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O filme Os Oito Odiados de Quentin Tarantino é ambientado no oeste americano pós-Guerra Civil, onde um caçador de recompensas e sua prisioneira se juntam a outros viajantes em uma estalagem durante uma nevasca. Dois tipos de tensão permeiam a trama - a racial vivida por um personagem negro e o perigo latente entre os desconfiados viajantes, culminando em uma chacina no terceiro ato. Apesar de alguns problemas de ritmo, o filme entrega um roteiro e atmos
O filme Os Oito Odiados de Quentin Tarantino é ambientado no oeste americano pós-Guerra Civil, onde um caçador de recompensas e sua prisioneira se juntam a outros viajantes em uma estalagem durante uma nevasca. Dois tipos de tensão permeiam a trama - a racial vivida por um personagem negro e o perigo latente entre os desconfiados viajantes, culminando em uma chacina no terceiro ato. Apesar de alguns problemas de ritmo, o filme entrega um roteiro e atmos
O filme Os Oito Odiados de Quentin Tarantino é ambientado no oeste americano pós-Guerra Civil, onde um caçador de recompensas e sua prisioneira se juntam a outros viajantes em uma estalagem durante uma nevasca. Dois tipos de tensão permeiam a trama - a racial vivida por um personagem negro e o perigo latente entre os desconfiados viajantes, culminando em uma chacina no terceiro ato. Apesar de alguns problemas de ritmo, o filme entrega um roteiro e atmos
O gênero western é um dos mais antigos e emblemáticos na cinematografia
americana. Os caubóis (ou pistoleiros), o deserto e os duelos são figuras vivas dentro do cenário frio e desesperançoso que os cineastas gostam de utilizar. De forma semelhante, isso está integrado no oitavo filme de Quentin Tarantino, mas a obra opta por seguir um caminho bem distinto de sua predecessora Django Livre. (Muito boa esta técnica de comparar filmes relevantes. Contudo, é bom passar a ideia que tem do filme logo de cara, não deixe que o leitor presuma se gostou ou não. Daí depois explique seus motivos, por exemplo: Ótimo filme; Péssimo filme; Filme razoável... A tese é a ideia central a ser discutida no primeiro parágrafo, depois desenrolada ao longo do texto, e ser retomada no final, reafirmando sua opinião.)
Da perspectiva do major (Major) Warren(Samuel L. Jackson) (diga que se trata do
único negro do filme), parte Os Oito Odiados, (? Não entendi o que quis dizer aqui, reconstrua este período para ficar mais claro, pareceu que quem narra o filme é o major Warren, e não é isso.) após uma cena inicial que acaba por revelar o espírito do filme: a câmera se afastando da estátua de Cristo crucificado, enquanto uma carruagem se aproxima no fundo nevado. A velocidade da câmera no afastamento e a música tema anteveem o ritmo lento e o senso de urgência impregnados na trama. É uma jogada simples, mas efetiva e sincera. (acho que antes de começar a analisar o filme, você deveria dar um breve resumo, tipo: O filme é dividido em cinco capítulos, dando a sensação de se estar lendo um livro. Nos primeiros capítulos, o público acompanha a apresentação de cada personagem e como se cruzam. A partir do terceiro capítulo o filme se passa em um cenário apenas, a tensão gerada por confrontos entre os imprevisíveis personagens é suficiente para garantir a surpresa final da trama.)
A atrevida Daisy Domergue (poderia dizer que é a prisioneira de Ruth, que é
um caçador de recompensas, senão fica muito solto dizer apenas os nomes dos personagens e nada mais. Mesmo que diga algo depois, é importante situar o leitor quando mencionar um novo personagem) e o desconfiado John Ruth e a (Jennifer Jason Leigh e Kurt Russell, respectivamente), juntos do cocheiro O.B.(James Parks) se deparam com o major Warren. Ruth está transportando Daisy para ser enforcada na cidade de Red Rock, no estado de Wyoming, no oeste dos Estados Unidos. Após um intenso confronto psicológico – o primeiro de muitos – a tensão diminui quando Ruth opta por confiar temporariamente em Warren. No decorrer da viagem, encontram Chris Mannix(Walton Goggins) (diga algo para situar o leitor de quem seria este personagem)e seguem a viagem até a estadia mais próxima para se abrigarem durante a nevasca. Na estadia, encontram mais quatro pessoas e, tal como num maquinário antigo, as engrenagens passam a girar bruta e lentamente, culminando numa chacina no terceiro ato do filme, marco dos filmes de Tarantino. Há duas tensões que permeiam a trajetória narrativa, se entrelaçando do início ao final do roteiro. A mais exposta, e, ao mesmo tempo, menos central, é a tensão racial pós-guerra civil, vivida sempre na pele do personagem de Samuel L. Jackson, alvo de racismo constante. Reserva-se na sutilidade a outra tensão, que é a do perigo eminente, do inimigo a solta, capturada metaforicamente pela nevasca no início, que está a espreita, mas tarda a aparecer. Essas duas tensões combinam-se e culminam nos dialógos agressivos interpelados pelos personagens da trama. Pelo bem do mistério, Tarantino opta pela cosntrução dos personagens em cima de arquétipos desprezíveis, (reforce as opiniões com evidências, dê algum exemplo de algum personagem, por exemplo, Daisy Domergue, único papel feminino de destaque do filme, o quanto que ela se diferencia das outras personagens femininas?) tal como o título do filme sugere. Inicialmente pormenorizado como uma sequência do épico Django Livre, o resultado final se distancia muito da sua concepção. Não há heróis ou personagens carismáticos. Todos se desconfiam e o humor negro encontra- se presente a todo momento. Se trata de um ambiente sombrio, onde (troque por “em que”) todos se encontram absortos, incluindo o espectador, mostrando (você iniciou período com gerúndio em outras partes do texto também, é bom evitar essas construção) a eficácia da construção da atmosfera por parte do roteiro do filme. No seu ritmo e uso do tempo de tela, alguns defeitos fundamentais são revelados. (ficou confusa esta construção, melhor refazer) O capítulo 3, por exemplo, é demasiadamente longo e, o capítulo 5, completamente desnecessário. Não me senti (não use a primeira pessoa, você deve expressar sua opinião de forma impessoal)muito incomodado com o tamanho do terceiro capítulo, no entanto, a sua tentativa de estabelecer o contato com todos os personagens, através de conversas comuns, aumenta sua extensão e cansa o espectador. A maior problemática se encontra no quinto capítulo, que poderia ser removido sem qualquer perda significativa. Além de quebrar a tensão do final do capítulo 4, através da estrutura não-linear do filme, mostra tudo o que pode ser facilmente inferido por quem estiver assistindo. Apesar de algumas falhas, presente principalmente nos últimos capítulos, Quentin Tarantino acerta mais do que erra e entrega, com um roteiro de grande nível, um filme capaz de satisfazer o público e a crítica geral. (muito bem, o parágrafo final deve guiar o leitor a assistir ou não o filme.)
Poderia complementar a análise comentando sobre:
Fotografia: paisagens congeladas.
Tom: Como é o clima entre os personagens, hostil?
Figurinos, maquiagem, cenários (a maior parte do filme se passa num único cenário, poderia descrevê-lo)
Acho que poderia acrescentar o ano de lançamento do filme e se ganhou algum