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Devemos parar de nos identificar com os nossos pecados

passados – Ancião Serguei de Vanves

Devemos parar de nos identificar com os nossos pecados passados. O diabo tenta fazer nós
associarmos o nosso ser com os nossos pecados, dizendo-nos: “Você é isso ou aquilo”. Ele faz isso
para conseguir nos empurrar a um estado de desespero. Portanto, devemos entender que os pecados
e as paixões são totalmente alheios à nossa natureza e a quem somos enquanto pessoas. O pecado é
como um abscesso que cresce na nossa pele, ou como um parasita que se alimenta de nós, mas de
modo nenhum é parte de nós.

Sempre que percebemos tendências em nós a alguma forma de mal, não devemos perder tempo nos
perguntando de onde vem esse ou aquele pensamento […] uma vez que essas coisas não são parte
de quem somos. Assim, nossas tendências pecaminosas não escondem segredos sobre o nosso ser
[…] e não há, portanto, necessidade de nos determos pormenorizadamente sobre elas. De fato, é um
grande perigo nos associarmos com os nossos pecados de qualquer forma, acreditar que este ou
aquele pecado é simplesmente parte de quem nós somos.

Tendências pecaminosas são sempre sugestões dos demônios e não nossa própria criação. Os
demônios estão sempre tentando nos fazer acreditar que suas sugestões para nós são de fato nossas,
e que eles […] nem sequer existem ou desempenham um papel nas sugestões para o mal que
chegam a nós. Porém, na realidade, os demônios é que devem ser culpados por tudo isso, e não nós
mesmos, posto que o mal é total e inteiramente estranho à nossa natureza […]

Se uma pessoa nem ao menos reconhece o papel da ação demoníaca na sua vida, ela engana a si
mesma e condena a si mesma a se tornar suscetível e totalmente indefesa em face a essas forças
tóxicas […] Precisamos saber que a nossa luta contra os demônios nunca terminará nesta vida. O
diabo está sempre nos rondando, procurando um modo de entrar em nós (1 Pedro 5:8), e, assim, ele
é sempre um perigo para nós.

Embora a oração expulse o diabo do nosso coração, ela não o afasta de nós inteiramente e ele ainda
pode permanecer, ainda que fora de nós […] Assim, precisamos ser vigilantes para que possamos
manter a nossa oração, pois se ele encontra a casa vazia mas varrida com indolência e adornada com
satisfação própria, então o mesmo demônio que antes nos deixou voltará, e trará com ele ainda mais
demônios, ainda mais perversos que o primeiro, e eles farão morada em nossas almas (Lucas
11:24:26).

A postura espiritual que devemos ter para com os demônios e suas obras é a de arrependimento,
humildade e oração. No campo psicológico, a nossa postura deve ser de vigilância constante […]
Acima de tudo, devemos manter uma postura de indiferença, impassibilidade e imperturbabilidade
quanto às sugestões e ataques demoníacos para que eles não nos alcancem ou impactem o nosso ser
de qualquer modo. É a oração com atenção que mais ajudará a desenvolver essa postura.

Ancião Serguei de Vanves, Elder Sergei of Vanves: Life and Teachings, por Jean-Claude Larchet,
pp. 60, 63-64

Tradução: Fernando Xavier

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