Rodrigues, Moura e Testa (2011) sinalizam que em qualquer


nível de ensino, inclusive no superior, pode-se falar em Didática Tradicional e Didática
Moderna. Na didática tradicional o ensinar predomina sobre o aprender. No ensino
superior quando o ensino é mais valorizado que a aprendizagem a didática tradicional
prevalece. A transmissão de informações pelo professor ganha destaque, ocupando papel
central no processo ensino aprendizagem. O aluno é passivo, receptor e memorizador das
informações. O método de ensino bem como os conteúdos propostos são desvinculados
das condições sociais e históricas dos alunos. Na didática moderna o aprender predomina
sobre o ensinar. O aluno ocupa o papel ativo e central no processo ensino aprendizagem
e o professor torna-se um orientador e organizador das situações de ensino. O método de
ensino e os conteúdos são contextualizado de acordo com as necessidades e realidades
sociais dos alunos.

4. Novas possibilidade da Didática no Ensino Superior

Franco (2013) propõe refletir sobre as possibilidades da Didática na Universidade


contemporânea. As universidades deixaram de enfatizar a formação da elite intelectual
para absorverem a grande maioria que se forma para as exigências do mercado
profissional. O indicativo de que a formação pedagógica dada aos docentes pode melhorar
a qualidade do ensino nas universidades traz à atualidade a Didática preocupada com a
finalidade do que se ensina.

Nos últimos anos ocorreu o que pode ser considerado como uma crise da Didática.
Após o tecnicismo educacional a Didática foi considerada, exclusivamente, uma
disciplina normativa e prescritiva, de regras e normas, como se dela resultasse um manual
de técnicas e métodos de ensino.

Em resposta a tal crise surgem movimentos de reconciliação teórica da Didática e


sustentação de sua identidade epistemológica Didática enquanto disciplina promotora de
situações concretas de ensino aprendizagem, numa perspectiva mais crítica.
Compreendendo a teoria e prática como inseparáveis do trabalho docente. O professor
através de uma prática crítico reflexiva e investigativa consegue ressignificar sua prática
docente em uma prática de emancipação social. Surge a Didática fundamental em uma
proposta de multidimensionalidade do processo de ensino aprendizagem e coloca a
articulação das três dimensões, técnica, humana e política no centro de sua temática.
(FERNANDES, FREITAS, & CARNEIRO, DIDÁTICA NO ENSINO SUPERIOR:
POSSIBILIDADES E PRÁTICAS, 2019)

A Didática na proposta multidimensional, conforme os pesquisadores acima


citados, cria condições em que a aprendizagem faça sentido aos aprendizes, tornando os
capazes de construir conhecimentos de forma autônoma e que possibilitem a
transformação através do conhecimento da sociedade em que vivem. A aprendizagem é
compreendida como uma mediação que se dá pela relação professor-aluno em contexto
sociais e culturais concretos. A Didática deve fornecer aos docentes as bases para a análise
crítica de sua atuação, sendo assim possível realizar mudanças de atitude relacionada a
sua prática pedagógica. Nessa proposta, os conteúdos de ensino são integrados, acontece
a integração interdisciplinar e os docentes conseguem relacionar os conteúdos das
disciplinas que lecionam com os contextos políticos e econômicos onde se situam os
sujeitos, contribuindo para uma prática educativa transformadora da sociedade.

Em uma perspectiva crítico reflexiva, Franco (2013) discorre sobre a Didática


deixando de ser uma teoria de ensino para ser uma teoria de formação. Alunos e
professores organizados em um coletivo investigador, envolvidos com os processos
coletivos de produção, sistematização e socialização dos conhecimentos, pressupondo um
alargamento espacial e temporal do ensino para além da sala de aula. O ensino é aliado a
pesquisa, uma pesquisa-ação pedagógica. As práticas docentes universitárias precisam se
utilizar dos fundamentos de métodos ativos, na perspectiva de uma didática crítica, sem
abrir mão da qualidade no processo de ensino. Conciliar os princípios de um ensino
universitário clássico com as demandas atuais de profissionalização, garantindo a prática
de autonomia intelectual; de cientificidade nos conhecimentos; de articulação e diálogo
entre as lógicas docentes e discentes.

Analisando o percurso vivido pela Didática nos últimos 20 anos, Pimenta et al


(2013) estabelecem que a Didática é uma prática social complexa que dialeticamente
transforma os sujeitos envolvidos no processo de ensino, esteja ela ocupando o papel de
uma ciência do ensino, de uma teoria da instrução ou de uma tecnologia que dê suporte
metodológico as disciplinas curriculares. O ensino pode ser considerado como uma
prática educacional situada historicamente e efetivado em diferentes contextos sociais. A
interpretação do ensino como prática social requer uma abordagem dialética e
multirreferencial. O ensino como prática social vai tomando formas, transformando seus
contextos e sendo transformados por eles, em um processo de contínua transformação. O
ensino não é orientado pela Didática, ele tem envolvimento nas questões políticas,
culturais, econômicas e administrativas contextualizadas.

Através de uma pesquisa-ação crítico-colaborativa a construção do saber didático


é construído na ação dos docentes. Os professores em sua ação docente constroem
saberes, a experiencia deles oportuniza inúmeras possibilidades teóricas. A Didática é
tomada como aquisição original do conhecimento, como campo específico do
conhecimento. Na Didática a teoria e prática são indissociáveis, contudo há uma
discrepância entre a prática e a teoria que orienta a prática. Problema que pode ser
resolvido reorganizando-se tanto as teorias que orientam a prática quanto a própria ação
de ensinar. Didática é acima de tudo a construção de conhecimentos que possibilitem a
mediação entre o que é preciso ensinar e o que é necessário aprender; entre o saber
estruturado nas disciplinas e o saber ensinável mediante as circunstâncias e os momentos,
entre as atuais formas de relação com o saber e as novas formas possíveis de reconstruí-
las. (PIMENTA, FUSARI, ALMEIDA, & FRANCO, 2013)

Pensar a prática e a ação dos docentes no Ensino Superior remete à refletir sobre
como o professor conduz didaticamente a classe durante sua atividade profissional
enquanto docente.
Em conformidade, Silva (2018) escreveu sobre estratégias de ensino aplicadas à
Didática do Ensino Superior. O aluno universitário tem se tornado cada vez mais ativo no
processo de ensino aprendizagem como isso o professor deixa de ser apenas um
transmissor de conhecimentos. O professor passa a ajudar o aluno a aprender, a ênfase é
colocada na aprendizagem. Sendo assim, importante que o professor tenha conhecimentos
pedagógicos didáticos. Por estratégia de ensino compreende-se os procedimentos e os
recursos didáticos a serem utilizados para alcance de objetivos, os quais serão alcançados
conforme o processo de escolha da estratégia a ser utilizada. No processo de escolha da
estratégia, ou estratégias de ensino, interferem o objetivo, a natureza do conteúdo, as
condições disponíveis e as características dos alunos e do professor.
As estratégias de ensino são categorizadas em: métodos e técnicas individuais
(aula expositiva, perguntas e respostas, estudo dirigido e fichas didáticas), métodos e
técnicas coletivas (método de solução de problemas, método de projetos, trabalho em
grupo, trabalho in loco, jogos, dramatização, seminário e debate) e métodos e técnicas
mistas (método da descoberta e unidades didáticas). Independente da estratégia de ensino
escolhida, ressalta-se a importância do incentivo a participação dos alunos em uma atitude
reflexiva, ao aproveitamento dos conhecimentos e experiências anteriores dos alunos e a
adequação do conteúdo e da linguagem ao nível de desenvolvimento cognitivo dos
alunos. (SILVA, 2018)
Conhecer melhor e refletir mais sobre as estratégias de ensino torna-se
fundamental ao professor universitário preocupado e consciente das mudanças e
exigências atuais em relação ao Ensino Superior, bem como a importância do seu papel -
enquanto agente propiciador de mudanças.
Entretanto, o objetivo desse trabalho é fazer uma breve exposição sobre a
Didática, refletir sobre sua importância no Ensino Superior e realizar um pequeno adentro
nas novas possibilidades e perspectivas de atuação do docente universitário consciente da
importância da Didática na sua atividade profissional.
5. Considerações Finais
Em sua origem, a Didática nasce com o objetivo de ser capaz de oferecer
educação a todos. Pensar a Didática inicialmente era pensá-la como uma disciplina que
auxiliaria os professores de nível básico e fundamental no manejo de suas aulas, com
técnicas e métodos de como ensinar mais e melhor.
Diante das modificações no mercado e nos meios de produção vigentes, o Ensino
Superior ganhou visibilidade e maior acessibilidade à uma boa parcela da população. Com
isso, a Didática foi tomada como importante, também para os docentes que atuam no
Ensino Superior.
A Didática volta seus estudos para o ensino e para o processo ensino
aprendizagem. Sendo o ensino uma prática social complexa inserida historicamente em
contextos sociais que se modificam e se influenciam mutuamente, a Didática também
passa constantemente por transformações e, tanto influencia quanto é influenciada pela
realidade ou pelas realidade nas quais faz parte. A Didática no Ensino Superior sofre e
responde a essas mudanças.
Felizmente nos últimos anos encontramos pesquisas, que confirmam a
preocupação e a conscientização de profissionais ligados à educação superior,
relacionadas à importância dos conhecimentos pedagógicos-didáticos para uma educação
superior de qualidade.
Ainda buscando o que Comênio almejou no século XVII: educação para todos.
Inclui-se o desejo de educação com qualidade mais humana, justa e igualitária.

6. Referências Bibliográficas

ALTHAUS, M. T. (2004). Ação Didática no Ensino Superior: a docência em discussão.


Rev. Teoria e Prática da Educação, 101-106.

FERNANDES, A. B., FREITAS, M. C., & CARNEIRO, S. V. (2019). Didática no Ensino


Superior: possibilidades e práticas. Momento: diálogos em educação, 262-277.

FERNANDES, A. B., FREITAS, M. C., & CARNEIRO, S. V. (2019). DIDÁTICA NO


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FRANCO, M. A. (JUL\DEZ de 2013). Didática: uma esperança para as dificuldades
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LIBÂNEO, J. C. (2006). Didática. São Paulo: Cortez Editora.

PIMENTA, S. G., & ANASTASIOU, L. C. (2008). Docência no Ensino Superior. São


Paulo: Cortez Editora.

PIMENTA, S. G., ANASTASIOU, L. C., & CAVALLET, V. J. (2003). Docência e


Ensino Superior construindo caminhos. Em R. L. BARBOSA, Formaçao de
Educadores: desafios e perspectivas (pp. 267-278). São Paulo: UNESP.

PIMENTA, S. G., FUSARI, J. C., ALMEIDA, M. I., & FRANCO, M. D. (2013). A


construção da Didática no GT da Didática - análise de seus referenciais. Revista
Brasileira de Educação, 143-241.

RODRIGUES, J. M., SOUZA, S. D., & NEZ, E. (2016). Didática no Ensino Superior:
desafios e perspectivas. Revista Panorâmica on line Barra do Garças, 39-53.

RODRIGUES, L. P., MOURA, L. S., & TESTA, E. (2011). O Tradicional e o Moderno


quanto à Didática no Ensino Superior. Revista Científica do ITPAC.

SANTO, E. d., & LUZ, L. C. (2013). Didática no Ensino Superior: perscpectivas e


desafios. ISSN 1984-3879, Saberes, 58-73.

SILVA, J. F. (2018). Didática no ensino superior: estratégias de ensino adequadas à arte


de ensinar. Educação por escrito, 204-219.

VALDES PUENTES, R., & LONGAREZI, A. M. (2011). Didática na pós-graduação:


pesquisas e produções. Linhas Críticas, 583-608.

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