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de Textos Teológicos I
Texto. Essa palavra, de certa forma, nos atemoriza pelo menos por duas
grandes razões. Primeiro, porque lemos um texto e não entendemos o
que ele quer dizer. Segundo, porque somos convidados a escrever, a
produzir um texto (as vezes um texto curto) e não conseguimos, não
sabemos nem mesmo por onde começar.
Oficina de Leitura e Produção de Textos Teológicos I
Uma mesma frase pode ter significados distintos dependendo do contexto em que
estiver inserida.
Isso nos leva a conclusão de que, para entender qualquer passagem de um texto, é
necessário confrontá-la com as demais partes que o compõem sob pena de dar-lhe
um significado oposto ao que ela de fato tem.
Em outros termos, é necessário considerar que, para fazer uma boa leitura, deve-se
sempre levar em conta o contexto em que está inserida a passagem a ser lida.
Entende-se por contexto uma unidade linguística maior onde se encaixa uma
unidade linguística menor. Assim a frase encaixa-se no contexto do parágrafo, o
parágrafo encaixa-se no contexto do capítulo, o capítulo encaixa-se no contexto da
obra toda.
Todavia, nem sempre o contexto vem explicitado. O texto mais amplo dentro do
qual se encaixa uma passagem menor pode vir implícito: os elementos da situação
em que se produz o texto podem dispensar maiores esclarecimentos e dar como
pressuposto o contexto em que ele se situa.
Exemplo: “A nossa cozinheira está sem paladar”. (aplicação).
A guisa de exemplo vejamos o seguinte texto: “Meu engraxate”, de Mário de
Andrade. Os filhos da Candinha. São Paulo, Martins Fontes. 1963.
1e2 É por causa do meu engraxate que ando agora em plena desolação
Meu engraxate me deixou.
3 Passei duas vezes pela porta onde ele trabalhava e nada. En-
4 tão me inquietei, não sei que doenças mortíferas, que mudança
5 pra outras portas se pensaram em mim, resolvi perguntar ao meni-
6 no que trabalhava na outra cadeira. O menino é um retalho de hun-
7 garês, cara de infeliz, não dá simpatia alguma. E tímido o que torna
8 instintivamente a gente muito combinado com o universo no pro-
9 pósito de desgraçar esses desgraçados de nascença. “Está venden-
10 do bilhete de loteria”, respondeu antipático, me deixando numa per-
11 plexidade penosíssima: pronto! Estava sem engraxate! Os olhos do
12 menino chispeavam ávidos, porque sou dos que ficam fregueses e
13 dão gorjeta. Levei seguramente um minuto pra definir que tinha
14 de continuar engraxando sapatos toda a vida minha e ali estava um
15 menino que, a gente ensinando, podia ficar engraxate bom.
Oficina de Leitura e Produção de Textos Teológicos I
Observação: Texto em que se contam fatos ocorridos em determinado tempo e lugar, envolvendo personagens.
Lembre-se: você deve “narrar a ação”, respondendo à pergunta: O que aconteceu?
Oficina de Leitura e Produção de Textos Teológicos I,
modalidades de redação
Observação: Descrição é o tipo de texto em que se relatam as características de uma pessoa, de um objeto ou de uma
situação qualquer, inscritos num certo momento estático do tempo. texto em que se indicam as características de um
determinado objeto, pessoa, ambiente ou paisagem. Na descrição, você deve responder à pergunta: Como a coisa
(lugar / pessoa) é? É importante tentar usar os mais variados sentidos: fale do aroma, dos cheiros, das cores, das
sensações, de tudo que envolve a realidade a ser descrita. Descrever não é enumerar o maior número possível de
detalhes, mas assinalar os traços mais singulares, mais salientes; é fazer ressaltar do conjunto uma impressão
dominante e singular. Texto descritivo é, então, desenhar, pintar, usando palavras em vez de tintas.
Oficina de Leitura e Produção de Textos Teológicos I,
modalidades de redação
Observação: Ao contrário do texto narrativo que obedece a uma sequenciação temporal, o texto
dissertativo obedece a uma ordem lógica argumentativa. Dissertar significa “falar sobre”. É o texto em
que se expõem ideias, seguidas de argumentos que as comprovem. Na dissertação, você deve revelar sua
opinião a respeito do assunto
Oficina de Leitura e Produção de Textos Teológicos I. Atividades
em Gênesis 12. 1-5
Ora, disse o Senhor a Abrão: Sai da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai e vai
para a terra que te mostrarei; de ti farei uma grande nação, e te abençoarei, e te
engrandecerei o nome. Sê tu uma bênção! Abençoarei os que te abençoarem e
amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; em ti serão benditas todas as famílias da terra.
Partiu, pois, Abrão, como lho ordenara o Senhor, e Ló foi com ele. Tinha Abrão setenta e
cinco anos quando saiu de Harã. Levou Abrão consigo a Sarai, sua mulher, e a Ló, filho de
seu irmão, e todos os bens que haviam adquirido, e as pessoas que lhes acresceram em
Harã. Partiram para a terra de Canaã; e lá chegaram.
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Orientações Gerais.
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