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Uma questão de ponto de vista Quem eu sou?

Buscamos Identidade

Vejo tipos diferentes de humanos, De repente me vejo e será que me encontro? Nas Idas e Vindas
Alguns humildes, outros soberanos, Quem sou eu no meio dessa metrópole apinha- No calor de um abraço
Apesar de suas diversidades, da de gente de todos os jeitos, credos, cores? No frio de um olhar
Ambos tem qualidades, Quem penso que sou? Quem é este ser que foi Entre Deus e o Diabo
Verdades, criado da forma que meus pais acharam correto?
Identidades, Mas quem são eles para crer que aquele era o No Sol e na Lua
Intensidades, caminho certo? Direita ou Esquerda
Vaidades. Essa dúvida tão fixa em minha mente e na Nas curvas da perdição
Dentro da mesma esfera, mente de tantos a nossa volta, me faz pensar em Firme nas incertezas
O milagre da biodiversidade, quem realmente sou?
De primavera a primavera, Os valores que disponho hoje, fruto dos ensina- Matar pra Comer
Muda a cidade, mentos, ideias, livros e histórias que consumi e me Comer pra Morrer
Muda o costume, a superstição, foram consumidos por toda essa vida, e de repente Saboreie a dor
Vários organismos, nem sei se é o correto. O alimento é você
Pulsando por um uno coração, Não tenho ideia de que as escolhas que fiz foram
Unindo um caminho por vários destinos. adequadas e se os erros cometidos me ajudaram ou O Ódio e o Amor
Numa biosfera única e mista, atrapalharam na formação da minha identidade. A Guerra por Paz
Uma questão de ponto de vista. Então me pergunto diariamente “Quem eu sou”? Reflexo e Sombra
E essa dúvida que tanto me corrói, me faz refle- Opostos Iguais
tir e me guiar em uma busca incessante de conheci-
mento para quem sabe, a resposta surgir em uma
experiência cotidiana, de um bar com amigos ou
um almoço em família:
“Eu sou alguém, que sente fome: de alimento, de
conhecimento e de fazer parte de um todo – a vida”!
Jonas Francisco dos Santos Filho, ou, Jonas
Poeta, é um escritor jovem e simples. Relata
seu cotidiano e suas intervenções artísticas Gill Santos é escritora, poetiza e dançarina nas horas Ace: viajante do tempo e espaço. Desbravador de
experimentais. Criativo e independente, vagas. Gosta de viajar, beber vinho e estar com os universos. Um estrangeiro na terra de ninguém.
possui apreço por retratar sua realidade. amigos, o que torna isso essência da sua inspiração.
Apaixonado pela vida, descreve dias tristes e
também felizes "
Satélite

“Alô?”

Fios, conexões, cores e curtos:


O lapso alegra mais...
O colapso afeta menos,
mas mesmo assim, corrói.

Fios, calor, cores e surtos:


Mundo em comandos
do mais puro desmando
de um impreciso mistério: Os instantes subjetivos capturados pelas lentes de
Cleide Isabel, fotografa natural de São Bernardo do Campo,
A mais alva sacola de incompreensões são de uma sensibilidade à parte. As composições vão muita
levada ao vento e presa, por acaso, além de uma simples ideia acerca da câmera como janela
expressiva de registro da realidade. O anonimato e a identi-
na caduca antena esquecida, grita:
dade urbana são uma constante nos rostos que se figuram.
Impressiona, sobretudo, a naturalidade de uma fisionomia
“Somos muitas! inquietante, espécie de espírito poético do ser e do existir
Somos nada! nas suas diversas formas.
Somos tábuas! O trabalho acima representado faz menção à alegria
rasas! existente nas crianças moradoras de rua. Um sentimento
que dialoga com a memória afetiva de todos nós e que, aqui,
arquiva e reforça, de forma precisa, nosso caráter sensível
[...]
de empatia. A alteridade grita seu significado sem a neces-
sidade, portanto, de apelos maiores para se fazer entender
Câmbio, desligo?” na sua apreciável unidade. Dado isso, vale até ressaltar
também a justificável sintonia estabelecida com a água
“Operários”
enquanto forma simbólica de fluida elevação das emoções Tarsila do Amaral - 1933
que envolvem a criança - não planejados, é claro, pela
Alisson Oliveira é filho perdido de Cypris que usa artista preocupada em apenas apreender este átimo de
as palavras para confundir a profunda urgência segundo na vida de uma infantil moradora do centro da
da alma por significados. cidade de São Paulo.
contra corrente poética mensal
[ano um, nº 2, novembro de 2019]

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