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23/03/2018

Universidade Federal do Espírito Santo


Centro Tecnológico – Dep. Engenharia Civil
Prof. Dr. Macksuel Soares de Azevedo

2. Ligações com Parafusos

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2.1. Tipos de conectores


2.1.1. Rebites
São conectores instalados a quente, o produto final possui duas
cabeças.

São calculados:
- Pelos esforços transmitidos por apoio do fuste nas chapas;
- e por corte na seção transversal do fuste (d).
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As ligações rebitadas deixaram de ser utilizadas


há anos em razão de:
• Utilização de mão de obra especializada;

• Instalação lenta;

• Pequena capacidade resistente e com grande


variabilidade;

• Dificuldade para inspeção.


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2.1.2. Parafusos comuns


Os parafusos comuns são feitos em aço-carbono (ASTM A307 ou
ISO Classe 4.6). Eles tem numa extremidade uma cabeça
quadrada ou sextavada e na outra uma rosca com porca.

Calculado através de tensões de apoio e corte.


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Os parafusos comuns são empregados em estruturas secundárias


onde as cargas são de pequenas intensidades e de natureza
estática como em perfis de contraventamentos, em plataformas,
em passarelas, em terças e em vigas de tapamento.

O emprego de arruela facilita o aperto nas ligações, porém o seu


uso não é obrigatório.
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Dimensões usuais e propriedades mecânicas dos parafusos comuns

fyb fub (MPa) db


Tipo Especificação
(MPa) (MPa) (mm) (polegadas)
1/2, 5/8, 3/4, 7/8, 1, 1 1/8, 1
1/4, 1 3/8, 1 1/2, 1 3/4, 2, 2
ASTM A307 -- 415
1/4, 2 1/2, 2 3/4, 3, 3 1/4, 3
Comum 1/2, 3 3/4, 4
12, 16, 20, 22, 24, 27,
ISO Classe 4.6 235 400
30, 36

• A instalação é feita com chave manual comum e sem controle de


torque;
• Despreza-se a eventual resistência por atrito entre as chapas
conectadas, permitindo-se portanto a movimentação entre elas.
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2.1.3. Parafusos de Alta Resistência


Os parafusos alta resistência são feitos com aços tratados
termicamente. Os tipos mais usuais são o ASTM A325, ISO Classe 8.8,
ASTM A490 e o ISO Classe 10.9, de aço-carbono temperado.

Eles possuem cabeça e porca hexagonal, constando na cabeça a sua


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Os parafusos de alta resistência são adotados em ligações estruturais de maior


responsabilidade sujeitas a cargas moderadas e elevadas, estáticas ou
dinâmicas.
Para a realização do aperto deve-se usar pelo menos uma arruela sob o
elemento que gira (porca), pois isso garantirá o desenvolvimento de um pré-
tracionamento consistente e confiável.

No caso dos parafusos ASTM A490, se eles estiverem conectando materiais


com um limite de escoamento inferior a 280MPa, é aconselhável usar arruela
sob o elemento que não gira, prevenindo o excessivo esmagamento do
material base.

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Comprimento dos parafusos:


• Deve ser tal que, após a instalação, a extremidade coincida com a face externa
da porca ou, o que é melhor, ultrapasse essa face (em pelo menos dois fios de
rosca).

Dimensões usuais e propriedades mecânicas dos parafusos de alta


resistência:
fyb fub db
Tipo Especificação
(MPa) (MPa) (mm) (polegadas)
635 825 16, 20, 22, 24 1/2, 5/8, 3/4, 7/8, 1
ASTM A325
560 725 27, 30, 36 1 1/8, 1 1/4, 1 1/2
ISO Classe
640 800 12, 16, 20, 22, 24, 27, 30, 36 --
Alta 8.8
Resistência 1/2, 5/8, 3/4, 7/8, 1, 1 1/8,
16, 20, 22, 24, 27, 30, 36
ASTM A490 895 1035 1 1/4, 1 1/2
ISO Classe 12, 16, 20, 22, 24, 27, 30, 36 --
10.9 900 1000

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2.2. Tipos de ligações com parafusos


• Podem ser de dois tipos:

2.2.1. Ligação do tipo CONTATO: Aperto normal

✓Apenas garante firme contato entre as partes unidas;

✓Podem ser utilizados parafusos comuns ou de alta resistência;

✓Esse aperto pode ser obtido por alguns impactos de uma chave de
impacto ou pelo esforço máximo de um operário usando uma chave
normal.
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Transfere esforços de tração entre as chapas.

Transmissão ocorre por:

Apoio das chapas no Esforço de corte na seção


fuste do parafuso transversal do parafuso

Tensões supostas uniformes para efeito de cálculo

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Aperto com
2.2.2. Ligação do tipo ATRITO: protensão inicial
✓ É feita de maneira que o parafuso desenvolva em seu
corpo uma força de protensão mínima, FTb, equivalente
a aproximadamente 70% da sua força de tração
resistente nominal.
✓ Apenas parafusos de alta resistência;
✓ Resistência ao deslizamento diretamente ligada à
protensão aplicada aos parafusos;
✓ A ligação por atrito proporciona maior rigidez e impede
a movimentação das partes conectadas;

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✓ As partes ligadas ficam fortemente pressionadas entre si e,


evidentemente, submetidas à tensão localizada de compressão na
direção longitudinal do parafuso, cuja resultante é igual à força de
protensão.

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Aplicação da protensão inicial:


• A protensão inicial é aplicada pelo método da
rotação da porca;
• Inicialmente os parafusos recebem o aperto
normal, de modo que as partes a serem unidas
fiquem em perfeito contato (pré-torque);
• Todos os parafusos são submetidos a um aperto
adicional, por meio de rotação forçada da porca ou
da cabeça do parafuso (torquímetro ou chave
pneumática);
• O torque aplicado causa uma força normal entre as chapas,
permitindo, considerar o atrito entre elas.
• Os parafusos de alta resistência não devem ser soldados ou
aquecidos, nem mesmo para facilitar a montagem.
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Torquímetro:

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Obrigatoriedade de aperto com protensão inicial

✓ Em estruturas de andares múltiplos com mais de 40m de altura:


nas emendas de pilares;
nas ligações de vigas com pilares e com quaisquer outras
vigas das quais depende o sistema de contraventamento;

✓ Em estruturas com pontes rolantes de capacidade nominal


superior a 50 kN, nas ligações e emendas de treliças de
cobertura, ligações de treliças com pilares, emendas de pilares,
ligações de contraventamentos de pilares, ligações de vigas com
pilares de pórticos, incluindo reforços como mãos-francesas e
mísulas, e ligações de peças-suporte de pontes rolantes;

✓ Nas ligações de peças sujeitas a ações que produzam impactos


ou tensões reversas.
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Comportamento força-deslocamento relativo de uma ligação


constituída por parafusos de alta resistência protendidos:

Fase (a): A força aplicada é menor que a resistência ao deslizamento, os esforços são
resistidos pelo atrito, ocorrendo apenas deslocamentos provenientes da deformação
elástica das chapas.

Fase (b): A força aplicada supera a resistência ao deslizamento e há um deslocamento


brusco proveniente da acomodação dos parafusos nos respectivos furos.
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Fase (c): Ocorre deformação do conjunto em fase elástica.

Fase (d): Ocorre deformação do conjunto em fase inelástica culminando com a falha da
ligação.

A força que vence a resistência ao atrito é bem inferior à força que leva a ligação à
ruína, correspondente à solicitação de corte no corpo do parafuso. Por essa razão,
uma ligação somente deve ser projetada por atrito se o deslizamento puder causar
algum problema inaceitável à estrutura, como deslocamentos inadmissíveis, ou se
a mesma estiver sujeita
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forças repetitivas
Macksuel com reversão de sinais. 20
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Modos de falhas possíveis:

a) Cisalhamento do corpo do parafuso.


b) Deformação excessiva da parede do furo (esmagamento).
c) Cisalhamento da chapa (rasgamento).
d) Ruptura da chapa por tração na seção líquida.
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Imagem do Prof. Alexandre L. Vasconcellos 22

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Imagem do Prof. Alexandre L. Vasconcellos 23

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2.3. Disposições construtivas

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2.3.1. Tipos de furo e sua utilização

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Furos-padrão São os mais empregados

São aplicados em situações específicas,


como em base de pilares e ligações
Furos alargados com estruturas de concreto, para
Furos pouco alongados facilitar a montagem, e em juntas de
dilatação, incluindo apoios articulados
Furos muito alongados
móveis de vigas com possibilidades de
sofrer elevadas variações de
comprimento causadas por mudanças
de temperatura.

dh = diâmetros dos furos Processo de furação


𝑑ℎ = 𝑑𝑏 + 1,5𝑚𝑚 + 2,0𝑚𝑚 por broca:

Processo de furação por punção


Folga do furo
Diâmetro nominal
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2.3.2. Disposições construtivas dos furos


eff = distância entre centros de furos:
➢ Espaçamento mínimo:
𝑒𝑓𝑓 ≥ 3. 𝑑𝑏 De preferência
𝑒𝑓𝑓 ≥ 2,7. 𝑑𝑏 Permitida em situações de necessidades construtivas

ebb = distância livre entre bordas de furos: 𝑒𝑏𝑏 ≥ 𝑑𝑏

ebb

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➢ Espaçamento máximo: Para evitar a penetração de umidade, que pode


causar problemas relacionados à corrosão.

Elementos pintados ou não sujeitos à


𝑒𝑓𝑓 ≤ 24.t 𝑒𝑓𝑓 ≤ 300𝑚𝑚
corrosão:
Elementos sujeitos à corrosão atmosférica,
executados com aço resistente à corrosão, 𝑒𝑓𝑓 ≤ 14.t 𝑒𝑓𝑓 ≤ 180𝑚𝑚
não pintados:

efc = distância entre centros de furos e chapa:


𝑒𝑓𝑐 ≥ 1,35. 𝑑𝑏
Para permitir o uso de
instrumentos de aperto.

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efb = distância entre centros de furos e a


borda:

➢ Espaçamento mínimo:

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➢ Para furos alargados, pouco alongados e muito alongados:

A distância e do centro de um furo a qualquer borda não pode ser inferior ao valor
indicado para furos-padrão (tabela 14 da NBR 8800:2008), acrescido do produto b.db.

𝛽=0 Furos pouco alongados ou muito alongados na direção paralela à borda


considerada
𝛽 = 0,12 Furos alargados
𝛽 = 0,20 Furos pouco alongados na direção perpendicular à borda considerada
𝛽 = 0,75 Furos muito alongados na direção perpendicular à borda considerada

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➢ Espaçamento máximo: 𝑒𝑓𝑏 ≤ 12.t

𝑒𝑓𝑏 ≤ 150𝑚𝑚

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