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ORGANIZAÇÃO DE BRINQUEDOTECA - EM
AMBIENTES DE SAÚDE
Coordenação Geral: Dra. Maria Celia Malta Campos
CONTEUDISTAS:
HISTÓRICO
Nos anos da grande depressão econômica norte-americana, por volta de 1934, em Los
Angeles, o dono de uma loja de brinquedos queixou-se ao diretor da Escola Municipal, de que
as crianças estavam roubando brinquedos. O diretor chegou à conclusão de que isto estava
acontecendo porque as crianças não tinham com o que brincar. Assim, iniciou um serviço de
empréstimo de brinquedos como recurso comunitário. O chamado Los Angeles Toy Loan existe
até hoje. Porém, foi na Suécia, em 1963, que esta ideia foi mais desenvolvida. Com o objetivo
de emprestar brinquedos e dar orientação às famílias de excepcionais sobre como poderiam
brincar com seus filhos, para melhor estimulá-los, duas professoras, mães de excepcionais,
fundaram a Lekotek (ludoteca, em sueco), em Estocolmo.
MISSÃO
ACADEMIA
PARÁGRAFO III: A criança deve ser o primeiro a receber alívio em tempos de aflição.
https://www.unicef.org/vietnam/01_-_Declaration_of_Geneva_1924.PDF
Princípio VII: A criança deve desfrutar plenamente de jogos e brincadeiras os quais deverão
estar dirigidos para educação; a sociedade e as autoridades públicas se esforçarão para
promover o exercício deste direito.
* CONVENÇÃO SOBRE OS DIREITOS DA CRIANÇA - ONU/UNICEF
A Assembleia Geral das Nações Unidas adotou a Convenção sobre os Direitos da Criança – Carta
Magna para as crianças de todo o mundo, aprovada na Resolução 44/25, em 20 de novembro de
1989, e, no ano seguinte, o documento foi oficializado como lei internacional
Art. 31:
Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990. Diário Oficial da União. Brasília, Seção I, p. 13563,
16/7/1990 (Publicação Original)
1. Direito à proteção, à vida e à saúde, com absoluta prioridade e sem qualquer forma de
discriminação.
2. Direito a ser hospitalizado quando for necessário ao seu tratamento, sem distinção de
classe social, condição econômica, raça ou crença religiosa.
3. Direito de não ser ou permanecer hospitalizado desnecessariamente por qualquer razão
alheia ao melhor tratamento de sua enfermidade.
4. Direito a ser acompanhado por sua mãe, pai ou responsável, durante todo o período de
sua hospitalização, bem como receber visitas.
5. Direito de não ser separado de sua mãe ao nascer.
6. Direito de receber aleitamento materno sem restrições.
7. Direito de não sentir dor, quando existam meios para evitá-la.
8. Direito de ter conhecimento adequado de sua enfermidade, dos cuidados terapêuticos e
diagnósticos a serem utilizados, do prognóstico, respeitando sua fase cognitiva, além de
receber amparo psicológico quando se fizer necessário.
9. Direito de desfrutar de alguma forma de recreação, programas de educação para a
saúde, acompanhamento do currículo escolar durante sua permanência hospitalar.
10. Direito a que seus pais ou responsáveis participem ativamente de seu diagnóstico,
tratamento e prognóstico, recebendo informações sobre os procedimentos a que será
submetido.
11. Direito a receber apoio espiritual/religioso, conforme a prática de sua família.
12. Direito de não ser objeto de ensaio clínico, provas diagnósticas e terapêuticas, sem o
consentimento informado de seus pais ou responsáveis e o seu próprio, quando tiver
discernimento para tal.
13. Direito a receber todos os recursos terapêuticos disponíveis para sua cura, reabilitação
e/ou prevenção secundária e terciária.
14. Direito a proteção contra qualquer forma de discriminação, negligência ou maus tratos.
15. Direito ao respeito à sua integridade física, psíquica e moral.
Art. 5º . Constituem áreas prioritárias para as políticas públicas para a primeira infância a
saúde, a alimentação e a nutrição, a educação infantil, a convivência familiar e comunitária, a
assistência social à família da criança, a cultura, o brincar e o lazer, o espaço e o meio ambiente,
bem como a proteção contra toda forma de violência e de pressão consumista, a prevenção de
acidentes e a adoção de medidas que evitem a exposição precoce à comunicação mercadológica.
Art. 17º. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios deverão organizar e estimular
a criação de espaços lúdicos que propiciem o bem-estar, o brincar e o exercício da criatividade
em locais públicos e privados onde haja circulação de crianças, bem como a fruição de
ambientes livres e seguros em suas comunidades.
Festa junina
Quando se refere à equipe, o que ressalta são as atitudes destes em relação a si e a sua
família e não a competência técnica.
Uma criança que se sente aceita e amparada emocionalmente tem muitas vezes as
condições mínimas e suficientes para dar encaminhamento à elaboração de uma situação interna
de ansiedade ou angústia. O bem-estar do paciente pediátrico no ambiente hospitalar é um dos
nortes da humanização porque o brincar permeia qualquer ambiente e possibilita a expressão e
ampliação significativa da vida.
Nesse contexto, relatamos nossa experiência num hospital público universitário com essa
proposta que tem como objetivo proporcionar atividades em que o paciente e a família possam
aprender brincando e sentir-se à vontade para desenvolver atividades que contribuam para o seu
Esse espaço, no ambiente de saúde, garante o bem-estar físico e psíquico dos indivíduos
atendidos, e caracteriza-se, dessa forma, como um equipamento imprescindível para diminuir o
impacto da hospitalização, funcionando também como um suporte social às famílias enquanto
um contexto saudável de convivência.
Seu objetivo é proporcionar um ambiente em que a criança possa aliviar suas angústias e
ansiedades através de atividades que a ajudem no entendimento de necessidades não
satisfeitas ou reprimidas.
O incentivo de atividades lúdicas expressivas e produtivas, faz com que a criança aceite
a conviver com a doença de maneira que possa organizar sua vida e elaborar essa nova situação
com a proposta de manter o desenvolvimento o mais próximo possível do adequado. No âmbito
hospitalar, o lúdico é a estratégia para a preservação a saúde emocional, através continuidade ao
processo de contato com a realidade, de preparação para procedimentos e novas situações que
serão enfrentadas durante a internação e, inclusive, à volta para casa.
Durante os jogos, as crianças delimitam seu campo de raciocínio no qual a atividade está
fundamentada através do cumprimento das regras, interioriza de maneira criteriosa modelos e
desenvolve atitudes e valores morais através da resolução de desafios propostas nesta
experiência.
Construção de brinquedos
Associação Brasileira de Brinquedotecas – ABBri
Rua Apiacás, 266, Perdizes, São Paulo/SP
contatoabbri@gmail.com – (11) 5533-1513 Página 21
A comemoração do aniversário da criança, os festejos em datas especiais ou grandes eventos
esportivo/culturais resgatam, renovam e resinificam o valor da vida social como uma vertente
para o de desenvolvimento de valores enfatizando os sentimentos de pertencimento ao grupo.
Natal Páscoa
Os espaços lúdicos proporcionam o encontro de diferentes pessoas com diferentes
histórias de vida, permitindo a troca de experiências e enriquecimento das relações interpessoais
e intrapessoal. Nos contextos de cuidados de saúde, o brincar ajuda as crianças a terem uma
sensação de normalidade, proporcionam uma oportunidade de expressão, proporcionam
aprendizagem sobre o meio ambiente e mantêm e potencialmente obtêm novas competências de
desenvolvimento.
Para isso, criou-se um espaço próprio para essa clientela, independente da brinquedoteca,
pois foi percebido que os adolescentes não frequentavam a mesma por considerá-la infantilizada
e, ao mesmo tempo, não tinham um ambiente onde pudessem se encontrar com seus pares e,
juntos ou individualmente, conseguir expressar-se e desenvolver suas potencialidades. Para
efetivação deste atendimento, houve a aquisição de material para a criação de espaços para que
o adolescente possa ler; jogar; assistir TV, DVD e vídeo; acessar a Internet e jogar vídeo games.
- o seu ser extra-hospitalar, que utiliza o computador como janela para o mundo,
mantendo contato com amigos e familiares que não podem estar presentes, assegurando o vínculo
com o “seu mundo”.
Área externa
A realização de oficinas de tear, biscuit, tricot, crochet, flor de meia de seda, bijuterias
ocorre duas vezes por semana, com duração de aproximadamente duas horas para pacientes
adolescentes e acompanhantes da Clínica Pediátrica, UTI Pediátrica e Berçário. A programação
das oficinas é divulgada nas unidades descritas acima e as atividades são coordenadas por
funcionários e voluntários que possuem habilidades em trabalhos manuais.
Oficina de artesanato
Essa opção lúdica, usada como recurso de adaptação à doença e hospitalização, pode ser
implantada em qualquer ambiente que não possua tamanho adequado sugerido pela ANVISA
(Agência Nacional de Vigilância Sanitária Resolução) pela RDC nº 50, de 21 de fevereiro de
2002. A citada RDC, na página 44 no item 3.1.6, ao descrever a unidade funcional de internação,
indica uma área de recreação / lazer / refeitório para cada unidade de pediatria, psiquiatria e
crônicos que possua a dimensão pré-estabelecida de 1,2 m² por paciente em condições de
exercer atividades recreativas / lazer e instalação e que possua água fria no ambiente.
A triagem dos brinquedos para a composição deste espaço itinerante deve atender
amplamente a clientela institucional. São utilizados brinquedos que possibilitem a aplicação das
principais técnicas lúdicas de forma focal ou em suas múltiplas intersecções sensório-motoras,
simbólicas, expressão gráfica e jogos de regras.
Os itens são levados em um carrinho por um brinquedista, que propõe brincadeiras para
o binômio paciente-famílias, mas que também se dispõem a brincar.
É importante que este serviço seja um facilitador num ambiente mais restrito para
minimizar a angústia e a ansiedade geradas pelo adoecimento e hospitalização. Este mobiliário
não pode ingressar totalmente em ambientes isolados, e a escolha dos brinquedos e jogos deve
ser feita através da descrição das opções ou pela disposição dos itens observados através do visor
do quarto.
Essa opção lúdica é muito bem-vinda no atendimento em UTI ou PSI, onde as crianças
têm a mobilidade reduzida e não circulam no ambiente, por isso algumas especificidades são
importantes ressaltar. Na UTI. existe um suporte de equipamento maior e que restringe o paciente
ao leito, assim a brinquedoteca móvel é um excelente recurso lúdico para proporcionar mais
opções de atividades às crianças. No ambiente do PSI, a brinquedoteca móvel é uma boa opção
porque este setor é a porta de entrada para a internação e algumas crianças ingressam neste
ambiente sem um diagnóstico definido e que pode ser uma patologia contagiosa. Neste primeiro
momento na instituição hospitalar, a partilha de brinquedos representa mais um risco de infecção
cruzada do que um benefício, por isso a brinquedoteca móvel é utilizada para oferecer diferentes
opções lúdicas para o paciente em seu leito sem que os riscos sejam potencializados.
Após a saída do isolamento, esta pasta deve ser higienizada também. O brinquedo
escolhido é levado ao quarto e depois do uso, é higienizado.
Deste modo, despertarmos no profissional o respeito à sensibilidade no que tange ao ver, o ouvir
e o sentir da criança para a promoção de experiências reestruturantes que visem a superação do
sofrimento na hospitalização. Ao ter o objeto “agressor” em seu poder e transformá-lo em
brinquedo construído, as crianças lidam com a dualidade agressão e cura, tendo boas chances de
superar os traumas da internação. Enquanto a criança constrói o seu brinquedo, fala abertamente
de suas angústias, seus medos, suas dúvidas. No final da oficina, cada criança possui um novo
brinquedo e, como idealizador e sujeito responsável pela produção artística, decide qual o lugar
do brinquedo: sua casa, a brinquedoteca ou como presente para uma pessoa querida.
BRINQUEDOTECA DO ADULTO
A coleta de dados foi realizada por meio de aplicação de formulário junto a 32 pacientes
internados na CM. Os resultados evidenciaram que 31 participantes consideram importante a
existência de um espaço ou momento com atividades recreativas. Foram citadas 148 atividades
recreativas, sendo: ouvir música; usar papel e caneta para escrita de cartas, registro pessoal em
diário e palavras cruzadas; realizar pinturas; participar de jogos como baralho, dominó, quebra-
cabeças, damas, xadrez, futebol, bilhar e comunitários estratégicos, leitura de livros; realizar
trabalhos manuais como crochet, tricot, costura, culinária, fuxico e bordado.
A Terapia Auxiliada por Animais (TAA) teve sua difusão mundial a partir da década de
60 e consiste na utilização de animais com a finalidade terapêutica indicada para pacientes com
doenças emocionais, físicas e mentais. A TAA e a Assistência Auxiliada por Animais (AAA)
ou visitação animal são os nomes oficiais dos programas que buscam ajudar na melhora dos
pacientes e tem grande respeito baseado em pesquisas internacionais. A TAA utiliza,
especialmente, um animal treinado que por longos períodos interage com a pessoa e realiza
exercícios supervisionados para a melhora emocional, social, física e cognitiva, sendo parte de
Higienização de mobiliário
Limpeza da brinquedoteca
Todos os livros devem ser encapados com contact transparente e depois de utilizados
devem ser higienizados com álcool a 70%. Se for inviável encapar o livro, este deve ser mantido
na brinquedoteca onde todos realizam a higienização das mãos ao entrar no local. Os livros e
revistas destinados à brinquedoteca móvel que não estiverem encapados devem ser de uso
exclusivo do paciente e não devem retornar à brinquedoteca.
Uma abordagem colaborativa com a equipe é essencial para criar uma estratégia realista e bem-
sucedida para melhorar as práticas de controle de infecção e criação de um ambiente infantil
normal para crianças doentes porque o brincar é reconhecido como importante para o
desenvolvimento da criança.
Este texto baseia-se na Carta de Qualidade das Ludotecas Francesas (elaborado por Alice Lucot
- delegada nacional da Associação de Ludotecas Francesas). Tradução para fins didáticos pela
Profa. Dra. Vera Barros de Oliveira.
Fruto de uma reflexão em conjunto sobre a prática cotidiana, A CARTA de QUALIDADE não
se constitui em um regulamento a ser cumprido, mas trata da formulação das principais
condições de implantação e funcionamento de uma brinquedoteca, de qualquer tipo, com base
em sólidos critérios de qualidade, assegurando seu reconhecimento social. Aborda 11 temas
gerais de forma clara e didática, caracteriza cada item e fornece orientação específica para seu
desenvolvimento adequado.
Parcerias
Afirmar sua identidade brinquedoteca frente aos parceiros.
Participar ativamente da rede de brinquedotecas, desenvolver permutas e colocar em
ação ações comuns. Filiar-se à rede nacional das brinquedotecas.
Identificar parceiros potenciais (institucionais e associativos), no setor geográfico da
implantação, tomar conhecimento de seu funcionamento e missão.
6. Locais e espaços
Ter locais reservados unicamente à brinquedoteca e dispor de um espaço exterior para
brincar.
Dispor de superfície de tamanho suficiente às atividades e aos diversos públicos
acolhidos.
Possuir os tipos de locais necessários para o funcionamento da estrutura (locais para a
acolhida do público, locais técnicos, administrativos, sanitários...).
Facilitar o acesso da brinquedoteca ao público: proximidade dos locais de moradia,
transportes públicos, estacionamento...
Dispor de locais acessíveis a todos (cadeiras de rodas, carrinhos de bebê, etc...).
Dispor de locais claros, ensolarados, isolados, arejados.
Respeitar as regras de segurança e de higiene.
Organizar os espaços abertos ao público em função das idades, dos tipos de atividades
e dos serviços oferecidos.
Possuir mobiliário modulável e funcional, adaptado aos diferentes públicos, aos jogos,
às atividades.
Possuir locais atraentes (cores, elementos decorativos, estética do mobiliário, limpos,
em ordem...).
8. Funcionamento
Ter um regulamento interno.
Ter dias e horas de abertura regular, adaptada aos públicos visados e aos projetos.
Estabelecer um emprego do tempo; abertura aos públicos diversos, acolhida às
coletividades, intervenções exteriores, manifestações, arrumação do espaço lúdico,
conservação e manutenção do material lúdico, entretenimento...
Ter tarifas (adesão, preço) acessíveis a todos.
Ter tempo específico e suficiente para a seleção, a descoberta, a aprendizagem, a
preparação e gestão do material lúdico, a organização dos locais...
Manter um controle rigoroso e estatístico da frequência do público, dos empréstimos,
das adesões.
Manter adequação entre os projetos e os orçamentos e fazer um relatório anual das
atividades.
9. Público
Acolher os diferentes públicos de discriminação de idade, cultura, deficiencias...
Favorecer os encontros e as trocas entre esses públicos.
Ter escuta das expectativas desses diferentes públicos e saber adaptar-se as suas
solicitações.
Possuir conhecimentos sobre o desenvolvimento infantil, a psicologia, as
particularidades específicas dos diversos públicos.
Respeitar o ritmo e as competências dos públicos em sua apropriação do jogo.
Responsabilizar o público pela utilização do jogo.
Permitir aos jogadores o participar do conhecimento e o saber se conduzir referentes ao
jogo, respeitando suas regras.
Ir ao encontro de novos públicos.
Favorecer a participação de agregados e familiares na vida da brinquedoteca.
10. Acolhida
Ter uma pessoa disponível para a acolhida.
Ter um ponto de acolhida identificado e arrumado para tal.
Estar disponível e ter uma atitude acolhedora.
Apresentar as regras gerais e o funcionamento da brinquedoteca.
Ter um bom conhecimento do público para poder personalizar a acolhida.
Organizar o espaço, selecionar e preparar os jogos e brinquedos em função dos públicos
atendidos.
Estar atento ao que se passa, observar e criar condições que permitam a cada um
encontrar seu lugar em relação aos demais.
11. Comunicação
Dar-se uma identificação específica.
Saber apresentar a brinquedoteca e seu funcionamento.
Difundir uma plaqueta de apresentação da brinquedoteca e de seu funcionamento.
Ter uma boa sinalização, permitindo localizar a brinquedoteca.
Afixar diversas informações sobre o funcionamento, na entrada e no interior da
brinquedoteca.
Figurar nos catálogos acessíveis ao público e nos profissionais, sob a denominação
Brinquedoteca.
Equipar-se de aparelhos de comunicação (telefone, fax, internet...).
Manter relações regulares com as mídias, com os financiadores e os parceiros.
Organizar manifestações abertas a todos e participar de eventos da vida local com a
finalidade de promover a brinquedotec.
Informar as manifestações através de dispositivos particulares como quadros, avisos...
A ludicidade vem assumindo a cada dia maior importância nas ações e atividades que envolvem
crianças e adolescentes, seja na educação, no esporte, na cultura e no lazer, seja na área da saúde
e afins. Surge daí o enorme interesse pelas brinquedotecas e outros espaços de brincar que vêm
sendo implantados em número cada vez maior.
Neste sentido, torna-se fundamental a qualificação do profissional e das equipes para uma forma
de trabalho que efetivamente acredite no poder transformador do livre brincar, dos jogos, dos
brinquedos, dos diversos materiais com potencial lúdico, das brincadeiras seja em locais internos
ou em contato com a natureza e das outras formas de expressão como as artes.
A proposta da brinquedoteca, no entanto, é muito mais do que uma sala de brinquedos ou de um
local para brincar, pois, ela transcende um espaço físico determinado. O que importa é
proporcionar o brincar individual ou em grupo; é possibilitar o afloramento de valores e relações
interpessoais positivas entre as crianças e entre elas e os adultos. Estes estão lá como facilitadores
para que, através da brincadeira, possam promover um ambiente criativo, uma atmosfera lúdica,
onde é possível ao mesmo tempo se divertir, revelar e desenvolver potenciais; onde se acolha a
convivência entre pares e Inter geracional o que inclui as famílias e quando possível, a
comunidade.
Assim sendo, independentemente do tamanho e do tipo da brinquedoteca, seguem sugestões que
irão ajudar na tomada de decisões importantes para a criação de uma brinquedoteca que se
proponha a desenvolver um trabalho de qualidade, uma vez que elas podem ser implantadas em
vários lugares, atender diversos públicos e prestar serviços diferenciados.
- Brincadeira de Exercício – estádio Sensório-Motor - que vai de zero aos dois anos de
idade. Nele há o aparecimento do jogo de exercício e neste estágio os esquemas motores
adquiridos pela criança passam a ser exercitados e generalizados a outras situações.
- Brincadeira Simbólica – estádio Representativo (ou Pré – operatório): por volta dos
dois anos, com a formação das imagens mentais e até cerca de sete anos, o jogo simbólico se faz
presente. Ele aparece quando a criança utiliza um objeto qualquer para representar um objeto ou
um acontecimento. Para Piaget (1964, p. 156), no jogo simbólico (ou brincadeira de faz de conta)
a criança reproduz o que vivenciou, por meio das representações simbólicas, e muitas vezes
revive situações novas e/ou que lhe foram desagradáveis para tentar assimilá-las, a fim de
compreendê-las. Este processo possibilita à criança um equilíbrio afetivo e cognitivo. A
invenção, a busca por representar os objetos ou acontecimentos de maneiras variadas,
possibilitará a construção de símbolos que serão utilizados como meio de expressão verbal e por
imagens e também levará ao aparecimento do pensamento interior, na fase posterior de seu
desenvolvimento.
De acordo com Macedo (1992) e Brenelli (1996), os jogos de regras são importantes
instrumentos de observação e diálogo sobre os processos de pensar e construir conhecimento.
Esta situação permite uma aproximação do mundo mental do sujeito, através da análise dos meios
ou procedimentos utilizados durante as partidas. Analisando suas ações, o sujeito tem a
oportunidade de tomar consciência sobre o que está produzindo, perceber seus erros, os acertos
e criar novas possibilidades de ação, isto o leva a ampliar o conhecimento que tem de si mesmo,
aprende a buscar os próprios recursos, discriminar o que sabe e em que precisa obter ajuda.
ASPECTOS PRÁTICOS
- Espaços internos bem planejados favorecem que a criança se organize espacialmente e interaja
melhor com os objetos e pessoas.
- Um quadro com as regras internas da Brinquedoteca, com seu horário, a orientação para cuidar
e guardar os brinquedos ao final, etc., pode e deve ser feita com as crianças, periodicamente,
sendo que elas mesmas podem sugerir seu conteúdo, colori-lo, ilustrá-lo, escolher onde vai ser
afixado, etc.
Este texto apresenta o tema espaço e rotina de uma forma inovadora, pois permite e reflexão
sobre os ambientes que vivenciamos diariamente. A reflexão que convidamos para a leitura é
como o espaço para brincar deve ser olhado e cuidado por todos que nela convivem. Assim,
colocamos a organização dos espaços, ambientes e rotinas como uma pratica de gestão
compartilhada.
Ao criar rotinas, é fundamental deixar uma ampla margem de movimento, senão encontraremos
o terreno propício à alienação. “ (Barbosa, 2006)
Para conversarmos sobre este desafio em mudar nosso conceito e pratica de rotinas diárias,
iremos considerar alguns tópicos a serem explorados: organização do espaço e do tempo,
organização dos grupos de crianças, cuidados com salas, corredores e com os materiais.
É possível administrar um espaço com pouco investimento quando temos o objetivo de iluminar
um canto escuro, um corredor de passagem, buscar novos usos para os bancos estreitos, trazer as
plantas para dentro, adotando uma proposta de liberdade para as crianças brincarem e de
convivência.
As áreas devem propiciar lugares tranquilos, lugares para brincar com jogos e movimentos ou
ficar sozinho, ler, empilhar, imaginar, viver papeis sociais, expressar-se por meio de várias
linguagens. As mesas fazem parte de alguns espaços, mas não determinam o ambiente. Muitas
atividades podem ser realizadas nas mesas em pequenos grupos.
Não é nossa intenção apresentar várias sugestões para a criação de áreas expressivas para o
cotidiano de uma brinquedoteca, mas ressaltar que a água, argila, a tinta, o papel, o chão, as
roupas, plantas, a luz e a integração do externo com o interno, devem interagir com a criança e
ter a criança como protagonista.
1. O espaço deve ser atraente para as crianças, permitindo a existência de diferentes atividades
no mesmo espaço físico, respeitando a fase do desenvolvimento físico da criança, incentivando
a criatividade, o brincar, o descobrir e oportunizar a exploração das crianças de diferentes idades;
Sugiro um debate sobre o espaço por meio de algumas perguntas que podem
contribuir na identificação das necessidades do ambiente a ser analisado e modificado.
Neste sentido, a organização dos espaços interfere diretamente na administração do tempo. Uma
ação planejada de tempo para o uso dos espaços e materiais permitem que as propostas planejadas
sejam organizadas não em blocos únicos, pois se pensa mais em termos do tempo disponível e
não numa organização de horários. Assim, é possível acompanhar o ritmo das crianças que, sendo
curiosas, estão sempre em movimento, explorando e investigando.
Organizar uma área com uma variedade de atividades para brincar, explorar, pensar e conviver
montado com muitos materiais relacionados, oferece a oportunidade de tomada de decisão pela
criança, exigindo uma atenção especial do brinquedista para assegurar sempre de que os objetos
estejam limpos, secos, não danificados, não apresentem riscos e atendam as necessidades das
crianças em desenvolvimento .
A escolha para formar um acervo de brinquedos e outros objetos e materiais lúdicos embora seja
uma tarefa gostosa, quase sempre traz várias dúvidas. Alguns critérios podem nos ajudar muito
nessa hora. Entre eles, levar em conta a qualidade do material, a segurança, a durabilidade do
brinquedo; sua resistência para uso coletivo intenso, quando no caso de instituições com grande
número de crianças, a possibilidade dele vir a propiciar diferentes maneiras de brincar, as
contribuições que traz à fase de desenvolvimento da criança a que se dirige, a diversão e o
envolvimento que proporciona.
A mesma coisa acontece quando pensamos o que fazer na hora de organizar os vários itens
escolhidos para compor este acervo. Neste momento, optar por um sistema de classificação será
bem útil; seja ele mais simples, mais complexo ou criado pela própria equipe de trabalho.
Num outro enfoque, os objetos são agrupados segundo a maneira pela qual são confeccionados,
ou seja, industrialmente ou artesanalmente. Podemos ainda separá-los segundo o material com
que são produzidos, ou seja, madeira, metal, plástico, tecido, etc. Sendo ainda possível ter o grupo
daqueles que possuem algum tipo de mecanismo e os que não têm nenhum.
Outras abordagens interessantes partem de autores que, mesmo não querendo buscar um sistema
classificatório, agrupam os objetos de brincar a partir da natureza – brinquedo de ar, de água, de
fogo e de terra – criando a partir daí, diferentes brincadeiras. É o que nos mostra Gandhy Piorski
ao observar as brincadeiras das crianças do Lageado (Ceará).
Elza Antunha denomina “Jogos Sazonais” aqueles que predominam de acordo com as estações
do ano: pipa quando há vento, bolinha de gude e pião na época de terra seca batida entre muitos
outros objetos e brincadeiras que na opinião da autora são coadjuvantes, através de gerações, no
amadurecimento das funções psicomotoras das crianças. De outro lado, estão os “Jogos de Salão”
onde predominam as funções mentais, como no xadrez e outros tabuleiro ou de cartas.
Quando o desafio é classificar e catalogar o acervo de uma brinquedoteca ou outro espaço lúdico,
dois sistemas de classificação bem conhecidos no Brasil têm sido muito utilizados:
- O sistema ESAR de Denise Garon baseado nas etapas de desenvolvimento da criança propostas
por Piaget. De acordo com a autora, o sistema é um instrumento de classificação e análise dos
jogos e brinquedos, feito para auxiliar principalmente os profissionais da área lúdica e da
- O Sistema ICCP (International Council for Childrens’s Play) de André Michelet, criado a partir
de quatro critérios principais, segundo os quais os brinquedos podem ser analisados: o valor
funcional (adaptação ao seu usuário), o valor experimental (o que a criança pode fazer e
aprender com ele), o valor de estruturação (o que ele ajuda na elaboração da área afetiva) e
valor de relação (se ele facilita o estabelecimento de relações interpessoais).
No entanto, há equipes que preferem criar seus próprios sistemas de classificação utilizando
critérios mais próximos às suas realidades ou propostas de trabalho.
Não esgotamos aqui a apresentação de autores nem de sistemas, pois são quase infinitas as
possibilidades de classificar tudo que se transforma em objeto de brincar nas mãos das crianças.
Muitos outros exemplos poderão ser investigados, uma vez que existem inúmeras visões de como
estabelecer critérios e categorias para agrupar, distinguir, tipificar, enfim, de conhecer melhor a
natureza e a riqueza dos brinquedos, dos jogos e das brincadeiras infantis.
O SISTEMA ESAR
Retomando, na 1ª. classificação dos tipos de brinquedo, o ESAR, tem-se: jogo de Exercício (letra
E); jogo Simbólico (letra S); jogo de Acoplagem (letra A-derivada da palavra em francês
Assemblage, que traduzimos para o português, pela palavra Acoplagem – ou montagem); jogo
de Regras (letra R) formando assim a sigla do sistema ESAR.
A organização física dos jogos e brinquedos pode se limitar a estes quatro grupos e ter somente
uma letra como índice de localização, correspondente aos quatro tipos de jogos. Em uma situação
concreta, torna-se conveniente fazer observações relativas à realidade lúdica do contexto, assim
como, às habilidades reais necessários aos jogadores, guiando-se pela Psicologia do
Tabela de Classificação de Objeto Lúdico (C.O.L) – Elaborada por Denise Garon, usando
como base o sistema E.S.A.R, emprega as mesmas categorias de brinquedos e jogos,
acrescentando cores para sua melhor identificação, além do detalhamento das funções e do tipo
de atividades propiciadas pelos objetos lúdicos.
Pensar no brincar e na brinquedoteca como agentes que promovem saúde física e mental,
é pensar também no brincar e na brinquedoteca como agentes de segurança. Numa brinquedoteca,
os brinquedos não precisam ser caros, mas alguns cuidados são essenciais para tornar a atividade
lúdica para as pessoas ainda mais interessante. Neste sentido, além dos jogos, brinquedos e
brincadeiras, o papel do brinquedista pode tornar o brincar na brinquedoteca mais seguro e
saudável, como é o caso do brinquedista que faz uma pré-seleção de acordo com a idade e o local
onde a brincadeira vai acontecer. Sendo no espaço da brinquedoteca hospitalar, a atenção para a
segurança no momento do brincar é diferente da atenção dada à criança na escola ou em casa.
Encontrar um brinquedo que seja divertido, seguro e educativo é uma prova de carinho e
responsabilidade com as crianças. Neste sentido, ao escolher um brinquedo, é preciso observar
se este está de acordo com a idade e o desenvolvimento da criança a que se destina. A segurança
dos brinquedos colocados a disposição das crianças, devem seguir algumas normas básicas de
segurança sugeridas por órgãos competentes como o INMETRO e outros.
A fim de evitar possíveis riscos na hora da brincadeira, antes de adquirir um, jogo ou brinquedo
para a brinquedoteca, deve-se atentar para as seguintes questões:
Vale a pena “perder um tempo” lendo todos os avisos e instruções. Se estes não
existem ou se não estiverem em português, às vezes é melhor optar por outro
brinquedo.
Se for para crianças até três anos, verifique se existem peças pequenas e/ou
facilmente descartáveis, como por exemplo, rodas, olhos, pelos, etc.
Crianças com menos de dois anos não devem compartilhar os mesmos brinquedos
entre si.
Os brinquedos que os pequenos levam a boca devem ser retirados logo após a
brincadeira, para evitar contaminação para outra criança.
Os brinquedos são bens de consumo, por isso a brinquedista deve fazer uma
revisão periódica dos brinquedos e separar os que estiverem danificados ou
faltando peças de modo que possa prejudicar a brincadeira.
- Para o uso correto e seguro dos brinquedos, é importante ler atentamente as instruções na
embalagem e, em caso de dúvida, entrar em contato com o fabricante.
O BRINQUEDO INSTITUCIONAL
O brinquedo institucional é aquele que busca atender as necessidades do atendimento de muitas
crianças. Isto é, o brinquedo institucional precisa ter características específicas, pois o mesmo
estará à disposição de muitas crianças ao mesmo tempo e o mesmo será utilizado com muito mais
frequência do que o brinquedo comum. Por isso, este tipo de brinquedo deve ter as seguintes
caraterísticas:
- Maior durabilidade
- Ter muitas possibilidades de ações
- Provocar muitas respostas e promover muitas experiências
- Atender as necessidades das faixas etárias correspondidas
- Mais seguro do que o brinquedo comum
- Cheiro suave
- Mobilizar os aspectos biopsicossociais
- Atender normas de segurança para o uso individual e em grupo
Sua formação: ter noções básicas, mas claras e bem fundamentadas, do desenvolvimento infantil
em suas grandes etapas. É fundamental conhecer as primeiras etapas - das coordenações
sensoriais e motoras – e sua relação com a formação da consciência corporal. A consciência
corporal é a primeira forma de consciência e é ela que vai possibilitar o desenvolvimento da
organização interna do pensamento, da linguagem receptiva e expressiva, da formação da
memória de curto e longo prazo, assim como o desenvolvimento da imaginação criativa. A
seguir, veremos o ingresso progressivo no mundo das regras, lógicas, sociais e morais.
Aprender a se conhecer melhor é muito importante para o brinquedista, uma vez que crianças e
seus familiares, ao perceberem uma tensão ou mal-estar velado nos brinquedistas, inibem a
vontade de brincar. Conviver com crianças e suas famílias em uma brinquedoteca vem a ser um
desafio, porque exige coerência interna e equilíbrio, mas por outro lado, pode vir a criar situações
privilegiadas de interação social, aprendizagem, expressão e felicidade.
Buscar se conhecer melhor, identificar as situações e/ou pessoas que os deixam mais
tensos, defendidos ou irritados, observar como essa tensão é manifestada/descarregada,
por exemplo, fisicamente, com tensões musculares, problemas de sono ou de digestão
etc., ou ainda, se essas tensões são extravasadas em ambientes sociais, com uma postura
mais trancada, uma expressão forçada de afabilidade.
Pontos importantes:
Procurar manter vivas as linhas mestras do projeto inicial e fazer reuniões periódicas,
com voluntários ou com familiares das crianças, para que o projeto não se torne algo
estático, preso num papel sem sentido, mas que se atualize e fortaleça com a inclusão
ponderada de sugestões.
Fortalecer o trabalho de equipe, onde os que a frequentam são ouvidos, podem expressar
suas opiniões e contribuem para sua manutenção. todos os que frequentem a
brinquedoteca devem sentir como um espaço seu, onde há liberdade, troca de ideias e
companhia para brincar.
Assim, no perfil profissional do brinquedista são destacados aspectos e competências tais como:
DOCUMENTOS OFICIAIS
CONVENÇÃO SOBRE OS DIREITOS DA CRIANÇA (CDC), ONU, 20 novembro 1989. Disponível em
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/convdir_crianca.pdf
ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil/LEIS/L8069.htm
ARTIGO 31 DA CONVENÇÃO DOS DIREITOS DA CRIANÇA: o desenvolvimento da
criança e o direito de brincar. Associação Brasileira pelo Direito de Brincar (IPA Brasil).
Disponível em: http://brinquedoteca.net.br/wp-content/uploads/2013/04/DireitodaCrianca.pdf
BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA.
BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS NAS CRECHES – manual de orientação pedagógica.
Brasília. 2012. Disponível em: http://w3.ufsm.br/anuufei/wp-
content/uploads/2012/08/PublicacaoBrinquedosBrincadeirasCreches1.pdf-ultima-versao-10-04-
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BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Secretaria de Educação Básica. Publicações
(Educação Infantil). Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=12579%3Aeducaca
o-infantil&Itemid=1152. Acesso em 15/05/14.
BRASIL. Lei Federal Nº. 11.104/2005. Dispõe sobre a obrigatoriedade de instalação de
brinquedotecas nas unidades de saúde que ofereçam atendimento pediátrico em regime de
internação. Disponivel em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-
2006/2005/Lei/L11104.htm
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VIDEOS SUGERIDOS
Entrevistas:
Sirlandia Reis de O. Teixeira (ABBri): http://www.ressoar.org.br/videos/programa-324-
19102014/programa-ressoar-324-19102014-parte-1-a-importancia-de-brincar-20141020/
Propostas Lúdicas:
Brincandando – Dia Internacional do Brincar - realização IPA
https://www.youtube.com/watch?feature=player_detailpage&v=vsJ9teRKGFA
Bebes precisam de brinquedos? O Cesto de Tesouros (em espanhol):
1. http://www.cestodelostesoros.com/
2. http://www.youtube.com/watch?v=EbKFm5lc2ss
3. http://www.youtube.com/watch?v=jSFTi5ZuL3o
CAILLOIS, Roger- “Les Jeux et les Hommes: Les Masques et le Vertige” – Ed. Gallimard.
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PIORSKY, Gandhy. “Espaço para ser criança. In O Direito de Brincar: A Brinquedoteca. Ed.
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BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Pediatria: prevenção e
controle de infecção hospitalar/ Ministério da Saúde, Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
– Brasília: Ministério da Saúde, 2005.Disponível em:
Associação Brasileira de Brinquedotecas – ABBri
Rua Apiacás, 266, Perdizes, São Paulo/SP
contatoabbri@gmail.com – (11) 5533-1513 Página 78
http://portal.anvisa.gov.br/documents/33852/271892/Manual+Pediatria+-
+Prevenção+e+Controle+de+Infecção+Hospitalar/fcb67cf7-af45-48aa-a86e-9c5ea0d938e7
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