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OBJETIVOS
Contabilizar e preencher
declarações e inerentes
obrigações decorrentes da
sujeição ao imposto sobre
valor acrescentado.
CONTEÚDOS
Características do imposto
– Imposto geral sobre o
consumo
– Imposto plurifásico não
cumulativo
– Método de funcionamento
do imposto. Neutralidade
do imposto
– IVA e o princípio do
destino
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CONTEÚDOS
Incidência
– Incidência real ou objectiva
– Incidência pessoal ou
subjectiva
– Localização das operações
tributárias
– Localização das prestações de
serviços
– Os serviços relacionados com
imóveis
– Transporte intracomunitário de
bens
CONTEÚDOS
• Isenções
• Valor tributável
• Taxas
• Direito à dedução e apuramento
do imposto
• Reembolsos
• Os sujeitos passivos mistos
• Obrigações declarativas
• Regimes especiais.
• Regime do IVA nas transações
intracomunitárias (RITI)
I - Características do imposto
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Características do imposto
O IVA é:
• Um imposto geral sobre o
consumo
• Um imposto plurifásico
(pagamentos fracionados)
• Não cumulativo
• Um imposto de matriz
comunitária
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Trata-se de um imposto
plurifásico, porque é
liquidado em todas as fases
do circuito económico, desde
o produtor ao retalhista.
Sendo plurifásico, não é
cumulativo, pois o seu
pagamento é fracionado
pelos vários intervenientes
do circuito económico,
através do método do crédito
do imposto.
II - Incidência
Em geral, as normas de
incidência têm como objetivo
determinar o universo dos
factos tributários sujeitos a
tributação. Deste modo são
estabelecidos os respetivos
pressupostos de aplicação
dos impostos. O IVA tem dois
tipos de incidência, a objetiva
e a subjetiva.
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Exemplo:
• Quando uma padaria vende pão, o pão,
sendo a transmissão de um bem, está
sujeito a IVA. Um outro exemplo,
referente a uma prestação de serviços,
os serviços prestados por um gabinete
de contabilidade, também acresce IVA.
• Nas transmissões intracomunitárias,
quando efetuadas para sujeitos
passivos (sujeitos com atividade
económica), as faturas são emitidas
sem IVA no país de origem. Por
exemplo, uma empresa de Jardinagem,
sediada em Portugal, comprou um corta
relva, em Espanha, por €300, a fatura é
emitida sem IVA pelo empresa
Espanhola, porém aquando a chegada
a Portugal a operação a realizar é a
dedução e liquidação do IVA.
Exemplo:
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• Importadores;
• Pessoas que efetuem operações
intracomunitárias;
• Sujeitos que liquidem devidamente o
imposto;
• Adquirentes dos serviços prestados por
não residentes;
• Estados e outras pessoas coletivas de
direito público, quando realizem de forma
significativa as seguintes operações:
Telecomunicações; Distribuição de água,
gás e eletricidade; Transporte de bens;
Prestação de serviços portuários e
aeroportuários; Transporte de pessoas;
Transmissão de bens novos cuja
produção se destina a venda; Operações
de organismos agrícolas; Exploração de
feiras e de exposições de carácter
comercial; Armazenagem; Cantinas;
Radiodifusão e radiotelevisão.
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Continente
No Território
Nacional
Sujeitas a IVA Regiões
Localização das Autónomas
operações
Fora do Território
Não sujeitas a IVA
Nacional
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Localização Artº6º
Regras especificas
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4 - Não obstante o disposto nos n.ºs 1 e 2, as transmissões de gás, através de uma rede de gás
natural ou de qualquer rede a ela ligada, de electricidade, de calor ou de frio, através de
redes de aquecimento ou de arrefecimento, são tributáveis:
a) Quando o adquirente seja um sujeito passivo revendedor de gás, de electricidade,
de calor ou de frio, cuja sede, estabelecimento estável ao qual são fornecidos os
bens ou, na sua falta, o domicílio se situe em território nacional;
b) Quando o adquirente seja um dos sujeitos passivos referidos na alínea a) do n.º 1
do artigo 2.º, que não seja revendedor de gás, de electricidade, de calor ou de frio,
que disponha de sede, estabelecimento estável ao qual são fornecidos os bens ou,
na sua falta, o domicílio em território nacional, na parte que não se destine a
utilização e consumo próprios;
c) Quando a utilização e consumo efectivos desses bens, por parte do adquirente,
ocorram no território nacional e este não seja um sujeito passivo revendedor de
gás, de electricidade, de calor ou de frio, que disponha de sede, estabelecimento
estável ao qual são fornecidos os bens ou, na sua falta, o domicílio fora do território
Transmissões nacional.
de bens
Art.º 6.º CIVA
5 - Não obstante o disposto nos n.os 1 e 2, as transmissões de gás, através de uma rede de
gás natural ou de qualquer rede a ela ligada, de electricidade, de calor ou de frio, através
de redes de aquecimento ou de arrefecimento, não são tributáveis:
a) Quando o adquirente seja um sujeito passivo revendedor de gás, de electricidade,
de calor ou de frio, cuja sede, estabelecimento estável ao qual são fornecidos os
bens ou, na sua falta, o domicílio se situe fora do território nacional;
b) Quando a utilização e consumo efectivos desses bens, por parte do adquirente,
ocorram fora do território nacional e este não seja um sujeito passivo revendedor
de gás, de electricidade, de calor ou de frio, que disponha de sede, estabelecimento
estável ao qual são fornecidos os bens ou, na sua falta, o domicílio no território
nacional.
(Regra geral)
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• Inclui:
• Os serviços prestados por arquitetos, por empresas de
fiscalização de obras, por peritos e agentes imobiliários, e
os que tenham por objeto preparar ou coordenar a
execução de trabalhos imobiliários.
• A concessão de direitos de utilização de bens imóveis.
• A prestação de serviços de alojamento efetuadas no
âmbito da actividade hoteleira ou de outras com funções
análogas, tais como parques de campismo.
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2.ª Exceção
Prestações de serviços de transporte de passageiros
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III - Isenções
ISENÇÃO - NAS OPERAÇÕES INTERNAS
ISENÇÃO -NAS OPERAÇÕES
INTERNAS
• Assistência e segurança sociais;
• Saúde e assistência médica e hospitalar;
• Educação;
• Formação profissional;
• Desporto;
• Cultura;
• Operações bancárias;
• Operações de seguro e resseguro.
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i) As importações de gás, através de uma rede de gás natural ou de qualquer rede a ela ligada
ou introduzidas por navio transportador de gás numa rede de gás natural ou numa rede de
gasodutos a montante, de electricidade, e de calor ou de frio, através de redes de
aquecimento ou de arrefecimento;
Artigo 4.º
Operações assimiladas a aquisições intracomunitárias de bens
….
3 - Não é considerada aquisição intracomunitária a afectação de bens a que se refere a alínea a) do n.º 1
quando a transferência desses bens tiver por objecto a realização, no território nacional, de operações
mencionadas no n.º 2 do artigo 7.º
IV - Valor tributável
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V - Taxas
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VI – Direito à Dedução e
Apuramento do Imposto
À diferença apresentada
(valor acrescentado) é
apurado o imposto a
entregar ou a receber do
Estado.
Exemplo:
Um sujeito passivo comprou
€1060 de fruta (€1000 + €60 IVA
dedutível) para vender na sua
mercearia. Quando vender a fruta
irá aplicar uma margem sobre o
preço de compra, supondo que irá
vender por €1500 + 6% IVA
liquidado, tem um total de €1590
(€1500 + €90). O IVA a apurar
será o IVA liquidado menos o IVA
dedutível: €90 - €60 = €30 a
entregar ao Estado.
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VII - Reembolsos
Os sujeitos passivos que solicitem reembolsos
através da declaração prevista no artigo 41.º do
CIVA devem remeter a respetiva declaração
periódica dentro do prazo legal e por transmissão
eletrónica de dados, através do portal das finanças
da Autoridade Tributária e Aduaneira na Internet
(www.portaldasfinancas.gov.pt), acompanhada dos
seguintes elementos:
• relação com identificação dos clientes a quem, com
referência ao período declarativo, foram efetuadas as
transmissões de bens e as prestações de serviços;
• relação com identificação por campo da declaração
periódica dos fornecedores de bens ou serviços e das
importações em que, com referência ao período
declarativo, tenha havido liquidação de imposto, com
indicação do respetivo valor de aquisição, do IVA
dedutível.
OBS: Nas relações previstas no número anterior podem ser
incluídos num único valor e até ao limite de 5% do montante
total de cada relação (inferior a € 5,000,00)
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Esquema:
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Esquema
200.000,00/(200.000,00+600.00,00)
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Ficha formativa 2
IX - Obrigações declarativas
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X – Regimes Especiais
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Exemplo
Em 1 de fevereiro foram expedidas
mercadorias para o cliente X, as
mercadorias foram acompanhadas
de fatura, então o facto gerador e a
exigibilidade do imposto ocorrem no
mesmo momento – 1 de fevereiro.
Porém supondo que as
mercadorias foram expedidas, mas
a fatura só foi emitida no dia 4 de
fevereiro, neste caso o facto
gerador é no dia 1 e a exigibilidade
é no dia 4 de fevereiro.
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Bibliografia
www.portaldasfinancas.gov.pt
www.otoc.pt
www.oroc.pt
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