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Luiz Cazarim Composicso: Darte Composicdo e Arte Grafica S/C Leda, Servicos graticos: Roth & Gia, Ltda Distribuiezo: Brasil: Abril S/A Cultural Portugal: Distribuidora Jardim Lda, Revista Saber Eletrénica © uma publicago mensal da Editora Saber Lda. Redario, administraga ublicidade correspandéncia: R. Dr. Carlos de Campos, 275/9, CEP 03028.—S. Paulo — SP — Brasil, Caixa Postal 50.450, Fone: (011) 292-6600, Nameros atrasados: Pedidos & Caixa Postal 50,450 — S, Pai 20 preco da altima edico em banea, ‘mais despeses postais. Reoviste ELETRONICI NP 143 SETEMBRO 1984 indice Econémico Intercomunicador Orgao Eletrénico “Tupiniquim” ....... Braco de Ferro Redutor (Progressive) de Luminosidade . Projetando Instrumentos Musicais Eletronicos Audio — Como Calcular e Montar Filtros Divisores de Frequéncia . Novos Conceitos em Som . Conhegao SCR ......... Filtros com Amplificadores Operacionais . . . Radio Controle . Secéo do Leitor Uma Ponte de Facil Construgao Curso Répido — Semicondutores e Transistores ges Basicas — 12 parte . No- Curso de Eletrdnica — Respostas da Avaliacdo e Co- mentarios . (Os artigos assinados so de exclusiva responsabilidade de seus autores. E totalmente vedada a reprodugdo total ou parcial dos textos e ilustragé ‘desta Revista, bem como a industrializacdo e/ou comercializargo dos apar hos ou idéias oriundas dos mencionados textos, sob pena de sancbes lege Selvo mediante autorizagio por escrito da Editora. ECONOMICO | INTERCOMUNICADOR Qual é a wtilidade de um intercomunicador? Se 0 leitor simplesmente levar ent contd este none certamente ndo poderd inicialmente ter muitas idéias. Entretanto, se denominarmos o mesmo Hit elho de porteiro eletronico, sistema de intercomunicagao doméstica ou para o escrlorm™, babé vrerronica sistema dle chamada, entio as possiveis aplicagdes a serem dladas comecam a ser mito aon emmontes, De fato, com ui circuito bastante simples de montar, ¢ consequentemente ¢cond aan iceaseguimos um desempenho que permite a utlizaedo deste aparelio em todas as aplicacOes citadas, nada deixando a dever aos tipos comerciais equivalentes. Newton C. Braga As utilidades de um sistema intercomuni- cador no lar, no escritério ou na industria so patentes. Nao se pode hoje em dia per- der tempo levando recados ou procurando informag&es em locais mesmo que proxi- mos como uma sala adjacente, se a eletrd. nica oferece os meios necessirios a isso, sem a necessidade de qualquer desloca. mento. Os intercomunicadores hoje em dia exer- cem funcdes diversas no lar, ou no escrité- rio @ podem receber as denominac&es que caracterizam o seu funcionamento. No lar podemos chamé-lo de intercomu- nicador simplesmente quando nos permite falar de um quarto a outro de maneira ré- vida na troca de recados ou informagdes. No escritério, esta fungdo ainda permite a adogo do mesmo nome. Entretanto, se ele for usado para monito- “ar 0 choro de uma crianca que fica no quarto enquanto @ mae lava roupa, ou erce outra atividade distante a denomi- 7acdo comum é de “babé eletrénica” No escritério, esta mesma configuragao usada para que o “chefe” ouca o que se Dasa num grande ambiente ou ainda numa oja, pode perfeitamente receber o nome de sentinela” ou “vigia” Finalmente, colocado no portéo de mo- @ permitir um primeiro contacto com suem toca a campainha, evitando assim que porta seja aberta sem a devida identifi 2acéio do visitante, o aparelho pode ser cha- mado de porteiro eletrénico, uma versic 2astante conhecida dos leitores que residem "as grandes cidades em vista da crescente onda de criminalidade. O nosso aparelho cobre todas estas faixas de aplicagéo com excelente desempenho Dela sua sensibilidade, Além de ser muito simples de montar e nstalar, ele pode ser alimentado tanto por silhas como pela rede de energia o que é um trunfo a mais a ser considerado na sua escolha Analisando o circuito e © seu principio de funcionamento 0 leitor estaré apto ndo 86 a definir-se pela sua montagem como também até a encontrar outras possiveis aplicagées do citadas na introducao. COMO FUNCIONA Em principio qualquer amplificador de Setembro/84 dudio de pequena poténcia pode ser usado como um intercomunicador. Entretanto, as caracteristicas de um am- plificador comum exigem o emprego de microfones especiais de grande sensibil dade como sugere 0 circuito da figura 1. sicrorone 1 = — ff fren wicRorONE 12 i) ESTRUTURE DE UM SISTEMA INTERCOMUNICADOR Figura 1 So usados dois amplificadores, cada qual tendo um microfone e um alto falante. Evidentemente, esta configuracdo nao é econdmica e muito menos simples. Para tornar econémica e simples, a configuracao pode ser melhorada a ponto de precisarmos apenas de um amplificador, tanto para quem esta falando de um lado da linha, como para quem esta falando do outro lado. E, do mesmo modo, podemos apro: veitar uma propriedade importante de um alto-falante comum que é a de poder tam- bém funcionar como microfone. (figura 2) Neste caso, o amplificador usado deverd ter caracteristicas especiais pois, como mi- crofone os alto-falantes apresentam uma sensibilidade pequena e uma baixa impe- dancia SISTEMA 0€ 0018 Canals com wnt Figura 2 Igualmente, para fazer a troca de funcdes de microfone para alto-falante propriamen te dito é preciso um sistema de comutacdo. Na verdade, o sistema de comutagdo que 6 a chave falar/ouvir também possibilita a expanssiio do intercomunicador que poderé erraon ter mais de 2 canais, conforme veremos parte pratica. Importante para nés é analisar o circuit escolhido para poder funcionar bem dent das condigées indicadas. (eam 2 e | PRE-AMPLIFICADOR tk -~ Figura 3 Na figura 3 temos um diagrama de trés blocos em que representamos o amplifi- cador basico. Vata 2h (aaxa 2) ETAPA DE BASE COMUM COM BAIXA IMPEGANCIA DE ENTRADA Figura 4 0 primeiro bloco representa 0 circuito de entrada que é uma configuraglo pouco comum em que se abtem um bom ganho com baixa impedéncia de entrada de acor- do com 0 alto-falante usado como micro- fone. O transistor na configuracdo de base comum apresenta uma baixa impedancia de entrada e impedancia elevada de saida, con- forme mostra a figura 4. O segundo bloco amplifica através de um transistor o sinal do bloco anterior de mo- do a aumentar sua intensidade. Com isso 0 sinal pode excitar a etapa final de saida que leva dois transistores complementares. Com estes dois transistores pode-se obter com bom volume de uma poténcia razodvel © sinal para aplica¢o no alto-falante « escuta. Todo © circuito ¢ alimentado por un tensio entre 6 e 9V que na versao alime tada por pilhas pode vir de 4 pilhas pequ nas ou médias. O consumo de energia na condi¢&o « repouso, ou seja, quando tudo esta ligac mas sem som (funcionamento como bab 6 de apenas 7 mA aproximadamente o qi significa uma grande durabilidade para pilhas neste modo de funcionamento. OS COMPONENTES Todos os componentes usados séio abs lutamente comuns, e os alto-falantes p dem até ser aproveitados de radios velh ou outros aparelhos fora de uso. Impc tante apenas é que os alto-falantes sejam « pelo menos 10 cm de didmetro (4 poleg das) e que tenham impedancia de 8 ohrr Os alto-falantes de 4 ohms funcionaré mas se 0 fio de ligago for comprido ent as estagdes, as perdas serdo maiores e po haver perda de volume. Numa aplicacao doméstica sugerimos u par de pequenas caixas acissticas para col cacao dos alto-falantes e do circuito nun delas, conforme mostra a figura 5. Daremos a versio basica para dois cane {local e remoto) mas o leitor teré os el Mentos para os circuitos de mais cana Os componentes eletrénicos _usad admitem muitas variagdes conforme as inc cages a seguir. Revista Saber Eletrér Figura 5 Os transistores podem ser os BC548 ou equivalentes como os BC237, BC238 e BC547 para os NPN. Para o PNP temos o BC558 ou equivalentes como o BC308, BC557. Os diodos so de uso geral como os 11N914, 1N4148 ou mesmo 1N4002. Todos os resistores so de 10% de tole- rncia ou 20% com dissipaces de 1/8 ou aw. Os capacitores eletroliticos podem ter tensdes de trabalho a partir de 10V e prefe- rivelmente devem ser de terminais paralelos para montagem na placa de circuito impres- so em posic&o vertical. A chave comutadora para a verso bésica 6 de pressio 4 x 2 e além disso o leitor pre- cisaré de um interruptor simples e de um suporte de pilhas. Para a fonte de alimentaco o transfor- mador é de 6 + 6V x 250 mA e os diodos 1N4002. 0 eletrolitico de filtro tem tensio de trabalho de 16V. MONTAGEM O uso de uma placa de circuito impresso bastante compacta exige cuidado nas sol- dagens que devem ser feitas com um sol- dador de pequena poténcia. Para o trabalho Setombro/84 mecdnico de preparacao de caixa e insta lag&o 0 leitor deve ter os recursos neces sarios. Na figura 6 damos 0 circuito complet do intercomunicador em sua versao basica ‘ou seja, o médulo referente a placa de cir cuito impresso, fonte e interruptor geral A montagem na placa de circuito im presso, em tamanho natural é dada ne figura 7. Fazemos algumas recomendacées sobre montagem dos componentes na placa de modo a garantir um desempenho sem pro blemas — Observe que os transistores séo de ti pos diferentes (04 é diferente dos demais) e que sua posi¢do na placa depende da par- te achatada. — Os diodos D1 e D2 sao polarizados, Siga a posic&io das faixas. — Os resistores tém valores que sac dados pelas faixas coloricas segundo a liste de materiais. Eles sio montados em posicac vertical de modo a se conseguir uma plac: compacta. — Os capacitores eletroliticos sdo polari zados, isto é, tem marcacao ( + ) ou ( — |) que precisa ser obedecida. —O suporte de pilhas tem polaridade certa para liga¢éo dada pelo fio vermelho que é 0 pélo positivo. Figura 6 ry BOL Org Figura 7 De posse da placa pronta com a ligagdo do suporte e interruptor geral, temos a se- guir as diversas opgdes. 1. Dois canais com pithas Na figura 8 damos a maneira de se fazer as ligagSes para um sistema de dois canais, © mais simples que pode funcionar como intercomunicador porteiro eletronico ou baba. interruptor é de presso 2 x 2 devendo ser instalado junto a estacdo local. O fio usado na interligagdo das estacdes deve ser blindado e ter no maximo 25 metros de comprimento. Na sua colocagdo veja qual é a ligacao do fio central e da matha pois se houver inverséo teremos ruido. Fio mais comprido que 25 metros pode trazer pro- blemas de sensibilidade. A caixa com 0 alto-falante, chave falar/ ouvir (interruptor de pressao) e interruptor 6 geral formam a estacéo local. O outro fal- lante 6 a estagdio remota. 2. Fonte de alimentagao Na figura 9 damos um circuito de fonte de alimentago para a rede de 110 ou 220V conforme 0 primario do transformador usado. Esta fonte pode ser montada numa pe- quena barra de terminais que, juntamente com © transformador seré fixado na caixa da estagao local. 3. Versdo de 3 ou mais canais No circuito dado na figura 10 podemos ter um nimero indeterminado de estacdes, dependendo simplesmente da chave sele- tora usada. No circuito exemplo damos uma chave de 1 plo x 5 posic&es que per- mite a realizacao de um sistema de 5 canais. Revista Saber Eletrénica I | atu Tare’ ne jiss 1 | Fos sunox00s = Figura 8 5 diversas estagdes em caso de necessidad: oy Este procedimento até seria convenient veruszz0 para evitar a perda de tempo com convers A pcace 2e0v Figura 9 Este circuito permite que a estagdo local fale com cada uma das estacdes remotas, mas ndo permite que as estacSes remotas falem entre si. Uma possivel utilizagao do circuito seria num escritorio em que a estaco local (cen- tral) ficaria com uma recepcionista ou secretéria que “passaria” as mensagens as Setembro/84 indevidas entre funciondrios. Na chave de 2 x 5 seleciona-se a estacd com que se deseja falar, ¢ na chave fala ouvir faz-se a troca de funcées. 4, Controle de volume A troca do resistor R3 de 4k7 por ur potenciémetro de mesmo valor permit agregar um controle de volume ao aparelh conforme mostra a figura 11. A utilizacdo de fio blindado na sua lig ao € importante para se evitar a captacé de zumbidos. INSTALACGAO E USO Conforme salientamos ser4 preciso us: fio blindado na ligagéo da estacdo loc com a remota (s) Fre bce Figura 10 He i = Figura 11 Este fio deve ter no maximo 25 m de comprimento, pois a partir desta distancia podem ocorrer perdas em vista da_baixa impedancia de operacao. Para distancias maiores uma sugestio consiste no acréscimo de dois transforma- dores de saida com 8 x 1000 ohms ou mais, conforme mostra a figura 12. Com a utilizacdo deste recurso distancias superiores a 200 metros podem separar as, estagdes sem problemas maiores de perdas. Na aplicaco como porteiro eletrénico, ou mesmo intercomunicador é evidente que © cabo deve passar por dutos nas paredes ou ficar bem oculto nos cantos da parede. Na fixagéo do fio 0 maximo de cuidado deve ser tomado com os pregos usados que devem ser de tipo especial para fixagdo de fios. 0 BLINDADO a, Figura 12 Revista Saber EletrOnica Ao usar o intercomunicador nas diversas aplicages 0 procedimento é o seguinte: — Ligue o interruptor geral (S1) usando pilhas novas ou conectando a tomada a re- de local. —Mantenha a chave falar/ouvir sem apertar e peca a alguém que fale no alto-fa- lante remoto. Se houver um rédio ligado no local distante ou mesmo barulho de fundo, ao ligar o leitor j4 0 ouvir no alto-falante da estagdo local. —Apertando a chave falar/ouvir fale diante do falante local. Sua v6z deve ser ou- vida no falante remoto. — Cada vez que terminar de falar solte a chave. Neste momento o interlocutor da estagdo remota poderd falar e vocé 0 ouvir’: — Na funggo de babi eletrénica é s6 ligar a estagio remota que estar junto ao bebé. Quando ele chorar vocé poder ouvi-lo na estagdo local. — Como porteiro eletrdnico ¢ bom pre ver a instalagdio do alto-falante em local em que ele no receba chuva Sugestdo: Na figura 13 damos um circuito silencia- dor que serve para a aplicacdo do aparelho em escritérios. igura 13 Este consiste numa chave (interruptor =mples) que liga em paralelo com o alto jante um capacitor de 10 4 22uF. Na condig&o de espera em que o falante -smoto funciona como microfone a presen 22 deste capacitor reduz sua sensibilidade ~as no a ponto de impedir a chamada em z2so de necessidade. A estacdo local, nestas digdes nao precisa ficar permanente- ~ente com o maximo de volume com a au- <0 do ruido de fundo que nem sempre aradavel. Ao fazer ou receber a chamada a =s:a¢0 remota simplesmente deve ter esta =-2vinha desligada See-910/84 LISTA DE MATERIAL BC548 ou equivalentes transis- 21, 2, 03 tores NPN 04 — BC558 ow equivalente — transistor PNP DI, D2 — 1N4148 ou equivatentes — diodos de uso geral RI ~ IM x 1/8W ~ resistor (marrom, preto, verde) R2, RS ~ 150k x 1/8W verde, amarelo} resistores (marrom, R3 ~ 4k7 x 1/8W ~ resistor (amarelo, violeta, vermetho) R4 — 100R x 1/8W — resistor (marrom, preto, marrom) RG — Ik x 1/8W — resistor (marrom, preto, vermelho) Cl, C2 — 4,7uF ~ capacitores eletrotiticos C3 ~ 22uF — capacitor eletrolitico C4 — 220uF — capacitor eletrolitico C5 — 47 uF ~ capacitor eletrolitico SI ~ Interruptor simples BI ~ 6V — 4 pilhas pequenas ou médias Diversos: 2 alto-falantes de 8 ohms x 10 cm; uma chave de pressio 2 x 2; suporte para 4 pi- Ihas; fio blindado conforme distancia entre as estacdes; 2 caixas actisticas pequenas conforme 0 alto-falante usado, botto plistico para a cha- ve, parafuso, placa de circuito impresso, fios, etc. COmpPUTACAO ELETRONICA ! 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Cr$ 8.860,00 (jé incluindo despesas postais) svi Reembolso Postal a SABER Publicidade e Promogées Ltda. Preencha a ‘‘Solicitago de Compra’* da pagina 79. Orgao Eletrénico Um circuito ultra-simples, mas de extrema efi- cdcia, que despertard o artista existente em cada um de nds! Todos 8 circuitos praticos apresentados até 0 momento nesta série, iniciada na re- vista n¢ 132 com o artigo “O INCRIVEL GERADOR DE SONS 76477”, foram exaus- tivamente testados no meu “micro-labora- torio"’ e os resultados superaram as expecta- tivas na maioria dos casos, conforme o proprio leitor deve ter verificado ao realizar tais montagens experimentais. Acontece que todos os quatro circuitos em questdo geram rufdos, os mais estranhos ruidos, principalmente o “GUERRA NAS ESTRELAS”, onde foi conseguido um sem fim de efeitos sonoros, bem raros por sinal; isso sem contar o “TREM", “HELICOPTE- RO" e 0 dramético “FURO DO PNEU”, ambos utilizando como fonte sonora o sinal proveniente do gerador de ruido branco interno ao integrado 76477. Até ai nada de mais, porém as constantes expe- riéneias acabaram por irritar a “madame” Vilma (também no é para menos, pois por varias vezes tais experiéncias vararam noites e madrugadas, adentro!); ela acabava scordando e... toma, Aquilino, “pito”! Ou, suando no, choro dos “moleques” que scordavam com a tremenda barulheira! As coisas néo ficavam por af, pois no +3 seguinte, além do castigo de acordar bro /84 “Tupiniquim by << Aquilino R. Li cedo para ir ao “batente” apés umas pc cas horas de sono, 0 meu café mati era “reforgado”. Reforgado com m “blé-bli” da “patroa’”! O que ela per que meus ouvides séo? Por acaso um pinico?! “€m vez de ficar inventando coisas t doidas quanto vocd, e sem nenhuma ut dade, bem que poderias aplicar teus cont cimentos para idealizar algo capaz de res ver 0 teu problema e, ai, também resol rigs 0 meu! Se ndo sabes, faz mais de cin semanas que...” Esse especifico problema, argumentei eletrénica ainda nao resolveu! Se eu con guise uma solugdo certamente me torna mais rico que 0 “Tio Patinhas’’! Mas, r nha promessa, tentarei! “Toma nota: nada de passar da me noite enclausurado no teu maldito labo trio de m_.... (censura)!”” Como | em casa a ditima palavra é minha ("sim senhora!") resolvi agir e ac bou nascendo o circuito tema desta put cacdo: um érgéo eletrénico! Um 6rg eletronico para o deleite da “madame” qi no se cansa de toca-lo todas as noites!! Se vocé leitor também estd a procura um 6rgao eletrénico que o satisfaca, ni perca a oportunidade! Aqui se encontra solugao a custo reduzido e de facil mont gem!! Assim como nos circuitos anteriores, aqui proposto também fundamenta-se no “velho” 76477, s6 que utilizando uma caracteristica dantes nao explorada, razao pela qual sou obrigado a introduzir (sem maldade!) novos conceitos. O diagrama em bloces (simplificado) do estagios do C.1. 7644 exigidos pelo circuito pode ser apreciado na figura 1 — reporte-s a ele toda vez que julgar necessdrio ao ler : suméria esplanagdo que se segue. . AI) fF . = 4 SELETOR DE OSCILADOR | migicAo 7 GeRADgR DE SeLecio 0€ ewvotTonia € ENVOLTORIA MoDULABOR a AuPLiFicAboR sion Figura 1 Como ambas entradas seletoras do mis- turador se encontram “abertas’” (estado logico 0 para este C.l.)a fungo selecionada 6 © VCO; por outro lado, a entrada “seletor de envelopes 1”, pino 1, se encontra no estado 1, enquanto a outra entrada, pino 28, assume o estado baixo (ou 0), com o que é selecionado 0 estagio “‘monoestavel”. Disso tudo vocé jé deve ter percebido que a “I6gica’" do circuito proposto fundamenta- se no VCO e no monoestével, ainda mais Porque a entrada “habilitado pino 9, também se encontra no estado légi- co 0, inibindo o sistema, a menos que CH2 seja pressionado quando, entéo, sera dispa- rado 0 monoestdvel cujo pulso de saida te- ré uma duraco proporcional aos valores da rede de temporizacio R4/C4. Por outro lado, a entrada “seletor de VCO", pino 22, encontra-se no estado légi- co 0 (entrada em aberto) e, como sabemos, 12 © controle do VCO passa a ser feito por um sinal externo e nao pelo oscilador de baixa frequéncia (OBF) também interno ao 76477 e que no foi representado na figura 1 para no complicar. Neste caso, o controle do VCO ¢ feito através do potencidmetro P2 quanto menor a tensdo aplicada a entrada “controle externo do VCO” téo maior sera © valor da frequéncia dos sinais gerados pe- lo VCO, e vice-versa; desta forma, ao atuar- se sobre esse potenciémetro P2 sera variada a frequéncia do sinal de safda e, se no seu lugar dispusermos algumas resisténcias, po- deremos “criar” algumas notas de escala musical... A frequéncia do sinal de saida do oscila- dor controlado por tensdo é fungao da rede P1/C1: quanto maiores forem os seus valo- res to menor sera a frequéncia, e vice-versa. Outra caracteristica interessante explo- rada neste projeto refere-se ao “controle de Revista Saber Eletrénica altura”, cujo efeito se caracteriza por alte- rar 0 ciclo ativo do trem de pulsos do VCO, mantendo-se, porém, a mesma frequéncia do trem de pulsos. Tal efeito, ou seja, a va- ¢80 do timbre, é conseguido ao atuar sobre o interruptor CH1 que disporé o estado 0 no pino 19 do integrado. O tempo de subida da envoltéria é esta- belecido pela constante de tempo R1. C2e © tempo de descida por R2.C2, de forma que 0 som de uma especifica nota musical no “entra” de imediato nem “cai’” repen- tinamente, ele, isso sim, cresceré em ampli- tude até atingir um méximo para, momen- tos depois, comegar a decair (em ampli- tude) até encerrar-se 0 ciclo. O sinal de saida do gerador de envoltoria modulador € aplicado ao amplificador também interno ao C.I. que j4 tem sido exaustivamente analisado nos artigos ante- riores, por isso... A obtengao da tensio de 5VCC neces- sdria para os sinais de controle do integrado deve-se ao reguiador a ele interno, ja que neste caso o integrado ¢ alimentado com QVCC aplicado aos pinos 2¢ 14. Vocé deve estar preocupado em saber como “disparar” © sistema toda vez que uma nota musical for selecionada, pois é invidvel, pelo menos na pratica, ter que cal- car CH2 apés acionamento de uma das teclas do 6rgdo... Irfamos ocupar ambas méos para essa tarefa e ainda nos restaria CH1 que altera o timbre da nota produ- zida! E mais, nao conseguiriamos obter 0 efeito de, ao liberar uma tecla e solicitar outra, dar inicio a0 proceso, j4 que isso J exige uma coordenago de movimentos entre as mos que ndo é muito facil de ser conseguida por um “artista” amador! Interessante seria conseguir isso de forma “automéatica”, ou seja: acionando qualquer uma das teclas do teclado do or- gdo, seria gerado 0 som correspondente a essa nota enquanto mantivéssemos a tecla acionada, porém durante certo tempo; se durante esse intervalo fosse liberada essa tecla e em seu lugar fosse acionada uma outra (ou ela propria) deveriase repetir o fenédmeno como da primeira vez e assim por diante. Dessa forma o “artista” poderia interromper 0 som de uma nota quando bem intendesse e, se fosse 0 caso, processar uma outra nota musical qualquer ao pres- sionar, unicamente, a tecla correspondente a essa nota... e a outra mao do “maestro” ficaria disponfvel para alterar o timbre, a qualquer momento, através do interruptor de presséo — CH1. Tudo isso é conseguido com um “circui- tinho’adicional, bem simples, inteligente- mente (que modéstia!) interligado ao inte- grado 76477! Os detalhes desse “‘ovo de Colombo” so descritos logo abaixo. O CIRCUITO — DESCRICAO DE FUNCIONAMENTO. Como a estrutura basica utilizada do C.I. 76477 foi descrita acima, s6 resta descrever © funcionamento do circuito como um todo e descrever, com detalhes, o misterio- so ardil logo acima citado. Figura 2 Srembr0/84 13 © diagrama esquelético do “ORGAO ELETRONICO TUPINIQUIM” é mostrado na figura 2, inclusive com a fonte de ali- mentagao e o “velho” estagio amplificador, em verso integrada, capaz de proporcio: nar uns poucos watts de salda — como esses dois estégios foram descritos nas “nossas” publicagdes anteriores, eles ndo sero aqui analisados (haja saco!). Os interruptores assinalados na figura 2 por CHn, constituem o teclado do nosso Srgao eletrénico, enquanto os “trim-pots” Pn, ambos de 10k®, servem para ajustar a frequéncia de cada nota: quanto maior é a resisténcia Ghmica por eles introduzida ao Circuito to menor seré a frequéncia do sinal de saida — R12 nao permite que o pino 16 seja levado a massa, qualquer que seja 0 posicionamento de cada cursor desses “trim-pots’” (essa resisténcia limita a fre quéncia maxima). Vocé, a principio, poderé dispor de quantos “trimp-pots” quiser, mas fique sabendo da existéncia de um limite pratico, com o qual, de tecla para tecla, 0 ouvido humano consegue diferenciar 0 som. Por esta razio, aconselho nao ultrapassar a marca das 12 ou 15 notas (ou teclas); en- trementes, os melhores resultados sero obtidos ao limitar essa quantidade para 8, conforme verifiquei na pratica. Para 0 caso de oito notas, recomendo ajustar cada um dos 8 “trim-pots” Pn, figu ra 2, de forma que a resisténcia introduzida no circuito por cada um desses ““trimp-pots’” seja, nesta ordem, igual aos seguintes valo. res: 3202, 5302, 8502, 13502, 16502, 20500, 25502, e 31502 (estou supondo que o valor resistivo de R12 soja realmente igual a 1502). E claro que vooé pode (e deve!) experimentar outros valores, mas ai teras de recorrer a. um amigo musico para afinar 0 ORGAO TUPINIQUIM”, e com os valo- res acima isso é prescindivel. Através do “trim-pot” P2 dispomos de um ajuste adicional que possibilita estabe- lecer a frequéncia, digamos, de repouso do VCO, obtendo assim sons mais graves ou mais agudos — na pratica verifiquei que a resisténcia ideal do ajuste deve ser da or- dem de 472, contudo... gostos nao se dis- cutem! O potencidmetro P1 de 10k (0u4,7k2) se constitui no controle de volume do sinal de saida e cabe ao interruptor de contato momentaneo CH1 estabelcer o timbre de cada nota musical gerada pelo apareiho. Mas... vamos a descricfio do “ovo de Colombo”! . Note que ao pressionar qualquer um dos interruptores Pn, figura 2, é introduzida certa resisténcia ohmica entre o terminal 16 de C.1.1 e massa (terra), resisténcia essa que ird estabelecer um certo potencial nessa en- trada do integrado, indo infiuenciar na fre quéncia do trem de pulsos gerados pelo VCO interno a C.I.1. Acontece que isso le va a saturago 0 transistor Q1 ¢ 0 potencial em seu coletor passa a ser da ordem de SVCC (observe que o emissor esta direta mente conectado ao pino 15 do integrado — saida de 5V); essa informacio é transfer da a entrada “habilitador/ini (pino 9) do integrado, a qual, como sabemos, s6 é sensibilizada por flancos descendentes. Vemos, ent&o, que enquanto o capacitor C7 nao se recarregar o sistema permanece inibido (alto-falante “‘mudo"’) Acontece que a constante de tempo R10.C7 € de baixo valor e 0 usuario nao perceberd tal manobra do circuito, ele tera, isso sim, a impressdo que o sistema 6 “dis- parado” to logo pressione uma das teclas, © que nao é verdade! Pois bem, téo logo C7 6 recarregado, 0 pino 9 de C.1.1 volta a as- sumir o estado logico 0, fazendo disparar 0 sistema e 0 alto-falante reproduzira 0 som correspondente 4 “tecla” acionada, e en quanto ela permanecer ativada — é claro que ao cabo de uns poucos segundos 0 som cessaré, mesmo que o “bendito”” inter ruptor esteja acionado. ‘Ao deixar de premer esse interruptor (ou qualquer outro, Q1 deixa de conduzir, pois a sua juncao base-emissor se encontra- ré reversamente polarizada devido a resis téncia R4 de 1,2M2 — figura 2. Como Q1 nao mais conduz, o capacitor C7 descarregase através de RQ e R10, tam- bém de forma rdpida de modo que o usué- rio a0 premer um outro (ou 0 mesmo) in- terruptor, dard inicio ao ciclo descrito. A‘ estd, em poucas palavras, o funciona- mento do téo “misterioso” circuito, cujo funcionamento fundamenta-se na rede de- ferenciadora constitu(da por R9, R10 e C7. Outra “sutileza’” do circuito, e que pode ter passado desapercebida, € a sequinte: se Rovista Saber Eletrdnica uma “tecla’’ é acionada, de nada adiantara ativar qualquer uma outra das restantes, 0 circuito n&o responderd a esse ltimo co: mando, ou seja, ele & sensivel apenas ao primeiro (isso é facil de visualizar, pois o transistor Q1 permaneceré saturado e no existindo meios para a descarga de C7, a menos que todos os interruptores fiquem no seu estado de repouso por um minimo perfodo de tempo, 0 que provocaré o corte de Q1 e, consequentemente, a descarga do capacitor em pauta). E ébvio que se no “desenvolvimento” de uma nota vocé dei: xar de premer a respectiva “tecla”’, 0 som cessaré quase que instantaneamente, predis- pondo o aparelho para gerar uma outra nota, inclusive a primitival Convém relembar que o som nao surge no alto-falante de “supetéo”e sim lenta- mente, ou seja, sua amplitude iré, como jé disse antes, crescento lentamente gracas a rede R3/C13; apés ter atingido 0 maximo, e nele ter ficado por um momento, o som iré decrescendo, porém muito mais lenta mente do que seu crescimento, haja visto ser a constante de tempo R2.C13 muito maior que o de “ataque” R3.C13 — volto a chamar a tua atencdo para o fato de po- dermos interromper este processo a qual quer momento, bastando para tal liberar a "tecla"” pressionada. Se, durante a geracdo de uma nota, o nterruptor CH1 (figura 2) 6 acionado, -emos variar o conteido de harménicos do som e, portanto, o seu timbre, o que é bas: cante Util e agradavel de ser escutado, ja sue a relagdo entre as frequéncias das notas, estabelecidas pelos “trim-pots’” Pn) néo se iterara. Alids, esta opedo, se bem utilizada, soderé fornecer a sensacéo de “eco” ou vibrato” — adiante trataremos disso com ~ais detalhes! Figura 3 Para vocé que pretende montar o circui- recorra & figura 3 onde esto identifica- serembro/8d dos os terminais do transistor e do diodo fotemissor utilizados — a pinagem dos cir- cuitos integrados € por demais conhecida por todos nés! Do resto... pianista! sucesso como 0 mais novo UNIDADE DE SIMULACAO DE VIBRATO. Acima disse que o interruptor CH1, figu ra 2, altera o timbre de cada nota gerada to. da vez que ele ¢ pressionado; até af nenhu- ma novidade... Mas suponha vocé que esse interruptor seja acionado com certa rapidez no decorrer da execucéio de uma nota; que sucederd? Qual seré o efeito sonoro resul- tante! Eu mesmo me fiz essa pergunta e por no sabé-la responder fiz a experiéncia. Nzo logrei nenhum resultado de real valor a fo- ra do esperado: variacao do timbre. Certamente a velocidade com que eu comutava o mencionado interruptor ainda era o suficientemente baixa para que minha sensacdo auditiva percebe-se tal manobra Como no tinha certeza disso parti para a “ignorancia’’. Convidei o “velho amigo’ 565 a funcionar como um multivibrador astavel e apds algumas malogradas tentati- vas consegui obter um efeito semelhante a do vibrato ou eco (ndo distingo muito bem um efeito do outro — existe diferenca?) Figura 4 0 circuito utilizado é mostrado na figura 4, onde também sao indicadas as conexdes ao circuito original (figura 2); ao premer o interruptor CH1, o trem de pulsos gerado 15 1Ozzed , i ommte | inion pelo astivel ¢ aplicado ao pino 19 do inte- grado 76477, 0 qual se vé obrigado a variar © timbre da nota musical por ele gerada em fungao do sinal do astivel. Como essas osci- lagdes se processam rapidamente, 0 nosso ouvido interpretara as variacdes do timbre como sendo uma espécie de vibrato, ou eco, obtendo 0 efeito tao almejado, ainda mais porque 0 potenciémetro P1, figura 4, per- mite acentuar mais, ou menos, tal efeito! A alimentacéo de C.1.1 € provida pela saida “5VCC", pino 15, do integrado 76477, de forma que o sinal de saida do astével apresenta amplitude compativel com a exigida pelo C.1. gerador de sons. A placa de circuito impresso do circuito completo (figura 2) ¢ mostrada na figura 5. Figura 2 CLI ~ integrado 76477 da Texas C12 — integrado LM380 da National D1, D3, D4, D5 —diodos retificadores LN4001 ow equivalentes D2 — diodo zener de 8,2V/1W Led — diodo eletroluminescente, cor vermelha, qualquer tamanho QI — transistor BC5S7 ou equivalente RI — 680R x 1/4W — resistor (azul, cinza, ‘marrom) R2 ~ 180k x 1/8W — resistor (marrom, cinza amarelo) R3 — 18k x 1/8W — resistor (marrom, cinza, vermetho) R4 ~ 1,2M x 1/8W — resistor (marrom, ver- melho, verde) RS, R9 — 47k x 1/8W — resistores (amarelo, eta, laranja) Rb — 33k x 1/8W — resistor (laranja, laranja, zranja} RIS — 1,2k x 1/8W ermetho, vermelho} 28 — 3,3R x 1/4W wurado) 210 ~ 10k x 1/8W — resistor (marrom, preto, aranja) 1 ~ 3,9k x 1/8W — resistor (laranja, branco, ‘ermetho) = 150R x1/4W — resistor (marrom, verde, rom) £3 - 220k x 1/8 W ~ resistor (vermetho, ver- tho, amarelo } 4 — 100k x 1/8W E-zelo) resistores (marrom, resistor (laranja, laranja, resistor (marrom, preto, LISTA DE MATERIAL CONCLUSAO Pode parecer até estranho, mas este pro- jeto, dentre os apresentados nesta série, foi © que me trouxe menos dor de cabeca! E, incrivel, os resultados foram alarmante me- Ihores que os esperados. Julgo que vocé também nfo iré encon- trar dificuldades para montar 0 circuito apresentado, o qual, garanto, seré um tremendo sucesso em qualquer “roda” de amigos! Esperando voltar oportunamente, deixo, desde j4, aqui registrado os meus agradeci- mentos a vocé leitor que acompanhou esta série de seis artigos versando sobre um dos mais fantasticos integrados da atualidaae. PI — potencidmetro de 4,7k ou 10k, preferen- cialmente logaritmico P2 — potencidmetro, ou trim-pot, de 150k Pn ~ trim-pot de 10k (vide texto) Cl, C4, C5, C6, C7, CH — 0,01 uF ~ poliéster metalizado C2 — 100uF x 16V — eletrolitico C3 — 2200uF x 25V — eletrolitico C8 ~ 220uF x 25V — eletrolitico C9, C13 — 10nF x 16V ~ elerrolitico C10 ~ 22 uFx 16V — eletrolitico Cl2 ~ 0,47uF ~ poliéster metalizado Cl4 ~ 0,1 uF — poliéster metatizado TI — transformador: rede para 15V, 500 mA no minimo CHI — interruptor de pressdo, contatos normat- mente abertos CH2 ~ interruptor do tipo liga-desliga Clin — interruptor de pressdo, contatos normal- mente abertos (vide texto) FTE-1 ~ alto-falante de 4 ou 8 ohms, para SW no minimo Fl ~ porta-fusivel e fustvel para 500 mA Diversos: placa de circuito impresso, cabo de soquetes para os integrados, Figura 4: CLI ~ integrado 555 RI ~ 33k x 1/3W ~ resistor (taranja, laranja, laranja) PI — potenciémetro, ou trim-pot, de 680k Cl ~ 0,22uF — poliéster metalizado CHI ~ interraptor de pressdo, contatos normal- mente abertos see e3 84. 7 EN DENCTA po &© COND SLO RAS, A Patria &a unio de todos 0s brasileiro. Nodia ro comemoramos o Dia da Independéncia ODiada Patria. Neste dia, todos os bras ‘compromissos para com seu p Patria que se afimmza com o' cada um de nés na imensa tare lepen ual todos possams viver com orclen bem-estar sociale progres Patria que sintetiza a unidade nacional. Independéncia, Liberdade, Ordem e Progresso. Newton C Braga Quem é 0 mais forte? Seo leitor acha que ndo existe meio eletronico de fazer este tipo de comprovagac preferindo partir diretamente para uma competigdo do tradicional “braco de ferro” € porque néo conhece a versio eletrénica deste jogo. O que propomos-neste artigo é muito sin ples e pode servir tanto para algumas brincadeiras interessantes como também para demonstra: ¢6es em feiras de ciéncias. O que propomos neste artigo é um detec. tor de forca fisica dotado de um compara- dor. Dois competidores séo “convidados” a apertar com o maximo de forca dois pares de eletrodos, Baseado na mudanga da resis- ténciaelétrica que ocorre em fungdo da pressdo sobre os eletrodos, o circuito pode detectar qual est4 submetido a maior forca e com isso indicar com preciso o vencedor da competicao. O circuito é muito simples, usando com- ponentes comuns como transistores, resis- tores e capacitores além de um instrumento indicador que é um VU meter de zero no centro da escala. A alimentagao do circuito vem de 4 pi- ‘has pequenas e seu consumo de energia 6 muito baixo. Colocado numa caixinha de madeira, pidstico ou metal, o aparelho teré a aparén- cia mostrada na figura 1 Vamos la! Se o leitor quer fazer uma ‘iontagem interessante simplesmente para se divertir, aproveite esta em que também doderé aperfeicoar sua capacidade de mon- zador. COMO FUNCIONA As explicagées referentes aos principios Sezmbro/84 de funcionamento de todos os aparelhos que publicamos sdo sempre interessantes, pois constituem-se numa verdadeira aula. Depois de realizar um certo numero de montagens, lendo atentamente estas expli- cages os leitores poderdo reunir uma quan- tidade razoavel de conhecimentos a ponto de terem muito mais facilidade nas realiza- des e até mesmo em projetos. 19 O nosso Braco de Ferro constitui-se num tipico amplificador diferencial, uma das configuraco mais populares da eletrénica, aparecendo principalmente na entrada dos chamados amplificadores operacionais. Figura 2 Na figura 2 temos a disposigdo basica deste circuito em que sao usados dois tran- sistores NPN comuns. Supondo que no coletor de cada tran- sistor tenhamos resisténcias de valores iguais (R2 e RS), e que o circuito indicador formando por M1 apresente uma resisténcia infinita, vemos que, na condi¢éo dos do transistores terem as mesmas caracteristi cas, e no serem excitados, ou seja, perma- necerem com as bases desligadas, inicial- mente a tensao dos coletores seré a mesma. Nestas condigées, n&o haveré diferenca de potencial entre os extremos do circuito indicador M1 e a indicacao seré zero. Se aplicarmos nas bases dos transistores tensbes iguais, de modo que ambos os tran- sistores sejam forgados a conduzir a corren- te do mesmo modo, ainda assim 0 circuito permaneceré em situacdo idéntica. De fato, 08 transistores conduzindo, e tendo o mes- mo ganho, as tensoes em seus coletores cai- ro na mesma propor¢éo, o que significa que ainda sero as mesmas. O indicador M1 ainda indicard zero. ‘Agora, se as tenses aplicadas as bases forem diferentes, um dos transistores con- duzira mais do que o outro, e a tensdo em seu coletor seré mais baixa. Nestas con ces a indicaco do instrumento nao mais seré zero, porque haveré uma diferenca de potencial entre os extremos de seu circuito, trés situacdes sAo mostradas na fi- “ato}es a eta} 4) eee} wes Figura 3 Veja entio que o circuito s6 daré um indicacdo diferente de zero, quando as ter sées de base dos dois transistores foren diferentes em valor absoluto, nao importar do se sejam nula, pequenas ou mesmo grat des. ‘As bases dos transistores so ligadas sensores que constituem-se em pilhas ga tas, as quais devem ser seguras pelos comp tidores. Uma pilha esté ligada ao positivo da for te de alimentagdo, enquanto a outra vai base do transistor correspondente. Deste modo, conforme a resisténcia er contrada entre as duas pilhas teremos um corrente diferente aplicada a base do trar sistor, e portanto maior ou menor serd su condugao. Se as pilhas forem apertadas fo temente, a resisténcia ser menor do que s forem apertadas com menos forca. (figura OEPENDE 00 “APERTO Figura 4 O leitor jé deve ter percebido entéo, a se as forcas exercidas sobre as pilhas fore iguais, as tenses nos coletores também sero e a indicagéo no instrumento se zero, ou seja, equilfbrio. Mas se um d concorrentes apertar com mais forga, s transistor tenderé a uma condu¢ao maior a indicagao do instrumento tender ao s lado. Revista Saber Eletro Mas, sera que a resisténcia entre os ele- trodes s6 depende da forca aplicaca? Real- mente, neste ponto devemos fazer algumas observacdes que podem ser aproveitadas como uma pequena “malandragem” que o montador do projeto nao devera revelar a ninguém, pois elas podem fazélo um cam- pedo mesmo que na realidade néo seja mais do que um “fracote”’. De fato, a resisténcia também depende do fator umidade da pele e grossura. Assim, os competidores de pele grossa, apresentan- do maior resisténcia precisarao fazer muito mais forga do que aqueles de pele fina para obter a mesma conducao dos transistores. Isso é interessante pois normalmente os “fracotes” no habituados a esforgo fisico e portanto que possuem pele da m&o natu- ralmente fina, levam uma certa “vantagem” logo de partid A resisténcia também depende do fato da mao estar imida ou nao. Uma mao sua- da ou mesmo molhada apresenta uma resis- téncia muito mais baixa, sendo dificil neste caso ser vencida. O leitor ao fazer a compe- tigéo deve impedir que os competidores umidecam suas maos. O aparelho é ainda dotado de ajustes que visam dificultar ou facilitar a competicao com a indicacéo de maximo do instrumen- to em diversos pontos. MONTAGEM Todos os componentes usados na monta- gem, conforme explicamos so comuns podem inclusive ser aproveitados da “‘su- cata”. A caixa jé foi sugerida na introducdo e pode ser feita de qualquer material Para a soldagem use um ferro de pequena poténcia e demais ferramentas comuns nes- tes casos. 0 circuito completo do Braco de Ferro é mostrade na figura 5. _* O« Te Na figura 6 temos o aspecto da monta- gem feita numa ponte de terminais que é a versio recomendada aos iniciantes j4 que 0 circuito no é critico e pode ser facilmente alojado em pequenas caixas. Apenas obser- vamos que, se a caixa for de metal, a ponte deve ser fixada numa base de madeira e esta fixada no interior da caixa. Damos a seguir a sequéncia “didética”’ de “nontagem com os principais cuidados refe- rentes a colocacdo dos componentes e sua obtencao. a) Comece por soldar os dois transistores e uso geral que podem ser os BC548 ou squivalentes como os BC237, BC238 ou Serembro/84 BC547. Veja que estes transistores possuem partes achatadas que na montagem ficam voltadas para cima. b) Depois ¢ a vez de soldar todos os resis- tores, marcados de R1 a R7 e que tém seus valores dados pelas faixas coloridas, segun- do a lista de material. Nao hé polaridade para a colocagiio destes componentes, de- vendo 05 terminais serem cortados e dobra- dos antes da soldagem, ¢c) Agora é a vez dos dois capacitores ele- troliticos C1 e C2 de 47 uF com tenséo de trabalho a partir de 6V. Estes capacitores do a “inércia” do aparelho, ou a veloci- dade que 0 instrumento responderé a mu- 2 dancas de forca. Podem ser alterados na faixa de 22uF a 100uF e tem polaridade certa para colocacao. 4d) O trim-pot de 4k7 que ajusta o instru- mento (P2) tem seus terminais dobrados de modo que apenas dois terminais da ponte sirvam de fixagdo. Veja que 0 botao plésti- co fica voltado para cima de modo a facili- tar 0 ajuste e) Passamos agora as interligagées_na ponte que so os pedacos de fio que apare- cem soldados entre diversos pontos. Use fio comum de capa pléstica para esta finalidade. f) O primeiro componente externo a ser ligado € 0 instrumento M1 que é do tipo com zero no centro da escala, conforme pode-se verificar bem pelo desenho. O com- primento do fio usado depende da posic&o que este instrumento vai ficar na caixa. Na verdade sera conveniente que ele jé esteja fixado na caixa. 4g) O potencidmetro é outro componente que ja deverd estar fixado na caixa com 0 seu eixo curto de modo a poder receber um botéo plastico. Use pedacos de fio co- mum na ligag&o deste componente. al | ! fg ai Figura 6 h) O suporte de pilhas e o interruptor séo 0s proximos componentes a serem ligados. O interruptor ficaré no painel da caixa e o suporte é do tipo para 4 pilhas pequenas. Sua fixagdo na caixa seré por meio de bra- cadeiras. Na ligacdo destes componentes & preciso observar a polaridade do suporte dada pelas cores dos fios. i) Passamos finalmente aos sensores for- mados por 4 pilhas gastas pequenas cuja tinta que as recobre externamente deve ser raspada para facilitar o contacto com as mios. Veja que se a pilha for do tipo blin- dado em aco, em que existe um papeléo entre o eletrodo e a capa externa deve ser realizada uma pequena ponte de solda, con- forme mostra a figura 7. Os fios de ligagdo dos sensores devem ser Revista Saber Eletrénica longos (pelo menos 2 metros) e flexiveis para facilitar seu manuseio pelos competi- dores. ZS O.. \ SOLOA Na Figura 7 Terminada a montagem, antes de fechar © aparelho definitivamente em sua caixa isaremos fazer alguns testes e ajustes. PROVA E USO Coloque quatro pilhas pequenas em bom zstado no suporte observando sua posicdo. Em seguida, ligue o interruptor geral S1. Mantenha inicialmente 0 potencidmetro P1 -2 posigdo de “minimo” ou seja, todo para 2 esquerda, Pegue um par de sensores e aperte forte- ente. A agulha do instrumento M1 deve flexionar no sentido que corresponde aos ‘odos apertados. Se o fizer ao contrério, verta as ligagdes do instrumento M1. Faca 0 mesmo com os sensores do outro xo. Se a deflexdo for muito violenta com o -nteiro batendo no fundo de escala ajuste 32 para que isso no ocorra, reduzindo a zsbilidade. +4, em seguida abrindo o controle P1 de reco que cada vez fique mais dificil conse- 2-2 deflexdo total. ra usar o aparelho proceda do seguinte ror: 2 Pega a cada competidor que, com as ‘néc secas, segure seu par de sensores. = Ajuste em P1 o grau de dificuldade ue zesejar. z Ligue o interruptor geral e peca a cada sarcetidor que aperte com mais forga que aucz” 25 eletrodos ja pela indicagdo do instrumento waz 227 mais forca. O ponteiro tendera wz: edo que tiver maior forga. eS LISTA DE MATERIAL QI, Q2 ~ BC548 ou equivalente — transistores NPN de uso gerai M1 — miliamperimetro ou microamperimetro | tipo VU de 0 no centro da escala (200 wA ow ImA} PL ~ 22k ~ potenciémetro simples P2 ~ 4k7 ~ trim-pot Cl, C2 — 47 uF — capacitores eletroliticos RI, R7 ~ 22k x 1/8W ~ resistores (vermelho, vermetho, laranja) R2, R3, RS, R6 — 4k7 x I/8W — resistores (amarelo, violeta, vermelho) R4 — 2k2x 1/8W — resistor (vermelho, verme- Iho, vermelho} S1 ~ interruptor simples Bl ~ 6V — 4 pilhas pequenas PI, P2, P3 e PA — sensores (ver texto) Diversos: ponte de terminais, suporte para 4 pi- Thas pequenas, caica para montagem, fios, pi- has velhas (4) botdo para o potenciometro, etc. eS SS Ne ee MALETA DE FERRAMENTAS PARA ELETRONICA MOD. PF-M5 APENAS |Cr$20000,00 Prego vaiido a ‘ proximo Ferro de soldar — Solda Alicate de corte — Sugador do solda — 5 chaves de fenda — 2 chaves Philips ~ Maleta ¢/ fecho! 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Poténcia: 0,309 por canal Cabo: 2 metros (espirall. Controle de volume rotativo, independente para cada canal Cr 28.560,00 (js incluindo despesas postais) FONE DE OUVIDO AGENA MOD. MFT — ESTEREO Cépsula: cobalto samarium. Impedincia: 32 ohms por canal Resposta de frequancia: 18 a 20000 Hu. Poténcia: 40 mW por canal. ara aparelho de som: cabo de 2 metros, plug PA, Para walkman: cabo de 1,3 metros, plug P2. Cr$ 20.380,00 {js incluindo despesas postals) — DESMAGNETIZADOR AGENA Se voct percebe que 0 som de seu gravador casset toca-fitas do carro, tape-deck ou gravador profissio- nal, esté “abafado", 6 certo que as cabecas de grava- 80 ou reprodugéo, apés horas continuas de uso, fi- caram magnetizadas (imantadas) © DESMAGNETIZADOR AGENA elimina este mag netismo @ consequentemente toda a perda de quali dade nas gravac6es ¢ reproduces. Voltagem: 110/220V. Resistencia: 2000 ohms, Cr$ 16.940,00 (j4 incluindo despesas postais) EXTENSAO AGENA PARA TV ‘Com controle de volume e saida para headphone es t6re0. Cabo: 4 metros. Cr$ 12.300,00 {jé incluindo despesss postais) Pedidos pelo Reembolso Postal 8 SABER Publicidade e Promogdes Ltda. Preencha a “Solicitac3o de Compra” da pagina 79. Nos atuais dias de crise qualquer econo mia € bem vinda, principalmente agora que © poder aquisitivo dos assalariados estd sendo drasticamente reduzido dia a dia Ainda mais porque os servicos bisicos (luz, gas, energia elstrica, etc.) sao corrigidos pa- ra cima e acima de qualquer perspectiva Pensando nisso e considerando que, la em casa, temos dois “pimentinhas” que so adormecem com a limpada do quarto acesa a qual eles esquecem de desligar durante 0 dia, ainda que nao tenham necessidade de ligé-la, resolvemos elaborar um circuito ca- paz de reduzir lentamente a luminosidade da lmpada do abajur até apaga-la por com- pleto, economizando assim uns “‘trocados”” com a dolorosa conta mensal; a bem da ver dade, acabarfamos lucrando pois o caché recebido pela elaboracdo deste artigo aca- bou pagando, com bastante folga, os com- ponentes necessirios para o circuito. Mas 0 projeto ndo poderia ser téo sim: ples assim, j4 que a noite o quarto dos “brasinhas” nao pode ficar totalmente na escuridao, e sim numa penumbra tal que permita 0 deslocamento dos “moleques” para o “pipi-baby”! Entdo, 0 projeto devia ter possibilidade de também controlar a luminosidade minima desejada apés encer rar-se 0 perfodo nominal de decrescimento da luminosidade Setembro/84 Apés algumas batalhas perdidas, acaba mos atingindo a meta, isto é, 0 circuito tema desta publicacao. E bem verdade que 0 circuito proposto pode ser utilizado em situacdo similares como, por exemplo, para a iluminacdo da entrada de casas de campo, em prédios de apartamentos como uma espécie de minu- teria a qual possibilita a maxima luminosi dade da lampada do corredor do andar, enquanto 0 condémino espera o elevador, depois reduzindo-a a um minimo impres- cindivel... Outras aplicagées to ou mais interessan- tes que essas serdo encontradas pelos leito- res mais argutos. NOTA: Limitaremo-nos a apresentar a con- ceituacio tedrica do funcionamento do circuito ¢ alguns informes adi cionais de instalacdo, nao fazendo qualquer referéncia quanto a sua montagem; cada deveré elaborar o seu préprio procedimento mecanico. DESCRICAO DE FUNCIONAMENTO DO CIRCUITO Como vemos na figura 1, © circuito é 25 relativamente simples e bastante confidvel jé que utiliza um Gnico circuito integrado elemento ativo, além do transistor como 03. Figura 1 que o valor RMS de corrente agora circu lando pela carga é maior que no caso ante- rior, razdo pela qual a carga desenvolve maior poténcia (maior tuminosidade se como carga utilizarmos uma lampada). Daf poderemos dizer que a poténcia so bre a carga € proporcional a luminosidade recebida pelo elemento foto-sensivel LDR. De acordo com o diagrama esquematico percebemos que L1 6 responsivel pelo grau de luminosidade aplicado a LOR, além disso. conseguimos 0 isolamento entre a rede elétrica e 0 circuito propriamente di- to — tal acoplamento, como sugere a figura 1, deve ser feito em um receptéculo fecha- do de forma que em seu interior a luz do ambiente ndo se faga presente. O amplificador operacional (abreviada- mente A.O,) C.1-1 se encontra como segui- dor de tensdo reproduzindo o potencial de sua entrada no inversora, pino 3, na saida, fornecendo a devida amplificago de cor- rente para excitar o transistor Q2 do tipo NPN. Como todo bom A.O., a impedancia de entrada é elevadissima de forma que a carga adquirida pelo capacitor eletrolitico C3 tardaré em se escoar através dessa impedan cia. A bem da verdade, C.!.1 isola o sinal de entrada do sinal de sada e a presenga de C3 nos leva a dizer que esse circuito se consti- tui numa memoria anal6gica Dependendo do posicionamento do cur- sor do potenciémetro P1, maior, ou menor, potencial se faz presente na armadura posi- tiva de C3 e, portanto, maior, ou menor, 26 O estagio de comutagao é formado pelo tiristor bidirecional (TRIAC) Q3, sendo ele excitado pelo terminal comporta- (ou “ga te”, em ingles) G através do diodo bidire- cional (DIAC) D7. Recebendo o resistor de pendente de luz LDR pouca luminosidade ele apresenta elevado valor de resisténcia, limitando, assim a corrente circulante por ele e R4/RG a niveis tais que 03 néo dispa- ra (praticamente circuito aberto entre os terminais T1/T2 do tiristor), ficando inati- va a carga (no caso uma lémpada). ‘Ao receber um nivel de iluminagao ade- quado, a resisténcia de LDR decresce per- mitindo maior circulaco de corrente pela jungao G — T2 do tiristor. Como a tensao da rede é alternada, chegaré o momento que apresentaré um potencial relativamente elevado, desenvolvendo a corrente nominal de disparo do tiristor e, conseqlientemente, a lampada ira acender, mas néo com todo britho pois to logo a tenséo AC da rede seja nula, o tiristor € cortado; no outro semi-ciclo da tenséo alternada repete-se 0 descrito, s6 que agora a corrente de disparo circula em sentido contrario em relacdo 20 semi-ciclo anterior. Caso a luz incidente sobre o LDR cresca, diminuiré ainda mais a resisténcia deste ele- mento foto-sensivel ¢ 0 tiristor sera dispa- rado como antes, sd que agora o potencial da rede ndo necesita atingir a marca ante- rior para desenvolver a corrente nominal de disparo; devido a isto, a carga ficard ativa por mais tempo em cada semi-ciclo da ten- so da rede elétrica, equivalendo a dizer Revista Saber EletrOnica ser 0 potencial de sada do A.O. Para um potencial relativamente reduzido, a cor- rente de base desenvolvida é insuficiente para que L1 acenda mesmo com o “refor ¢0” oferecido por R5 ou, se acender, 0 fard com brilho to reduzide que nao chegara a excitar 0 estagio de comutacao de poténcia Incrementando 0 potencial do no A sera incrementado 0 potencial de saida do A.O. e, provavelmente, desenvolver-se-4 um valor de corrente para a base do transistor que 0 fard conduzir ligeiramente oferencendo um valor de corrente de coletor IC proporcio- nal 8 corrente de base (IC = 8. IB) Essa corrente fara que L1 acenda mais "fortemente” reduzindo, indiretamente, a resisténcia éhmica introduzida pelo LDR que, assim, ira disparar 0 tiristor bidirecio nat @ a carga (lampada) ira acender de for- ma "“fraca”’ ‘Se agora ao no é aplicado o potencial de alimentagao (+ Vc) C3 recarregar-se a esse potencial o qual, ao ser reproduzido no pino 6 de C.I.1, levard 8 quase saturacdo 0 transistor; L1 acenderé com elevado brilho, LDR decrementa sua resisténcia e a carga recebe a corrente nominal de que necessita para o pleno funcionamento. Setembro/84 An carrega-se expo impedancia para massa da versora do A.O., com isso reduz rente de base de Q2 e a luminosicec: L1 que, por sua vez, incrementara a res's tancia elétrica do LDR: carga operando com poténcia menor que a nominal ‘A carga de C3 decresceré até o potencial imposto pelo potencidmetro P1, retornan- do a carga & sua condi¢do inicial de ope racao. (0 diodo D6 evita que o capacitor se des- carregue através do potenciémetro. Quanto a tensio de alimentacdo, ela deve apresentar um valor entre 10 a 15 VCC sendo estabilizada para nao alterar 0 poten- cial do nd A devido a flutuacdo da tenséo alternada da rede. No protétipo, a guisa de informacao, medimos os seguintes valores de corrente para uma alimentagdo de 11V estabilizados: © lampada L1 totalmente apagada (nd A, a OV): < 220mA. © lampada L1 com maximo brilho (né A a+ Vee): < 220mA. 2 seré 0 potencial de saida do A.O. Para um potencial relativamente reduzido, a cor- rente de base desenvolvida é insuficiente para que L1 acenda mesmo com o “refor- ¢0” oferecido por R5 ou, se acender, o fara com brilho t& reduzido que no chegard a excitar 0 estagio de comutacdo de poténcia Incrementando o potencial do nd A sera incrementado o potencial de saida do A.O. e, provavelmente, desenvolver-se-4 um valor de corrente para a base do transistor que 0 faré conduzir ligeiramente oferencendo um valor de corrente de coletor IC proporcio- nal & corrente de base (IC = g. 1B) Essa corrente faré que L1 acenda mais “fortemente” reduzindo, indiretamente, a resisténcia Ghmica introduzida pelo LDR que, assim, iré disparar o tiristor bidirecio: nal e a carga (lémpada) iré acender de for: ma “fraca”. Se agora ao né é aplicado o potencial de alimentacao (+ Voc) C3 recarregar-se a esse potencial o qual, ao ser reproduzido no pino 6 de C.I.1, levard a quase saturagdo 0 cransistor; L1 acendera com elevado brilho, LDR decrementa sua resistencia e a carga “ecebe a corrente nominal de que necessita para o pleno funcionamento. AA medida que se escoa o tempo, C3 des- carrega-se . exponencialmente através da impedancia para massa da entrada no in- versora do A.O., com isso reduz-se a cor: rente de base de Q2 ea luminosidade de L1 que, por sua vez, incrementaré a resis téncia elétrica do LDR: carga operando com poténcia menor que a nominal A carga de C3 decrescera até o potencial imposto pelo potencidmetro P1, retornan do a carga 4 sua condicao inicial de ope: racdo O diodo D6 evita que o capacitor se des carregue através do potencidmetro. Quanto a tensio de alimentagao, ela deve apresentar um valor entre 10 a 18 VCC sendo estabilizada para néo alterar o poten cial do nd A devido a flutuagdo da tenséo alternada da rede. No protétipo, a guisa de informacao, medimos os seguintes valores de corrente para uma alimentacao de 11V estabilizados: © lampada L1 totalmente apagada (nd A, a V):< 220mA. * lampada L1 com méximo britho (nd A a+ Vee}: < 220mA, f etombro/84 2 CONSIDERACOES FINAIS A lampada piloto 1, figura 1, deve ser disposta. juntamente com a_ foto-célula LDR1 de forma que a luminosidade rei- nante no meio ambiente nao interfira no conjunto assim formado. O croqui da figura 2. dé uma idéia de-como proceder neste caso onde um tubo de plastico nao trans- parente € utilizado como involucro — esse tubo pode ser obtido a partir de uma bobi- na de papel para maquinas de calcular do tipo utilizado em escritorios Figura 2 Quanto ao tiristor bidirecional solicitado na lista de material, um TIC226B, ele é capaz de manipular até 8A sob 200V, atendendo a maioria das aplicagbes caseiras. Contudo, ele pode ser substituido por qual- quer um outro tipo sem comprometer 0 funcionamento do circuito. Os tiristores bidirecionais mais populares no nossc mercado sdo os _sequintes: TIC206B(3A/200V); TIC206D(3A/400V); TIC216B(6A/200V); TIC216D(6A/ 400V); TIC226D(8A/400V); TIC236B (124/200V) e TIC236D(12A/400V). Qualquer um desses tipos requer um dis sipador de calor adequado haja visto que cada um 6 capaz de dissipar, ao ar livre, 2 em média. ‘Ao ponto, A, figura 1,, devemos dispor um interruptor conforme ilustra a figura 3 na posigo "1" © circuito ficaré permanen- temente ativado, se comutado para a posi- cdo "2" dar-se-d o processo de desativacéo antes descrito e, é claro, na posicéo “3” tal processo é interrompido. Uma outra opedo é dispor de um par de interruptores de pressdo: um ativa o apare- Iho @ 0 autro o desativa — vide figura 4 on de é mostrado tal disposicdo, cabendo 30 28 resistor de 1k. limitar a corrente caso os interruptores sejam simultaneamente acio nados. Caso a capacitancia de C3 ndo supere o valor de 47, 6 possivel substituir ambos interruptores por contatos de toque uma vez que a resisténcia Shmica introduzida pelo dedo que faz o contacto é suficiente para rapidamente recarregar, ou descar. regar, tal capacitor — na lista de material recomentamos o valor de 22uF 0 qual ofe rece um, digamos, periodo de temporizacao de alguns minutos, mais do que suficiente para a maioria das aplicacdes a que se des- tina 0 circuito. | pom—e PAR 0 CAPACITOR ct Figura 3 Figura 4 gentificagdo dos ter tores utilizados no sossivel elaborar a mon- da um e a distribui a base de montagem Revista Sabor EletrOnica Figura 5 ay LISTA DE MATERIAL CLL ~ Cireuito integrado 741 QI, 02 — BD137 ou equivalentes — transistores \PN Q3 — Tie 22B D2, D3, D4 liodos retificadores DS — 12V/400mW ~ diodo Zener (vide texto) D6 — IN914 ou equivalente 97 — Diae RI ~ 330R x 1/8W — resistor (laranja, laranja, arrom) R20 RS — IK x 1/8W rreto, vermellio) triae (vide texto} 1N4001 ou equivatente resistores (marrom, R3 ~ 68K x 1/3W vermelho}) R4, R6 ~ 4k7 x 1/8W violeta, vermetho} PI ~ potenciometro de 10k Cl = 1000uF x 25V — capacitor eletrolitico 2, Ch, C5 0,1 uF x 250 — capacitores poli- ester C3 - 22uF x 16V (vide texto) TI — Transformador réde para 12V x 350mA LDR — fotocélula (optar pelas holandesas) LI ~ limpada piloto de 6 ou 6,3V resistor (azul, cinza, — resistores (amarelo, capacitor eletrolitico NUMEROS ATRASADOS Livro EXPERIENCIAS e BRINCADEIRAS com ELETRONICA Preencha a "Solicitago de Compra” da pagina 79. Dre LT Aqui esta See eae CoML albus a grande chance COC ensino, por correspondéncia, para vocé aprend Oem todos os segredo do fascinante mundo da eletrér Solicite maiores informe sem comprimisso, do cur. 1 - Eletrénica 2 - Eletrénica Digital 3 - Audio/ Radio 4 - Televisio P&B/Co mantemos, também, curs 5 - Eletrotécnica 6 - Instalagdes Elétric 7 - Refrigeracdo e Ar dicionado Occidental Sch« cursos técnicos especial ‘AL. Ribeiro da Siva, 700 EP 01217 ‘S30 Paulo. SP “Telotone: (011) 828-2700 Em Portugal Beco dos Apostolos, 11 - 3° D1 "1200 Uisbos PORTUGAL A R Occidental Schools Caixa Postal 30.663 CEP 01051 Sao Paulo S Nome ___ Seer cea - Ce ud ealmaya, Dindmico de Transistores - 4) orermirer. aay & Pe ee) jaro — rt Meats cep___ cidade Projetando Instrumentos Musicais Eletronicos Greiios eletronicos, sintetizadores e outros instrumentos musicais eletrénicos possuem circuitos sernos comuns. A escolha destes circuitos e a sua quantidade é que determinam os efeitos finais ridos. Num projeto tem-se uma grande quantidade de possibilidades para a escolha dos circuitos 0, 0 que sempre é motivo de indecisdes por parte dos montadores. Neste artigo damos alguns rcuitos basicos que, pelas suas caracteristicas, podem servir para muitas aplicacdes priticas impor- “rites dentro da musica eletrénica Newton C. Braga Para a oitava imediatamente inferior bas: ta dividir por dois todas as frequéncias; ‘vo projeto de um instrumento musical ‘dnico, um dos primeiros circuitos a ser 2=.dado € 0 do oscilador principal, que 22.2 produzir os sinais correspondentes as Jéncias das notas musicais. ra a escala Iqualmente Temperada, ado- universalmente, as frequéncias e as de nac&es das notas musicais sdo na oita ntral: = 263,63 Hz F* = 369,99 Hz = 277,18 Hz G = 391,99 Hz = 293,66 Hz G* = 415,31 Hz = 311,13Hz A = 440,00 Hz 329,63 Hz A* = 466,16 Hz = 349,23 Hz B = 493,88 Hz para a oitava imediatamente superior basta multiplicar por dois todas as frequéncias. No circuito oscilador a forma de onda nao 6 muito importante, j que esta pode ser trabalhada pelas etapas seguintes. Lem- bramos que 6 a forma de onda que basica- mente determina o timbre do instrumento. Diversos so os circuitos que podem ser usados para produzir os sinais basicos cor- respondentes as notas musicais. Podemos ter, conforme mostra a figura 1, os multi- vibradores astéveis em que a frequéncia de- pende dos resistores R2 e R3 e dos capaci- tores C1 e C2 1 OEPENDE OE C).c2IRE ERS Figura 1 31 Outro tipo de oscilador é 0 de relaxacdo que faz uso dos transistores unijuncao, como 0 mostrado na figura 2. Neste circuito, a frequéncia é dada pela expresso f= 1/RxC Onde: f é a frequéncia em Hertz, R é a resisténcia em ohms e C é a capacitancia associada no circuito de tempo em farads. ~o+ ro OM OM FORMA Of ONOAS o8TIOAS Figura 2 O valor de R pode ser variado na faixa de uns 3 ou 4k até 500k ou mais para o 2N2646, enquanto que C pode ter valores na faixa de 1 nF até 1000uF, sem pro. blemas. Figura 4 saioa O circuito faz uso de um unico transistor unijuncao do tipo 2N2646 ou equivalente e cobre apenas uma oitava. Para cobrir outras oitavas é conveniente utilizar circuitos sepa- rados, misturando-se posteriormente os sinais em circuito apropriado. A frequéncia basica do oscilador é dada pelo capacitor C1, de 100 nF, que pode ser cerdmico ou de qualquer outro tipo. A qua- 32 To Ed —__j jf 7 Figura 3 Uma caracteristica importante deste os- cilador é sua estabilidade em fungdo da ten- sGo de alimentagdo, dada pelo grafico. da figura 3. Uma variagdo de 10% na tensdo de ali- mentagao provoca na frequéncia uma mo ficagao inferior a 1%. Do mesmo modo, em funcdo da temperatura, a estabilidade de frequéncia é igualmente elevada, atingido a um valor em torno de 0,04% para cada grau centigrado. As formas de onda obtidas neste circuito so a dente de serra e o pulso agudo, de curta duracao. Um circuito prdtico importante para aplicaggo em instrumento musical eletré co é mostrado na figura 4. Lo lidade deste capacitor ¢ importante se for desejada precisdo no funcionamento e prin- cipalmente estabilidade sob diversas condi- Ges climaticas e de alimentagao. Cada nota é obtida pelo fechamento de um interruptor que corresponde ao teclado e que coloca no circuito uma série de re- sistores cuja_ soma, em conjunto com C1, determina a frequéncia produzida. Revista Saber EletrOnica Os valores dos resitores precisam ser exa- tos e como nao séo padronizados, artificios devem ser empregados. Assim, para obter 2470 ohms serd preci- so associar um resistor de 2200 ohms em série com um de 270 ohms. Os resitores devem ter 1% de tolerancia neste caso. O trim-pot_no inicio da série permite fazer a afinagSo, mas do conjunto na tota- lidade, ja que para cada nota isso nao é possivel nesta configuragao. Uma alternativa para afinacao indepen dente é mostrada na figura 5, com 0 uso de trim-pots em cade tecla, mas, sem duvida, tratase de uma configuragdo mais dispen- diosa 0 +9 4 av Figura 5 Veja que o sinal é retirado do emissor do transistor unijuncdo através de um resistor de 1M sobre uma carga de 330k. Este resis ror de alto valor impede que a carga sobre 0 circuito afete sua frequéncia De posse de um oscilador como o indi cado € preciso ter as diferentes formas de anda que déo o timbre caracteristico do nstrumento. Alterac6es na forma de onda podem ser conseguidas de diversas maneiras, sendo as “ais comuns as que fazem uso de filtros 2assivos, Ou seja, redes de resistores, capaci- res, indutores e diodos, que alteram a forma de onda e que respondem de certa ‘oma a uma faixa determinada de fre- suéncias. Comecamos por mostrar na figura 6 um reuito de acoplamento do oscilador com ansistor unijuncao, capaz de excitar uma -sde de filtros passivos. Este circuito utiliza um transistor NPN 22 uso geral e sua alimentagdo seré feita om tensbes entre 9 e 18V. Os filtros so mostrados na figura 7 jun- tamente com as formas de onda que sio obtidas 00 ewisson 2 BE Untuk esas Figura 7 Uma chave comutadora permite escolher qual dos filtros entraré em agéio caso o ins- trumento projetado seja um sintetizador. No caso de outros instrumentos escolhe-se simplesmente 0 circuito que permita obter © timbre desejado. Num sintetizador pode-se obter efeitos especiais pela modulacdo direta do oscila- dor’ principal, alterando-se sua frequéncia a partir de um sinal externo. Conforme mostra a figura 8, podemos fazer “corer” a nota produzida de um va- lor para outro a partir de um potencid- metro externo, com um efeito interessante, semelhante, a0 da guitarra havaiana. Este trémulo pode ainda ser automético se tiver uma amplitude menor e uma frequéncia fixa 33 ~o- Figura 8 Para esta finalidade damos 0 circuito da figura 8, em que © oscilador bésico com transistor unijunedo passa a ter uma entra- da de modulacao: A tenso de controle, variando de 0 até o valor da alimentago, neste circuito produz uma variacdo de frequéncia numa faixa de 1:2, ou seja, pode até dobrar a frequéncia do sinal original. Na safda dos filtros do circuito, que em- pregamos 0 unijungao como fonte de sinais, precisamos ainda de um circuito préprio de acoplamento ao amplificador. Este “voicing circuit” € mostrado na figura 9 e consiste apenas de elementos passivos. Figura 9 tooyr wa INSTRUMENTOS a MusiChis (USA seo FONTE SIMETRICAD « Figura 10 © amplificador de dudio usado depen- derd evidentemente da aplicacdo a ser dada 34 a0 aparelho, Lembramos que a partir destes circuitos podemos projetar desde pequenos 6rgdos de brinquedo até mesmo verdadeiros sintetizadores. Tudo depende da quanti dade de circuitos usados e dos recursos adi cionais acrescentados. Completamos a nossa série de sugestdes de circuitos para projetos com um mixer que poderd ser usado para levar ao ampli- ficador final os sinais de diversas oitavas e de diversos efeitos. (figura 10) A base do circuito é um amplificedor operacional 741, que deve ser alimentado por fonte simétrica O circuito possui trés entradas e uma saida que pode ser ligada diretamente a um amplificador de audio comum. O ganho deste misturador é de 100 vezes, dado pela relagdo entre o resistor de realimentagdo e 0 resistores de cada uma das entradas. =: cyPALADIM i, ¢ aperfeigoamento profissional cursos por correspondéncia: STECNICAS DE ELETRONICA DIGITAL #TV A CORES SELETRONICA INDUSTRIAL « TV PRETO E BRANCO ‘* TECNICO EM MANUTENGAO DE ELETRODOMESTICOS, OFERECEMOS A NOSSOS ALUNOS: 1A seguranca, a experinels ea idonsidade de uma Escola ‘que em 23 aos ja formou railnares de téenicos nos mals ‘diversos campos da Eletronica; 2) Orientapdo téenica,ensino objetivo, cursos 3) Certificado de conelusio que, por ser expedido pelo Curso ‘Alagim, ¢ a0 s6 motive de orgutho para voc, como ‘também @ a msior prova de seu esforgo, de seu ‘merecimento ede sua capacidade, JUDOA SEU FAVORIC Sela” quel for_a sug idade, seja qual for Seay ave call o Cuan” Alo Tors oe etic tunis = Tacent teers Ott Clrvemeatnce = COMO FAZER UMA PLACA DE CIRCUITO IMPRESSO 12 hs. — um s6 dia. anazes, 416 - 19 andar 221-1728. 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Preencha a “Solicitagio de Compra” da pa aa Montar Filtros Divisores de Frequéncia aa Todos sabem que um bom sistema de som deve ter pelo menos dois alto-falantes, wm para os graves e outro para a faixa restante de médios e agudos. E, todos também sabem que para a separa. (edo destas faicas sfo usados filtros formados por capacitores ¢ indutores. Entretanto, na hora “H” 2 coisa se complica, pois ndo siio todos que sabem como calcular e montar este filtro. Neste artigo ‘abordamos o problema de uma forma simples levando o leitor diretamente aos resultados priticos tao almejados. Comegamos este artigo por lembrar a necessidade de se utilizar filtros na separa- Go dos sinais das diversas faixas nos siste- mas de alto-falantes de alta fidelidade. Na figura 1 mostramos os filtros tipicos com atenuagdes de 6dB/oitava para dois alto-falantes e para trés alto-falantes No tipo de dois alto-falantes so usados os tweeters para a reprodugdo dos agudos e woofers para a reprodugio dos graves e mé- dios. J4 para os de trés vias temos o twee- ter para a reproducdo do agudo, um mid- -range para a reprodugao dos médios e um woofer para a reproducao dos graves. A eficiéncia dos filtros é dada ndo s6 pela disposicéio dos componentes bésicos (indutor e capacitor) como pela configura- cdo. Assim, podemos aumentar a eficiéncia do filtro, ou seja, o numero db/oitava com a utilizago de mais indutores e mais capa- citores em circuitos como 0 da figura 2. Este filtro tem uma atenuacdo de 12 db/oitava. Colocando as caracteristicas dos dois fil- tros em gréficos vemos que na frequéncia de transigdo, a queda da intensidade de si- nal € muito mais acentuada para o de maior eficiéncia. 36 FILTRO PARALELO OE 6a8/0;TAVA ane Figura 1 1 frwccren a =. | = FILTRO PARELELO DE SVIAS OF GaBvOITAVA Revista Saber Eletrdnica aTeNuAcoes. Figura 2 O PROJETO DOS FILTROS No projeto de um filtro, diversos so os fatores que devem ser considerados O primeiro fator importante refere-se as frequéncias em que devemos fazer as transi- Ges, ou seja, as mudancas de alto-falantes. Devemos entdo fixar em que frequéncia co- Para os woofers é relativamente simples determinar a frequéncia de transi¢&io a ser usada, quando ndo recomendada, em fun- Gao do seu tamanho, A tabela abaixo ajuda nesta escolha: 8 polegadas (20cm) = 2000 Hz 10 polegadas (25cm) = 1500 Hz 12 polegadas (30cm) = 1200 Hz 16 polegadas (40cm) = 1000 Hz Para 0 caso de sistemas com dois alto- falantes, este ponto pode ser levado para uma frequéncia maior, em torno de 4000 Hz ou 5000 Hz, nao sendo recomendada a formagao de sistemas com grandes woofers e tweeters. Assim, nos sistemas de dois alto- -alantes é preferivel usar pequenos woofers Setembro/84 mega a reprodugdo do mid-range e termina a do woofer e do mesmo modo, em que frequéncia comega a atuago do tweeter e termina a do mid-range. Num sistema de dois alto-falantes temos uma frequéncia de transicdo enquanto que num de trés alto- -falantes temos duas frequéncias de transi- cao. Figura 3 e tweeters enquanto que nos sistemas de trés alto-falantes, entdo os grandes woofers, 0s mid-ranges e os tweeters. Para os mid-ranges 6 comum utilizar co- mo frequéncia de transigio os valores situa- dos entre 2000 e 5000 Hz dependendo das recomendacées do fabricante e também do proprio ouvido de cada um. O segundo fator importante no calculo de um filtro refere-se 4 impedancia dos alto- -falantes usados. Os valores padronizados so 4 e 8 ohms, mas podem aparecer valores menores como 2 ohms nos sistemas de automéveis em que a baixa tensio de alimentacdo exige baixas impedancias para se obter poténcias eleva- das. 37 Quando entdo um filtro é calculado para impedancias de 4 ou 8 ohms de alto-falan- tes, sua entrada equivalera a um tnico alto- -falante de 4 ou 8 ohms. No caso dos filtros, a0 contrario das associagdes simples, con- forme sugere a figura 4, nfo obtemos a combinacao dos valores de impedancia pois as faixas de reprodugao slo separadas. 0 terceiro fator que deve ser levado em conta refere-se & poténcia que deve ser tra balhada pelo divisor, Figura 4 Tanto as bobinas como os capacitores devem estar aptos a suportar a poténcia elé- trica que vai ser entregue ao sistema de alto- -falantes pelo amplificador. Para os capacitores, estes devem ser des- polarizados com uma tensao de isolamento de pelo menos 35V para suportar poténcias até 150W. Supondo um alto-falante de 8 ohms, com uma poténcia de 150W podemos calcular facilmente a tenstio que apareceré em seus extremos: -v 150 = 45 150 x 8 = V? 1200 = Vv? Vv =346 Dois capacitores em oposiggo permitem dobrar a tensdo de isolamento dando entéo a seguranca necesséria 4 operagdo do siste- ma. Em 4 ohms a tensdo seré de 24,4V pelo mesmo célculo. 38 Para os indutores é importante que a re- sisténcia apresentada seja a menor possivel para que ndo ocorra perda de poténcias. Por este motivo, os fios usados devem ser 08 mais grossos possiveis, pois além disso, também podem suportar maior corrente, Para uma poténcia de 150W em carga de 2 ohms, por exemplo, a corrente num alto- -folante pode ser calculada da seguinte for- ma: P=ZxP 150=2x P 2. 150 “27 P=75 1=86A Trata-se de um valor elevado que exige 0 emprego de fio adequado. Damos entio os valores maximos de cor- rente que suportam os fios esmaltados AWG, para orientacdo dos projetistas. Nes- ta tabela damos também as poténcias mé- ximas em fungao das impedancias: : poténcia maxima (W) | corrente 2ohms | 4ohms | 8 ohms | maxima 14 112 225 450 758 16 27,3 54,7 109 37 A 18 12,5 25 50 25 A 20 51 10 20 16 A 22 1,69 3,3 6,7 0,92A Usando fio 16 ou 18 o leitor poderé fa- zer os indutores para a maioria dos sistemas de som, pois lembramos que cada divisor opera com metade da poténcia total do aparelho, ou seja, com a poténcia de um canal. Assim, num sistema de 100W o di- visor trabalharé com apenas 50W. OS PROJETOS NA PRATICA Levando em conta todos os fatores po- demos pensar na construgao de um divisor, a partir de dois ou trés alto-falantes nos cir- cuitos mostrados na figura 5. Comegamos por sugerir as formas para as. bobinas, ou seja, os indutores. Estas podem ser feitas conforme mostra a figura 6 e 0 numero de voltas dependeré da frequéncia de corte. Revista Saber Eletrénica woores 1 be 2vians = a hb Figura 5 raves © centro da bobina pode ser formado por um cabo de vassoura ou mesmo um pe- daco de cano de PVC de 3/4”. As bordas de madeira ou pléstico impedem que as voltas de fio escapem e podem ser coladas no cen- tro. © comprimento e 0 diémetro do enrola- mento dependem da induténcia a qual é fungdo da frequéncia de transi¢&o, Daremos um pouico mais adiante o modo de determi- nar estas dimensdes. Os capacitores usados devem ser eletrol/. ticos despolarizados com tensdes de acordo com a poténcia sendo sugerido o valor de 25V para até 100W e 35V para mais de 100W. Damos na figura 7 um interessante gréfi co em que pademos calcular os valores da indutancia e capacitancia necessérias para a realizago de um filtro em fungdo da fre- quéncia de transi¢do. Figura 6 Serembro/84 Neste grdfico esto previstas as impedin- cias de 2, 4 e 8 ohms que sdo as mais co- muns para os sistemas de som. Vamos ver como usar es.e gréfico. Supondo que queiramos determinar o va- lor da indutancia e capaciténcia que devem ser usadas num sistema de dois alto-falantes (tweeter e woofer) de 4 ohms para transi- do em 4.000 Hz (4k), Tragando a partir do valor de 4k uma inha vertical vamos até o ponto em que ela encontra a horizontal correspondente a 4 ohms, neste ponto cruzam duas linhas obliquas que correspondem uma a indutan- cia de 0,15 mH ea outra a 10yF. Estes sdo os valores que justamente po- dem ser usados no circuito da figura 8. O capacitor de 10 uF pode ser encontra- do com facilidade jé no tipo despolarizado ‘ou ent&o “improvisado” com a ligacéio em oposi¢ao dos dois valores comerciais mais proximos que so 22 yF. Ja 0 indutor 6 0 componente que oferece os problemas maiores, pois deve ser enrola- do pelo montador. 0 célculo de indutancias se bem que no seja complicado, néo ¢ normalmente visto com muito animo pelos projetistas. Como em dudio, principalmente na aplica- ¢80 proposta os indutores néo sao criticos, podemos dar uma tabela aproximada para a construcao simples destes componentes. Assim, para um indutor com fio 16 ou 18 podemos dar valores aproximados de voltas, forma em funcao da indutancia. Figura 7 indutancia (mH) | _ntimero de voltas 10 650 ‘ovr 5 470 TS 2 320 1 220 rwcerer 05 160 “a 0,25 110 0,1 70 rm € 2 cANAIS 0 ea /orravA LEC DeveRMINADOs PEL a ageus SS Figura 8 A forma sugerida é mostrada na figura 9. Para indutancias de até 1,5 mH 0 compri- mento da bobina (2) é de 3,5 cm eo diéme- tro de 10cm (d). Para indutancias maiores, © comprimento é aumentado na proporgiio que permita acomodar todo 0 fio usado. Temos entdo a sequinte tabela: Figura 9 40 Revista Saber Eletranic CONCLUSAO (0S MAIS PERFEITOS CURSOS PELO SISTEMA a —TABGLG — ceemmtnatiaees, Com as informagdes dadas neste artigo PRATICOS, FUNCIONA'S, | ica mais facil fazer o projeto de um filtro IPOTEL fps EM ENEMELES | divisor. Entretanto lembramos que, para EXEREICIOS valores comuns de frequéncias de transicao | CURSOS DE 0s filtros podern ser encontrados prontos, | ELETRONICA E ‘© que facilita a montagem dos sistemas. i Muitos fabricantes de alto-falantes e divi INFORMATICA sores de frequéncias possuem planos com- pletos de sua ligacao j4 calculados para de terminados tipos de caixas actisticas nas quais 0 desempenho jd ¢ previsto para ser 0 melhor. SMICROPROCESSADORES ec LETRONICA DIGITAL, Entretanto, 0 projeto de uma caixa de | “emmicowputaoones PEE caracteristicas diferentes, pode levar a utili ‘*cunso PRATICO DE INDUSTRIAL zagdo de valores de componentes e frequén: camel cias de transigao nao previstas pelos tipos Seamed comerciais dai a necessidade do projeto e montagem. Nossa sugestéo ¢ portanto que o leitor ‘eTVPRETOE BRANCO ‘SP ROJETOS DE CIRCUITOS ELETRONICOS ‘¢PRATICAS DIGITAIS leleboratério) SELETRODOMESTICOS E ELETRICIDADE BASICA examine antes a possibilidade de jé obter Nome todos os elementos prontos e somente no {| Enders: ides caso disso no ser possivel partir para sua 5 Estado: construcdo por meios préprios. ua Clemente Alvares,247 Gaon 11916-CeP 0803 NUMEROS ATRASADOS CRevista Gaber ELETRONICA Preenchs a “Solicitagao de Compra” da pdgina 79. ap8 1261-2305 'SOLICITO GRATIS, INFORMAGOES SOBRE O 8.0, —SERVIGO Rua dos Guaianazes, 416 ~ 19 andar — Centro S. Poulo — CEP 01204 — Tel. 221-1728 ~ DDD O11 S.0.S.~SERVICO VENDA DE QUALQUER MATERIAL ELETRONICO POR REEMBOLSO POSTAL ‘Um problema resolvido para voo8 que possui uma oficina de consertos, uma loja, é estudante ou gosta de eletrénica e sente dificuldades em comprar as pegas para montagens ou consertos. Nome. Enderego CEP. Bairro. 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Preencha a "Solicitacdo de Compra” da pagina 79. em SOM | | José Antonio Hernando Perez No niimero 140 da Revista Saber Eletra- nica, fizemos uma descricao resumida das nossas pesquisas sobre formagdo e propaga- ¢80 de som, expondo as novas nogées e no- vas grandezas que conseguimos isolar e defi- nir, como também, as formulas bésicas para as demonstrar e caleular. DIAGRAMA DA FORMACAO DAS GRANDEZAS — (ONDAS PLANAS) Neste artigo, publicamos, pela primeira vez, um conjunto de’ diagramas de choque molecular, para avanco e retrocesso do pis- to (ou cone de um alto-falante), nos quais, a partir dos fenémenos acontecidos a nivel molecular, numa sé molécula, no choque e rebate contra o pistio se deduzem (por comparacdo com a pressio atmosférica e velocidade do som) os valores (maximo po- sitivo e negativo) das diferentes grandezas, cléssicas e novas, formadas na fonte e pre- sentes no campo actstico de ondas planas. Estes valores méximos, macrosc6picos, aparecem, jé, nos proprios diagramas de choque-rebate, bem como abscissas ou or- denadas (forgas, velocidades) ou bem como dreas bem definidas (poténcias). De posse destes valores maximos, por reconstruggo das sendides e outras operagdes, consegui- mos reunir num s6 grafico, as curvas repre- sentando os valores instantaneos (no decur- so de um perfodo da frequéncia emitida) Setembro/84 das grandezas classicas e, também, das ou- tras introduzidas por nds, com as suas am- plitudes relativas e as suas fases, em cujo grafico se confirmam e se manifestam, com toda a clareza, os principais novos concei- tos enunciados em nosso artigo anterior {existéncia de dois canais de propagacao, velocidades residuais, coexisténcia das trés energias, impedancia caracteristica de ca- nal, Zee, etc.). DIAGRAMA DO CHOQUE MOLE- CULAR. A construgao destes diagramas estd base- ada na Teoria Cinética dos Gases que, em nosso caso, pode ser denominada com jus- teza, “Teoria Cinética do Som". (figuras 1e2) Em primeiro lugar lembraremos que, a presso de um gés sobre as paredes do vaso que o contém é causada pelos choques das moléculas do gs (em agitagao térmica) so- bre essa parede. Estes choques so perfei- tamente eldsticos, isto é, ndo hd perda de energia nas paredes. Mais concretamente, a forca constante F que aparece nesta parede (por exemplo, um pistéo em repouso) é igual a soma das im: pulsdes (fxt) que se desenvolvem nos cho- ques de todas e cada uma das molécuies que colidem com 0 dito pistdo a mesmo tempo. Assim, cada molécula que se acvs xima da parede (ou de uma outra molécula) Durante este processo de choque-rebate a uma distancia da mesma ordem que seu aparecem na molécula variacdes instantd didmetro, encontra ai, forcas de repulséo _ neas de velocidade, aceleracdo e forca, cujo: molecular que a desaceleram até a veloci- verdadeiros valores, eatretanto, ndo preci dade zero, e imediatamente a aceleram, em — samos conhecer para nossos calculos. (figu sentido contrario, até a mesma velocidade ra 3A) de chegada, afastando-a do lugar do choque. orcas ; 8 3 CANAL I It +a) rants 4 eee F ATMOSFERICA + 320,08Kp gt SAE rovéncuse Saas Heb. 3 gtal ronens fiodG "Kigwo P2ig enol Ties if wm \elocioaces F ATNOSFERCA +320.00K3 ar vvevoctoanes: ~9,28 +160.08 fy FORCAS o 44 Revista Saber Eletroni Com efeito, do simples conhecimento do valor da pressio atmosférica (10193679 kg/em?) e da velocidade de agita¢do de canal (jé descrita em artigo anterior) (344,8 m/s) e pelo quociente entre ambas (1,01193679/344,8 = 0,0029564) achamos que este numero 0,0029564 kg/cm? : m/s & 0 valor da Impedancia Caracter(stica de Canal Zcc, preconizada por nés em diver- sas descrigdes € que, como se vé, aparece, jé, numericamente antes mesmo de se ini- ciar os fenémenos aciisticos mostrando em primeiro lugar que “a velocidade com que a molécula choca ou rebate é proporcional 2 forca macroscopica que apareceré no pistdo devida aquele choque ou rebate”. Por outro lado, se entre as grandezas macroscépicas, moleculares (pressdo atmos férica, velocidade de agitacio de canal) é valido este fator de proporcionalidade, tam- bém o deverd ser para as grandezas “incre- mentais” (velocidade de avanco, pressdes acisticas) Com todas estas consideragdes foi conce- bido e construfdo o diagrama de choque molecular. Para isto, em primeiro lugar, se assumiu (por simplificagdo que néo altera ‘os resultados) que a forca no campo de repulséo é constante e que seu alcance & bruscamente limitado a uma distancia fixa do centro da molécula. (figura 3B) Figura 3 Com esta convengdo, a desaceleragdo e aceleracdio da molécula terd um valor tam- bém fixo e, portanto, o tempo de desace- lerago da molécula até velocidade zero ser proporcional a velocidade de chegada da molécula, ou seja, de entrada no campo de repuls&o. Com isso, a impulsdo (fxt) des- te semiciclo de choque também seré pro- porcional & dita velocidade de entrada e, finalmente, a Forga Macroscépica no semi- ciclo, sobre 0 pisto (que é igual 4 soma das impulsdes de todas as moléculas chocando durante dito semiciclo) seré também pro- porcional a velocidade de entrada repetida, ‘Assim, a desaceleragdo de chegada estard representada por um grafico de coordena- das cartesianas no qual, em abscissas, es- tardo representados os tempos de duracdo do choque e as impulsdes (fxt) no mesmo (em valores arbitrérios relativos) e, também em valores concretos, as forcas macrosc6pi- cas (em Kg) com que 0 semiciclo de desace- leragdo (canal |!) “contribuiré” com a forca macroscépica de ambos os canais, que apa- receré no pistéo, Em ordenadas figuram as Setembro/84 velocidades da molécula na entrada do cam- po de repulsdo e nos diferentes instantes da sua desacelera¢do até chegar a velocidade zero no fim do grafico, cujas diferentes po- sicées estaréo representadas por uma linha reta ascendente (parémetro). Como segmen- tos de abscissas ou ordenadas, figuram tam: bém as grandezas “incrementais” (pressdo actistiea em abcissas e velocidade de avanco em ordenadas). Imediatamente, noutro grafico seme- Ihante, desenhado em continuagdo.séo re- presentados os valores de velocidades de moléculas em aceleragdo a partir de veloci dade zero até chegar & sua velocidade mé- ‘a na saida do campo de repulséo, em cujo instante, as abscissas indicardo a forca molecular contributiva deste canal (canal !) e as ordenadas a velocidade molecular de saida da molécula no mesmo. Resumindo, ‘como neste grafico estdo indicadas as velo- cidades de agitacdo inalterada e alterada pelo pistdo, e outras causas, aparecerdo (como segmentos de ordenadas) as veloci- dades de avango. Do mesmo modo, figurando também, as Figura 4 inalterada e alterada) apareceréo também, forgas moleculares (pressio atmosférica como segmentos de abscissas, as Forgas 48 Revista Saber Eletrénica Acasticas. Igualmente, os valores de potén- cias, como sdo produtos de forgas x veloci: dades, aparecerdio como areas de superficies (poténcias moleculares inalteradas = qua- drados de linhas grossas, potenciais atmos- féricas = reas riscadas, poténcias acus- ticas = éreas pontilhadas). Finalmente, num terceiro gréfico séo registradas as grandezas macroscépicas que, realmente, atuam no pistdo (Canal | + Ca nal Il = Canal Ill), Nele se representam as velocidades de avanco e as forcas actisticas, como também, as poténcias atmosféricas € acisticas liquidas no pistio. Seré observado que as grandezas “moleculares” desapare- cem, ja que, por serem de sinais opostos nos canais | e II, se cancelam no conjunto dos dois canais (Canal I!!). Na figura 1 so representados estes trés graficos para avango do pistio e na figura 2, outros trés semelhantes, para retrocesso do pistdo. Com os dados numéricos obtides com a ajuda destes diagramas de choque mole- cular foi possivel representar, num sd gré- fico (figura 4), as curvas dos semiciclos de avango e retrocesso do pistdo (na frequén- cia emitida), correspondentes a todas as grandezas presentes no campo aciistico (on- das planas) tanto classicas quanto novas, ou seja: poténcias moleculares, inalteradas e alteradas, velocidades e forcas moleculares alteradas e inalteradas, velocidade de avan- co de moléculas, forgas actisticas, poténcias atmosféricas e poténcias aciisticas tanto do Canal | como do Canal II e, também, do conjunto dos dois Canais (Canal 111), sendo zue as “de Canal” estéo todas expressas 2m valores contributivos, ou seja, no verda- zeiro valor com que cada grandeza parcial de canal) haverd de contribuir a0 conjunto 22 dois canais (Canal II!) Neste diagrama, ou conjunto de curvas, *zram_ confirmados quase todos 05 novos senceitos desenvolvidos por nés_nestas sesquisas. Assim, a igualdade numérica en- tre velocidade de agitacao e velocidade de Propagacao de som, aparece no grafico na grandeza “velocidade de agitacdo inaltera- da” cujo valor contributivo (escala E, pon- to* ) € 172, 40 que, multiplicado por dois, resulta em 344.8, valor verdadeiro da velo- cidade de propagacdo do som. A coexistén cia das trés energias, Molecular, Atmosfé- rica e Actstica e a existéncia dos dois ca- nais de propagacao esto mostrados, obvia- mente, pelas simples presenca separada das correspondentes curvas de cada canal e de cada energia Também pode ser observado que, em todo instante, presso acistica de canal e velocidade de avanco de canal so pro- porcionais, ou seja, que 0 quociente de (F1/314 : Vj) e@ Fyj/314 : Vil) é sempre igual a 0,002956 kg/cm? : m/s, valor da impedancia caracteristica de canal Zcc, cal- culada por nds, 0 que explica e justifica a existéncia dessa nova grandeza. (Nestes quocientes de F/V no esquecer que a fon- te tomada como padrdo nestes cdlculos é de 314 cm?.) Quanto as velocidades “residuais” pode ‘também ser observado que a relagdo F I/F) ou Vi/V {1 é sempre igual a seis, 0 que justi- fica 0 nosso referido conceito “velocidades residuais”. Pretendemos em pr6ximas oportunida- des publicar gréficos e diagramas semelhan- tes, referentes a ondas esféricas (propa- gacdo esférica reativa) nos quais aparecerao outras demonstragdes interessantes dos no- vos conceitos, mormente no que se refere a impedancia reativa do Canal Ill, que em Ultima andlise, pode considerar-se como uma resultante da agdo simulténea sobre o dito Canal III, de duas impedéncias resisti- vas: impedancia caracteristica Canal I e im- pedancia caracter{stica Canal II. Obs.: para melhor entender os conceitos abordados neste artigo, sugerimos a lei: tura do artigo do mesmo autor publicado no nO 140 desta Revista 3 CURSOS PRATICOS I, CONFECCAO DE CIRCUITOS IMPRESSOS 2. SOLDAGE! EM ELETRONICA 3. MONTAGENS DE ELETRONICA. Duragao: 4 horas Local: centro de 8. Paulo Horatio: aos sibados de manhi ou a tarde Informagées € inscrigdes: tel. 221-1728 - 223-7330 see 210/84 47 CONJUNTOS DE COMPONENTES pisuyro ot FM Yr SUPER REGENERATIO. Pi esa doe Te “Som tanta Pate Ava, Carson eee amet Se hans, Congo ivan ge 4 a Ae ae eons, erm, poet pore bo ik raat par boban canna sos Pct Berean reco mance montage ‘CxS 14,000,00 Montado Cr$20000.00 "em comuneagdes, etc ros. De montagom simpies ransistores Fielo de sleance 160 ‘Composto de: 111 ‘uso geral, 3 capacit ‘ordmicos, & reslstores, fo para bobina, suporte para ‘Tolinas, placa de cicuito Impress0, fo, alto-flan- te loptativo) @ sold. ¥rmer, Injetor de sinais - para tecatizagao {de defeltos em aparetnos sonares como: radio & pitha, TV, amplificador, a dio, ete... (funciona com ena). 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Braga Os leitores de nossa revista devem estar “‘carecas” de tanto encontrar montagens que usam SCRs, Entretanto, mesmo depois de realizar tantos projetos ou mesmo simples- mente ler a parte que trata de seu principio de funcionamento, acreditamos que muitos ainda ndo sabem exatamente como funciona, 0 que é, ¢ 0 que pode fazer este titil dispo- sitivo semicondutor. Se 0 leitor se inclui neste grupo e deseja saber um pouco mais sobre OSCR, leia até 0 fim este artigo que ndo se arrependera. Os SCRs, ou diodos controlados de sili- cio, sf0 dispositivos semicondutores da mes- ma “familia” dos triacs, ou seja, so todos Tiristores, ou comutadores eletrénicos de alta velocidade. Encontramos os SCRs nu- ma variedade de tipos enorme, que vai des- de 0 pequeno comutador para baixas cor- rentes, que opera com algumas dezenas de volts sob corrente de até algumas centenas de miliampéres, até os tipos industriais, que controlam motores de locomotivas capazes de trabalhar com milhares de volts de ten- so e correntes que superam 1000 ampéres. O que nos interessa na pratica da eletro- nica como hobby é que o SCR pode ser .sado como um simples interruptor de yande sensibilidade, acionado por sinais étricos, como também como controle de doténcia, dosando o brilho de limpadas ou 1—oo ser (CoMPoRTA “ Be simao.o 3 s1earoo01 mero10/84 a velocidade de motores. O SCR pode ainda fazer parte de circuitos um pouco diferen- tes, como temporizadores e mesmo oscila- dores. Analisaremos a seguir alguns dos circui- tos tipicos dos SCRs, mas antes veremos seu principio geral de funcionamento. A ESTRUTURA DO SCR O SCR 6 um semicondutor de quatro ca- madas, formando uma estrutura PNPN, conforme mostra a figura 1. Nesta mesma figura temos o simbolo usado para sua re- presentac4o e 0 circuito equivalente, for- mado por dois transistores, um PNP e outro NPN. Veja como eles se ajustam na estrutu- indicadal Figura 1 49 Levando em conta a estrutura equivalen- te formada por dois transistores, podemos entender muito mais facilmente como fun- ciona o SCR. Os dois transistores so ligados de modo a formar uma “‘chave regenerativa’’, ou se: ja, um circuito que se realimenta quando excitado, de modo a admitir apenas dois estados: conduzindo ou néo conduzindo. Assim, partindo da situaggo inicial em que no haja sinal de excitagao na compor- ta (G) e que ambos os transistores estejam no estado de ndo condugdo (sem corrente fluindo entre 0 anodo e 0 catodo), aplica- mos um pulso positive na comporta. (fi- gura 2) Figura 2 Este pulso polariza a juncao base/emissor do transistor NPN no sentido direto, de modo que ele entra em condu¢ao. Uma cor- rente maior de coletor tornasse disponivel neste transistor e esta corrente polariza no sentido direto a jun¢do base-emissor do transistor PNP, que também entra em con: duo, Ora, com a condugdo deste transistor, passase a dispor de uma corrente de cole: tor que realimenta o transistor NPN no sen- tido de manter sua base-emissor polarizada no sentido de conducao. Um transistor mantém 0 outro conduzin do, mesmo depois que o sinal de disparo tenha desaparecido. (figura 3) Figura 3 De fato, esta é uma caracter(stica impor- tante dos SCRs no circuito de corrente con- tinua indicado: uma vez que seja levado & conducao, ele assim permanece enquanto houver tensdo de alimentac&o, mesmo desa- parecido o estimule. 50 Do mesmo modo, ndo podemos desliga- lo por uma aplicagdo “inversa’” de um pul so em sua comporta, ou seja, aterrando-o ou aplicando um sinal negativo. Na verda- de, aplicar este sinal negativo é “proibido” num SCR comum, pois pode até provocar sua queima. Para desligar o SCR temos duas possibi lidades: ou desligamos momentaneamente a alimentacdo, de modo que a tensao entre © anodo e 0 catodo caia a zero, ou, 0 que dé no mesmo, curto-circuitamos momenta: neamente os terminais de anodo e catodo, conforme mostra a figura 4. canon olo—o+ scr eo Figura 4 Nas aplicagdes praticas ¢ importante no- tar que o SCR tem um comportamento Revista Saber Eletrénice todo especial, justamente em fungdo deste seu principio de funcionamento. Podemos citar algumas de suas principais caracteristicas para orientar os leitores: a) Para polarizar a comporta do SCR no sentido de disparélo temos de vencer a juneao base-emissor c's transistor NPN, o que significa que precisamos de uma ten- so da ordem de 0,6V. A intensidade de Corrente que provoca o disparo depende do tipo, estando em torno de 200uA para © TIC106 e seus equivalentes. b) A queda de tensdo entre 0 anodo e o catodo do SCR no estado de plena condu- 40 € da ordem de 2V para os tipos comuns, valor este que determina a dissipaciio de ca: lor do componente. Por exemplo, se ele tiver de conduzir uma corrente de 5A, a po- téncia dissipada sera de 2 x 5 = 10W, ¢) O SCR conduz a corrente num dinico sentido, ou seja, comporta-se como um diodo semicondutor, fato este que deve ser levado em conta nos circuitos de corrente alternada. Se quisermos que um SCR con- trole os dois semiciclos de uma corrente alternada, podemos empregar um artificio, como 0 mostrado na figura 5, que consiste no emprego de uma ponte de diodos. Figura 5 d) Nao devemos deixar que pulsos nega- tivos sejam aplicados 4 comporta do SCR quando ele estiver polarizado no sentido inverso, conforme mostra a figura 6. Se isso acontecer, 0 componente pode quei mar. Para evitar este problema, nos circui- tos de corrente alternada em que o SCR esta sujeito 4 polarizagio inversa, usamos um diodo de proteego na comporta. Lembramos entéo que, com a presenca deste diodo, para ter o disparo devemos vencer os 0,6V da juncdo emissor/base do transistor NPN equivalente de sua estrutura @ também os 0,6V da juncdo do diodo, Setembro/84 que significa uma 1,2V, em média. tensdo de pelo meno: oof | “tee ° + Figura 6 e) Quando o SCR esté “desligado”, pra- ticamente toda a tensdo de alimentacdo aparece entre seu anodo eo catodo. O SCR deve estar apto a suportar esta tenséo. Nos manuais esta tensao € indicada como VDRM © deve ser sempre maior que a tensio de alimentacao usada no circuito. Se o leitor estiver trabalhando num circuito de corren- te alternada, o valor de pico é que deve ser levado cm conta. Assim, para uma tenséo de rede de 110V teremos um valor de pico de aproximadamente 155V. Um SCR para esta rede deve ter uma tensio maxima VDRM de pelo menos 200V. f) Corrente maxima: esta é a corrente maxima que 0 SCR pode conduzir quando estd ligado e seus limites devem ser respei- tados. Para um SCR como o TIC106, esta Corrente tem um valor médio de 3,2A, e Para correntes continuas puras pode chegar a 5A. Nos projetos é muito importante res- Peitar estes limites, principalmente levando em conta que, quanto maior a corrente, maior a quantidade de calor gerado. O SCR precisa, nos casos indicados, ser dotado de radiador de calor. g) Temos ainda a corrente de manuten- so, que é a menor corrente que o SCR pode conduzir sem desligar “sozinho”’. Se a corrente conduzida pelo SCR for muito baixa, ele no consegue manté-la e desliga, Existe um valor minimo, denominado “cor- rente de manuten¢&o”’ ou “holding current”, representada nos manuais por I e que no caso do TIC106 é de aproximadamente 8mA. h) Em alguns casos, conforme o tipo de SCR considerado, é preciso levar em conta uma polarizacdo de comporta De fato, com tensdes elevadas entre o anodo e 0 ca. todo, a propria corrente de fuga entre as ey juncdes PN da estrutura pode provocar a realimentagao que leva ao disparo. ‘Assim, nos casos em que existe esta ten- déncia, como por exemplo no TIC106, pre- cisamos cancelar este efeito interno com a ligaco de um resistor, cujo valor tipico é 1k, entre o catodo e a comporta. (figura 7) UY canon nietoe! Figura 7 TIPOS MAIS COMUNS Os SCRs mais usados em nossas monta- gens sdo os da série 106, pela sua sensibili- dade, capacidade de corrente, baixo custo e possibilidade de trabalhar com tensdes numa faixa que vai de alguns volts até 400V. Na figura 8 temos os principais tipos e denominagdes dos SCRs da série 106 A tensdo maxima 6 dada por sufixos que dependem do fabricante. Assim, para o TIC106 da Texas temos: TIC106-Y TIC106-B = 200V TIC106-F TIC106-C = 300V TIC106-A = 100V TIC106-D = 400V so a Towa "cao (hon aK ‘Agio positive A primeira consiste no emprego de trans- dutores resistivos, como um LDR, um NTC, ‘ou uma sonda para operar com a condutivi- dade da Agua num sensor de nivel. Ligado entre a comporta e 0 catodo, 0 sensor opera quando a sua resisténcia aumenta. Ligado entre a comporta e 0 ano- 82 clo necativa Para o MCR106 da Motorola temos: MCR106-1 = 30V = MCR106-4 = 200V MCR106-2=60V = MCR106-6 = 400V MCR106-3 = 100V APLICAGOES PRATICAS Comecamos pelos circuitos de corrente continua, Na figura 9 temos um circuito t/- pico que pode operar com tensées conti- nuas na faixa suportada pelo SCR, confor- me 0 circuito de carga alimentado. Relés, lampadas, circuitos completos podem ser usados como carga para esta aplicacdo. +6ArovO-—] canon sca ck 106, ¢106, ‘ree. ere. Figura 9 O disparo pode ser feito de diversos mo- dos. Na figura 10 damos algumas possibili- dades de circuito de disparo. Figura 10 pisharo on puso do, 0 sensor provoca o disparo do circuito quando sua resisténcia diminui. O poten- ciémetro serve como controle de sen: dade. Na fungdo em que o sensor esté entre a comporta e o catodo, 0 potencidmetro tem valores tipicos na faixa de 10k a 1M e nor- Revista Saber EletrOnica malmente deve ser 10 vezes maior que a re- sisténcia normal do sensor. 4J6, na ligagdo entre a comporta e 0 cato- do, com o sensor entre a comporta e 0 ano- do, 0 potenciémetro deve ter um valor mui- to baixo, pelo menos 10 vezes menor do que o do sensor. Se o sensor apresentar re- sisténcia muito baixa, que produza uma corrente muito maior do que a necessdria ao disparo, devemos proteger a comporta do SCR com um resistor limitador. Na figura 11 temos uma aplicacao em circuito de corrente alternada. . tt ow ON Acarga é ligada entre 0 anodo e aalimer taco, devendo ser lembrado que neste cas temos a conduciio de meia onda. O disparo pode ser feito por um dos ci cuitos da figura 12 Figura 12 re com baixas tensées continuas, enquan No primeiro caso temos a operagdo co- mo um simples interruptor de baixa corren- te. Um reed-switch ou ainda um relé de bai- xa corrente de contacto pode ser usado pa- ra disparar 0 SCR. Os resistores limitam a corrente de disparo e seu valor tipico fica r& entre 47k e 220k. O diodo na comporta impede sua polarizag3o inversa quando o anodo estiver negativo em rela¢do ao ca- todo. No segundo caso temos 0 uso dos mes- mos sensores dos circuitos anteriores, caso em que deve ser prevista sua capacidade de operar com tensdes maiores. Figura 13 canon ml ef ‘eiROUITO OE BAKA Entretanto, conforme mostra a figura 13, nada impede que 0 circuito de disparo ope- Setembro/84 © circuito principal trabalhe com altas te s6es alternantes. Entre os dois existe apenas um ponto e comum, que é dado pelo catodo, por on temos 6 retorno da corrente de disparo também o retorno da corrente de carga. =14 Figura 14 Temos, finalmente, na figura 14, | controle de poténcia ou dimmer, que pc ser empregado para dosar a luminosids de lampadas incandescentes ou entdo p controlar a velocidade de motores uni sais. Este circuito funciona tendo por bas disparo do SCR “atrasado” em relagdo 20 semiciclo da alimentagao alternada que de- ve ser conduzida para a carga Se “retardamos” pouco o disparo do SCR em relacdo ao semiciclo, quase todo ele € conduzido e a carga recebe plena po- téncia. Se retardamos mais, a carga jd recebe apenas uma parte do semiciclo e sua potén- cia é menor. Se retardamos muito mais o disparo, fazendo-o ocorrer quase no final do semiciclo, a carga recebe uma parcela muito pequena da alimentacdo e sua po- téncia é minima, Para uma lémpada tere- mos 0 minimo de brilho e para um motor, ‘0 minimo de velocidade. retardo do disparo é feito normalmen- te por um circuito RC, em que R ¢ varidvel (um potenciémetro). O tempo que o capa- citor leva para carregar até atingir 0 ponto de disparo do SCR € que da o retardo. Para ajudar no disparo do SCR existem componentes auxiliares que podem ser usa- dos, como por exemplo uma lampada neon ou ento 0 “diac”, conforme mostramos na figura 15. A lampada neon s6 conduz com uma tensiio de 80V, aproximadamente, entre os seus terminais, enquanto que o diac conduz com tensdes tipicas de 35V. are aeons ate aoom 2200) Vu rorze0v CONTHOLE be POTENCIA DE MEA ONOR vu 0/220¥ Figura 16 Completamos esta pequena série de exemplos com um circuito oscilador de re- laxacdo usando um SCR. (figura 16) Neste circuito os pulsos agudos produzi- dos pelo SCR, em frequéncias na faixa de frago de hertz a alguns quilohertz, podem excitar transformadores elevadores de ten- so em inversores ou fontes de MAT (mui- to alta tensto). O funcionamento deste circuito 6 0 se- guinte: O resistor de polarizagéo de comporta (R2) determina a tensio minima que deve ser aplicada entre o anodo e 0 catodo para produzir o seu disparo. Veja que o SCR também pode ser disparado pela elevacio da tenso entre o anodo e 0 catodo. Esta é uma caracter(stica usada quando deseja- mos seu funcionamento como oscilador. Corn a carga do capacitor C1 através do resistor R1, a tensdo entre o anodo e 0 ca- todo do SCR se eleva até o instante em que 6 atingido 0 ponto de disparo. Neste mo: mento, o SCR “liga” e a carga do capacitor escoa através do circuito de carga. Quando a tensdo entre o anodo e 0 cato- do cai abaixo do ponto de manutengao da corrente, 0 SCR desliga e um novo ciclo se inicia, Obtemos, desta forma, o sinal “dente de serra” caracteristico do oscilador de rela- xagio, Os valores dados no circuito permitem a produgéio de pulsos no primario do trans- formador da ordem de 60V e numa frequén- cia que, dependendo de C1, pode ficar entre alguns hertz e centenas de hertz. C1 deve ter uma alta tenso de isolamento, j4 que pode chegar a carregar-se com os picos da rede, dependendo de R2. Revista Saber Eletrdnica ELETRONICA, — RADIO @ Gerador de sinais de radio trequéncia (RF) Kit 5 2200, de 4 faixas Sintonizador AM/FM, Estéreo, transistori- Conjunto bésico de eltrénica Kit 4 Jogo completo de forramentas Gs = > Sse ltamente remunorados, Pega 70 proparade pelos “2's conceituades enge “408 de indistrias in =acionais de grande 2572, especialmente pa ensino distancia aixa Postal 6997 . 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Estes filtros podem ser classifi- cados de acordo com o seu comporta- mento, deixando passar (pass filter) ou blo- queando (notch filter) determinadas fre- quéncias, e também conforme a sua faixa de atuagio: passa-alta, passa-baixa ou passa- faixa Lembramos que os filtros que fazem uso dos amplificadores operacionais apresentam caracter{sticas bem determinadas, de acor- do com os operacionais usados, 0 que deve ser levado em conta nos projetos. O INTEGRADO 741 Os circuitos que sugerimos a seguir levam por base o mais popular de todos os ampli- ficadores operacionais que é 0 741, Figura 1 86 Na figura 1 temos a representacdo sim- bélica deste integrado e seu aspecto no invélucro mais comum. ‘As caracteristicas deste integrado so Ganho sem realimentagao: 100 dB Impedancia de entrada: 1 M. Impedancia de safda: 150 ohms. Tenséo maxima de alimentacdo: 18 — 0~18V. Rejeicdo de modo comum: 90 dB. Frequéncia de transicao: 1 MHz. Este amplificador operacional possui ainda protecdo interna contra curto-circui- tos em sua safda. FILTRO PASSA-BAIXAS Este filtro deixa passar todas as frequén- cias abaixo de aproximadamente 1 kHz. (figura 2) Para se obter o corte exatamente na fre- quéncia de 1 kHz seria preciso usar resis- tores de precistio com valores mais criticos. Para uma aplicaco pratica em que se deseja © corte aproximadamente na frequéncia indicada, os valores sdo satisfat6rios. S80 os componentes R1, R2, C1 e C2 que formam um filtro RC que determina a frequéncia em que ocorre o corte. Revista Saber Eletrénica = LS Como se trata de um filtro ativo, na montagem prética devem ser mantidas curtas as ligagdes, para que nao venham ocorrer captagées de zumbidos ou reali- mentagdes que prejudiquem seu funciona- mento. FILTRO PASSA-ALTAS Este filtro opera do modo “‘contrério” ao anterior, cortando todos os sinais cujas frequéncias sejam inferiores a aproximada- mente 1 kHz. Conforme podemos ver, a base é um Gni- co circuito integrado 741. (figura 3) Figura 3 BS Como no caso anterior, os valores suge- ridos so comerciais, de modo que corte ndo corre exatamente na frequéncia indi cada, mas num ponto que, para a maioria das aplicacées praticas, pode ser considera- do satisfatorio. Para o corte no ponto exa- to, o leitor deve usar componentes de pe- quena tolerancia e valores diffceis de serem obtidos em nosso mercado. Neste caso também, sdio os componentes R1, R2, C1 e C2 que determinam a frequén- cia exata em que ocorre o corte. Setembro/84 ‘A alimentagiio do filtro deverd ser feite com uma fonte simétrica com tensdes entre 9 e 15V, e devem ser respeitadas as caracte risticas de entrada e de saida do opera cional. Na montagem, todas as ligagSes dever ser curtas, para que nao ocorram instabili dades ou captagdes de zumbidos. FILTRO PASSA-FAIXA Temos a seguir um filtro que deixa pas sar, com grande seletividade, sinais di frequéncia de 1 kHz apenas, tendo por bas: ‘também um unico amplificador operaciona do tipo 741, (figura 4) roar] - ES oH Figura 4 Bs * A base deste circuito é um duplo Tn realimentacéio, que tem os componente calculados para se obter a frequéncia d 1 kHz aproximadamente. Veja que a relacdo de valores entre « diversos componentes no duplo T de ser mantida. Para que a frequéncia se exata, seria também, neste caso, preci usar componentes de pequena toleranci © que na maioria das aplicagdes ndo é ur exigéncia que compromete o projeto. A alimentacao para este filtro ver © uma fonte simétrica de 9 a 15 volts, er sua utilizagdo deve ser prevista tanto a st caracteristica de entrada como de sald FILTRO PASSA-FAIXA II Um segundo tipo de filtro passa-faix que utiliza apenas um amplificador oper cional, é mostrado na figura 5. Este 6 um filtro de duplo feed-back o “traduzindo”, de dupla realimentacdo, 0 de os componentes R1, C1 e R2, C2 d terminam a faixa de frequéncias que ¢ deixa passar. Figura 5 Novamente, neste caso também suge- rimos componentes de valores comerciais que permitem obter a frequéncia de pas sagen em torno de 1kHz. Para um valor exato também devem ser usados compo nentes de pequenas tolerdncias. A fonte é simétrica de 9 a 15V e devem ser respeitadas as caracteristicas de entrada e saida do operacional. FILTRO BLOQUEIA-FAIXA Este filtro, que usa mais uma vez 0 741, impede que sinais de determinada frequén- cia, no caso em torno de 1 kHz, passem (figura 6) A rejeigdo 6 feita, basicamente, em funcao do duplo T na entrada, cujos componentes & que determinam a frequéncia de atuacao com grande seletividade. Os valores sugeridos neste caso também so comerciais, o que leva a uma aproxima co da frequéncia, mas nada impede que numa aplicagao mais critica sejam usados componentes ajustaveis, mantendo-se sem Dre as relagdes exigidas pelo duplo T. FONTE ESTABILIZADA ARPEN MOD. FIC-1 UTILIZAGAO: para conserto de rédios, toco-fitas gravadores, VANTAGENS: injetor de sinais, medidor de continui- doce. CARACTERISTICAS: baixo nivel de ruido, estabili dade, voltagem escalonade de 3 a 12V, corrente de 1,5A, rede de 110 € pea wde de 110 © 220, cre 20000 PROVADOR OF FLYBACK EVOKE PF INGTEST TESTE DE TRANSISTORES € DIODOS € INJETOR DE SINAIS T14 GS-00 EXPERIENGIAS COM ELETAONIGA DIGITAL CCNICAS AVANGADAS DE CONSERTO DE TV A CORES GERADOR DE BARRAS PARA TV Para testes, ajustes @ ripida localizaedo de defeitos om aparethos de TV em cores @ preto @ branco, desde 0 seletor de canals, F.1. 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O cristal de quartzo é um elemento de grande importéncia neste tipo de circuito, se bem que sua aplica¢do, nos casos mais simples, seja evitada, em vista da dificul dade de muitos amadores em conseguir este componente. Um cristal de quartzo é um com compo- nente do tipo mostrado na figura 1 Conforme as dimensdes do cristal e o seu tipo de corte ele tende a vibrar numa Unica frequéncia com grande estabilidade, da ordem de poucas partes por milhdo de desvio. Colocados nos circuitos osciladores, sob qualquer condi¢do, eles mantém a fi quéncia de operacao estavel, evitando at a fuga do modelo, ou o escape da sintonia que pode acontecer em outros tipos de circuito. E por este motivo que os bem elaborados sistemas de controle remoto, em que a se- guranca do modelo é importante, fazem uso de circuitos controlados por cristal. No transmissor temos um cristal de quar- 120 que determina a sua frequéncia de emis: sdo, e no receptor temos um cristal idéntico que determina a frequéncia de recepcdo. Na operacéo dos sistemas de controle remoto normalmente sio usadas frequén- cias altas, na faixa que vai dos 27 MHz, 36 MHz, e chegando eventualmente a valores de 72 MHz. Valores como 40 MHz para al- guns paises so encontrados. wvd.ueRo Figura 1 Revista Saber Eletronica Em nosso pais, a faixa recomendada é a 27 Mhz, existindo canais préprios para isso, regulamentados de modo a se evitar a pro- duo de interferéncias nos sistemas de comunicacées. Poténcia, tipo de operacao e frequéncias séo determinadas por portarias que devem ser procuradas por aqueles que pretendem operar sistemas de controle remoto em alcances maiores do que aqueles que temos sugerido em nossos artigos. Em vista da frequéncia usada, os cristais de quartzo que mantém os circuitos estd- veis so harménicos, ou seja, no operam na frequéncia fundamental. De fato, um cristal para frequéncia fundamental tao alta deveria ser muito fino e por isso delicado demais. So empregados cristais para as har- ménicas impares, como por exemplo a 32, 52 e 72. Este fato de termos operactio fora do fundamental exige 0 emprego de circuitos oscilantes adicionais para levar o circuito na totalidade a frequéncia desejada. Os circuitos oscilantes devem ser sintoni- zados para se obter a maxima safda na fre- quéncia do quartzo. Os osciladores que descrevemos @ seguir utilizam transistores de silicio, que devem ser preferivelmente de tipos de RF, mas que em alguns casos podem ser substituidos até por outros de uso geral, selecionados. Na figura 2 mostramos 4 configuragdes de osciladores com controle de frequéncia por quartzo. ta) (0) (cr (a) 0 circuito (a) consiste numa configu- rago de emissor comum com realimen- tagdo indutiva através de um enrolamento adicional no circuito de carga. 0 circuito (b) consiste numa contigu- rago de base comum com divisor de tenséo capacitivo. 0 circuito (c) consite numa montagem em base comum com divisor de tensio in- dutivo e, finalmente, 0 circuito (d) consiste Setembro/@4 numa configuragdo de base comum com realimentagdo capacitiva. Comegamos por dar alguns circuitos pré- ticos: O primeiro circuito 6 mostrado na figura 3 e opera em frequéncias em torno de 27 MHz, conforme o quartzo escolhido. 0 transistor pode ser de silicio ou mes- mo germanio de alta frequéncia, sendo alimentado por uma tenséo de 12V. 61 anzzze A bobina tem caracteristicas especiais que so definidas da seguinte forma: de A até B temos espira de fio 28; de B até C temos uma espira mais do mesmo fio, e de C até D temos 10 espiras do mesmo fio, tudo sobre uma forma de ferrite de 6 mm de diémetro. No capacitor ajustével procura'se 0 pon- ‘to de maior rendimento do circuito. Na figura 4 temos outro circuito interes- sante que opera também em frequéncias em tomo de 27 MHz. A bobina para este circuito tem dois en- rolamentos sobre um mesmo nicleo de 7 mm de diémetro aproximadamente. A bobina L1 € formada por 12 espiras de fio 24, enquanto que a bobina L2 é formada por 2 espiras do mesmo fio. transistor usado pode ser 0 2N2218 ou qualquer equivalente capaz de oscilar na frequéncia do cristal. A alimentagao também é feita com uma tensdo de 12V, ajustando-se o trim-pot R3 Dara se obter uma corrente de emissor no transistor da ordem de 10 mA. Pode-se Tedir esta corrente através da queda de ensio em Rt cue deve, no ponto indicado, apresentar aproximadamente 0,5V de valor. Na figura 5 temos um circuito bastante simples de oscilador controlado por cristal com um Gnico transistor e que pode ser alimentado com uma tensio de apenas 1,5V. |e O transistor deve ser capaz de operar na frequéncia indicada, como por exemplo os BF494 ou 2N2222 O choque de RF consiste em aproxima- damente 100 voitas de fio esmaltado 32 ou 28 numa forma de 2 ou 3 mm de espessura, sem nicleo. Finalmente, temos na figura 6 um circui- to oscilador também para a frequéncia de 27 MHz com apenas um transistor e com alimentagao de 9V. O transistor usado pode ser 0 2N2222 ou ainda 0 BF494 e 0 circuito ressonante tem uma bobina formada por 11 voltas de fio 28 numa forma de 1/4" de diémetro com niicleo de ferrite No trimmer ajuste-se 0 ponto de funcio- namento do circuito, para seu maximo ren- dimento. CONCLUSAO Os osciladores que mostramos podem servir de ponto de partida para excelentes projetos de sistemas de rédio controle, de- vendo os mesmos excitar etapas de maior poténcias nos casos em que o alcance do equipamento é importante. Rovista Saber EletrBnice MAIS SUCESSO PARA VOCE! Comece uma nova fase na sua vida profissional. Os CURSOS CEDM levam até vocé o mais modemno ensino técnico programado e desenvolvido no Pats. 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A escolha dos projetos a serem publi- cados, assim como das cartas que so respondidas nesta seedo, fica a critério de nosso departamento técnico, estando a revista desobrigada de fazer a publicacdo de qualquer carta ou projeto | que julgue ndo atender a finalidade da mesma, Muitos leitores nos escrevem pedindo projetos de amplificadores de altas potén- cias, na faixa dos 100 até 400 watts ou mais. Entretanto, ainda néo publicamos um projeto deste tipo por diversos motivos. O primeiro motivo é a dificuldade em se obter ‘0s componentes para este tipo de monta- gem, principalmente o transformador de alimentagdo que precisa ser de excelente qualidade e que, com muito custo, s6 pode ser obtido nos grandes centros comerciais. Os préprios transistores de saida, que vao suportar toda a poténcia, precisam ser de Otima qualidade, ndo sendo, portanto, con- senguidos com facilidade e confiabilidade. custo de um aparelho deste tipo tam- bém é algo que levamos em conta. Em cer- tos casos, a montagem de um aparelho des- te tipo exige artificios que o encarecem de- mais, como por exemplo a elaboragdo de caixas, dissipadores de calor com formatos especiais e até mesmo painéis. Mas ¢ nos casos em que os componentes so de custo elevado que pensamos principalmente. O custo de componentes, quando se aumenta a poténcia, ndo sobe na mesma proporcdo. Se gastamos Cr$ 10000,00 para montar um amplificador de 10W, o preco de um de 50W néo sera 5 vezes mais, ou seja, Cr$ 50000,00, mas muito maior. Este cres- cimento exponencial é que dificulta a reali- zaco de um projeto econdmico. Entretanto, como o que visamos é aten- der os leitores, a busca de uma solugdo con- tinua e, quem sabe, em breve estaremos em condigdes de oferecer a todos um projeto que realmente seja compensador. Sé 0 fare- mos com a certeza de que vA atender as ne- cessidades de todos. Rovista Seber Eletrénica SIRENE O primeiro projeto que focalizamos na nossa seco do leitor 6 de uma sirene mo- dulada que utiliza um integrado, um tran- sistor unijuncao e um transistor de poténcia. Seu autor é 0 leitor LUIZ ORLANDO RAYOL, do Rio de Janeiro - RJ. O circuito completo é mostrado na figura 1. O oscitador bésico usa um circuito inte- grado 555 que opera na configuraciio de astavel, com a frequéncia determinada pelo capacitor C1 e pelos resistores R4 e RS. Este oscilador ¢ modulado por um oscila- dor de relaxago com o transistor unijun- 80 555, A baixa frequéncia de modulaco 6 determinada pelo capacitor C2 e pelo re- sistor R6. O sinal de saida deste circuito ¢ amplifi- cado pelo transistor Q2, que no projeto original é um EM6133, mas que pode ser substitu/do por um TIP 32 ou equivalente. A saida é de baixa impedancia, podendo excitar diretamente um alto-falante de 8 ohms, com bom volume, a partir de uma alimentacdo de 9V. O circuito também operaré com tenséo de 12V e a fonte, em ambos os casos, deve ser capaz de fornecer uma corrente de pelo menos 1A. 0 alto-falante usado deve ser de pelo menos 5 watts. ALARME TEMPORIZADO PARA O CARRO O leitor FLORISBELO JOSE SOUZA SOBRINHO, de Riacho Contagem - MG, nos envia um projeto muito interessante de alarme temporizado para o automével. (figura 2) Conforme podemos ver pelo diagrama, trata-se de um circuito bem elaborado, que vai exigir uma certa habilidade dos monta- dores para projetar uma placa de circuito impresso. O alarme é formado por 4 circuitos: cir- cuito de tempo (ajustado por P1 de 15 a 20, segundos); circuito de disparo; circuito do segundo tempo (ajustado por P3) e circuito multivibrador, que alimenta a buzina atra- vés do relé 1. Quando CH1 é ligada, comeca a conta- gem do primeiro tempo. O motorista deve- ré fechar sua porta antes de decorrido este tempo. Se a porta for aberta por al- guém (ladréo) que n&o sabe onde est es- condida a chave CH1, a base de Q1 recebe polarizago negativa através de D4 ou DS (D4 nas portas e D5 no capd) e R1, Neste momento, Q1 conduz, provocando o dis- Setembro/84 Figura 2 Paro do SCR2. O relé 2 neste momento fe- chara seus contactos, aterrando o platina- do. Com isso 0 carro nao pegara se a par- tida for dada. Também comega neste instante a correr © segundo tempo, dado por P3, C2, 03 e R8. Terminado este segundo tempo, o: SCR3 recebe um pulso de 03, disparando, O relé 1 6 ativado e a buzina dispara, to- cando alternadamente. As alternancias sio ajustadas em P4, Os trim-pots nas comportas dos SCRs controlam sua sensibilidade, sendo neces- sarios principalmente se estes forem do tipo TIC106. Os diodos em paralelo com os re- les servem de protegao para o SCR. Nos pontos indicados por X no diagrama devem ser ligadas [mpadas piloto de 12V Para ajuste de tempo. Depois de feito o ajuste as lampadas sao retiradas. Uma Ponte de Facil Construgao i... Os detalhes desta ponte, que se recomen- da para escolas e experimentadores, foram originalmente produzidos pela Mullard Ltd., da Inglaterra, que possui o melhor atendi- mento para estudantes, em todo o vasto grupo Philips a que pertence. Vejamos a parte teorica. Observando a figura 1A, se tivermos um potenciémetro disposto de modo a formar uma ponte resistiva, haveré um ponto em que existiré equilibrio. Se a ponte for ali- mentada por um sinal de 4udio frequéncia senoidal, neste ponto de equilfbrio (que é critico) no se ouviré nenhum sinal nos fones. Se o valor da resisténcia desconhe- cida for Rx, a resistencia padrdo Rs e consi- derarmos como R1 ¢ R2 as resisténcias que a ficam a cada lado do cursor do potencia- metro, na posieao de balanco ou equilibrio teremos: Rs Rx RL RZ ~ Do mesmo modo, se tivermos um capa- citor desconhecido Cx (figura 1B), um capacitor padrao Cs, a mesma equagdo se aplica, somente mudando as letras Rx Rx por Cx e@ Cs. Se o cursor do potencid- metro estiver solidério com uma escala calibrada, sera possivel ler diretamente 0 valor de resisténcias e capaciténcias na ponte. re NG Re oe % cs 4 vy Figura 1 Na figura 2 temos um circuito pratico de ponte. RV4 é um potencidmetro, se pos- sivel, de fio, linear de 1000 ohms. A chave $1 seleciona dois resistores padres e S2 dois capacitores padrées. No circuito da figura 2 esta prevista a possibilidade de ligar-se um padrdo, seja capacitor ou resis- tor, externo. A fonte de sinal para 0 ajuste pode ser 0 dudio fornecido por um gerador de sinais ou a parte de audio que modula o gerador de sinais. Se, porém, for desejado construir a ponte com uma fonte de sinal senoidal independente, temos na figura 3 0 esquema de um oscilador de audio, com um transis- tor, que fornece suficiente tensio para alimentar a ponte. Alids, este gerador de 66 sinais podera ‘ter outros usos no labora- torio ou sala de aulas. saonto J oa DESCONAECI Revista Saber EletrOnica Figura 3 A frequéncia fornecida 6 de 6 000 hertz. A alma deste oscilador é 0 transformador, cujos detalhes construcionais esto na figu- ra 4. Trés enrolamentos, sobre um tubo de ferrite comum, fornecem o primério, secun- dario e bobina de reagfo. Figura 4 O circuit nao ¢ dificil de construir nem operar. Uma vez pronto, 0 componente a a ser examinado 6 colocado nos terminais marcados “desconhecido” e as chaves S1 e S2 operadas conforme seja 0 caso. Quando para medir resisténcias, $2 fica na posicao Re S1 fica em uma das posigdes que colo- cam R5 ou R6 no circuito ou ainda os ter- minais de “padréo externo”’: Quando para medir capacitdncias, a chave S1 fica na po- sigdo C e S2 fica em uma das duas posi¢des que colocam C3 ou C4 no circuito ou ainda na posigdo “ext” que coloca os terminais de “padrao externo” em circuito, Move-se depois RV4 lentamente até se obter a anulacao do sinal no fone. Neste Setembro/e4 ponto, estando jé calibrado RV4, se tera a indicacéio do valor desconhecido do resistor ou do capacitor sob exame. LISTA DE MATERIAL RI - 3k3 x 1/8 ranja, vermetho) R2 ~ 470k x 1/8W violeta, amarelo) R3_~ 100R x 1/8W — resistor (marrom, preto, marrom) RV4 — 1k — potenciémetro de fio, linear RS — Ik x 1/8W — resistor (marrom, preto, vermelho} RG — 100k x 1/8W preto, amarelo) Cl, C2, C4 ~ 100 nF — capacitores cerd- ‘micos ou de poliéster C3 — 1 nF ~ capacitor cerimico ou de poliéster BI ~ bateria de 4,5V SI, $2 — chaves de 1 p6lo x 4 posigdes ‘53 — chave de 1 pélo x 2 posigoes QI ~ transistor BC5S7 ou equivalente resistor (laranja, la- ~ resistor (amarelo, - resistor (marrom, CURSOS DINAMICOS ELETRONICA BASICA - TEORIA/PRATICA E's ums publicacio que atende a todos que queiram entender'e aprender Eletronica, tica em projetos simples e faces d CRS 6.200,00 mais dospesas portais RADIO — TECNICAS DE CONSERTOS Finalmente uma publicagso pars equeles que querer fe dedicar ao consertos de” Radio. Com eapttulos ‘edicado aos FMs, Alta Fidelidade, Stére0, etc CRS 6.200,00 | mais dospesas portaie TV A CORES ~ CONSERTOS. Este & ur curso de faclidade incrivel, com todos os problemas que ocorre na TV @ as vespectives poces {ue provacam tais problemas, CRS 4.200,00 mais derpeses portais ‘TV BRANCO E PRETO — CONSERTOS Iqualmente a0 TV 2 cores, vocd sabendo o defeito, Imediatamente saberd. quais as pogat que Gaver Sor trocadae CRS 4.200,00 mais desposas postair SILK-SCREEN Com técnicas espacials para voos produzir cicuitos Fmpressos, adesivos, camisetas, chaveiros @ multo ‘malcom muitas tustrapses, CRS 3.500,00 mais doxpesss portais, FOTOGRAFIA Aprenda fotogratar e revelar por apenas: CRS 2.500,00 mais despesss portais Pega o seu curso pelo reembolso, ‘minimo de Cr 8.000,00 ganha grits: AUTOMOVEIS Guia Prético de Pequonas Concertos, Solicite o nosso catalogo de Kits. ETIT EDITORA LTDA. CAIXA POSTAL 8414-SP-01000 | Av. Brig, Luiz Antonio, 383 Sio Paulo, | 67 ea | tee i Recéptor Secreto Transmissor de FM __ “Vile Super Som para Radinhos — curso rapido Terminado 0 nosso Curso de Eletrénica em Instrugdo Programada, damos inicio a uma nova série de Cursos Rapidos, em que assuntos de interesse para todos os pra- ticantes de eletrénica sero abordados em poucas licdes, mas de forma completa. O nosso primeiro curso desta série de autoria de Aquilino R. Leal, é sobre transisto- ‘res, em apenas quatro partes e, sem dtivida agradaré a todos. Visando atender sempre 98 nossos leitores, estamos prontos a receber e estudar sugestées sobre temas de inte- resse que poderiam ser abordados nestas séries. Os nossos cursos serdo planejados visando uma aplicacéo pratica e imediata aos diversos setores da eletrénica, e principalmente oferecer um solido apéio didético aos estudantes de todos os niveis SEMICONDUTORES E TRANSISTORES NOGOES BASICAS 12 Parte Na série de publicagdes que nos propomos a apresentar serdo expostos os conceites fundamen tais dos semicondutores intrisicos e extrinsecos (jungées N e P), os diodos semicondutores, consti: tui¢éo e funcionamento do transistor bem como 0 seu funcionamento como amplificador e, para en cerrar, também serao tecidas algumas considera ‘es sobre a andlise do circuito de um transistor. Como se pode verificar, o presente trabalho ngo apresenta novidades nem to pouco aborda um tema relativamente inédito, Muito pelo contrério! Ele visa, isto sim, propiciar alguns informes para todos aqueles que esto entrando pela primeira vez, em contato com a eletronica, to em voga na atualidade. Contudo, os denominados “veteranos”” poderéo recordar alguns conceitos que, mesmo sendo bésicos, sio de primordial importéncia para @ compreensiio de outros conceitos e teorias de nivel mais elevado. Para atingir 0 objetivo procurou-se, como é de nosso costume, o caminho didético menos fngrime associado 8 escrita simples, porém eficiente, tanto utilizada pelo Autor em suas publicacdes, Certamente, alguns tépicos abordados nfo so apresentados como uma reprodugio fiel do fend- meno fisico envolvido visando néo confundir, sem, necessidade alguma, todos aqueles que vierem a romar conhecimento dos mesmos. Entretanto, os conceitos expostos, mesmo ndo sendo fielmente corretos, sero suficientes para dar uma formagao c2paz de fazer com que os leitores mais puristas sembro/B4 Aquilino R. Leat consigam reportar-se a publicagSes mais elaboradas ‘onde, certamente, encontrargo definicdes e concei: tos realmente condizentes com a realidade 1, SEMICONDUTORES INTRINSECOS Como ¢ de nosso conhecimento, a matéria que nos rodeia é constituida por diminutas part/culas (moléculas) as quais séo formadas por part/culas ainda menores que recebern 0 nome de étomo — a interligacdo, digamos assim, dos étomos dio for- mago a todos os elementos que nos cercam, como © hidrogénio, madeira, ferro, carbono, aluminio, ‘cio, prata, celulose, entre outros. Por outro lado, a constitui¢do do étamo, sob 0 aspecto elétrico, consta de um determinado nime- ro de pratons, com carga positiva, situados no nd- cleo do dtomo e de igual quantidade de elétrons girando em diferentes drbitas, a grosso modo cir- culares, em volta do nécleo — os neutrons (outras particulas do nucleo do étomo) néo tém qualquer influéncia a0 comportamento elétrico do étomo jd que tais particulas s80 desprovidas de carga elétrica. Cada corpo, ou melhor, cada elemento da natu reza se diferencia dos demais no nimero de elé- trons e protons que contém cada étomo que cons. titui tal elemento. Assim, por exemplo, 0 hidroge- nio (elemento mais simples da natureza) possui apenas um elétron e um proton, jd 0 carbono pos- sui seis prétons e outros tantos elétrons, 0 cobre 69 (um timo condutor) dispde de nada menos que 29 elétrons e 29 protons. Como jé dissemos, os elétrons giram ao redor do niicleo do étomo em érbitas praticamente elfp- tticas em cada uma das quais e segundo a sua proxi- lade em relagdo a0 niicleo, s6 pode existir um numero maximo de elétrons. A érbita mais proxi- ma do niicleo, chamada érbita K, ¢ ocupada por dois elétrons no méximo; a segunda (L) pode con- ter até 8; na terceira (M), 18; na quarta, 32 Desta forma, o dtomo do elemento quimico nitro génio, que contém 7 elétrons, dispde de 2 orbitas, existindo 2 elétrons na primeira e 5 na segunda, isto 6, os eletrons vo “enchendo” as orbitas até ‘a sua méxima capacidade, iniciando pela primeira, justamente a drbita mais proxima ao ndicleo. Na figura 1 € mostrada a estrutura do tomo de ni- trogénio comentado onde as érbitas séo represen tadas sob a forma circular para efeito de simplifi cacgéo. Twicue0 Figura 1 Os dtomos dos elementos so ditos eletrica- mente neutros porque a quantidade de elétrons & igual 3 quantidade de protons ou, o que ¢ a mesma coisa, porque a carga negativa total (elétrons) 6 igual & carga positiva (protons). Acontece que os elétrons da diltima érbita, por serem os mais afasta- dos do niicleo, séo submetidos a uma menor forca de atragdo de ordem elétrica e por isso podem des- prenderse da mencionada 6rbita, denominada periférica ou Orbita de valéncia. Assim, no étomo de sédio, de 11 elétrons e 11 protons (figura 2), tem-se a possibilidade de que venha a escapar o elé- tron da Ultima érbita (6rbita M) deixando o étomo carregado positivamente por conter 10 elétrons (carga negativa = 10) e 11 protons (carga positi- va= 11) — figura 3; mas se em vez de escapar 0 elétrons tivesse sido alojado um elétron livre exte- rior, o dtomo teria adquirido carga negativa (12 elé- trons contra 11 prétons — figura4).Estes stomos, aos quais foi retirado um elétron, recebem o nome de ons positivos e os 4tomos que capturarem um elé- 19 so designados fons negativos. Disso tudo conclui-se que dependendo da carga, mos oadem classificar-se em neutros, positi vos e negatives, Quanto so nimero de elétrons contidos pela érbita de valéncie, os dtomos sfo classificados em estaveis e instéveis. romo neuTRO Figura 2 Figura 3 Figura 4 Denomina-se étomo estdvel aquele que contém completa a sua altima drbita ou, pelo menos, dis: pée de exatamente 8 elétrons nela; dois exemplos tipicos so 0 hélio e nednio O primeiro tem ape- nas 2 elétrons (e 2 protons) que estéo distribuidos nna Orbita K e por isso ela esté completa. O nednio que possui 10 elétrons, e outros tantos protons, apresenta a seguinte distribuicéo, 2 — 8 e portan- to, ele € estdvel pois a Srbita de valéncia dispée de Belétrons (K = 2, L = 8). Revista Saber Eletronica

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