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Exercício 1:
II. O possuidor atribui ao bem uma finalidade social, o que é de interesse público.
III. Em larga escala, a não utilização dos bens é prejudicial a toda a sociedade.
A) I e IV.
B) II e III.
C) I, II e III.
D) I, III e IV.
E) II e IV.
Exercício 2:
Possuidor é aquele que atua em relação à coisa como se fosse proprietário, pois exerce algum dos
poderes inerentes ao domínio. A posse é, então, exteriorização da propriedade.
Exercício 3:
PORQUE
Exercício 4:
A) Pela pessoa que a pretende, ou seu representante, ou por terceiro sem mandato, dependendo
de ratificação.
C) Pela pessoa que a pretende ou por representante, desde que este tenha procuração.
Exercício 5:
I. Direito real é o direito que se prende à coisa, prevalecendo sobre todos, independendo da
colaboração de outrem para o seu exercício e conferindo ao seu titular a possibilidade de buscar a
coisa onde quer que se encontre, e sobre ela exercer o seu direito.
II. Direito real é relação entre pessoa e coisa: seu exercício não depende de colaboração de
terceiros.
III. O direito pessoal somente pode ser usufruído com a colaboração forçada ou espontânea do
devedor.
Exercício 6:
A) O direito real vale erga omnes, pois representa prerrogativa do seu titular, que deverá ser
respeitada por todos.
D) O direito real sobre imóvel não depende de registro, pois gera ao seu titular a prerrogativa da
sequela.
E) A posse e a propriedade são direitos reais que recaem sempre sobre coisas imóveis.
MODULO 2
Exercício 1:
A pessoa que detém coisa por ordem de outrem não pode colher efeitos jurídicos desta mera
detenção. É o caso por exemplo da bibliotecária em relação aos livros, ou do motorista em relação
ao veículo automotor. Pode-se afirmar, então, que:
C) O possuidor de má-fé se equipara ao detentor, pois a sua posse não gera efeitos jurídicos.
D) O possuidor de boa-fé e o detentor têm direitos iguais quanto aos efeitos da posse.
No direito de vizinhança, as obrigações vinculam o vizinho, que passa a ser o devedor da prestação
de respeitar os direitos de outro vizinho, abstendo-se da prática de atos ou sujeitando-se à invasão
de sua órbita dominial, só por ser dono de prédio confinante.
O direito de vizinhança:
A) Gera obrigações propter rem, que não se transmitem ao sucessor a título singular.
B) Gera dever que acompanha a coisa, vinculando quem se encontra na posição de dono ou
possuidor (vizinho).
Exercício 3:
Para provar o domínio, em rigor o titular deve provar a sua aquisição e a aquisição por parte de
seus antecessores. Mas com a usucapião, prova-se a legitimidade do domínio com a prova do
período suficiente de posse.
O possuidor que ocupa a terra para produzir, com a desídia do proprietário, pode usucapir – a
propriedade deve ser usada conforme o interesse social, e não pode ser, portanto, abandonada.
Conforme a legislação atual, o menor prazo para que ocorra a usucapião de imóveis é de:
A) 15 anos.
B) 10 anos.
C) 5 anos.
D) 3 anos.
E) 2 anos.
Exercício 4:
PORQUE
O possuidor de boa-fé, certo de que a coisa é sua, cuida da coisa com o mesmo zelo que o
proprietário cuidaria: o possuidor de boa-fé não é responsável pelas deteriorações, assim como
não é pelos feitos nos seus próprios bens.
Exercício 5:
I. O possuidor de boa-fé responde pela perda ou deterioração da coisa se agiu com dolo ou culpa
grave.
II. Possuidor de má-fé responde pela perda ou deterioração da coisa em todos os casos, mesmo
decorrente do fortuito ou de força maior.
Exercício 6:
A) Possuidor de boa-fé tem direito a indenização pelas benfeitorias necessárias e úteis, podendo
levantar as voluptuárias que lhe não foram pagas e que admitirem remoção sem detrimento da
coisa.
B) O possuidor de boa-fé pelo valor das benfeitorias necessárias e úteis poderá exercer o direito
de retenção.
C) Direito de retenção é um dos meios diretos de defesa que a lei confere excepcionalmente ao
titular do direito: consiste na prerrogativa, concedida pela lei ao credor, de conservar a coisa
alheia além do momento em que a deveria restituir, em garantia de um crédito que tenha,
decorrente de despesas feitas ou perdas sofridas em razão da coisa.
D) Possuidor de má-fé tem direito ao ressarcimento das benfeitorias necessárias, visto que estas
teriam sido efetuadas estivesse a coisa nas mãos de qualquer pessoa, sob pena de deterioração ou
destruição.
MODULO 3
Exercício 1:
O proprietário tem o direito de cortar, até o plano vertical divisório, as raízes e ramos de árvores
nascidas em prédios vizinhos, que ultrapassem a extrema de seu prédio.
Exercício 2:
Trata-se de:
D) Ato bilateral, porque o Poder Público depende de anuência do proprietário para alcançar bom
êxito.
Exercício 3:
Em relação aos modos de extinção do direito real sobre bem imóvel, é correto afirmar que a
renúncia à sucessão aberta é:
A) Não solene.
C) Solene, devendo ser feita por termo nos autos ou por escritura pública.
Exercício 4:
A lei impõe ao dono do prédio inferior a obrigação de receber as águas que correm do superior
naturalmente. A lei leva em conta a conformação do solo e considera a necessidade de as águas
que se encontram no alto fluírem normalmente. Se não fosse assim, ocorreria a inundação do
prédio superior deixado sem escoamento.
A) Deve ser demolido muro que, construído na divisa, impeça o curso natural das águas.
B) Para impedir a finalização de obra que impeça o escoamento da água é cabível ação em face do
proprietário ou possuidor do prédio inferior.
C) As águas que devem ser suportadas pelo dono do prédio inferior são apenas as de torrente, não
incluem as pluviais.
D) Cabe ação demolitória para a defesa contra obra terminada em prédio inferior, que impeça o
escoamento das águas.
E) As águas levadas artificialmente ao prédio superior obrigam o prédio inferior a suportá-las mas
mediante a paga de indenização.
Exercício 5:
B) Trata-se de direito de vizinhança oneroso: o vizinho que conceder passagem forçada tem direito
à indenização.
D) O juiz deve conciliar os interesses das partes, impondo o menor ônus possível ao prédio
serviente, possibilitando o maior proveito possível ao prédio dominante.
Exercício 6:
Se a coisa expropriada para necessidade ou utilidade pública ou por interesse social não tiver o
destino para que se desapropriou, ou não for utilizada em obras ou serviços públicos, caberá ao
expropriado direito de preferência, pelo preço atual da coisa.
PORQUE
MODULO 4
Exercício 1:
II. A ocupação somente ocorre em relação a coisas sem dono, como na caça e na pesca, ou coisas
abandonadas.
III. Em uma fazenda em que ocorra o “pesque e pague” a aquisição de peixes ocorre de modo
bilateral, pois se trata de venda e compra aleatória, e não de ocupação.
A) I, II e III.
C) II e III.
D) III e IV.
E) II e IV.
Exercício 2:
II. A usucapião de coisas móveis pode ser: ordinária, em que o usucapiente deve provar a posse,
boa-fé e justo título e o prazo é de 5 anos; e extraordinária, em que o prazo é de sete anos,
bastando a prova da posse mansa e pacífica por tal período de tempo.
Exercício 3:
PORQUE
Quando não se pode prever a resolução, devem ser protegidos os adquirentes de boa-fé; a lei
confere validade aos atos de constituição de direitos reais de que eles participaram, não
permitindo que os efeitos da resolução os alcancem.
Exercício 4:
As partes suscetíveis de utilização independente, tais como apartamentos, escritórios, salas, lojas
e sobrelojas, com as respectivas frações ideais no solo e nas outras partes comuns, sujeitam-se a
propriedade exclusiva, podendo ser alienadas e gravadas livremente por seus proprietários,
A) exceto os abrigos para veículos, que não poderão ser alienados ou alugados a pessoas
estranhas ao condomínio, salvo autorização expressa na convenção de condomínio.
B) inclusive os abrigos para veículos, que poderão ser alienados ou alugados a pessoas estranhas
ao condomínio, independentemente de autorização expressa na convenção de condomínio.
C) mas os abrigos para veículos somente poderão ser alugados a pessoas estranhas ao
condomínio, jamais alienados.
D) exceto os abrigos para veículos, que não poderão ser alienados ou alugados a pessoas
estranhas ao condomínio, ainda que haja autorização expressa na convenção de condomínio – tal
autorização é nula.
E) exceto os abrigos para veículos, que só poderão ser alienados ou alugados a pessoas estranhas
ao condomínio com aprovação unânime dos condôminos.
Exercício 5:
II. Sem anuência dos demais condôminos não pode haver modificações que alterem a substância
da coisa ou mudem a maneira tradicional de explorá-la.
III. Cada condômino responde aos outros pelos frutos que percebeu da coisa comum, e pelo dano
que lhe causou.
IV. Se o prédio comum é habitado por um só dos condôminos, este não deve alugueres
correspondentes aos demais quinhões.
Exercício 6:
MODULO 5
Exercício 1:
O direito de superfície é direito real que pode ser transferido pelo superficiário a terceiros,
inclusive a seus herdeiros, por morte do superficiário.
A) O proprietário tem direito ao laudêmio cada vez que o superficiário transfere, a título oneroso,
o domínio útil da coisa.
B) O direito de superfície confere ao superficiário ação real para o exercício do direito de sequela.
Exercício 2:
IV. É direito acessório porque depende da existência de um direito principal: seu titular deve ser
proprietário do prédio dominante. É contrário ao conceito de servidão admitir a sua constituição
em favor de quem não é dono do prédio dominante.
B) I, III e IV.
C) I, II e III.
D) II e IV.
E) II e III.
Exercício 3:
A posse inconteste e contínua de uma servidão aparente por 10 anos autoriza o possuidor a
registrá-la em seu nome no Registro de Imóveis, usando como título a sentença que julgar
consumada a usucapião. Assinale, quanto à usucapião de servidão, a alternativa INCORRETA:
A) Ocorre em 10 (dez) anos a servidão ordinária, em que o usucapiente tem justo título e boa-fé.
D) O que constitui a servidão é a sentença judicial, que deve ser levada a registro.
E) A servidão deve ser contínua e aparente, só assim dá direito aos interditos e à usucapião. A
servidão de passagem, por não ser contínua, não pode ensejar aquisição por usucapião.
Exercício 4:
Quanto aos direitos reais sobre coisa alheia, é INCORRETO afirmar que:
E) Não incluem mais a enfiteuse, extinta com a revogação do Código Civil de 1916.
Exercício 5:
Não pode ser considerada uma das hipóteses de extinção do direito de superfície:
B) Distrato.
E) A morte do superficiário.
Exercício 6:
E) Encerra o direito de superfície que passa a ser prerrogativa dos herdeiros do superficiário.
Modulo 6
Exercício 1:
O exercício do usufruto pode ser cedido. O usufrutuário pode arrendar a propriedade agrícola que
lhe foi deixada em usufruto, recebendo o arrendamento, em vez de ser obrigado, ele mesmo, a
colher os frutos e assumir os riscos do empreendimento. É certo afirmar que o usufruto:
A) É direito real inalienável, posto que personalíssimo, salvo o direito de alienação ao nu-
proprietário.
D) Assim como o direito de superfície, transfere-se aos herdeiros com a morte do usufrutuário.
Exercício 2:
II. A única hipótese de doação lícita de todos os bens é aquela feita com reserva de usufruto em
benefício do doador.
III. O usufruto tem campo de incidência bem maior que a enfiteuse e as servidões, que recaem
somente sobre bens imóveis.
IV. A lei permite casos especiais de usufruto, como o de rebanhos, de bens incorpóreos, como os
direitos autorais, os títulos de crédito, as apólices e ações.
São corretas:
E) Todas as proposições.
Exercício 3:
Não há usufruto sobre coisas que não dão frutos, como florestas e minas
PORQUE
O propósito do usufruto é permitir ao usufrutuário que recolha frutos civis e naturais do bem
imóvel.
Exercício 4:
A promessa irretratável de venda de um bem imóvel, desde que não haja cláusula de
arrependimento e registrada no Registro de Imóveis, confere ao promissário comprador direito
real sobre a coisa. Trata-se de direito real:
Exercício 5:
IV. Não se extingue com a alienação do bem objeto do usufruto pelo nu-proprietário.
A) I e II.
B) I e III.
C) II e III.
D) II e IV.
E) I e IV.
Exercício 6:
I. O direito real de habitação, ainda mais restrito que o de uso, consiste na faculdade de residir
gratuitamente num prédio, com sua família.
II. O que caracteriza o direito real de habitação é que o seu titular deve residir ele próprio, com sua
família, no prédio em causa, não o podendo ceder, a título gratuito ou oneroso.
III. Não pode o habitante, titular do direito real de habitação, locar o imóvel a terceiro, ou
empresta-lo.
MODULO 7
Exercício 1:
A hipoteca e o penhor são garantias reais. Embora todo o patrimônio do devedor assegure o
credor, e não só o bem dado em penhor ou em hipoteca, o objeto gravado de ônus reais assegura
principal e preferencialmente. Desse modo, pode-se afirmar que:
B) A preferência beneficia também o credor anticrético, pois a anticrese é espécie de garantia real.
D) Caso o produto obtido após a excussão do objeto ofertado em penhor ou hipoteca não seja
suficiente para pagar a dívida, o credor não pode mais receber a diferença.
E) Caso o valor obtido após a excussão do bem ofertado em garantia real seja superior ao do
crédito, a diferença não será restituída ao devedor.
Exercício 2:
B) É autorizada por lei para reforçar a garantia do credor, sempre que a espera do vencimento
diminuir a probabilidade do recebimento do crédito, por problemas com a solvência do devedor,
por exemplo.
D) É autorizada por lei somente se a coisa dada em garantia perece e não é substituída.
E) É autorizada por lei apenas se o devedor cai em insolvência ou tem sua quebra decretada.
Exercício 3:
A) Qualquer que seja a sua espécie, envolve a tradição do bem ao credor pignoratício.
D) Quando recai sobre veículo, o objeto deve permanecer na posse do credor pignoratício.
Exercício 4:
I. A anticrese se constitui por contrato, registro e tradição da posse direta do bem imóvel.
III. O registro da anticrese no Registro de Imóveis é exigido por lei para ter eficácia contra
terceiros.
IV. Não se pode convencionar anticrese sem a vênia conjugal, salvo regime de separação absoluta
de bens.
Exercício 5:
Preferência é direito conferido ao titular de pagar-se com o produto da venda judicial da coisa
dada em garantia, excluídos os demais credores, que assim não concorrem com o primeiro, no que
diz respeito a essa parte do patrimônio do devedor. Somente após pagar-se ao preferente é que as
sobras se houver serão rateadas entre os demais credores. O direito de preferência ocorre
somente:
A) Na hipoteca e na anticrese.
B) Na anticrese e no penhor.
C) No penhor e na hipoteca.
D) Na hipoteca.
Exercício 6:
MODULO 8
Exercício 1:
E) O devedor pode alterar a substância da coisa, modificando o seu gênero, ainda que isto
implique risco de diminuição de valor, pois o devedor é o dono, enquanto o credor hipotecário
tem direito real de garantia sobre coisa alheia.
Exercício 2:
I. Proposta a ação executiva, o bem dado em garantia, em vista da penhora é arrancado das mãos
do devedor e entregue a depositário judicial. Desde então o devedor perde o direito de alienar e
de receber frutos.
II. Proposta a ação executiva, qualquer ato de alienação ou de percepção de frutos presume-se
feito em fraude de execução.
Exercício 3:
O credor hipotecário, como titular de direito real, tem a prerrogativa da sequela e a ação
reivindicatória. Desse modo, é correto afirmar que:
A) Se o bem hipotecado foi alienado a terceiro, fica prejudicada a garantia, porque não pode haver
prejuízo ao terceiro de boa-fé.
B) Vencida a obrigação, o credor pode em execução vender judicialmente o imóvel objeto da
garantia e pagar-se, com direito de preferência.
E) Fica dispensado o registro para que o credor tenha os direitos à sequela e à ação real.
Exercício 4:
I. Na hipoteca, uma das finalidades do registro é dar publicidade ao negócio para terceiro que
deseja adquirir o imóvel ou para credor que admite recebê-lo em segunda hipoteca.
II. Se o imóvel a ser hipotecado se espalha por mais de uma circunscrição, o registro deve ser feito
em todas, ainda que se trate de hipoteca de vias férreas. Porque o interessado verificará se há
ônus real no cartório da circunscrição do imóvel.
III. Deve haver novo registro de hipoteca quando houver desmembramento de circunscrição
imobiliária. Embora já registrada na circunscrição antiga, deve a velha hipoteca ser registrada na
nova circunscrição, pois a publicidade é imprescindível para a segurança.
IV. O registro da hipoteca fixa a data de início da preferência, da possibilidade da ação real e da
eficácia erga omnes.
Exercício 5:
I. A pluralidade de hipotecas é permitida por lei: o dono do imóvel hipotecado pode constituir
sobre ele mediante novo título uma ou mais hipotecas sucessivas.
II. Quando o imóvel dado em garantia excede em valor o montante da dívida, seu proprietário,
sem prejuízo do primitivo credor hipotecário, pode oferecê-lo em sub-hipoteca.
III. Diante da pluralidade de hipotecas recaindo sobre o mesmo bem, o direito do credor primitivo
fica em risco.
A) Somente I e II são corretas.
Exercício 6:
Com a hipoteca mobiliza-se a riqueza imobiliária, porque o proprietário sem alienar seu imóvel e
sem vê-lo sair de suas mãos, obtém a prazo mais ou menos longo dinheiro correspondente ao seu
valor.
PORQUE
O proprietário cujo imóvel foi gravado de ônus reais com o registro da hipoteca fica impedido de
alienar o seu imóvel até a extinção da garantia real, com o levantamento do registro da hipoteca
no Cartório de Registro Imobiliário.