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Eletrônica

Digitral I
Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais

Anotações

Eletrônica
Digital
Belo Horizonte
2013
Página 1

Eletrônica Digital
Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais

Anotações

Sumário
Apresentação da disciplina ....................................................................................... 5
1-Circuitos Digitais e Sistemas de Numeração ................................................. 7
2-Portas Lógicas ......................................................................................................... 22
3-Circuitos Combinacionais................................................................................... 52

SUMÁRIODigital
4-Simplificações de Expressões Booleanas..................................................... 77
5-Conversão de portas lógicas usando inversores ...................................... 82
6-Mapa de Karnaugh ................................................................................................ 87
7-Codificadores e decodificadores ................................................................... 107
8-Circuitos sequenciais ......................................................................................... 136
9-Multiplexadores ................................................................................................... 158
10-Associação de Demultiplexadores e Transmissão de Dados .......... 176

Eletrônica
Anexo ............................................................................................................................ 186
Página 2

Eletrônica Digital
Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais

Apresentação do professor
Anotações
Olá, Pessoal! Sou Daniela Legnani graduada em
Engenharia Industrial Elétrica pelo Centro Federal de Educação
Tecnológica de Minas Gerais (1993), com especialização em
Análise de Sistemas Faculdade de Filososfia de Belo Horizonte
(1995) e Mestrado em Tecnologia pelo Centro Federal de
Educação Tecnológica de Minas Gerais (1997). Tenho experiência
em lecionar Sistemas Digitais para cursos técnicos e de pós-
graduação. Atualmente, trabalho na Coordenação de Eletrônica do
CEFET-MG no curso presencial com o grupo de eletrônica digital. É
com grande prazer que investirei nas potencialidades da Educação

Apresentação do professor
a Distância para trabalhar com vocês na disciplina de Eletrônica
Digital.

Daniela.
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Eletrônica Digital
Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais

Carta do professor
Anotações
Caro aluno,

Será um prazer trabalhar com você no curso de


Eletroeletrônica com a disciplina Eletrônica Digital.

Eletrônica é uma área que se modifica e cresce


diariamente. Está presente em praticamente todos os segmentos
da nossa sociedade e a Eletrônica Digital, aqui estudada, será a
base para entender o funcionamento dessa tecnologia e de suas
aplicações. Aplicações que serão tratadas nesta com alguns
exemplos e abordados nesta apostila.

Carta do professor
Esse material foi reunido e construído de forma a tornar a
absorção de conhecimentos mais prática e atraente, para que você
possa ter uma visão crítica da aplicação direta de digital na
resolução de problemas e aplicações de circuitos lógicos
eletrônicos em nosso meio.

Conto com a sua participação de forma efetiva e


construtiva no decorrer dessa disciplina e do curso. Espero que
possamos crescer significativamente, de modo a colhermos belos
frutos ao final dessa disciplina e chegar ao final do curso sentindo
vitoriosos.

Desejo-lhe Sucesso!!!

Francisco E. Magalhães
Coordenador do Curso de Eletroeletrônica
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Eletrônica Digital
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Apresentação da disciplina
Anotações
Identificação

CURSO: Eletrônica
DISCIPLINA: Eletrônica Digital
CARGA HORÁRIA: 60h
Objetivos gerais

A disciplina Eletrônica Digital objetiva identificar as


funções lógicas dos circuitos integrados, bem como suas
especificações básicas em catálogos, folhas de dados e manuais
escritos em português e inglês. Conhecer e caracterizar as
propriedades e aplicações dos principais circuitos integrados
digitais. Identificar e aplicar as principais estruturas de circuitos
digitais combinacionais. Contribuir para que o aluno estabeleça
uma visão crítica no que diz respeito à aplicação e solução de
problemas em circuitos eletrônicos lógicos.

Planejamento instrucional

Carga
Aula Objetivos
horária
Apresentar conceitos básicos sobre
1. Circuitos digitais e
Circuitos digitais. Apresentar os 5h
sistema de numeração
métodos de conversão de base.

2. Portas Lógicas Apresentar as portas lógicas. 5h


3. 4.Circuitos Apresentar as três formas de se
10h
Combinacionais representar circuitos digitais.
Apresentar um método de
5.6. Simplificação de
simplificação de expressões 10h
Expressões Booleanas
booleanas.
7. Conversão de Portas Apresentar uma forma de
5h
Lógicas padronização de circuitos digitais.
Apresentar um outro método de
8.9.Mapa de Karnaugh simplificação de expressões 15
booleanas.
Apresentar alguns exemplos
10. Circuitos práticos práticos onde se utiliza a lógica 5
binária.
Rever os conceitos estudados ao
Semanas de Revisão 5
longo da disciplina.
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Total: 60h

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Recursos
Anotações
Serão utilizados como recursos: apostila da disciplina,
indicações de leitura, vídeos, fórum de discussão, chats, e
glossário.
Método de avaliação

A avaliação será dividida entre a presencial, aplicada nos


pólos, e on line, aplicada no ambiente Moodle. Os instrumentos de
avaliação on-line consistirão na participação efetiva e construtiva
nos fóruns de discussão, além de exercícios e trabalhos.

Instrumento de avaliação Valor


1. Avaliação Semipresencial 30 pontos
2. Avaliação Presencial 30 pontos
3. Atividades on line 40 pontos
3.1 Fórum 6 pontos
3.2 Chat 6 pontos
3.3 Exercícios e trabalhos 28 pontos

Bibliografia recomendada

Cada aula possui um assunto específico relacionado com


circuitos e componentes eletrônicos. Por isto, a bibliografia
recomendada depende do assunto a ser tratado. Então foi
colocada, no final de cada aula, a bibliografia recomendada.
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Anotações

1-Circuitos Digitais e Sistemas de Numeração


e-Tec Brasil – Eletrônica Digital
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Anotações

Meta

 Apresentar a ideia de números binários.


 Apresentar os circuitos digitais.

Objetivos

Sistemas de Numeração
Circuitos Digitais e
Ao final desta aula, você deverá ser capaz de:
 Escrever números nas bases 2, 8, 10 e 16.
 Realizar mudança de bases numéricas.
 Conhecer os sistemas de numeração
binário, octal e hexadecimal.
 Realizar mudança de bases numéricas.
 Realizar mudança de base.
 Converter um número decimal para binário.
 Converter um número binário para decimal.
 Converter números fracionários.
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Anotações
Circuitos Digitais e
Sistemas de Numeração
1 - Introdução

Os sistemas digitais são baseados no sistema binário, ou


seja, neste sistema só têm duas possibilidades apenas. Este
sistema está presente em muitos aspectos de nossa vida, em
testes escolares, etec. Em termos lógicos, podemos exemplificar
na seguinte situação: Em testes escolares muitas vezes temos que
marcar falso ou verdadeiro para algumas sentenças. Ou alguém te
pergunta: Está chovendo? Você deve responder para o estado
atual que você vê do tempo ou sim ou não. O problema é que
muitas vezes tendemos a procurar uma escala para tentar
quantificar o tanto da chuva que está caindo, mas uma vez que
está caindo água, a resposta é sim, entretanto, se não tiver caindo
água, a resposta é não.
Isto acontece porque na natureza nenhum fenômeno é
discreto. Ou seja, não é tudo ou nada. O fenômeno começa a
acontecer e leva um tempo para sua ocorrência máxima. Por
exemplo, o dia está com sol? Está chovendo? Está escuro?
Mas, aqui em digital, não há escala. A resposta ou será sim
ou será não; ou será verdadeiro ou falso; ou será 0 ou 1, tem ou
não tem. Estes estados são chamados de níveis lógicos.
Existe propriedades matemáticas para estes níveis lógicos.
Estas propriedades serão estudadas a seguir.
Câmeras digitais, aparelhos de áudio digital, telefones
celulares com recursos avançados, lentes de contato interativas,
dispositivos de identificação por radiofrequência, todos esses
equipamentos estão deixando nosso mundo muito mais
interessante.
Então, muitos sonhos aparentemente impossíveis estão se
tornando realidade rapidamente, graças ao avanço da tecnologia
digital. O universo digital está se espalhando por áreas
inimagináveis, e o limite é dado pela imaginação.
O objetivo principal do estudo das Técnicas Digitais é
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conhecer os princípios e as técnicas que são comuns a todos os


sistemas digitais, partindo da mais simples chave, liga-desliga, ao

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mais complexo computador. Tendo o domínio desta poderosa


ferramenta, você também poderá realizar algum sonho Anotações
aparentemente impossível.

Steve Jobs, cofundador da Apple Computers e um dos


principais responsáveis pela transformação do mundo em um
grande universo digital, deixou um recado a uma turma de
formandos da Universidade de Stanford: Stay Hungry, Stay Foolish.
“Continue esfomeado, continue tolo”. Nunca se satisfaça
totalmente, nem desista por medo de fazer besteira ou de ver que
seus sonhos são ilusórios.

Continue “esfomeado”, continue “tolo”, afinal, qualquer


sonho vale a pena.

Circuitos Digitais e Sistema de Numeração

Circuitos digitais são circuitos eletrônicos que se baseiam


na lógica binária, em que toda a informação é processada sob a
forma de zero (0) e um (1). Esta representação é conseguida
usando dois níveis discretos de tensão elétrica.
Estes dois níveis são frequentemente representados por L
(também chamado de nível 0, 0 V, GND, ”Ground”, referência ou
do inglês “low” – nível baixo)e H (+5V, nível 1, ou do inglês “high” –
nível alto).
Os circuitos digitais operam com base no processo de
tomada de decisões lógicas. Tomamos e armazenamos decisões
com base nas informações adquiridas. Se fosse possível extrair
toda influência emocional ou intuitiva do ser humano,
chegaríamos a um sistema típico dos circuitos digitais.
A seguir veremos dois itens que são as bases para o
estudo de circuitos digitais: sistema binário e portas lógicas.

Sistemas de Numeração
Um sistema de numeração é caracterizado pela
quantidade de algarismos utilizados para expressar um número.
Cada sistema de numeração corresponde, respectivamente, à uma
base numérica. Assim, um sistema que utiliza n algarismos para a
formação dos números, possui base n. O sistema de numeração
mais utilizado no nosso cotidiano é o sistema decimal e o sistema
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binário é o sistema utilizado em sistemas digitais, veremos a seguir

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as formações de cada um e as devidas conversões de um para o


outro. Anotações

Sistemas de Numeração Posicionais

Desde quando se começou a registrar informações sobre


quantidades, foram criados diversos métodos de representar as
quantidades.

O método ao qual estamos acostumados (sistema de


numeração decimal) usa um sistema de numeração posicional. Isso
significa que a posição ocupada por cada algarismo em um número
altera seu valor de uma potência de 10 (na base 10) para cada casa
à esquerda.

Por exemplo, no sistema decimal (base 10), no número 125


o algarismo 1 representa 100 (uma centena ou 102), o 2 representa
20 (duas dezenas ou 2x101) e o 5 representa 5 mesmo (5 unidades
ou 5x100). Assim, em nossa notação,

125 = 1x102 + 2x101 + 5x100

É o mesmo que se você tivesse em suas mãos uma nota de cem,


duas de dez e uma de cinco.

Base de um Sistema de Numeração

A base de um sistema é a quantidade de algarismos


disponível na representação. A base 10 é hoje a mais usualmente
empregada, embora não seja a única utilizada. No comércio
pedimos uma dúzia de rosas ou uma grosa de parafusos (base 12)
e também marcamos o tempo em minutos e segundos (base 60).

Os computadores utilizam a base 2 (sistema binário) e os


programadores, por facilidade, usam, em geral, uma base que seja
uma potência de 2, tal como 24 (base 16 ou sistema hexadecimal)
ou ainda 23 (base 8 ou sistema octal).

Na base 10, dispomos de 10 algarismos para a


representação do número: 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9. Na base 2,
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seriam apenas 2 algarismos: 0 e 1. Na base 16, seriam 16: os 10


algarismos aos quais estamos acostumados, mais os símbolos A, B,
C, D, E e F, representando respectivamente 10, 11, 12, 13, 14 e 15
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unidades. Generalizando, temos que uma base b qualquer disporá


de b algarismos, variando entre 0 e (b-1). A representação Anotações
125,3810 (base 10) significa 1x102 + 2x101 + 5x100 + 3x10-1 + 8x10-2
.

Representação Binária

Os computadores modernos utilizam apenas o sistema binário, isto


é, todas as informações armazenadas ou processadas no
computador usam apenas duas grandezas, representadas pelos
algarismos 0 e 1. Essa decisão de projeto deve-se à maior
facilidade de representação interna no computador, que é obtida
através de dois diferentes níveis de tensão (Bits & Bytes). Havendo
apenas dois algarismos, portanto dígitos binários, o elemento
mínimo de informação nos computadores foi apelidado de bit
(uma contração do inglês binary digit).
Mas, o que um número binário?
Vamos supor que temos 2 lâmpadas para sinalizar a quantidade de
pessoas dentro de uma sala. Neste caso temos quantas
possibilidades?

Código
possibilidades quantidade
luminoso
Nenhuma pessoa 0 00
crescimento

Uma pessoa 1 01
Duas pessoas 2 10
Três pessoas 3 11

Então, com duas lâmpadas, só podemos contar até três pessoas. E


se na sala coubesse até 7 pessoas? Então precisaríamos de 3
lâmpadas:

Código
possibilidades quantidade
luminoso
Nenhuma pessoa 0 000
Uma pessoa 1 001
Duas pessoas 2 010
crescimento

Três pessoas 3 011


Quatro pessoas 4 100
Cinco pessoas 5 101
Página 12

Seis pessoas 6 110


Sete pessoas 7 111

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Este código luminoso é conhecido como tabela verdade e mostra


todas as possibilidades. Anotações
Se cada possibilidade representa uma quantidade e em ordem
crescente, ou seja, de nenhuma lâmpada acesa ( representando a
ausência) até todas as lâmpadas acesas (representando a
quantidade máxima).
Então podemos quantificar usando sinais com 0 ou 1, o 0 para
lâmpada apagada e 1 para lâmpada acesa, como mostra a última
coluna da tabela.
Se existe uma relação, uma representação pode ser convertida em
outra?

Na base 2, o número "10" vale dois, pois 102 = 1 x 21 + 0 x 20 = 210.


(Repare a terceira possibilidade crescente na tabela).

102 pode ser lido "um-zero" na base 2 e vale 210 (convertido para
"dois" na base dez).

1010 pode ser lido como "um-zero" na base 10 ou então como


"dez" na base dez.

Nota: Toda vez que um número for apresentado sem que


seja indicado em qual sistema de numeração ele está
representado, entenderemos que a base é dez. Sempre
que outra base for utilizada, a base será obrigatoriamente
indicada.

Quem estuda Eletrônica precisa conhecer a representação


em binário. Vamos começar entendendo as potências de 2:
Representação Representação
Potência
Binária Decimal
1 20 1
10 21 2
100 22 4
3
1000 2 8

A representação binária é perfeitamente adequada para


utilização pelos computadores. No entanto, um número
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representado em binário apresenta muitos bits, ficando longo e


passível de erros quando manipulado por seres humanos como,
por exemplo, os programadores, analistas e engenheiros de

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sistemas. Para facilitar a visualização e manipulação por


programadores de grandezas processadas em computadores, são Anotações
usualmente adotadas as representações octal (base 8) e,
principalmente, hexadecimal (base 16). Ressaltamos mais uma vez
que o computador opera apenas na base 2 e as representações
octal e hexadecimal não são usadas no computador, elas se
destinam apenas à manipulação de grandezas pelos
programadores.

Representação Octal e Hexadecimal


Em projetos de informática (isto é, nos trabalhos realizados
pelos programadores, analistas e engenheiros de sistemas), é
usual representar quantidades usando sistemas em potências do
binário (octal e principalmente hexadecimal), para reduzir o
número de algarismos da representação e, consequentemente,
facilitar a compreensão da grandeza e evitar erros. No sistema
octal (base 8), cada três bits são representados por apenas um
algarismo octal (de 0 a 7). No sistema hexadecimal (base 16), cada
quatro bits são representados por apenas um algarismo
hexadecimal (de 0 a F).
A seguir, apresentamos uma tabela com os números em
decimal e sua representação correspondente em binário, octal e
hexadecimal:
Base 10 Base 2 Base 8 Base 16
0 0000 0 0
1 0001 1 1
2 0010 2 2
3 0011 3 3
4 0100 4 4
5 0101 5 5
6 0110 6 6
7 0111 7 7
8 1000 10 8
9 1001 11 9
10 1010 12 A
11 1011 13 B
12 1100 14 C
13 1101 15 D
Página 14

14 1110 16 E
15 1111 17 F

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Nota: a base 16 ou sistema hexadecimal pode ser Anotações


indicada também por um "H" ou "h" após o número; por
exemplo: FFH significa que o número FF (ou 255 em
decimal) está em hexadecimal. Não confundir o "H" ou
"h" com mais um dígito, mesmo porque em hexadecimal só temos
algarismos até "F" e, portanto, não existe um algarismo "H".

ATIVIDADE

ATIVIDADE 1

1- Como seria a representação do número 1610 em:


a) binário
b) octal
c) hexadecimal

Como mudar da base 10 para a base 2?


O motivo de utilizar a base 2 é que os computadores
trabalham nesta base, todas as operações são realizadas nesta
base. E para entender como o computador realiza as operações
nesta base devemos, antes de qualquer coisa, mudar da base 10
para a base 2. Para isto, basta dividir o número por 2, pegar o
resultado e dividir por 2 até que o resultado seja menor que 1. O
número é formado pelos restos na ordem inversa da operação, ou
seja, veja o exemplo:

2510 para X2

25 2
1 12 2
0 6 2
0 3 2
1 1 2
1 0
Página 15

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2510 = 110012 , isto implica que


Anotações
1 0 4 3 2 1 0
2x10 +5x10 = 1x2 +1x2 +0 x2 +0 x2 +1x2
2x101+5x100 = 16+8+0+0+1=25

Como mudar da base 2 para a base 10?

Para mudarmos de base 2 para a base 10 procedemos como no


exemplo seguinte:
110012 = 1x24+1x23+0 x22+0 x21+1x20 = 16+8+0+0+1= 25

Como mudar da base 10 para a base 8?

O motivo de utilizar a base 8 é que os computadores


trabalham nesta base para apresentação de resultados de
operação. E para entender como o computador realiza as
operações nesta base devemos, antes de qualquer coisa, mudar da
base 10 para a base 8. Para isto, basta dividir o número por 8,
pegar o resultado e dividir por 8 até que o resultado seja menor
que 8. O número é formado pelos restos na ordem inversa da
operação, ou seja, veja o exemplo:

2510 para X8
25 8
1 3 8
3 0

2510 = 318 , isto implica que

2x101+5x100 = 3x81+1 x80 = 24+1=25

Como mudar da base 10 para a base 16?

O motivo de utilizar a base 16 é que os computadores trabalham


nesta base para apresentação de resultados de operação. E para
entender como o computador realiza as operações nesta base devemos,
antes de qualquer coisa, mudar da base 10 para a base 16. Para isto,
basta dividir o número por 16, pegar o resultado e dividir por 16 até que
Página 16

o resultado seja menor que 16. O número é formado pelos restos na


ordem inversa da operação, ou seja, veja o exemplo:

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2510 para X16


25 16 Anotações

9 1 16
1 0

2510 = 1916 , isto implica que

2x101+5x100 = 1x161+9x160 = 16+9=25

Como mudar da base 16 para a base 2?

Basta mudar cada algarismo, com seu respectivo valor relativo,


da base 16 para a base 2 e somar.
1916 = 1x161+9x160 = 16+9 = 100002+10012=110012

Como mudar da base 2 para a base 16?

Basta mudar a cada 4 algarismos, começando da direita


para a esquerda, para a base 16.
110012= 1 1001 2 = 0001 2 + 1001 2 = 19 16

Destaques
• A base usada pela maioria das
pessoas é a base 10, ela é a
base do Sistema Decimal.

• A base usada pelos


computadores é a base 2,
conhecida como Sistema
Binário.

• Para facilitar a apresentação


dos resultados de operações
Página 17

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ATIVIDADE 2
Represente na base dez os seguintes números: Anotações
a) 108
b) 1016

ATIVIDADE 3
Represente o número 134 nas bases 2, 8 e 16.

ATIVIDADE 4
Represente os números seguintes na base 10:
a) 1168
b) 11102
c) 4A716
d) 105916

Como mudar um número fracionário da base 2


para a base 10?

Primeiro trabalhamos com a parte inteira. Por exemplo, converta


10,7510 = 1010,112:

1010 = 10102

0,7510 = 0,112

Logo temos: 10,7510 = 1010,112


Página 18

Mas como isto acontece?

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Matematicamente falando, queremos escrever na forma:


Anotações
      
0,75 = 2 + 2 + 2 + 2 + 2 + 2 + 2 +⋯

Procuramos as constantes a,b,c,d,e,f,g,h,i..... que só podem ser 0


ou 1, para esta igualdade:


0,75 =  +  +  +   +   +   +   + ℎ  + ⋯

Multiplicando ambos os lados por 2, temos:

1 1 1 1 1 1 1
1,50 =  + + +  +  + + +ℎ
2 4 8 16 32 64 128

Vemos que a parte inteira de 1,50 é 1, logo a=1.


Retirando a parte inteira

1 1 1 1 1 1 1
0,50 = + +  +  + + +ℎ
2 4 8 16 32 64 128

e multiplicando ambos os lados por 2, temos:

1 1 1 1 1 1
1,00 = + +  +  +  + +ℎ
2 4 8 16 32 64

Vemos que a parte inteira de 1,00 é 1, logo b=1.


Retirando a parte inteira

1 1 1 1 1 1
00 = +  +  +  + +ℎ
2 4 8 16 32 64

Então todos os demais coeficientes são nulos.


Logo temos: 10,7510 = 1010,112
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Anotações

ATIVIDADE
ATIVIDADES

ATIVIDADE 5

Realize as seguintes conversões:

a)311(10) = ?(2)
b) 433,84375(10) = ?(2)
c) 1101,011(10) = ?(2)
d) 195,98(10) = ?(2)
e) 101,101(2) = ?(10)
e) 1100110001(2) = ?(10)
a)107(10) = ?(2)

Destaques da

potência de 2 e 10
• Usada no sistema decimal
• Usada em múltiplos e submúltiplos.
• Usada em notação científica. A base usada pela
maioria das pessoas é a base 10, ela é a base do Sistema
Decimal.
• A base usada pelos computadores é a base 2,
conhecida como Sistema Binário.
• Para facilitar a apresentação dos resultados de
operações
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Texto retirado, com algumas adaptações, de


ZUIM, Edgar. ETE ALBERT EINSTEIN- Revisão de Anotações
Matemática. Disponível em: <http://www.scribd.com/doc/21622426/Revisao-de-
Matematica-para-o-Sistema-Internacional-de-Medidas> Acesso em 30 nov. 2010
MANO, Rui. Sistemas de Numeração. Disponível em
<http://wwwusers.rdc.puc-rio.br/rmano/sn1base.html> Acesso em 02 dez. 2010

Referências Bibliográficas
MÁXIMO, A., ALVARENGA, B. Curso de Física. 4ª ed. São Paulo:
Scipione, 1997

Referências complementares
CAPUANO,Francisco Gabriel , IDOETA, Ivan Veleije. Elementos de
Eletrônica Digital. 40.ed.São Paulo: Érica.
TOCCI, Ronald J., WIDNER, Neal S. – Sistemas Digitais: Princípios
e Aplicações. 10.ed. São Paulo : Prentice Hall, 2003. 755p.

Arquivos Video:
Conversion de binario a decimal
http://www.youtube.com/watch?v=oXfstTwyZ_E

Conversion de decimal a binario


http://www.youtube.com/watch?v=AfnthCVtMok

Aprende binario en tiempo record


http://www.youtube.com/watch?v=4VT29EZOfqI

Código Binário
http://www.youtube.com/watch?v=iyOmcBQ0q48&NR=1&featu
re=fvwp

.
Página 21

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Anotações

2-Portas Lógicas
e-Tec Brasil – Eletrônica Digital
Página 22

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Anotações

Meta

Entender o funcionamento dos diferentes tipos de


portas lógicas.

• Conhecer a simbologia, o circuito equivalente e


a tabela verdade de cada uma das portas
lógicas estudadas.

Objetivos

Portas Lógicas
Ao final desta aula, o estudante deverá ser capaz de:
Representar

 Reconhecer as principais portas lógicas


 Desenhar as tabelas verdades de cada porta.
 Conhecer alguns circuitos integrados de portas
lógicas
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Anotações
As Portas Lógicas
Em 1854, o matemático inglês George Boole apresentou um
sistema matemático de análise lógica conhecido como
álgebra de Boole.
Somente em 1938, um engenheiro americano (Claude
Shannon) utilizou as teorias da álgebra de Boole para a
solução de problemas de circuitos de telefonia com relés,
tendo publicado um artigo que praticamente introduziu na
área tecnológica o campo da eletrônica digital.
Os sistemas digitais são formados por circuitos lógicos
denominados portas lógicas que, utilizados de forma
conveniente, podem implementar todas as expressões
geradas pela álgebra de Boole.
A aula 2 nos trará uma boa explicação sobre álgebra de
Boodle.
O que são portas lógicas?
O que é lógica?
Quais são as operações matemáticas possíveis para os
números binários?
As portas lógicas são circuitos eletrônicos que realizam
operações para representar um estado desejado.

Vamos supor que se deseja economizar energia elétrica em


um corredor de um prédio. Para isto instalamos um sensor
de presença que fará o seguinte: se estiver claro a lâmpada
fica apagada se estiver de noite a lâmpada acende.

Condição do ambiente Resultado esperado


Claro Lâmpada apagada
Escuro Lâmpada acesa

Um morador observou que ainda era alto, pois as luzes


ficavam acesas desnecessariamente, então instalou-se um
sensor de presença de tal maneira que:

Presença Condição do ambiente Resultado esperado


Sem pessoa Claro Lâmpada apagada
Sem pessoa Escuro Lâmpada apagada
Com pessoa Claro Lâmpada apagada
Com pessoa Escuro Lâmpada acesa
Página 24

Neste caso a lâmpada só estaria acesa se estivesse escuro


e com alguém no corredor. A economia aumentou.

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Mas o que comanda a lâmpada são circuitos eletrônicos,


então como eles operam para realizar o resultado esperado Anotações
para determinadas condições?
A forma encontrada para representar estas operações são
conhecidas como portas lógicas.

As portas lógicas são circuitos digitais com uma ou mais


tensões de entrada que podem ser construídos com diodos,
transistores e resistores conectados de tal forma, que o sinal
de saída do circuito corresponde ao resultado de uma função
lógica básica (AND, OR, NOT). Os valores possíveis das
tensões de entrada e da tensão de saída são somente dois:
tensão de alimentação do circuito (Vcc) ou tensão nula (terra
ou GND). Por convenção, considera-se a tensão de
alimentação como sinal lógico “1” e a tensão nula como sinal
lógico “0”.

Tipos de portas lógicas

A porta NOT (Não ou inversor)


A função NOT é aquela que inverte ou complementa o
estado da variável de entrada, ou seja, se a variável estiver
em 0, a saída vai para 1; se estiver em 1, a saída vai para 0.
É, portanto, uma porta com apenas um sinal de entrada e um
sinal de saída o qual assumirá sempre valores lógicos
inversos (complementares) ao sinal de entrada. Executa a
função lógica da inversão booleana.

Para o exemplo inicial temos as seguintes situações:

condição Resultado esperado


Iluminação natural Iluminação artificial
Sim Não
Não Sim
Página 25

Circuito Lógico

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O circuito que realiza esta operação é conhecido como NOT,


a condição é sempre contrária ao resultado esperado. Anotações

A L
0 1
1 0
Tabela-Verdade

Onde A é uma variável de entrada e L é uma variável de


saída.

A porta NOT inverte o valor da entrada.

Para se montar uma tabela-verdade utilizaremos a relação


m=2n

Onde m = número de linhas da tabela-verdade


n = número de variáveis de entrada.

Logo, para a tabela-verdade com uma variável de entrada,


teremos duas linhas de opções (A = 0 e A = 1); nota-se que
a primeira coluna correspondente às possíveis variações da
variável de entrada, esta parte é sempre fixa para uma (1)
variável de entrada, o que muda em uma tabela é o
resultado (Y) que dependerá do circuito analisado.

= Lê-se L é igual à A barrado


Expressão Booleana

A álgebra booleana é uma forma de lógica simbólica que


mostra como operam as portas lógicas. Uma expressão
booleana constitui em um método abreviado de mostrar o
que está acontecendo em um circuito lógico. As leis da
álgebra booleana controlam como operam as portas. As leis
formais da álgebra booleana para a função NOT são,
considerando A uma variável qualquer (0 ou 1):

0=1 1=0
A=1 então = 0
A=0 então = 1
=
Página 26

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Simbologia da porta NOT Anotações


A porta lógica NOT é, portanto, um circuito eletrônico que
executa a função NOT da álgebra de Boole, sendo
representada, na prática, através do símbolo visto na Figura
que segue:

Fonte: CTISM

a) Expressão lógica da porta NOT

A porta lógica NOT é representada algebricamente da


seguinte forma:

b) Circuito elétrico equivalente da porta NOT A análise do


circuito da Figura 1.5 ajuda a compreender melhor a função
NOT da álgebra Booleana.

Fonte: CTISM

Observando o circuito da Figura 1.5, pode-se concluir que a


lâmpada estará acesa somente se a chave estiver aberta
(CH A = 0, S = 1). Quando a chave fecha, a corrente desvia
por ela, e a lâmpada se apaga (CH A = 1, S = 0).

c) Tabela verdade da porta NOT


Para o caso específico da porta lógica NOT, a tabela
verdade fica sendo:
A B
Página 27

0 1
1 0

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A porta AND (E)


Anotações
Para o exemplo do aprimoramento do circuito para
economizar energia elétrica, colocando o sensor de
luminosidade e de presença, temos:

Presença Condição do ambiente Resultado esperado


Sem pessoa Claro Lâmpada apagada
Sem pessoa Escuro Lâmpada apagada
Com pessoa Claro Lâmpada apagada
Com pessoa Escuro Lâmpada acesa

Repare que a lâmpada só acenderá se duas condições


acontecerem simultaneamente: se o sensor detectar a
presença de alguém E se estiver escuro.
Na expressão usamos E para a condição da lâmpada
acender, que no inglês é AND.

A função AND é aquela que executa a multiplicação de duas


ou mais variáveis booleanas. Sua representação algébrica
para duas variáveis é:

A porta lógica “AND” possui dois ou mais sinais de entrada,


mas somente um sinal de saída. Nessa porta lógica, todas
as entradas devem estar no nível lógico “1” (Vcc) para que
se obtenha um nível lógico “1” (Vcc) na saída da mesma.
Caso contrário, o sinal de saída será de nível lógico “0”.

a) Expressão lógica da porta AND

b) Circuito elétrico equivalente da porta AND Para


compreender a função AND da álgebra booleana, deve-se
analisar o circuito da Figura, para o qual se adotam as
seguintes convenções:

A análise da Figura revela que a lâmpada somente acenderá


se ambas as chaves estiverem fechadas e, seguindo a
Página 28

convenção, tem-se:

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Anotações

Fonte: CTISM

c) Tabela verdade da porta AND


Para o caso específico da porta lógica AND, a tabela
verdade fica sendo:

A B S
0 0 0
0 1 0
1 0 0
1 1 1

Na tabela verdade, escrevem-se todas as possíveis


combinações de operação das chaves. Dessa forma,
verifica-se que a tabela verdade é um mapa no qual são
depositadas todas as possíveis situações com seus
respectivos resultados. O número de combinações possíveis
é igual a 2N, onde N é o número de variáveis de entrada.

d) Simbologia da porta AND A porta lógica AND é,


portanto, um circuito eletrônico que executa a função AND
da álgebra de Boole, sendo representada, na prática, pelo
símbolo visto na Figura que segue:

Fonte: CTISM

Circuito Lógico

Um exemplo de circuito integrado que realiza esta lógica é o


Página 29

7408 que possui quatro portas de duas entradas, precisa


alimentação de +5V no pino 14 e o terra no pino 7, como
mostra a figura:
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Anotações

Usando WinBreadboard para simular este CI, temos:


Entradas B=0 e A=0, implica que o led da saída está
apagado.

Entradas B=0 e A=1, implica que o led da saída está


apagado.
Página 30

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Anotações

Entradas B=1 e A=0, implica que o led da saída está


apagado.
Página 31

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Entradas B=1 e A=1, implica que o led da saída está aceso.


Anotações

B A L
0 0 0
0 1 0
1 0 0
1 1 1
Tabela-Verdade

Para a tabela-verdade da porta AND observa-se que L é


igual a 1 apenas quando A=1 E B=1.

Para uma tabela-verdade de duas variáveis de entrada,


teremos quatro linhas de opções; para se montar a tabela,
faz-se sucessivas divisões por dois (2) para cada coluna de
variável de entrada; ou seja, se temos para a tabela-verdade
quatro opções , divide-se este número (4) por dois e o
resultado (2) coloca-se, na coluna da primeira variável de
entrada, números correspondentes de zeros e de uns (ou
seja 2 zeros e 2 uns na coluna da primeira variável de
entrada); este resultado (2), divide-se novamente por dois e
o resultado (1) coloca-se números correspondentes de zeros
e de uns na segunda coluna correspondente à segunda
variável de entrada ( ou seja 1 zero;1 um; 1 zero; 1 um...);
Página 32

nota-se que a primeira e a segunda colunas correspondentes


às duas variáveis de entrada são sempre fixas, o que muda
na tabela-verdade é o resultado (Y), dependendo do circuito

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analisado, como já mencionado anteriormente, observe as


saídas das outras portas lógicas (OR,NAND,NOR). Anotações

L=A.B Lê-se L é igual à A AND B ou ainda A E B.


Expressão Booleana

Observa-se que o sinal da Multiplicação da Matemática


corresponde ao sinal da porta AND, em sistemas digitais.
As leis da álgebra booleana controlam como operam as
portas. As leis formais da função AND são:

·0= 0 · =
·1= · =0

A porta OR (OU)
Em um corredor longo, com o intuito de acender e/ou apagar
a lâmpada do corredor em dois pontos diferentes o técnico
instalou um sistema que é composto de dois interruptores
simples em paralelo.
E como funciona? Qual é a lógica?

A B L
Desligado Desligado apagada
Desligado Ligado acesa
Página 33

Ligado Desligado acesa


Ligado Ligado acesa

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Repare que se a chave A OU a chave B estiver ligada


implica na lâmpada acesa. Anotações

A função OR é aquela que assume valor 1 quando uma ou


mais variáveis de entrada forem iguais a 1 e assume 0 se,
somente se, todas as variáveis de entrada forem iguais a
zero. Sua representação algébrica para duas variáveis de
entrada é:

Portanto, nessa porta lógica, pelo menos uma das entradas


deve estar no nível lógico “1” (Vcc) para que se obtenha um
nível lógico “1” (Vcc) na saída da porta lógica.
a) Expressão lógica da porta OR

b) Circuito elétrico equivalente da porta OR


Para entender melhor a função OR da álgebra booleana,
analisam-se todas as situações possíveis de operação das
chaves do circuito da Figura. A convenção é a mesma
adotada anteriormente:

Fonte: CTISM

O circuito anterior mostra que a lâmpada acende quando


qualquer uma das chaves estiver fechada e permanece
apagada se ambas estiverem abertas, ou seja:

c) Tabela verdade da porta OR


Para o caso específico da porta lógica OR, a tabela verdade
fica sendo:
B A L
0 0 0
Página 34

0 1 1
1 0 1
1 1 1
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d) Simbologia da porta OR A porta lógica OR é, portanto,


um circuito eletrônico que executa a função OR da álgebra Anotações
de Boole, sendo representada, na prática, através do
símbolo visto na Figura a seguir:

Fonte: CTISM

Circuito Lógico

B A L
0 0 0
0 1 1
1 0 1
1 1 1
Tabela-Verdade

Para a tabela-verdade da OR observa-se que L é igual a 1


apenas quando A=1 OU B=1 OU ambos igual a 1.

L = A+B Lê-se L é igual à A OR B ou ainda A OU B.


Expressão Booleana

Observa-se que o sinal da Soma da Matemática corresponde


ao sinal da porta OR, em sistemas digitais.
As leis da álgebra booleana controlam como operam as
portas. As leis formais da função OR são:
Página 35

+0 = + =
+1 =1 + =1

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A porta NAND (NE) Anotações

Simbologia da porta NAND


A porta lógica NAND é, portanto, um circuito eletrônico que
executa a função AND da álgebra de Boole e a inverte, de
acordo com a Figura que segue:

Fonte: CTISM

Circuito Lógico

A B L
0 0 1
0 1 1
1 0 1
1 1 0
Tabela-Verdade
Página 36

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Observa-se que a saída L desta porta é invertida em relação Anotações


à saída L porta AND (observar tabela-verdade).

= ·" Lê-se L é igual à A NAND B


Expressão Booleana

Então, a Porta “NAND” (NÃO E) é uma função composição das


funções AND e NOT, ou seja, é a função AND invertida. A porta
lógica NAND tem dois ou mais sinais de entrada e apenas um de
saída que só será baixo se todos os sinais de entrada forem altos.
Como o próprio nome diz, a porta NAND é uma porta lógica AND
com saída negada, isto é, uma AND seguida de uma NOT.

a) Expressão lógica da porta lógica NAND


A expressão algébrica da porta NAND é dada por:

b) Circuito elétrico equivalente da porta NAND


O circuito da Figura esclarece o comportamento da função
“NAND”.

Fonte: CTISM

Observa-se que a lâmpada apaga somente quando ambas


as chaves são fechadas, ou seja:
Página 37

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A porta NOR (NOU , NÃO OU)


Anotações
Esta função é uma composição das funções OR e NOT, ou
seja, é a função OR invertida. A porta lógica NOR tem dois
ou mais sinais de entrada e apenas um de saída que só será
alto se todos os sinais de entrada forem baixos. Como o
próprio nome diz, a porta NOR é uma porta lógica OR com
saída negada, isto é, uma OR seguida de uma NOT.

a) Expressão lógica da porta lógica NOR

A expressão algébrica da porta NOR é dada por:

Circuito Lógico

A B L
0 0 1
0 1 0
1 0 0
1 1 0
Tabela-Verdade

Observa-se que a saída L desta porta é invertida em relação


à saída L da porta OR (observar tabela-verdade).
Página 38

= +" Lê-se L é igual à A NOR B


Expressão Booelana

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b) Circuito elétrico equivalente da porta NOR


Anotações
O circuito da Figura esclarece o comportamento da função
NOR.

Fonte: CTISM
Observa-se que a lâmpada fica acesa somente quando as
duas chaves estão abertas.

c) Tabela verdade da porta lógica NOR

Para o caso específico da porta lógica NOR, a tabela


verdade fica sendo:
A B L
0 0 1
0 1 1
1 0 1
1 1 0

d) Simbologia da porta NOR A porta lógica NOR é,


portanto, um circuito eletrônico que executa a função OR da
álgebra de Boole e a inverte, de acordo com a Figura que
segue:

Fonte: CTISM

A porta lógica NOR é representada, na prática, pelo símbolo


visto na Figura.
Página 39

Fonte: CTISM

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A porta EX-OR (Exclusivo-OR ou XOR)


Anotações
Para acender e/ou apagar a lâmpada do corredor em dois
pontos diferentes o técnico instalou um sistema que é
composto de dois interruptores simples ligados em paralelo.
Mas o cliente não gostou, pois se um estiver ligado, o outro
não apaga a lâmpada. Então, o cliente disse que desejava
acender e apagar a lâmpada independentemente. O técnico
apresentou uma solução: trocar os interruptores simples por
um de três terminais, treeway.
E como funciona? Qual é a lógica?
Página 40

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Durante a instalação os fios que compõem o retorno duplo


ficaram invertidos, ficando invertida a posição da chave A Anotações
com a chave B. Repare que no esquema equivalente da
figura A1 está ligado em B0. Para manter os interruptores na
posição vertical correta, com a marca do fabricante para
cima, mesmo assim o circuito funciona. Mas para a lâmpada
acender, sempre um deve estar contrário ao outro.

Essa função, como o próprio nome diz, apresenta saída com


valor 1, quando as variáveis de entrada forem diferentes
entre si. Portanto, a porta lógica XOR é um circuito lógico tal
que, para cada combinação dos sinais de entrada, o sinal de
saída será nível lógico “1” (alto) se, somente se, houver um
NÚMERO ÍMPAR de entradas em nível lógico “1” (alto).

a) Expressão lógica da porta lógica XOR

A notação algébrica que representa a função XOR é dada


por:

b) Circuito elétrico equivalente da porta XOR

O circuito da Figura esclarece o comportamento da função


XOR.

Fonte: CTISM

Observa-se que a lâmpada fica acesa, ou seja, este bloco


somente terá nível lógico 1 na saída, quando suas entradas
forem diferentes.
Página 41

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Anotações

c) Tabela verdade da porta lógica XOR

Para o caso específico da porta lógica XOR, a tabela


verdade fica sendo:

A B L
0 0 0
0 1 1
1 0 1
1 1 0

d) Simbologia da porta XOR

A porta lógica XOR é um circuito relativamente complexo


formado por diversas portas lógicas básicas que e pode ser
verificado na Figura que segue:

Fonte: CTISM
A porta lógica XOR é representada, na prática, pelo símbolo
visto na Figura que segue:

Fonte: CTISM
Página 42

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Anotações

Circuito Lógico

A B L
0 0 0
0 1 1
1 0 1
1 1 0
Tabela-Verdade
Observa-se que L é igual a 1 quando A ≠ B, é também uma
porta detectora de número ímpar de 1.

= ⊕"
Expressão Booelana

Ou ⋅ " + ⋅ " (expressão retirada da tabela-verdade,


matéria que será vista a seguir)

A porta EX-NOR (Exclusivo-OR ou XNOR,“XNOR”


,NÃO OU EXCLUSIVA ou COINCIDÊNCIA )

Para acender e/ou apagar a lâmpada do corredor em dois


pontos diferentes o técnico instalou um sistema que é
composto de dois interruptores e os fios inverteram. Mas o
cliente não gostou, ele queria padronizar e manter a posição
de para cima ligado e para baixo desligado. Então, o cliente
disse que desejava acender e apagar a lâmpada
independentemente e com estas condições. O técnico
apresentou uma solução: trocar os fios de um dos lados.
E como funciona? Qual é a lógica?
Página 43

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Anotações

Agora eles estão paralelos. A0 com B0 e A1 com B1.

Esta função, como o próprio nome diz, apresenta saída com


valor “1”, quando as variáveis de entrada forem iguais entre
si. Portanto, a porta lógica XNOR é um circuito lógico tal, que
para cada combinação dos sinais de entrada, o sinal de
saída será nível lógico “1” (alto) se, somente se, houver um
Página 44

NÚMERO PAR de entradas em nível lógico “1” (alto). A porta


lógica XNOR é a porta XOR invertida.

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a) Expressão lógica da porta lógica XNOR Anotações


A notação algébrica que representa a função XNOR é dada
por:

b) Circuito elétrico equivalente da porta XNOR

O circuito da Figura esclarece o comportamento da função


XNOR.

Fonte: CTISM

Observa-se que a lâmpada fica acesa, ou seja, este bloco


somente terá nível lógico 1 na saída (lâmpada acesa),
quando suas entradas forem iguais (coincidentes).

c) Tabela verdade da porta lógica XNOR

Para o caso específico da porta lógica XNOR, a tabela


verdade fica sendo:
A B L
0 0 1
0 1 0
1 0 0
1 1 1

d) Simbologia da porta XNOR

A porta lógica XNOR é um circuito relativamente complexo,


formado por diversas portas lógicas básicas que pode ser
observado na Figura a seguir:
Página 45

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Anotações

Fonte: CTISM

A porta lógica XNOR é representada, na prática, pelo


símbolo visto na Figura a seguir:

Fonte: CTISM

Circuito Lógico

A B L
0 0 1
0 1 0
1 0 0
1 1 1
Tabela-Verdade

Observa-se que L é igual a 1 quando A ═ B, é também uma


porta detectora de número par de 1.
 = ⨀"
Ou
 = ⋅ " + ⋅ " (expressão retirada da tabela-verdade)
Expressão Booelana
Página 46

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A Resumo
Anotações
No capítulo, foram estudados os diferentes tipos de portas
lógicas, suas características, simbologia, tabela verdade e
expressão algébrica equivalente.

Uma vez associados os sinais elétricos com níveis


lógicos (“0” e “1”), pode-se concluir que através de
portas lógicas se pode implementar qualquer um dos
operadores lógicos (AND, OR, NOT).
Existem três portas básicas (AND, OR e NOT) que podem
ser conectadas de várias maneiras, formando sistemas que
vão de simples relógios digitais aos computadores de grande
porte. Derivadas dessas portas lógicas, outras portas lógicas
foram concebidas como a “Porta NAND”, a “Porta NOR”, a
“Porta XOR” e a “Porta XNOR”.
Para melhor compreensão, para cada porta lógica básica
serão apresentados um circuito elétrico equivalente e um
circuito eletrônico capaz de implementar a função lógica
equivalente. Será apresentada, também, a tabela verdade, a
expressão lógica que define a função/porta lógica em
questão e a simbologia tradicionalmente utilizada para
representá-la. Os sinais de entrada das portas serão
representados com as letras iniciais do alfabeto e o sinal de
saída pela letra “S”. Convém enfatizar que os sinais de
entrada e de saída são tensões elétricas.
Página 47

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Anotações
A seguir, um resumo das portas lógicas vistas neste
capítulo:
Página 48

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Anotações

Atividades de aprendizagem

Exercícios

1) Elabore um quadro-resumo das portas lógicas,


especificando o tipo a simbologia usual, a tabela verdade, a
descrição da função lógica e expressão algébrica
equivalente.

2) Como deve aparecer na saída, o trem de pulsos indicado na


entrada da porta AND?

A 0 1 0 1 1 0 0 1
Entradas B 1 1 1 1 1 1 1 1
Saída L =
Página 49

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3) Como deve aparecer na saída, o trem de pulsos indicado na


entrada da porta AND? Anotações

A
Entradas B
Saída L =

4) Como deve aparecer na saída, o trem de pulsos indicado na


entrada da porta OR?

A
Entradas B
Saída L =

5) Como deve aparecer na saída, o trem de pulsos indicado na


entrada da porta OR?

A
Entradas B
Saída L =
Página 50

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Referências complementares
CAPUANO,Francisco Gabriel , IDOETA, Ivan Veleije. Anotações
Elementos de Eletrônica Digital. 40.ed.São Paulo: Érica.
TOCCI, Ronald J., WIDNER, Neal S. – Sistemas Digitais:
Princípios e Aplicações. 10.ed. São Paulo : Prentice Hall,
2003. 755p.

Arquivos Video:
Conhecendo as portas lógicas
http://www.youtube.com/watch?v=gyyWRcn5Nvo.

Circuito Integrado 7432 (OR)


http://www.youtube.com/watch?v=ZVusmOxHJOU
Página 51

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Anotações

3-Circuitos Combinacionais
e-Tec Brasil – Disciplina
Página 52

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Anotações

Meta

• Fazer ligação entre portas lógicas básicas


para resolução de problemas.
• Propor solução de problemas usando

Circuitos Combinacionais
lógica.

Objetivos

Ao final desta aula, você deverá ser capaz


de:

 Compreender a álgebra de Boole, seus


postulados, propriedades e teoremas.
 Trabalhar com circuitos lógicos,
expressões lógicas e tabelas verdade.
 Identificar as equivalências entre os
diferentes tipos de portas lógicas.
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Álgebra de Boole
Anotações

Definições preliminares
No capítulo anterior, os circuitos lógicos foram tratados sem
preocupação com a simplificação o que, na prática, deve ser
evitada visando minimizar a quantidade de portas lógicas do
circuito.

Dessa forma, deve-se realizar um breve estudo da álgebra de


Boole, pois é através de seus postulados, propriedades, teoremas
fundamentais e identidades que se efetuam as simplificações. Na
álgebra de Boole, estão todos os fundamentos da Eletrônica
Digital.

Durante séculos, os matemáticos percebiam que havia uma


conexão entre a matemática e a lógica, mas ninguém antes do
matemático inglês George Boole descobriu essa ligação. Em
1854, Boole estabeleceu a teoria da lógica simbólica, onde cada
variável lógica pode assumir somente valores discretos. Até
meados de 1938, a álgebra booleana praticamente não teve
aplicação no mundo real. Nessa época, Claude E. Shannon,
pesquisador do Bell Labs (USA), demonstrou como adaptar a
álgebra booleana para analisar e descrever o desempenho de
circuitos de comutação telefônica construídos a base de relés. Ele
fez com que as variáveis booleanas representassem relés
FECHADOS ou ABERTOS. A partir desta aplicação, começou,
então, a difusão da tecnologia digital que temos disponível na
atualidade.

A grande diferenciação que há entre a álgebra booleana e a


álgebra linear é que as constantes e variáveis booleanas podem
assumir somente dois valores, 0 ou 1. Esses valores podem
representar duas condições distintas, normalmente indicando
“Verdadeiro” ou “Falso”. Contudo, também podem representar
condições ambíguas, tais como “Aberto” ou “Fechado”, “Alto” ou
“Baixo”, entre outras.

Em geral, utilizam-se o valor 0 para indicar a condição falsa e 1


para indicar a condição verdadeira. Essa lógica é conhecida por
lógica normal ou convencional. Entretanto, em muitos casos
utilizam-se 0 para verdadeiro e 1 para falso. Nesses casos, diz-
se que se utiliza a lógica inversa.
Em função dos valores que as variáveis booleanas podem
assumir, três operações básicas são possíveis de ser executadas:
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Anotações

Como em qualquer teoria matemática, a álgebra de Boole possui


POSTULADOS, LEIS E TEOREMAS que a definem. O
conhecimento dessas definições é necessário para o correto
entendimento dos princípios da Eletrônica Digital,
o que nos permitirá desenvolver nossos próprios projetos de
sistemas digitais.

Propriedades ou leis da álgebra de Boole


Serão estudadas as principais propriedades algébricas úteis
principalmente no manuseio e nas simplificações de expressões e,
consequentemente, de circuitos lógicos.

Propriedade comutativa
A propriedade comutativa é válida tanto na adição booleana
quanto na multiplicação booleana, e é definida por:

Propriedade associativa
Da mesma forma que a propriedade comutativa, a propriedade
associativa é válida tanto na adição booleana quanto na
multiplicação booleana. Dessa forma, temos:

Propriedade distributiva
Da mesma forma que na álgebra linear, a propriedade distributiva
nos mostra que:
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Teoremas da álgebra de Boole Anotações


Os teoremas da álgebra de Boole são definidos para uma variável
booleana qualquer, ou seja, seu valor pode ser “0” ou “1”. Esses
teoremas são divididos em três grupos de acordo com as funções
lógicas básicas.

Teoremas da adição lógica

Teoremas do produto lógico

Teorema do complemento ou da inversão lógica

Teoremas de “De Morgan”


Os teoremas de De Morgan são muito importantes quando se
necessita simplificar um circuito lógico, ou mesmo eliminar o
complemento de uma função lógica. O primeiro teorema converte
uma operação “OR’’ em uma operação “AND”. O segundo teorema
realiza a operação inversa, isto é, converte uma operação “AND”
em uma operação “OR”.

a) Primeiro teorema de De Morgan


O complemento de uma função lógica na forma de um produto
lógico de qualquer número de variáveis pode ser transformado em
uma soma lógica, complementando cada variável em separado e
trocando o operador “.” pelo operador “+”.
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De maneira geral, ou seja, estendendo para mais variáveis de


entrada, temos: Anotações

b) Segundo teorema de De Morgan


O complemento de uma função lógica na forma de uma soma
lógica de qualquer número de variáveis pode ser transformado em
um produto lógico, complementado-se cada variável em separado
e trocando o operador “+” por “.”.

De maneira geral, ou seja, estendendo para mais variáveis de


entrada, temos:

Identidades auxiliares
Algumas identidades auxiliares, úteis para a simplificação de
expressões, são descritas a seguir:
Página 57

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Quadro resumo
Anotações

Fonte: CTISM

Expressões lógicas
Uma expressão lógica ou booleana é uma função formada por
variáveis binárias, ou seja, variáveis que podem assumir somente
os valores 0 e 1 por operadores lógicos OR, AND e NOT, por
coeficientes numéricos de valor 0 ou 1 e por um sinal de
igualdade. Uma expressão booleana pode ter como resultado
somente os valores 0 e 1.

Da mesma forma que na álgebra tradicional, nas expressões


booleanas podem ser utilizados parênteses, colchetes e chaves
para se exprimir em prioridades.
Se o circuito lógico apresentar mais de uma saída, para cada uma
Página 58

delas haverá uma expressão booleana correspondente, ou seja,


deve-se criar uma função lógica exclusiva para cada saída em
função das entradas.

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Expressões booleanas obtidas de circuitos lógicos


Anotações
Todo o circuito lógico executa uma função booleana e, por mais
complexo que seja, é formado pela interligação das portas lógicas
básicas. Assim, pode-se obter a expressão booleana que é
executada por um circuito lógico qualquer. Dessa forma,
analisemos o circuito que segue:

Fonte: CTISM

A maneira mais simples de se descrever a expressão lógica do


circuito anterior é escrever na saída das diversas portas lógicas do
circuito a expressão lógica por elas executada. Dessa forma,
temos:

Fonte: CTISM

E, portanto, o resultado final fica sendo a seguinte expressão:

Circuitos lógicos obtidos de expressões booleanas


Consiste em desenhar um circuito lógico que executa uma função
booleana qualquer, ou seja, pode-se desenhar um circuito a partir
de sua expressão característica.
Como método de resolução, deve-se identificar as portas lógicas
na expressão e desenhá-las com as respectivas ligações, a partir
das variáveis de entrada. Da mesma forma que na aritmética
elementar, deve-se sempre respeitar a hierarquia das funções, ou
seja, a solução inicia-se pelos parênteses, quando houver.
Vejamos, por exemplo, para a expressão booleana a seguir:
Página 59

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No primeiro parêntese, tem-se uma soma booleana A + B negada.


Portanto, a porta lógica que a representa é uma NOR. Anotações

Fonte: CTISM

Para o segundo parêntese, temos uma soma booleana B + C.


Portanto, a porta lógica que a representa é uma OR.

Fonte: CTISM

Por fim, temos a multiplicação booleana dos dois parênteses, o


que significa que se tem uma porta lógica AND, cujas entradas
são as saídas S1 e S2 dos parênteses.

Fonte: CTISM

Dessa forma, o circuito final fica sendo o da Figura 2.7 que segue:

Fonte: CTISM

Tabelas da verdade obtidas de expressões


booleanas
A representação das combinações na forma de uma tabela a qual
chamamos de Tabela Verdade, permite uma visão completa do
comportamento da função. A tabela verdade, como já foi visto, é
um mapa ou representação tabular em que se colocam todas as
situações possíveis de uma dada expressão, juntamente com os
valores por ela assumidos.
Um método prático para extrair a tabela verdade de uma
expressão booleana pode ser o que segue:
• Montar o quadro de possibilidades: costuma-se arranjar as
combinações dos sinais de entrada em linhas na ordem
Página 60

crescente de sua representação binária.


• Montar colunas para os vários membros da expressão lógica e
preenchê-las com os respectivos resultados.

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• Montar uma coluna para o resultado final e preenchê-la com os


respectivos resultados. Anotações
O número de combinações possíveis entre as variáveis de entrada
é dado por:

Assim, para um sistema com três variáveis de entrada, teremos


23, ou seja, 8 combinações possíveis. Por exemplo, dada a
seguinte expressão lógica:

Vemos que há três variáveis de entrada e, portanto, a tabela


verdade terá 8 combinações possíveis, ou seja, 8 linhas.
Poderemos ainda agregar duas colunas auxiliares, uma para cada
membro da expressão e teremos, obrigatoriamente, uma coluna
para o resultado final.
& = ( + ")
& = (" + ))
& = & ∙ &

Expressões booleanas obtidas de tabelas verdade


Nesta seção, será estudada a forma de se obter em expressões
booleanas a partir de tabelas verdade.
Esse método é muito simples e para se obter a expressão lógica a
partir de uma tabela verdade, basta montar os termos relativos aos
casos em que a expressão for verdadeira, ou seja, tiver saída igual
a 1, e somá-los.
Página 61

Por exemplo, analisando a tabela verdade que segue: Temos S =1


somente quando:

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Anotações

Portanto, a expressão lógica resultante será obtida pela simples


soma booleana de cada termo descrito, ou seja:

Nota-se que o método permite obter de qualquer tabela uma


expressão padrão formada sempre pela soma de produtos.

Equivalência entre blocos lógicos

Nesta seção, veremos como se podem obter portas lógicas


equivalentes, utilizando outros tipos de portas lógicas, ou seja,
como realizar as mesmas funções lógicas de uma determinada
porta lógica, utilizando somente outros tipos de portas lógicas.
Página 62

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Anotações

Fonte: CTISM

Essas equivalências são muito importantes na prática, ou seja, na


montagem de sistemas digitais, pois possibilitam maior otimização
na utilização dos circuitos integrados comerciais, assegurando,
principalmente, a redução de componentes e a consequente
minimização do custo do sistema.

Universalidade das portas lógicas NAND e NOR


Sabemos que toda expressão lógica é composta de diversas
combinações dos operadores lógicos AND, OR e NOT. Veremos,
nesta seção, que esses operadores lógicos podem ser
implementados utilizando-se unicamente portas lógicas NAND ou
NOR. Por esse fato, essas portas lógicas NAND e NOR são
conhecidas como portas lógicas universais.
Muitas vezes, quando implementamos uma função lógica formada
pela combinação de diversas portas lógicas, podemos não estar
utilizando todas as portas lógicas que compõem os Circuitos
Integrados (CI’s) empregados na implementação. Caso todas as
portas lógicas utilizadas fossem substituídas por portas NAND ou
NOR, pode haver necessidade de um menor número de circuitos
Página 63

integrados para realizar a mesma função lógica.

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A seguir, mostra-se como implementar as funções lógicas


AND, OR, NOT e NOR a partir de portas lógicas NAND. Anotações
As portas lógicas estão disponíveis em circuitos integrados
– CI’s, que possuem em seu interior algumas portas lógicas de
uma mesma espécie. Por exemplo, os CI’s da família TTL, 7408 e
7432 são compostos por 4 portas lógicas AND de 2 entradas
(7408) e 4 portas lógicas OR de 2 entradas (7432),
respectivamente. Já o CI 7400 é composto de 4 portas NAND de 2
entradas.

Fonte: CTISM
Da mesma forma, a Figura demonstra como se devem
implementar as funções lógicas AND, OR, NAND e NAND a partir
de portas lógicas NOR.
Página 64

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Anotações

Fonte: CTISM

Resumo
Neste capítulo, trabalhamos com a álgebra de Boole, seus
postulados, propriedades e teoremas. Também trabalhamos com
circuitos lógicos, expressões lógicas e tabelas verdade de circuitos
lógicos. Finalmente, identificamos as equivalências entre os
diferentes tipos de portas lógicas, bem como a universalidade das
portas NAND e NOR. Dessa forma, estamos aptos a prosseguir os
estudos, passando à próxima aula que tratará da simplificação dos
circuitos lógicos.
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Anotações

Atividades de aprendizagem
1. Determine as expressões dos circuitos que seguem e levante
suas respectivas tabelas verdade.

Fonte: CTISM

Fonte: CTISM
Página 66

Fonte: CTISM

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1. Determine as expressões booleanas a partir das tabelas Anotações


verdade que seguem.
Tabela 1:

Tabela 2:

Tabela 3:
Página 67

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3 - Desenhe o sinal de saída do circuito que segue.


Anotações

Fonte: CTISM

4 -Desenhe os circuitos que executam as expressões obtidas


no exercício ”2”, utilizando:

Circuitos Combinacionais

Existem três maneiras de representar circuitos digitais:


I. Através da Expressão Booleana;
II. Através do Circuito Lógico;
III. Através da Tabela-Verdade.

Através da expressão boolena * = ∙"+ ∙ ),

Montar o circuito lógico:

É importante ressaltar que a função AND tem prioridade em


Página 68

relação à função OR, por isso se faz primeiro o termo ∙ ",


depois ∙ ) , para depois juntar estes dois resultados em uma
OR.

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Montar a tabela-verdade:
Identificadas as três variáveis de entrada, a partir da expressão Anotações
booleana: A, B e C, a tabela-vedade terá 8 opções(1ª coluna – 4
zeros e 4 uns; 2ª coluna – 2 zeros, 2 uns, 2 zeros, 2 uns; 3ª coluna -
1 zero, 1 um, 1 zero, 1 um:

Para se calcular o valor de Y resultante de uma dada linha, basta


jogar os valores de cada variável no circuito e achar o resultado,
por exemplo: na primeira linha da tabela-verddade temos:

A B C Y
0 0 0 0
0 0 1 0
0 1 0 1
0 1 1 1
1 0 0 0
1 0 1 1
1 1 0 0
1 1 1 1

A = 0, B = 0, C = 0, se jogarmos estes valores em = 1 junto com


B=0 em uma AND (1.0 = 0 – valores retirados da tabela-verdade da
AND), o outro termo ∙ ) (0.0 = 0 - valores retirados da tabela-
verdade da AND), joga-se estes dois resultados em uma OR
(0+0=0) e o resultado será 0.
Faça isto para as oito opções (linhas) da tabela-verdade.

Montar a tabela-verdade, através do circuito lógico:


Página 69

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Retirar a expressão booleana:


Colocando no final de cada porta a expressão correspondente, Anotações
chega-se a expressão final:  = ∙ " + " ∙ )

Levantar a tabela-verdade (já explicado anteriormente):

A B C L
0 0 0 1
0 0 1 1
0 1 0 0
0 1 1 1
1 0 0 0
1 0 1 0
1 1 0 0
1 1 1 1

Através da tabela-verdade:

A B C Y
0 0 0 0
0 0 1 0
0 1 0 0
0 1 1 1
1 0 0 0
1 0 1 0
1 1 0 1
Página 70

1 1 1 1

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Retirar a expressão booleana:


Para isto é necessário observar, na saída, o valor onde Y = 1 e Anotações
retirar a expressão correspondente àquela linha, considerando
que as variáveis igual a zero (0) vão para a expressão barradas e as
variáveis igual a um (1) vão para a expressão sem barra; também
deve-se considerar que enquanto se estiver analisando a linha, a
operação entre as variáveis de entrada é AND, quando se muda de
linha para outro Y=1 a operação muda para OR e a expressão fica:
* = ∙"⋅)+ ∙"∙)+ ∙"∙)

Montar o circuito lógico:


Página 71

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Exercícios
1) Obtenha a equação booleana, através dos circuitos: Anotações
a)

b)
Página 72

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c)
Anotações

d)
Página 73

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e)
Anotações

2) A partir da expressão booleana, montar o circuito lógico:


a) * = ∙ " + ∙ "
b) * = ∙ " ⋅ ) + ∙ ) + ∙ "
c) & = + + * ∙ ,
d)* = ∙ " + " ∙ ( + ))
e) - + . ⋅ / = +
f) * = 0 + 1 + . ∙ /

3) Obter a tabela-verdade a partir do circuito:


a)
Página 74

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b)
Anotações

c)

4) Obter a expressão booleana, a partir da tabela-verdade.


a)
A B C Y Y’
0 0 0 1 0
0 0 1 0 1
0 1 0 1 1
0 1 1 0 0
1 0 0 1 1
1 0 1 0 0
1 1 0 0 0
1 1 1 0 0

b)
A B Y
0 0 1
0 1 0
1 0 0
1 1 1
Página 75

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Referências complementares
CAPUANO,Francisco Gabriel , IDOETA, Ivan Veleije. Anotações
Elementos de Eletrônica Digital. 40.ed.São Paulo: Érica.
TOCCI, Ronald J., WIDNER, Neal S. – Sistemas Digitais:
Princípios e Aplicações. 10.ed. São Paulo : Prentice Hall,
2003. 755p.

Arquivos Video:
Digital Logic - implementing a logic circuit from a Boolean expression

http://www.youtube.com/watch?v=0zSHzQJ6vgo.
Página 76

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Anotações

4-Simplificações de Expressões Booleanas


e-Tec Brasil – Disciplina
Página 77

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Anotações

Meta

Simplificações de Expressões Booleanas


Simplificar expressões booleanas

Objetivos

Ao final desta aula, você deverá ser capaz


de:

 Reduzir as expressões booleanas.


 Aplicar os teoremas e propriedades
matemáticas da álgebra de Boole.
Página 78

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3. Simplificações de Expressões Booleanas


Anotações
Vimos, até agora, que é possível obter um circuito lógico, através
de uma expressão booleana. No entanto, o resultado obtido nem
sempre é o satisfatório. Veremos os métodos de simplificação de
expressões booleanas com o propósito de minimizar o circuito
lógico equivalente.

A simplificação é um processo de manipulação algébrica das


funções lógicas, com a finalidade de reduzir o número de variáveis
e operações necessárias para a sua realização.
Além dos postulados já vistos:

Da porta NOT:

0=1 1=0
A=1 então = 0
A=0 então = 1
=

Da porta AND:

∙0= 0 ∙ =
∙1= ∙ =0

E da porta OR:

+0 = + =
+1 =1 + =1

precisaremos também das seguintes propriedades:

• Comutativa
A.B = B.A
A+B = B+A
• Associativa
A.(B.C) = (A.B).C
A+(B+C) = (A+B)+C
Página 79

• Distributiva
A.(B+C) = A.B+A.C
A+(B.C) = (A+B).(A+C)

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Na álgebra booleana, utilizam-se também os parênteses, colchetes


e chaves, nesta ordem, para estabelecer uma hierarquia entre as Anotações
operações.

• Teoremas
Teorema de De Morgan
+" = ∙"

∙" = +"

Teoremas da Absorção
+ ∙" =

+ ∙" = +"

+ ∙" = +"

Estes teoremas são genéricos e válidos para qualquer número de


variáveis.

Quanto mais simples for a expressão, mais simples será o circuito a


ser montado. Isto significa menor custo, maior confiabilidade,
facilidade de manutenção, menor consumo, etc. deve-se procurar
a maior simplificação possível para todas as expressões.

Exercícios

1) Simplifique as expressões a seguir:


a) & =+⋅*∙,∙-++⋅*∙,∙-++⋅*∙,∙-
b) * = 3 ∙ 0 +  + 1 + 0 ⋅ 301
c) 4 =5∙&⋅6+5∙&⋅6+5∙&⋅6+5∙&⋅6+5∙&⋅6
d) * = 7 + " + )8 ∙ ( + " + ))
e) +∙*++⋅*∙, =-
f) + ∙ 7+ + *8 = &
g) + ∙ (+ + *) + , + , ∙ * = &
h) * = -+-∙++*∙,
i) & = ∙"⋅)+ ⋅)+ ∙"
j) &= ∙"⋅)+ ∙"⋅)+ ∙"⋅)+ ∙"⋅)+ ∙"⋅)
Página 80

k) &= ∙"⋅)+ ∙"⋅)+ ∙"⋅)+ ∙"⋅)+ ∙"⋅)


l) &= ∙"⋅)+ ⋅9+)⋅9+ ⋅"+"⋅9+ ⋅9+ ⋅"

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2) Mostre que o circuito abaixo é um circuito EX-OR.


Anotações

Referências complementares
CAPUANO,Francisco Gabriel , IDOETA, Ivan Veleije.
Elementos de Eletrônica Digital. 40.ed.São Paulo: Érica.
TOCCI, Ronald J., WIDNER, Neal S. – Sistemas Digitais:
Princípios e Aplicações. 10.ed. São Paulo : Prentice Hall,
2003. 755p.

Arquivos Video:
Boolean algebra #2: Basic problems
http://www.youtube.com/watch?v=EazZUhkIDXo

Aula02:Funções Booleanas e Portas Lógicas – Parte 2


http://www.youtube.com/watch?v=f9j3BMiAmsQ.
Página 81

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Anotações

5-Conversão de portas lógicas usando inversores


e-Tec Brasil – Disciplina
Página 82

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Anotações

Meta

• Desenvolver circuitos lógicos com mesma função


• Resolver problemas aplicando simplificação de
circuitos

Conversão de portas lógicas


Objetivos

Ao final desta aula, você deverá ser capaz


de:

 Converter portas lógicas


 Encontrar combinação de portas para
a mesma função
Página 83

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Conversão de portas lógicas usando inversores


Quando se utiliza portas lógicas, às vezes, surge a necessidade de Anotações
se converter uma função lógica em outra. Um método fácil de
conversão consiste em usar inversores colocados nas saídas ou nas
entradas das portas.

Efeito de inversão nas saídas das portas


Porta Inversor Nova
original adicionado Função
+ = NAND

+ = AND

+ = NOR

+ = OR

Efeito de Inversão nas entradas das portas

Inversores
Porta Nova Função
adicionados
Original Lógica
às entradas

+ = NOR

+ = NAND

+ = OR

+ = AND

Obtenção de inversor a partir de porta NAND e NOR

*=

*= ∙ =

*= + =
Página 84

Três circuitos equivalentes

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Anotações

Atividades de aprendizagem
Exercícios
1) Desenhe os seguintes circuitos com:
1.1.)

1.2.)

1) Somente portas NAND.


2) Somente portas NOR.

2) Dado o circuito :
Página 85

Redesenhe-o apenas com portas NOR.

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3) Esquematize o circuito com portas NE.


Anotações

Referências complementares
CAPUANO,Francisco Gabriel , IDOETA, Ivan Veleije.
Elementos de Eletrônica Digital. 40.ed.São Paulo: Érica.
TOCCI, Ronald J., WIDNER, Neal S. – Sistemas Digitais:
Princípios e Aplicações. 10.ed. São Paulo : Prentice Hall,
2003. 755p.
Página 86

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Anotações

6-Mapa de Karnaugh
e-Tec Brasil – Disciplina
Página 87

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Anotações

Meta

• Entender a importância da simplificação de


circuitos lógicos.
• Aprender o método de simplificação através
de mapas de Karnaugh para duas, três e
quatro variáveis.

Mapara de Karnaugh
Objetivos

Ao final desta aula, você deverá ser capaz


de:

 Montar o mapa
 Fazer simplificação usando o mapa.
Página 88

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Mapa de Karnaugh
O Mapa de Karnaugh é uma forma alternativa de representar a Anotações
Tabela Verdade e um outro método de simplificação de
expressões booleanas;
Ele deve ter tantas posições quantas forem as linhas da Tabela
Verdade;
Cada eixo do Mapa de Karnaugh não pode representar mais que 2
variáveis;
Sugestão: coloque no Mapa de Karnaugh as variáveis na mesma
ordem em que aparecem na Tabela Verdade, isso visa facilitar o
processo de transcrição da Tabela para o Mapa;
Cada posição do Mapa de Karnaugh deve representar uma linha da
Tabela Verdade;
Colocar no Mapa cada um dos “1” que houver na Tabela Verdade;
Agrupamento: ocorrências de “1” adjacentes;
Tipo de Agrupamentos:
Dupla: dois “1” adjacentes;
Quadra: quatro “1” adjacentes;
Oitava: oito “1” adjacentes;
Deve-se agrupar todos os “1” existentes no Mapa observando:
Ter-se o MENOR número de agrupamentos possíveis;
Cada agrupamento ser o MAIOR possível;
Deve-se agrupar todos “1” no mapa;
A equação simplificada terá:
Um termo para cada agrupamento;
Cada termo terá um produto com cada uma das variáveis que se
mantiveram constantes em todas as posições do agrupamento,
sendo que se o valor for igual a “1” ou “0” irá definir se a variável
será colocada no termo com ou sem “barra”, respectivamente;

Métodos de minimização
Quando são utilizados os teoremas e postulados booleanos para a
simplificação de expressões lógicas, não se pode afirmar, em vários
casos, que a equação resultante está na sua forma minimizada.
A expressão lógica resultante pode ser escrita de diversas formas. A
utilização da simplificação algébrica para a minimização de funções
lógicas não segue regras claras e sequenciais para a correta manipulação
algébrica, fazendo desta técnica um procedimento ineficaz e fortemente
dependente da experiência do projetista.
Existem métodos de mapeamento das expressões lógicas que
possibilitam a simplificação de expressões de N variáveis. O diagrama ou
Página 89

mapa de Karnaugh é um desses métodos que permite a simplificação


mais rápida dos casos extraídos diretamente de tabelas verdade, obtidas
de situações quaisquer.
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O método de Karnaugh consiste em uma representação gráfica que


permite a percepção visual dos termos fundamentais que compõem a Anotações
função lógica, de modo a combiná-los para formar a função lógica
simplificada.

Diagrama (ou mapa) de Karnaugh para duas


variáveis
A Figura mostra um diagrama de Veitch-Karnaugh para 2 variáveis.

Fonte: CTISM

Cada linha da tabela verdade possui uma região definida no diagrama de


Karnaugh. Essas regiões são os locais onde devem ser colocados os
valores que a expressão assume nas diferentes possibilidades. Veja a
Figura que segue:

Fonte: CTISM

No entanto, para que se possa obter a expressão simplificada de um


diagrama de Karnaugh, devemos agrupar as regiões onde S = 1, no
menor número possível de agrupamentos.
Para o caso específico de um diagrama de 2 variáveis, os agrupamentos
Página 90

possíveis são: quadra, pares e termos isolados.

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Quadra
Conjunto de 4 regiões onde S = 1. No diagrama de 2 variáveis é o Anotações
agrupamento máximo proveniente de uma tabela onde todos os casos
valem 1. Dessa forma, a expressão final simplificada obtida é S = 1,
conforme Figura que segue:

Fonte: CTISM
Pares
É o conjunto de duas regiões, onde S = 1 que não podem ser agrupadas
na diagonal. As Figuras mostram exemplos de agrupamentos pares e
suas respectivas equações.

Fonte: CTISM

Fonte: CTISM
Termos isolados
Região onde S = 1, sem vizinhança para agrupamento. Os termos
isolados são os próprios casos de entrada sem simplificação. A Figura
mostra alguns exemplos e suas respectivas equações:
Página 91

Fonte: CTISM

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Diagrama (ou mapa) de Karnaugh para três Anotações


variáveis
A Figura mostra um diagrama de Veitch-Karnaugh para 3 variáveis:

Fonte: CTISM

Da mesma forma que para duas variáveis, neste caso, cada linha da
tabela verdade possui uma região definida no diagrama de Karnaugh,
essas regiões são os locais onde devem ser colocados os valores que a
expressão assume nas diferentes possibilidades. Veja a Figura a seguir:

Fonte: CTISM

No entanto, para que se possa obter a expressão simplificada de um


diagrama de Karnaugh, devemos agrupar as regiões onde S = 1, no
menor número possível de agrupamentos.
Para o caso específico de um diagrama de 3 variáveis, os agrupamentos
possíveis são: oitava, quadra, pares e termos isolados.
3.3.1 Oitava
Agrupamento máximo onde todas as variáveis assumem o valor 1. Veja a
Figura:
Página 92

Fonte: CTISM

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Quadra
Agrupamentos de 4 regiões onde S = 1 adjacentes ou em sequência. Anotações
Seguem alguns exemplos de possíveis quadras, num diagrama de 3
variáveis, e as respectivas expressões.

Fonte: CTISM
Pares
Conjunto de duas regiões onde S = 1. Estes não podem ser agrupados na
diagonal. A Figura 3.11 mostra exemplos de agrupamentos pares e sua
respectiva equação.

Fonte: CTISM
Termos isolados
Região onde S = 1, sem vizinhança para agrupamento. Os termos
isolados são os próprios casos de entrada, sem simplificação. A Figura
que segue mostra exemplos e suas respectivas equações:

Fonte: CTISM
Página 93

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Diagrama (ou mapa) de Karnaugh para quatro Anotações


variáveis
A Figura mostra um diagrama de Veitch-Karnaugh para 4 variáveis:

Fonte: CTISM

Da mesma forma que para duas e três variáveis, neste caso, cada linha
da tabela verdade possui uma região definida no diagrama de Karnaugh.
Essas regiões são os locais onde devem ser colocados os valores que a
expressão assume nas diferentes possibilidades. Veja a Figura que segue:

Fonte: CTISM

No entanto, para que se possa obter a expressão simplificada de um


diagrama de Karnaugh, devemos agrupar as regiões onde S = 1 no menor
número possível de agrupamentos.
Página 94

Para o caso específico de um diagrama de 4 variáveis, os agrupamentos


possíveis são: oitava, quadra, pares e termos isolados

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Oitava
Agrupamento de oito regiões onde S = 1 adjacentes ou em sequência. Anotações
Veja exemplos na Figura a seguir:

Fonte: CTISM
Quadra
Agrupamentos de 4 regiões onde S = 1 adjacentes ou em sequência.
Seguem alguns exemplos de possíveis quadras, num diagrama de 4
variáveis, e as respectivas expressões.

Fonte: CTISM
Pares
Conjunto de duas regiões onde S = 1. Não podem ser agrupadas na
diagonal. A Figura mostra exemplos de agrupamentos pares e suas
respectivas equações.
Página 95

Fonte: CTISM

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Termos isolados
Região onde S=1 sem vizinhança para agrupamento. São os próprios Anotações
casos de entrada, sem simplificação.

Diagramas com condições irrelevantes


Condição irrelevante ocorre quando a saída pode assumir 0 ou 1,
indiferentemente, para uma dada situação de entrada. Na prática, essa
condição ocorre, principalmente, pela impossibilidade de a situação de
entrada acontecer.
Dessa forma, os valores irrelevantes da tabela verdade devem ser
transportados para o diagrama de Karnaugh. Assim, para efetuar as
simplificações, a condição irrelevante pode ser utilizada para completar
um agrupamento, minimizando a expressão característica e,
consequentemente, o circuito lógico.
Utilizando o método de Karnaugh, obtenha a expressão simplificada que
executa a tabela verdade a seguir:

Transpondo para o mapa de Karnaugh de 4 variáveis, obtem-se:


Página 96

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Anotações

Fonte: CTISM
Utilizando-se 2 valores irrelevantes e abandonando outros 2, podem-se
agrupar duas quadras e um par, gerando a seguinte expressão:

Logo, pode-se observar que, para simplificação de uma equação através


do mapa de Karnaugh, é possível adotar o X tanto como nível alto “1”,
quanto como nível baixo “0”, a fim de reduzi-lá ao máximo a mesma.

Mapa de 2 variáveis
Dada a expressão Y = , simplifique por Karnaugh.

" B
0 1
A 1 1

Y=A+B

Mapa de 3 variáveis
Na figura abaixo, apresentam-se todas as possibilidades de união:
Exemplos de duplas
1 1 Exemplos de quadras
1 1 1 1
1
1
1 1
1 1 1 1

1 1
Página 97

1 1

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Dada a expressao Y = 1 0 0 1 Anotações


1 0 0 1
, 1 0 0 1
simplifique por Karnaugh. 1 0 0 1

BC BC BC BC
A 1 0 1 1
A 1 0 0 1

Exemplos de quadras
Mapa de 4 variáveis
Exemplos de oitavas 1 0 1 1
0 0 0 0 0 0 1 0
0 0 0 0 1 1 1 1
1 1 1 1 1 0 1 1
1 1 1 1

0 1 1 0
1 0 0 1
0 0 1 1 1 0 0 1
0 0 1 1 0 1 1 0
0 0 1 1
0 0 1 1 Exemplos de pares

0 1 0 0
1 0 0 1
1 1 1 1 0 0 0 0
0 0 0 0 0 1 0 0
0 0 0 0
1 1 1 1
Página 98

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Dada a função:
Anotações

simplifique por Karnaugh. CHa = A

E E E
0 0 0 0 P
A 0 0 0 0
1 1 1 1 P
A 1 1 1 1 P

V V

Resumo
Nessa aula percebemos a importância da simplificação de
circuitos lógicos e aprendemos a trabalhar com mapas de
Karnaugh para duas, três e quatro variáveis. Estamos, portanto,
aptos a passar para a próxima aula que tratará de circuitos
combinacionais.

Atividades de aprendizagem

Considerando os diagramas de Karnaugh, determine a


expressão simplificada de S1 e S2 da tabela a seguir:

Simplifique as expressões de S , S , S e S da tabela verdade a


1 2 3 4

seguir, utilizando os mapas de Karnaugh.


Página 99

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Anotações

Dadas as expressões, simplifique por Karnaugh:

a)
b)
c)
d)
e)
Página 100

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Simplifique as expressões de S , S , S e S da tabela verdade a


1 2 3 4

seguir, utilizando os mapas de Karnaugh. Anotações

Determine as expressões simplificadas de S , S , S e S da tabela


1 2 3 4

a seguir.
Página 101

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Determine a equação simplificada para as tabelas abaixo:


A B C D S L Y Y´ Anotações
0 0 0 0 1 1 1 1
0 0 0 1 1 1 0 0
0 0 1 0 0 0 1 1
0 0 1 1 1 0 0 0
0 1 0 0 1 0 0 1
0 1 0 1 1 1 0 0
0 1 1 0 0 0 1 1
0 1 1 1 1 0 0 0
1 0 0 0 0 1 1 1
1 0 0 1 1 1 0 0
1 0 1 0 0 0 1 X
1 0 1 1 1 0 0 X
1 1 0 0 0 1 1 X
1 1 0 1 1 1 0 X
1 1 1 0 1 1 1 X
1 1 1 1 1 1 0 X
Observa-se pela tabela que A,B,C e D são variáveis de entrada.

Os valores onde Y´= X são valores onde a saída tem valores


impossíveis de ocorrer, nestes casos os “X” irão para o mapa e
serão considerados ou “zero” ou “um” para uma melhor
simplificação da expressão final. Estes valores impossíveis serão
melhor entendidos com os exercícios propostos no capítulo 6
desta apostila.
A B C S S1 S2 S3
0 0 0 1 1 1 1
0 0 1 0 1 0 1
0 1 0 1 1 1 1
0 1 1 0 1 1 0
1 0 0 1 0 0 0
1 0 1 1 1 1 1
1 1 0 1 0 1 1
1 1 1 0 1 0 1

Circuitos Combinacionais – Exercícios Práticos


Um circuito lógico de maioria fornece uma saída com nível lógico 1
quando a maioria das entradas estiver em 1, para o caso de três
Página 102

entradas A,B,C. Escreva a expressão lógica para a variável Z.


Simplifique a expressão e desenhe o circuito.

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A figura a seguir mostra uma esteira industrial na qual estão


mecanicamente montados dois sensores de passagem ( barreira Anotações
ótica). A função deste sistema é verificar se as peças que passam
pela esteira estão com o tamanho correto.

A peça tem o tamanho correto quando sua altura está entre as


alturas dos dois sensores. Se a peça estiver fora do padrão, uma
lâmpada vermelha deve acender.
Considere: Barreira ótica interrompida:sensor = 0;
Lâmpada acesa = 1.

Um técnico em laboratório químico possui produtos químicos


A,B,C e D que devem ser guardados em um ou outro depósito. Por
conveniência, é necessário mover um ou mais produtos de um
depósito para o outro de tempos em tempos. A natureza dos
produtos é tal que é perigoso guardar B e C juntos, a não ser que A
esteja no mesmo depósito. Também é perigoso guardar C e D
juntos se A não estiver no depósito. Monte uma tabela-verdade
para acender uma lâmpada toda vez que há uma situação
perigosa. Simplifique e desenhe o novo circuito.

Em uma determinada empresa, os membros do Conselho de


Administração detêm todo o capital que está assim distribuído: A
detém 45%, B detém 30%, C detém 15%, D detém 10%. Cada
membro tem um poder de voto igual à sua participação no capital.
Para que uma proposta seja aprovada, é necessário que o total de
votos seja superior a 50%. Pediram para projetar um sistema de
votação eletrônico para a empresa. Cada membro deve possuir
uma chave na mesa de reunião por meio da qual deve votar “sim”
ou “não”. Se o total de votos ultrapassar 50% uma lâmpada deverá
acender indicando que a medida em votação foi aprovada.
Desenhar o circuito lógico simplificado.
Página 103

O desenho a seguir mostra um processo simples para encher uma


caixa d`água a partir do bombeamento da água de um rio próximo.

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Anotações

Os sensores de nível alto (H) e de nível baixo (L) são utilizados para
determinar o acionamento da bomba (B) e do alarme (A). Os
sensores funcionam da seguinte forma:
H=L=0 – sensor desacionado, ou seja, a a água está abaixo dele.
H=L=1 – sensor acionado, ou seja, a a água está sobre ou acima
dele.
A bomba deve ser acionada sempre que o nível da água da caixa
estiver abaixo do nível do sensor H, o alarme deve ser acionado
até que o nível da água suba acima de L.

A figura a seguir mostra de forma esquemática a conexão de


quatro computadores de uma determinada empresa à uma única
impressora. Esta conexão é feita através de um circuito de
controle. Qual é a expressão que descreve o funcionamento do
circuito de controle para garantir que o mesmo obedeça às
seguintes prioridades:
_ computador do setor administrativo (ADM) – 1ª Prioridade;
_ computador do setor pessoal (PES) – 2ª Prioridade;
_ computador do setor da engenharia (ENG) – 3ª Prioridade;
_ computador do setor de vendas (VEN) – 4ª Prioridade;
A=P=E=V=1 solicitação da impressora.
Página 104

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Anotações

Uma estufa deve manter a temperatura interna sempre na faixa


entre 15º C e 20º C controlada automaticamente por um sistema
de controle digital. Para isso, foram instalados internamente dois
sensores de temperatura que fornecem níveis lógicos 0 e 1 nas
seguintes condições:
T1 = 1 – temperatura >= 15º C;
T2 = 1 – temperatura >= 20º C;
Projetar um circuito para fazer o controle da temperatura desta
estufa através do acionamento de um aquecedor A ou um
resfriador R, sempre que a temperatura interna cair abaixo de 15º
C ou subir acima de 20º C, conforme mostra o diagrama de blocos
dado a seguir:

Uma escola tem sua diretoria constituída pelos seguintes


elementos: diretor, vice-diretor, secretário e tesoureiro. Uma vez
por mês esta diretoria se reúne para decidir sobre diversos
assuntos, sendo que as propostas são aceitas o não através de
votação. Devido ao número de elementos da diretoria ser par, o
sistema adotado é o seguinte:
1) Maioria absoluta – a proposta é aceita ou não se no mínimo
três elementos são, respectivamente, a favor ou contra;
Página 105

2) Empate – vence o voto dado pelo diretor.


Projetar um circuito que acenda uma lâmpada caso a proposta
seja aprovada pela diretoria.

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Referências complementares
Referências complementares Anotações
CAPUANO,Francisco Gabriel , IDOETA, Ivan Veleije. Elementos de
Eletrônica Digital. 40.ed.São Paulo: Érica.
TOCCI, Ronald J., WIDNER, Neal S. – Sistemas Digitais: Princípios
e Aplicações. 10.ed. São Paulo : Prentice Hall, 2003. 755p.

Arquivos Video:
Conversion de binario a decimal
http://www.youtube.com/watch?v=oXfstTwyZ_E
Conversion de decimal a binario
http://www.youtube.com/watch?v=AfnthCVtMok
Aprende binario en tiempo record
http://www.youtube.com/watch?v=4VT29EZOfqI

Código Binário
http://www.youtube.com/watch?v=iyOmcBQ0q48&NR=1&feature
=fvwp
Conhecendo as portas lógicas
http://www.youtube.com/watch?v=gyyWRcn5Nvo.
Boolean algebra #2: Basic problems
http://www.youtube.com/watch?v=EazZUhkIDXo
Aula02:Funções Booleanas e Portas Lógicas – Parte 2
http://www.youtube.com/watch?v=f9j3BMiAmsQ.
Tutorial para la utilizacion de los mapas de Karnaugh
http://www.youtube.com/watch?v=DwdyHY3-nGs.

Karnaugh
http://www.youtube.com/watch?v=ThaJzgusQCM.
Digital Logic - implementing a logic circuit from a Boolean
expression
http://www.youtube.com/watch?v=0zSHzQJ6vgo.

Arquivos Video:
Tutorial para la utilizacion de los mapas de Karnaugh
http://www.youtube.com/watch?v=DwdyHY3-nGs.
Karnaugh
http://www.youtube.com/watch?v=ThaJzgusQCM.
Página 106

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Anotações

7-Codificadores e decodificadores
e-Tec Brasil – Disciplina
Página 107

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Anotações

Meta

• Conhecer e identificar os circuitos lógicos combinacionais.


• Projetar circuitos lógicos combinacionais com a finalidade de

Codificadores e decodificadores
resol ver problemas que envolvam variáveis lógicas de
entrada e de saída.

Objetivos

Ao final desta aula, você deverá ser capaz


de:

 reconhecer circuitos combinacionais;


 conhecer o display de sete segmentos;
 conhecer mutiplexadores
 conhecer demultiplexadores
Página 108

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Definição de circuitos combinacionais Anotações


Sabemos que a linguagem com a qual nos expressamos não é a mesma
que os computadores e demais circuitos digitais entendem. Dessa forma,
é necessária a utilização de codificadores e decodificadores, a fim de se
converter em informações de um determinado código de numeração
para outro.

Os circuitos que executam essas e outras atividades muito importantes


na eletrônica digital são agrupados em uma categoria de circuitos
denominados circuitos combinacionais.
Um circuito combinacional é aquele em que sua saída depende única e
exclusivamente das combinações entre as diversas variáveis de entrada.

Projetos de circuitos lógicos combinacionais


Codificadores
Codificador 10 X 4
Para se projetar um codificador 10X4, teremos uma tabela-verdade de
10 bits de entrada em decimal e 4 saídas que mostrarão a
correspondência binária destas entradas.
Conforme o circuito abaixo:

Uma importante observação em relação ao codificador é que quando


uma tecla é acionada, ela permanecerá travada até que outra seja
acionada, o que não acontece com o codificador de prioridade que será
estudado mais a frente.
Página 109

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E a tabela –verdade fica:


Anotações
Chaves A B C D
CH0 0 0 0 0
CH1 0 0 0 1
CH2 0 0 1 0
CH3 0 0 1 1
CH4 0 1 0 0
CH5 0 1 0 1
CH6 0 1 1 0
CH7 0 1 1 1
CH8 1 0 0 0
CH9 1 0 0 1

E as expressões ficam:

A = CH8 + CH9
B = CH4 + CH5 + CH6 + CH7
C = CH2 + CH3 + CH6 + CH7
D = CH1 + CH3 + CH5 + CH7 + CH9

Codificador de Prioridade

Para este codificador não é válida a afirmativa de que quando uma tecla
é acionada, ela permanecerá travada até que outra seja acionada, ou
seja poderá ser acionada várias chaves ao mesmo tempo, irá prevalecer
a chave de mais alta ordem sobre as demais.

Para se projetar um codificador de prioridade 4X2, teremos uma tabela-


verdade de 4 bits de entrada em decimal, que poderão ser acionadas
simultaneamente e 2 saídas que mostrarão a correspondência binária
destas entradas.
Página 110

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E a tabela-verdade fica:
Anotações
A3 A2 A1 A0 A B
0 0 0 0 0 0
0 0 0 1 0 0
0 0 1 0 0 1
0 0 1 1 0 1
0 1 0 0 1 0
0 1 0 1 1 0
0 1 1 0 1 0
0 1 1 1 1 0
1 0 0 0 1 1
1 0 0 1 1 1
1 0 1 0 1 1
1 0 1 1 1 1
1 1 0 0 1 1
1 1 0 1 1 1
1 1 1 0 1 1
1 1 1 1 1 1
Desenvolvendo o mapa de Karnaugh para cada uma das 2 saídas,
as expressões simplificadas ficam:

A = A2 + A3

B = A3 + A1.A2

Além dos casos já citados de conversão de unidades, como a conversão


de binário para decimal, podemos utilizar um circuito lógico
combinacional para solucionar um problema em que se necessita de
uma resposta diante de determinadas situações representadas pelas
variáveis de entrada.

Na Figura a seguir, verificamos a sequência dos procedimentos


necessários para se construir um circuito lógico combinacional.
Página 111

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Anotações

Fonte: CTISM

Vamos supor que um grande fabricante de aparelhos eletrônicos deseja


fabricar um equipamento de áudio que compartilhe um único
amplificador de som para ligar três aparelhos: um toca-CDs, um toca-
fitas e um rádio AM/FM.

O fabricante determinou ainda que o circuito lógico combinacional


deverá funcionar da seguinte maneira: se o toca-CDs e o toca fitas
estiverem desligados,
o rádio AM/FM, se ligado, será conectado à entrada do amplificador.

Caso o toca-fitas seja ligado, o circuito deverá conectá-lo à entrada do


amplificador, pois possui prioridade sobre o rádio e assim por diante. A
Figura apresenta os seguintes passos:

a) Analisar o problema

O circuito lógico deverá ligar os aparelhos obedecendo às seguintes


prioridades: 1ª prioridade: Toca-CDs 2ª prioridade: Toca-fitas 3ª
prioridade: Rádio AM/FM
Página 112

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Anotações

Fonte: CTISM

b) Estabelecer convenções
Variáveis de entrada: aparelho desligado = 0 e aparelho ligado = 1. A =
Toca-CDs B = Toca-fitas C = Rádio AM/FM
Chaves S , S e S : chave aberta = 0 e chave fechada = 1.
1 2 3

c) Montar a tabela verdade


Página 113

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d) Obter a expressão simplificada


Anotações

Fonte: CTISM

e) Circuito lógico

Dessa forma, temos o circuito lógico combinacional desejado que é


obtido das expressões simplificadas e fica sendo:

Fonte: CTISM

Projeto de circuitos codificadores e


decodificadores
Decodificadores
Página 114

Codificador: Circuito lógico combinacional que torna possível a


passagem de u código conhecido para um desconhecido.

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Decodificador: O inverso do codificador.


Anotações
As funções desempenhadas pelos dois componentes podem ser
melhor entendidas com o auxílio do diagrama de blocos básico de
uma calculadora mostrado a seguir:

Decodificador 4X10 ou BCD – decimal

Para se projetar um decodificador 4X10, teremos uma tabela-


verdade de 4 bits de entrada em BCD e 10 saídas que mostrará a
correspondência decimal destas entradas.

A B C D S9 S8 S7 S6 S5 S4 S3 S2 S1 S0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1
0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0
0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0
0 0 1 1 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0
0 1 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0
0 1 0 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0
0 1 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0
0 1 1 1 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0
1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0
1 0 0 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0
1 0 1 0 X X X X X X X X X X
1 0 1 1 X X X X X X X X X X
1 1 0 0 X X X X X X X X X X
1 1 0 1 X X X X X X X X X X
1 1 1 0 X X X X X X X X X X
1 1 1 1 X X X X X X X X X X
Página 115

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Desenvolvendo o mapa de Karnaugh para cada uma das 10 saídas,


as expressões simplificadas ficam: Anotações

S9 = S5 = S1 =
S8 = S0 =
S4 =
S7 =
S3 =
S6 =
S2 =

Decodificador 4X7 ou BCD – 7 segmentos

É um dos decodificadores mais utilizados em sistemas digitais


porque converte informações codiifcadas em BCD para um código
especial que aplicadao ao dispositivo denominado display de 7
segmentos, fornece visualmente estas informações.

Os displays de 7 segmentos são formados por 7 Led,


como figura:

Os displays podem ser catodo comum, cujos


segmentos acendem quando recebem nível lógico 1
ou então anodo comum cujos segmentos acendem
quando recebem nível lógico 0.
Página 116

Anodo comum Catodo comum

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Anotações

Diagrama típico para acionamento de displays com 7 segmentos.

Para se projetar um decodificador 4X7 – catodo comum – os led


acendem com nível lógico alto, teremos uma tabela-verdade de 4
bits de entrada em BCD e 7 saídas( La a Lg ).

Atividades de aprendizagem
Exercícios Propostos

1)Projetar um decodificador 4 x 16.

2)Projetar um decodificador para que, a partir de código binário,


escreva a sequência da figura abaixo em um display de 7
segmentos – catodo comum.

L H E C B b F o

0 1 2 3 4 5 6 7

3)Projetar um decodificador, para que a partir de um código


binário, escreva a sequência abaixo em um display de 7 segmentos
– catodo comum.

E H L A O P F
Página 117

1 2 3 4 5 6 7

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Os codificadores são circuitos combinacionais que possibilitam a


passagem de um código conhecido para um desconhecido. Os circuitos Anotações
decodificadores fazem o inverso, ou seja, passam um código
desconhecido para um conhecido.

Os equipamentos digitais e alguns sistemas de computação têm seus


dados de entrada expressos em decimal, facilitando o trabalho do
operador. Entretanto, esses dados são processados internamente em
binário, e o trabalho de conversão é realizado pelos circuitos
codificadores. Os dados já processados são novamente convertidos em
decimal na forma compatível para um mostrador digital apresentar os
algarismos. Este trabalho é feito pelos circuitos decodificadores.
Verifique a Figura que segue:

Fonte: CTISM

Para exemplificar, vamos desenvolver o circuito lógico combinacional de


um decodificador de binário para display de led de sete segmentos, de
acordo com a Figura:

Consulte o link que segue e informe-se sobre o tema:


http://pt.wikipedia.org/wiki/ Display_de_sete_segmentos

Fonte: CTISM

O display de 7 segmentos possibilita a escrita de números decimais de 0


a 9 e alguns outros símbolos que podem ser letras ou sinais. A Figura
seguir ilustra um display genérico com a nomenclatura de identificação
dos segmentos.
Página 118

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Anotações

Fonte: CTISM

Descreveremos o código binário de entrada e o código de saída


correspondentes a cada uma das entradas, considerando o nível lógico 1
como segmento (led) aceso, e o nível lógico zero como segmento (led)
apagado. Dessa forma, temos para os números de 0 a 9, a seguinte
tabela:
Página 119

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Anotações

Fonte: CTISM
Para simplificar o circuito de saída basta utilizar o diagrama de Karnaugh.
Os termos que não são representados na tabela serão considerados
irrelevantes.

Fonte: CTISM
Página 120

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Fonte: CTISM Fonte: CTISM
Anotações

Fonte: CTISM

O circuito lógico obtido nas expressões simplificadas pode ser visto na


Figura a seguir:
Página 121

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Anotações
Página 122

Fonte: CTISM

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Anotações

Atividades de aprendizagem

Exercícios Propostos

1) Projetar um codificador 4 x 16.

2) Um técnico projetou um sistema digital com tecnologia TTL


para controlar a temperatura de um a estufa. O
acionamento do sistema é feito via teclado, o qual possui
as seguintes funções:

T1 – Tecla 1 – bloquear o sistema de aquecimento – b;

T2 – Tecla 2 – aumentar a temperatura – A;

T3 – Tecla 3 – diminuir a temperatura – d;

T4 – Tecla 4 – estabilizar a temperatura – E;

Como os operadores estavam reclamando que o sistema


não possuía um sinalizador de função, um estagiário de
eletrônica propôs ao técnico a seguinte solução:

Projetar um decodificador que mostre num display-catodo


comum qual operação está sendo realizada. Quando uma
tecla é acionada, ela permanecerá travada até que outra
seja acionada.

3) Utilizando um display de 7 segmentos-anodo comum,


elabore o circuito lógico representado na figura abaixo:
Página 123

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Anotações

4) Projetar um decodificador, para que a partir de um código


binário, escreva a sequência abaixo em um display de 7
segmentos – catodo comum.

E H L A O P F

1 2 3 4 5 6 7

5) Projetar um código de 4 linhas (A3,A2,A1 e A0) que produza,


para cada entrada ativa, um código binário em suas saídas.

6) Projetar um codificador octal binário.

7) Projetar um codificador de prioridade 3X2.

Aritmética Binária
Página 124

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Anotações

Circuitos Aritméticos

Meio Somador

A B S TS
0 0 0 0
0 1 1 0
1 0 1 0
1 1 0 1

Onde TS = transporte de saída

E as expressões características do circuito ficam:

S= =A B
TS = A.B

Circuito lógico equivalente


Página 125

Este circuito denomina-se meio somador, é também conhecido


como half-adder.

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Anotações
Somador Completo

O meio somador possibilita efetuar a soma de números binários


com um algarismo, pois não possibilita a introdução do transporte
de entrada proveniente da coluna anterior.

Transporte de saída para a coluna 2 igual a 1 e transporte de


entrada para a coluna 3 igual a 1, soma igual a 1 e transporte de
saída igual a 1.

Logo, o somador completo é um circuito que efetua a soma


completa de uma coluna, considerando o transporte de entrada.

A B TE S TS
0 0 0 0 0
0 0 1 1 0
0 1 0 1 0
0 1 1 0 1
1 0 0 1 0
1 0 1 0 1
1 1 0 0 1
1 1 1 1 1
Página 126

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Anotações

Ts =

Circuito de um somador completo ou Full Adder


Página 127

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Anotações
Somador Completo a partir de meio-somadores

Expressões do meio Somador:


S= A B
TS = A.B
Expressões do somador Completo:

Completando a expressão de Ts:


Página 128

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Exercícios Propostos
Anotações
1) Resolva as operações abaixo:

a) 1100 – 0011

b) 1110 + 0110

c) 11011111011 – 111001101

d) 111101101101 – 11011011111

e) 1001101,0101 – 101101,1011

f) 10001111 + 110011

g) 11010101 + 11100111

2) Montar um sistema que efetue a soma de dois números de


4 algarismos.

Circuitos Subtratores

Meio-subtrator

E a tabela fica:
A B S TS
0 0 0 0
0 1 1 1
1 0 1 0
1 1 0 0
As expressões características são:

S= A B
Página 129

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Anotações

Circuito lógico

Subtrator Completo

O meio subtrator nos possibilita efetuar a subtração de números


binários de um algarismo. Para se fazer a subtração com números
de mais algarismos, o circuito torna-se insuficiente, pois não
possibilita a entrada do transporte de entrada (TE), proveniente da
coluna anterior.

A coluna 1 tem como transporte de saída 1. A coluna 2 tem


transporte de entrada igual a 1 (TS da coluna anterior), resultado
igual a zero e um TS = 1. A coluna 3 tem TE=1, resultado igual a 0 e
TS = 0. Coluna 4 TE = 0, TS = 0 e resultado igual a 1.

A tabela-verdade fica:

A B TE S TS
0 0 0 0 0
0 0 1 1 1
0 1 0 1 1
0 1 1 0 1
1 0 0 1 0
Página 130

1 0 1 0 0
1 1 0 0 0
1 1 1 1 1

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As expressões características ficam:


Anotações

E aplicando Mapa de Karnaugh em Ts:

Subtrator Completo a partir de dois meio-subtratores

Expressões do meio Subtrator:


S= A B

Expressões do subtrator Completo:


Página 131

Completando a expressão de Ts:

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Anotações

Somador/Subtrator Completo

Introduzir uma outra entrada que permaneça em nível zero, faz


o circuito efetuar um soma completa e caso permaneça em
nível 1, faz o circuito efetuar uma subtração completa.
M A B Te S Ts
0 0 0 0 0 0
0 0 0 1 1 0
0 0 1 0 1 0
0 0 1 1 0 1
0 1 0 0 1 0
0 1 0 1 0 1
0 1 1 0 0 1
0 1 1 1 1 1
1 0 0 0 0 0
1 0 0 1 1 1
1 0 1 0 1 1
1 0 1 1 0 1
1 1 0 0 1 0
Página 132

1 1 0 1 0 0
1 1 1 0 0 0
1 1 1 1 1 1

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Anotações
Simplificando as duas saídas, as expressões simplificadas ficam:

Resumo
Nessa aula aprendemos a conhecer e a identificar os circuitos lógicos
combinacionais. Também verificamos que, seguindo a sequência dos
procedimentos necessários, podemos projetar circuitos lógicos
combinacionais com a finalidade de resolver problemas que envolvam
variáveis lógicas de entrada e de saída, de maneira simples, rápida e
eficiente.
Página 133

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Anotações

Atividades de aprendizagem
Exercício Proposto

1. Esquematize, em blocos, um sistema subtrator para 2


números de 3 bits.

2. Elabore um circuito lógico combinacional para controlar o nível


de um tanque industrial por meio de duas eletroválvulas, uma
para a entrada e outra para a saída do líquido. O circuito deverá
atuar nas eletroválvulas para encher o tanque totalmente, assim
que for ligado o botão de comando, e deverá esvaziá-lo no
momento em que o mesmo botão for desligado. Há um sensor
de nível na parte superior do tanque que indica quando o tanque
está cheio, e outro, na parte inferior que indica quando o tanque
está totalmente vazio.

3. Desenhe um circuito para, em um conjunto de três chaves,


detectar um número ímpar de chaves ligadas. Convencionar que
chave fechada equivale a nível 0.
Página 134

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Anotações

Destaques
• .

• .

Referências
Página 135

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Anotações

8-Circuitos sequenciais
e-Tec Brasil – Disciplina
Página 136

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Anotações

Meta

• Construir e analisar o funcionamento de flip-flops


com portas NAND
• e NOR.
• Conhecer os diferentes tipos de flip-flops.

Circuitos sequenciais
Objetivos

Ao final desta aula, você deverá ser capaz


de:

 .
Página 137

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Definição de circuitos sequenciais Anotações


Os circuitos que compõem a eletrônica digital são divididos em dois
grandes grupos: os lógicos combinacionais e os lógicos sequenciais.
Vimos que os circuitos combinacionais apresentam as saídas
dependentes exclusivamente de suas variáveis de entrada. Os circuitos
sequenciais, por sua vez, têm as suas saídas dependentes não somente
de suas variáveis de entrada, mas também do estado anterior de suas
saídas que permanece armazenado e opera sob o comando de uma
sequência de pulsos denominada “clock”.

Circuitos Sequenciais
Os circuitos digitais podem ser classificados em combinacionais e
seqüenciais.

Circuitos Combinacionais – São aqueles cujas saídas dependem


unicamente das entradas.

Circuitos seqüenciais – São aqueles que possuem uma


realimentação da saída para entrada, denominada estado anterior,
fazendo com que as condições atuais da entrada e do estado
anterior determinem a condição futura da saída.

Basicamente, podemos representar o flip-flop como um bloco


onde temos duas saídas Q e , entradas para as variáveis e uma
Página 138

entrada de controle (clock). A saída Q será a principal do bloco.

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Anotações

Flip-Flop JK Mestre-Escravo

J K Qf
0 0 Qa
0 1 0
1 0 1
1 1

Nota-se que quando J=K=0 Qf mantêm-se no estado atual;

Quando J=0 e K=1 Qf = 0;

Quando J=1 e K=0 Qf =1;

E quando J=K=1 Qf muda para o estado invertido ao atual.

Flip-Flop JK Mestre-Escravo com entradas Preset e Clear

Clr Pr Q
0 0 Não permitido
0 1 0
1 0 1
Página 139

1 1 Funcionamento normal

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Nota-se que quando Clr=Pr=0 não é permitido esta combinação;


Anotações
Quando Clr=0 e Pr=1 você está forçando Q = 0;

Quando Clr=1 ePr=0 você está forçando Q =1;

E quando Clr=Pr=1 o flip-flop terá funcionamento normal,


conforme tabela do flip-flop Mestre-Escravo.

Uma observação importante é que as entradas Preset e Clear tem


prioridade sobre o funcionamento do flip-flop.

Flip-Flop tipo D

É um flip-flop JK com a particularidade de possuir as entradas J e K


invertidas.

Flip-Flop tipo T

É um flip-flop JK com a particularidade de possuir as entradas J e K


curto-circuitadas.

Exercícios Propostos

1) Determine as formas de onda das saídas Q e do flip-flop


tipo D.
Página 140

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Anotações

2) Dado os valores das entradas J e K, clock, Pr e Clear, analisar


Qe .

3) Dado o flip-flop tipo T, analisar Q e .


Página 141

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Flip-flops (ou biestáveis) Anotações


Os flip-flops são os circuitos sequenciais mais elementares. Possuem a
capacidade de armazenar a informação neles contida. Representam a
unidade elementar de memória de 1 bit (binary digit), ou seja,
funcionam como um elemento de memória por armazenar níveis lógicos
temporariamente. São chamados de biestáveis, porque possuem dois
estados lógicos estáveis, geralmente representados por “0” e “1”.

De forma geral, podemos representar o flip-flop como um bloco que tem


duas saídas: Q e Q (barrado), entradas para as variáveis e uma entrada
de controle (clock).
Este dispositivo possui basicamente dois estados de saída:

O link abaixo ajudará a complementar informações:


http://pt.wikipedia.org/wiki/ flip-flop

Para o flip-flop assumir um desses estados, é necessário que haja uma


combinação das variáveis e do pulso de controle. Após esse pulso, o flip-
flop permanecerá nesse estado até a chegada de um novo pulso de clock
e, de acordo com as variáveis de entrada, mudará ou não seus estados
de saída.

Latch
A forma mais básica de implementar um circuito lógico de memória é
conhecida como latch, que significa, em português, trinco, ferrolho. Sua
arquitetura é composta de duas portas lógicas inversoras, possuindo
duas saídas: a variável lógica Q e o seu complemento lógico, Q barra.
Veja a Figura:

Fonte: CTISM

Note que, se você impõe nível lógico alto (1) em Q, seu complemento vai
Página 142

para o nível lógico baixo (0). Esse estado (Q barra = 0) permanecerá até
que você imponha nível lógico baixo a Q.

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Concluímos que um latch é um dispositivo de memória com capacidade


de armazenar um único bit. Se você precisar armazenar uma palavra de Anotações
mais de um bit, você precisará de um latch para cada bit (por exemplo,
uma palavra de 32 bits precisa de um dispositivo de memória de 32
latch´s para ser armazenada).

Latch-SR
Pode-se, também, construir um latch com outras portas lógicas (OR e
AND) e, de quebra, pode-se disponibilizar entradas para o latch. Um
latch construído dessa forma é chamado LATCH-SR. Veja o latch-SR
construído com porta NAND:

Fonte: CTISM

Note que esse latch-SR possui duas portas NAND entrelaçadas com duas
entradas, S e R. Também possui duas saídas, uma denominada Q, e a
outra o complemento de Q. Independentemente dos valores lógicos
atribuídos a S e a R, essas variáveis são referências aos valores da
variável de estado do latch-SR. Em primeiro lugar, especifica-se o estado
do latch-SR através do par Q e seu complemento.

A outra implementação de latch com duas entradas é realizada com o


uso de portas NOR. Veja a Figura:
Página 143

Fonte: CTISM

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Note que a diferença entre as duas implementações está na combinação


SR que leva ao estado indefinido. Anotações

Para entender o funcionamento de um latch-SR, vamos considerar o flip-


flop RS básico, construído a partir de portas NAND e inversores,
conforme Figura a seguir:

Fonte: CTISM

Notamos que os elos de realimentação fazem com que as saídas sejam


injetadas juntamente com as variáveis de entrada, ficando claro, então,
que os estados que as saídas irão assumir dependerão de ambas. A
entrada S é denominada Set, pois, quando acionada (nível 1), passa a
saída para 1 (estabelece ou fixa 1); a entrada R é denominada Reset,
pois, quando acionada (nível 1), passa a saída para 0 (recompõe ou zera
o flip-flop). Esses termos, são provenientes da língua inglesa, usuais na
área de eletrônica digital. Esse circuito mudará de estado apenas no
instante em que mudam as variáveis de entrada.

Latch-SR com entrada de clock


É claro que o aparecimento de estado indefinido representa uma
desvantagem dos latches-SR. Um avanço possível na direção da
eliminação desse problema é a inclusão de uma terceira entrada de
controle, C. Seu diagrama lógico e a respectiva tabela característica são
mostrados na Figura. Podemos verificar esta entrada de controle (clock)
responsável por “habilitar” o latch. O objetivo principal do clock em um
latch-SR é restringir entradas que possam afetar o estado do latch.

Portanto, nessa configuração o flip-flop RS passa a ser controlado por


uma sequência de pulsos de clock. Para que isso seja possível, basta
substituirmos os inversores por portas NAND e, às outras entradas
destas portas, conectarmos o clock.

No circuito da Figura a seguir, quando a entrada do clock for igual a 0, o


Página 144

flip-flop irá permanecer no seu estado, mesmo que variem as entradas S


e R. A partir de uma análise do circuito, podemos concluir que para clock
=0, as saídas das portas NAND de entrada serão sempre iguais a 1,

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independentemente dos valores assumidos por S e R. Quando a entrada


clock assumir valor 1, o circuito irá comportar-se como um flip-flop RS Anotações
básico, pois as portas NAND de entrada funcionarão como os inversores
do circuito RS básico. De maneira geral, podemos concluir que o circuito
irá funcionar quando a entrada do clock assumir valor 1 e manterá
travada esta saída quando a entrada clock passar para 0.

Fonte: CTISM

Flip-flop JK
Até agora, temos evitado fazer S e R tal que S = R = 1, pois tal
procedimento tentaria ajustar (set) e reajustar (reset) o flip-flop ao
mesmo tempo, e o resultado seria ambíguo. Vamos modificar o flip-flop
para permitir S = R = 1 e observaremos que o flip-flop modificado possui
a propriedade que, quando S = R = 1, ele chaveia, isto é, muda de estado
a cada transição de gatilho do relógio. A modificação consiste em prover
terminais adicionais nas portas de entrada e em fazer ligações entre as
saídas e as entradas, conforme o que mostra na Figura seguinte. O flip-
flop JK nada mais é que um flip-flop RS realimentado, como mostra a
Figura. O terminal de dados anteriormente chamado S é, agora,
chamado J, e o terminal de dados R é chamado K.

Fonte: CTISM
Página 145

Na ausência dessa modificação, os níveis lógicos em S e R dirigiam o sinal


de clock, isto é, dependendo de S e R, uma ou outra das portas de
entrada era habilitada, e o clock ajustava ou reajustava (set ou reset) o
flip-flop. A razão da modificação é fazer com que a direção do sinal de

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clock seja determinada não só por S e R, mas também pelo estado do


flip-flop. O flip-flop JK é uma configuração em que a saída de um flip-flop Anotações
é ligada à entrada de um flip-flop. Nesse caso, acontece que a saída e a
entrada pertencem ao mesmo flip-flop.

A tabela verdade de um flip-flop JK é mostrada a seguir:

Flip-flop JK mestre-escravo
A tabela verdade é exatamente a mesma que a do flip-flop JK comum. A
única diferença está no funcionamento interno do circuito que, nesse
caso, sempre funcionará por borda de transição de CLK. É um circuito
bastante usado comercialmente. Pode possuir, além das entradas
mencionadas, as entradas PR (PRESET) e CLR (CLEAR).

Fonte: CTISM Fonte: CTISM


Página 146

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Anotações

Fonte: CTISM

A Figura refere-se a diagramas temporais que serão explicados no


próximo item.

Flip-flop tipo T
Este flip-flop é obtido a partir de um JK com as entradas J e K
curto-circuitadas, logo, quando J assumir valor 1, K também
assumirá valor 1 e, quando J assumir valor 0, K também assumirá valor 0.
Obviamente, no caso desta ligação, não irão ocorrer nunca entradas
como:

Devido ao fato de o flip-flop tipo T, com a entrada T igual a 1,


complementar a saída (Q ) a cada descida de clock, este será utilizado
a

como célula principal dos contadores assíncronos que serão estudados


adiante. A sigla T vem de Toggle (comutado). O flip-flop tipo T não é
encontrado na série de circuitos integrados comerciais, sendo na prática
montado a partir de um JK.
Página 147

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Anotações

Fonte: CTISM

Flip-flop tipo D
É obtido a partir de um flip-flop JK com a entrada K invertida (por
inversor) em relação a J. Logo, neste flip-flop, teremos as seguintes
entradas possíveis:

Obviamente não irão ocorrer os casos:

A Figura que segue mostra como este é obtido e seu bloco


representativo.

Fonte: CTISM

Pela capacidade de passar para a saída (Q) e armazenar o dado aplicado


na entrada D, este flip-flop será empregado como célula de registradores
do deslocamento e de outros sistemas de memória. A sigla D vem de
Data (dado), termo original em inglês.
Página 148

Fonte: CTISM

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Diagramas temporais com flip-flops Anotações


Para entender o funcionamento dos flip-flops ao longo do tempo,
utilizam-se diagramas temporais. Veja a Figura 5.13 onde temos um flip-
flop S-R.

Fonte: CTISM
O diagrama temporal das saídas Q deste flip-flop, em função das
entradas S, R e clock, fica sendo:

Fonte: CTISM
Observe que as saídas são sincronizadas com o clock, ou seja, mesmo
que a entrada S passe de zero a um, as saídas Q e Q somente sofrerão
variação no próximo pulso de clock.

Observe na Figura o comportamento quando o flip-flop tiver entradas


Preset e Clear.

Fonte: CTISM Fonte: CTISM

Observe que as saídas são sincronizadas com o clock, ou seja, mesmo


que a entrada S passe de zero a um, a saída Q somente irá variar no
próximo pulso de clock. No entanto, o “preset” e o “clear” não
obedecem ao clock, ou seja, seus efeitos são sentidos na saída Q assim
Página 149

que estes sinais aparecem, e eles se sobrepõem às entradas J e K.

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Anotações

Podemos ter ainda flip-flops com entradas invertidas, conforme a Figura


seguinte:

Fonte: CTISM Fonte: CTISM

Registradores
Conversor Série-Paralelo
Página 150

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Antes de estudarmos o comportamento deste registrador, vamos


entender, primeiramente, o que vem a ser informação série e Anotações

informação paralela.

Entendemos como informação paralela uma informação na qual


todos os bits se apresentam simultaneamente. Uma informação
paralela necessita tantos fios quantos forem os bits contidos na
informação, por exemplo: uma informação de 4 bits necessitará de
4 fios.

I=1 0 1 0
I3 I2 I1 I0

Informação Série é aquela que utiliza apenas um fio sendo que os


bits de informação vêm sequencialmente um após o outro. Como
exemplo, temos a mesma informação, porém, em série.

I=1 0 1 0
I3 I2 I1 I0
Página 151

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Agora veremos como o registrador para converter uma informação


série em paralelo. Anotações

A configuração básica, para uma informação de 4 bits, será:

Notamos que após a entrada da informação, se inibirmos a


entrada de clock, esta informação permanecerá no registrador até
que haja uma nova entrada, funcionando como uma memória.

Conversor Paralelo-Série

Para entrarmos com uma informação paralela, necessitamos de


um registrador que apresente entradas Preset e Clear, pois é
através destes que fazemos com que o registrador armazene a
informação paralela.
Página 152

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Anotações

Se enable=0, a entrada Pr do flip-flop estará em 1 e este terá seu


funcionamento normal. Quando enable=1 e Pr3 for zero, a entrada
Pr do flip-flop estará em 1, logo a saída Q3 permanecerá no seu
estado. Quando enable=1 e Pr3 = 1, a entrada Pr do flip-flop3
estará em zero, forçando a saída Q3 a assumir valor 1.

Se limparmos o registrador (aplicarmos zero à entrada clear) e


logo após introduzirmos a informação paralela (I = 1101) pelas
entradas PR3, PR2, PR1 e PR0, as saídas Q3, Q2, Q1 e Q0
assumirão, respectivamente, os valores da informação e recolherá
na saída Q0 a informação de modo série. Logo, Q0 assume
primeiramente o valor I0 e a cada descida do pulso de clock,
assumirá sequencialmente os valores I1, I2 e I3.

Registrador de Entrada Série e Saída Série

Podemos utilizar o registrador com entrada série e o conseqüente


armazenamento da informação no mesmo, e recolhemos a
informação também de modo série. Notamos que nessa aplicação
após a entrada da informação se inibirmos a entrada de clock, esta
informação permanecerá no registrador até que haja nova entrada
de clock, logo é fácil de observar que o registrador funcionou
como memória.
Página 153

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Cumpre-se notar que a entrada de informação série se faz na


entrada série do registrador e a saída pode ser recolhida na saída Anotações

Q0 do registrador.

Registrador de Entrada Paralela e saída Paralela

A entrada paralela, como já visto, se faz através dos terminais,


preset e clear. Se inibirmos a entrada de clock, a informação
contida no registrador oferece acesso pelos terminais de saída Q3,
Q2, Q1 e Q0.
Página 154

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Resumo Anotações
Nessa aula aprendemos como construir e analisar o funcionamento de
flip-flops com portas NAND e NOR. Conhecemos os diferentes tipos de
flip-flops, bem como aprendemos a verificar seu comportamento ao
longo do tempo. Dessa forma, encerramos esta disciplina, e estamos
aptos a passar para o estudo de circuitos mais complexos, como
microcontroladores e dispositivos lógico-programáveis.

Atividades de aprendizagem

1. Para o flip-flop RS, identifique as entradas R e S e desenhe as formas


de onda nas saídas em função dos sinais aplicados.

Fonte: CTISM

2. Para os flip-flops das figuras a seguir, desenhe a forma de onda na


saída em função dos sinais aplicados:

Fonte: CTISM
Página 155

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Anotações

Fonte: CTISM

Fonte: CTISM

NOTA:

A.
Página 156

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Anotações

Destaques

• Uma

• .
Página 157

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Anotações

9-Multiplexadores
e-Tec Brasil – Disciplina
Página 158

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Anotações

Meta

s.

Objetivos

Ao final desta aula, você deverá ser capaz


de:

 .

Multiplexadores
Página 159

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1 – Introdução: -
Anotações

É utilizado para enviarmos as informações contidas em vários


canais (fios) a um só canal (fio). Os circuitos demultiplex efetuam a
função inversa, ou seja, enviam as informações vindas de um único
canal, a vários canais.

onde n = 2M

n = número de canais de entrada

M = número de variáveis de seleção

A entrada de seleção tem como finalidade escolher qual das


informações de entrada deve ser ligada à saída. Pode ser visto
como:
Página 160

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As variáveis de seleção irão comutar a posição da chave seletora.


1.2. Projeto de um MUX Anotações

1.2.1. Mux de 2 canais

O circuito lógico básico que efetua a função de um multiplex de 2


canais é:

Onde A = variável de seleção

A S

0 I0

1 I1

tabela-verdade
Página 161

em bloco

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Projeto e funcionamento do MUX


Anotações

_ Relacionar a possibilidade de que as entradas de seleção irão


assumir com a informação de entrada, que deve ser conectada à
saída;

_ Montar a tabela-verdade onde serão colocadas todas as


possibilidades de seleção e as respectivas informações que devem
aparecer na saída.

Multiplex de 4 canais ou entradas de informação:

Circuito lógico
A B S
0 0 I0
0 1 I1
1 0 I2
1 1 I3
Página 162

tabela-verdade

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Anotações

em blocos

Nota-se que cada informação de entrada possui apenas uma


combinação das variáveis de seleção que a conecta à saída. Damos
o nome de endereço à essa combinação.

O MUX tem inúmeras aplicações, as prinicpais são:

_ Seleção de informações digitais para um determinado circuito;

_ Serialização de informação de vários bits;

_ Implementação de expressões booleanas.

Implementação de expressões booleanas utilizando MUX.

Deseja-se implementar o circuito lógico correspondente à


expressão booleana:

S=
Página 163

Passos a serem seguidos:

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Anotações
_ Verificar quantas variáveis de entrada tem a expressão booleana,
como esta expressão tem duas variáveis de entrada (x e Y)
precisaremos de um MUX com duas variáveis de seleção, logo com
quatro variáveis de entrada;

Levantar a tabela-verdade relativa à expressão , relacionando sua


saída com a entrada do MUX:

Entradas do MUX - E0, E1, E2 e E3. E o circuito lógico fica:

X Y S
0 0 1
0 1 1
1 0 0
1 1 0

Exercícios Propostos

1) Projete um MUX de 8 canais.

2) Implemente a expressão booleana usando MUX:

3) Utilizando um multiplex, elabore o circuito que executa a


tabela abaixo:

A B C S Z
0 0 0 1 1
0 0 1 0 0
0 1 0 0 0
0 1 1 1 1
1 0 0 1 0
1 0 1 0 1
Página 164

1 1 0 1 1
1 1 1 0 0

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4) A figura abaixo apresenta os sinais de informação de


entrada e de seleção de um multiplex de 2 canais. Esboce o Anotações
sinal multiplexado.

Associação de Multiplexadores
Os multiplexadores podem ser encontrados já prontos em
circuitos integrados comerciais, porém, o número de canais de
entrada é limitado pela tecnologia de fabricação.

Logo, quando necessitamos de um MUX com uma quantidade de


canais de entrada maior do que os encontrados comercialmente,
ou quando necessitamos multiplexar vários canais
simultaneamente, devemos fazer a associação conveniente de
vários multiplexadores de forma a ampliar o número de canais de
entrada para uma única saída ou ampliar o número de canais de
saídas para se obter mais de um canal de entrada ativos
simultaneamente.

Associação Paralela de Multiplexadores

(Ampliação de canais simultâneos de entrada)


Página 165

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Deseja-se multiplexar 4 informações diferentes (I1,I2,I3 e I4), cada


uma composta de 3 bits (I11,I21,I31;I12, I22 e I32...) para que Anotações

apenas uma informação de 3 bits esteja na saída.

Basta utilizar MUX com um número de canais de entrada igual ao


número de informações a serem multiplexadas, sendo o número
de MUX igual ao número de bits da informação.

A B S
0 0 IX1
0 1 IX2
1 0 IX3
1 1 IX4

Associação Série de Multiplexadores

(Ampliação da capacidade de canais de entrada)

É uma variação da associação anterior, pois para ampliar a


capacidade de canais de entrada basta multiplexar os MUX de
entrada através de um MUX de saída.

Deseja-se obter um MUX de 16 canais utilizando apenas MUX de 4


canais.

Note que as variáveis de seleção do MUX resultantes são A`, B`, C`


e D`, sendo que a variável A` é o bit mais significativo (MUX de
Página 166

saída) e a variável D` é o bit menos significativo (MUX de entrada).

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Anotações

A tabela-verdade fica:

A` B` C` D` S
0 0 0 0 E0
0 0 0 1 E1
0 0 1 0 E2
0 0 1 1 E3
0 1 0 0 E4
0 1 0 1 E5
0 1 1 0 E6
0 1 1 1 E7
1 0 0 0 E8
1 0 0 1 E9
1 0 1 0 E10
1 0 1 1 E11
1 1 0 0 E12
1 1 0 1 E13
1 1 1 0 E14
1 1 1 1 E15
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Eletrônica Digital
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Exercícios Propostos
Anotações
1) A partir de 2 blocos multiplex de 4 canais e um de 2
canais, forme um sistema multiplex de 8 canais.

2) A partir de 3 blocos multiplex de 16 canais, forme um


sistema multiplex de 32 canais.

3) Obtenha um MUX de 4 canais, utilizando um MUX de 8


canais.

4) A partir de MUX de 8 canais, projetar um multiplexador


de 16 canais.

5) Obtenha um MUX de 8 canais, utilizando apenas MUX


de 4 canais.

6) Implemente a tabela abaixo, usando um Mux de 8


canais.
A B S
0 0 0
0 1 1
1 0 1
1 1 0
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Demultiplexador
Anotações

É um circuito combinacional dedicado que tem a finalidade de


selecionar através das variáveis de seleção, qual de suas saídas
deve receber a informação presente em sua única entrada. Faz a
operação inversa da realizada pelo MUX.

Pode ser visto como:

Genericamente, pode ser representado pelo modelo:

onde n = 2M

n = número de canais de saída

m = número de variáveis de seleção


Página 169

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O DEMUX tem inúmeras aplicações nos sistemas digitais, sendo as


principais: Anotações

_ Seleção de circuitos que devem receber uma determinada


informação digital;

_ Recepção e demultiplexação de informações de forma


compatível com o sistema de multiplexação.

DEMUX de 2 canais

Circuito Lógico do DEMUX de 2 canais

A
0 E 0
1 0 E
Tabela-verdade
Página 170

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Anotações

Em blocos

Expressões booleanas das saídas

DEMUX de 4 canais
Página 171

Circuito lógico do DEMUX de 4 canais

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Anotações
A B
0 0 E 0 0 0
0 1 0 E 0 0
1 0 0 0 E 0
1 1 0 0 0 E
Tabela-verdade

Em blocos

S0 =

S1 =

S2 =

S3 =

Expressões booleanas das saídas

Associação de Demultiplexadores
Página 172

Associação Paralela de Demultiplexadores

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Projetar um DEMUX de 2 canais na saída de 2 bits cada (ou 2


informações de 2 bits). Anotações

Circuito lógico

A I0 I1 I2 I3
0 E0 0 E1 0
1 0 E0 0 E1
Tabela-verdade

E as expressões booleanas:
Página 173

I0 =

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I1 =
Anotações
I2 =

I3 =

ATIVIDADES

Atividade 1:
1) Obtenha um DEMUX de 8 canais de 2 bits na saída.

2) Obtenha um DEMUX de 4 canais de 3 bits na saída.

NOTA:

A a.
Página 174

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Anotações

Destaques

• Uma

• .

Título
Texto retirado de

Referências Bibliográficas
Página 175

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Anotações

10-Associação de Demultiplexadores e Transmissão de


Dados
e-Tec Brasil – Disciplina
Página 176

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Anotações

Associação Série de Demultiplexadores e Noções de


Meta

Objetivos

Ao final desta aula, você deverá ser capaz


de:

Transmissão de Dados
 .
Página 177

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Associação Série de Demultiplexadores


Anotações
(Ampliação da capacidade de canais de saída)

Deseja-se obter um DEMUX de 8 canais utilizando DEMUX de 4


canais e de 2 canais:

Note que as variáveis de seleção do DEMUX resultantes são A`, B`,


C` , sendo que a variável A` (MSB) é o bit mais significativo
(DEMUX0) e a variável C` é o bit menos significativo.

E a tabela-verdade fica:

A` B` C` S0 S1 S2 S3 S4 S5 S6 S7
0 0 0 E 0 0 0 0 0 0 0
0 0 1 0 E 0 0 0 0 0 0
0 1 0 0 0 E 0 0 0 0 0
0 1 1 0 0 0 E 0 0 0 0
1 0 0 0 0 0 0 E 0 0 0
1 0 1 0 0 0 0 0 E 0 0
1 1 0 0 0 0 0 0 0 E 0
Página 178

1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 E

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Multiplex e Demultiplex utilizados na transmissão de dados


Anotações
Os circuitos multiplex e demultiplex são muito utilizados em
transmissão de dados. Basta que tenhamos um bloco no
transmissor e um outro no receptor, executando a função inversa.
Para que haja uma perfeita recepção é necessário também que as
varáveis de seleção estejam sincronizadas, ou seja, tanto na
transmissão como na recepção, as variáveis de controle devem
enviar o mesmo endereço.

Temos dois processos básicos de transmissão

_ Transmissão paralela: caráter didático.

A entrada E irá receber a informação de modo série.

A1 irá, durante o tempo de existência do 1º bit, enviar o endereço


de S0, logo o 1º bit aparecerá na saída S0, simultaneamente à
variável de seleção A2 do mutliplex deverá enviar o mesmo
endereço, fazendo com que a informação ligada em I0 aparecerá
na saída S. O mesmo raciocínio vale para o 2º bit, as saídas S1 e a
entrada I1.

Assim, teremos na saída S a mesma informação aplicada à entrada


E.
Página 179

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_ Transmissão série: na prática


Anotações

A entrada da informação é feita por 2 fios ( 2 bits de informação) e


é transmitida através de um único fio. Na recepção, teremos a
conversão para saída em 2 fios, como na entrada.

A entrada da informação é feita da seguinte maneira:

A variável de seleção A1 do mutltiplex irá, durante o intervalo de


tempo de 0 a t, enviar o endereço de I0, a informação aparecerá
na saída S, passará pela linha de transmissão e na entrada E do
bloco DEMULTIPLEX de recepção.

Simultaneamente, a variável de seleção A2 do demultiplex deverá


enviar o mesmo endereço. O mesmo acontecerá com a
informação contida em I1.
Página 180

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A informação se comportará:
Anotações

Nota-se a importância do sincronismo das variáveis de controle do


transmissor e do receptor.

O processo apresenta a montagem de transmitir a informação de


modo série. A linha de transmissão poderá ser um fio ou linha
telefônica.
Página 181

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Anotações

ATIVIDADES

1) Obtenha um DEMUX de 4 canais utilizando um DEMUX


de 8 canais.

2) Obtenha o circuito de um DEMUX de 16 canais


utilizando apenas DEMUX de 4 canais.

3) Obtenha o circuito de um DEMUX de 16 canais


utilizando apenas DEMUX de 8 canais.

NOTA:

A.
Página 182

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Anotações

Destaques

• .

Referências

Texto retirado, com algumas adaptações, de

Algarismos Significativos. Disponível em:


<http://www.ipem.sp.gov.br/5mt/medir.asp?vpro=significa>
Acesso em 01/12/2010

Erros e medidas – Algarismos Significativos. Disponível em:


<http://educar.sc.usp.br/fisica/erro.html > Acesso em 01/12/2010.
Algarismos Significativos. Disponível em:
<http://plato.if.usp.br/~fap0181n/texts/Algarismos%20significativ
os.pdf> Acesso em 10/12/ 2010

Referências Bibliográficas
GARUE, S. Eletrônica Digital: circuitos e tecnologias. São Paulo:
Hemus, 2004. IDOETA, I.; CAPUANO, F. Elementos de
Eletrônica Digital. 34. ed. São Paulo: Erica, 2002.
PADILLA, Antônio J. G. Sistemas Digitais. Lisboa: McGraw-Hill
de Portugal, 1993. PATTERSON, D. A; HENNESSY, J. L.
Computer Organization & Design: the hardware/ software
Página 183

interface. New York: Morgan Kaufmann Publishers, Inc., 1998.


STALLINGS, William. Arquitetura e Organização de
Computadores. 5. ed. São Paulo: Makron Books, 2002.
TANENBAUM, Andrew S. Organização Estruturada de

Eletrônica Digital
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Computadores. 5. ed. Rio de Janeiro: Pearson Prentice Hall,


2007. Anotações
TAUB, H. Circuitos Digitais e Microprocessadores. São Paulo:
McGraw-Hill Ltda, 1984. TOCCI, R. J. Sistemas Digitais:
princípios e aplicações. 10. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall,
2007.
Página 184

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Currículo do professor-autor Anotações


Saul Azzolin Bonaldo é professor do
Colégio Técnico Industrial (CTISM) da
Universidade Federal de Santa Maria
(UFSM). Graduado em Engenharia Elétrica
e mestre em Engenharia Elétrica pela
UFSM. Trabalhou por vários anos na
iniciativa privada, especialmente no projeto
e execução de instalações elétricas em
baixa tensão, redes lógicas e sistemas de segurança eletrônica,
adquirindo boa experiência em gestão empresarial e no
acompanhamento e execução de obras. Foi Inspetor do CREA-
RS. No CTISM, ministra as disciplinas de Eletrônica, Circuitos
Digitais, Máquinas Elétricas e Manutenção Eletromecânica. Atua
também como Coordenador do Curso Técnico em Automação
Industrial. É Membro do IEEE (The Institute of Electrical and
Electronics Enginners) e filiado ao IAS (Industry Application
Society), ao PELS (Power Electronics Society) e ao IES (Industrial
Electronics Society). É revisor da revista Potentials, publicada pelo
IEEE, e da Industrial Electronic Magazine, publicada pelo IES-
IEEE.

.
Página 185

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Anotações

e-Tec Brasil – Matemática Aplicada

Anexo
Página 186

Eletrônica Digital

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