Vous êtes sur la page 1sur 16

Disciplina: Máquinas de Fluxo

Coordenação do Curso de Engenharia Código:


Mecânica
PROCEDIMENTO PRÁTICA DE ENSAIOS Sala :
Prof
Alunos:
Prática: Ensaio de sistemas de bombas centrífugas
Objetivo: 1. Encontrar a equação da bomba para série, paralelo e para uma bomba;
2. Comparar o gráfico do fabricante com o encontrado na prática com uma
bomba. (Explicar diferenças se necessário);
3. Fazer o gráfico de Altura Manométrica X Vazão, Vazão X Potência e
Vazão X Rendimento para os três casos;
4. Encontrar perda de carga do sistema;
5. Encontrar curva característica do sistema e sua equação;
6. Cruzar o gráfico da bomba com o gráfico do sistema para encontrar o
ponto de trabalho.
Materiais: Bancada de ensaio de máquinas de fluxo.

Introdução: Os Ensaios de máquinas de fluxo são um bom método de avaliação de sistemas


de bombas. Com a análise e interpretação dos dados de experimentos é possível avaliar o
sistema sob vários aspectos, como rendimento, altura manométrica, perda de carga e até
encontrar um ponto de trabalho para o uso da bomba. Com isso pode-se comparar os dados
com os do fabricante e fazer análises críticas.

Resultados

Dos objetivos um e três: Encontrar a equação da bomba para série, paralelo e para uma
bomba. Fazer o gráfico de Altura Manométrica X Vazão, Vazão X Potência e Vazão X
Rendimento para os três casos.

Para cada caso foi encontrada uma equação e a partir dessas equações, foram feitos os
gráficos.
 Dados coletados para bombas em série:

Vazão (m³/s) Hman (m) Δh


0 48,92966361 4,4302
0,00028 47,16309888 4,4302
0,00056 45,66666667 4,4302
0,00069 43,9011213 4,4302
0,00083 41,3853211 4,4302
0,00111 40,43425076 4,4302
0,00139 32,89092762 4,4302
0,00167 24,87155963 4,4302
0,00189 24,05606524 4,4302

Rendimento Hidraulico (ηh) Rendimento Mecânico (ηm) Potência (cv) Rendimento (η)
#DIV/0! 0,909457788 0 0
0,987374216 0,906066393 0,196814593 0,894626594
0,989383024 0,902988321 0,381662498 0,893401316
0,989959084 0,89908686 0,453779158 0,890059204
0,990406479 0,892952383 0,517870753 0,884385826
0,991072223 0,890434473 0,678115773 0,882484872
0,991556629 0,865306322 0,710464299 0,858000221
0,991932842 0,821876872 0,679311862 0,815246662
0,992181362 0,815838544 0,748910379 0,809459798

Figura 1 – Gráfico Vazão x Altura

Figura 2 – Gráfico Vazão x Rendimento

Figura 3 – Gráfico Vazão x Potência

 Dados coletados para bombas em paralelo:

Vazão (m³/s) Hman (m) Δh


0 26,50356779 1,222
0,00028 22,96971458 1,222
0,00042 21,47459633 1,222
0,00056 22,8336422 1,222
0,00069 21,61033333 1,222
0,00083 20,93064322 1,222
0,00097 18,21221713 1,222

Rendimento Hidraulico (ηh) Rendimento Mecânico (ηm) Potência Rendimento (η)


#DIV/0! 0,953893 0 0
0,987374216 0,946799513 0,091730246 0,934845427
0,988591316 0,943095554 0,128985398 0,932336076
0,989383024 0,946482476 0,182064354 0,936433694
0,989959084 0,943452978 0,212868691 0,933979845
0,990406479 0,941616701 0,248377229 0,932583281
0,990769158 0,932902184 0,254838302 0,924290711

Figura 4 – Gráfico Vazão x Altura

Figura 5 – Gráfico Vazão x Rendimento


Figura 6 – Gráfico Vazão X Potência

 Dados coletados para uma bomba:

H (m) Vazão (m³/s) Δh


24,4648318 0 1,8877
23,71727297 0,00028 1,8877
22,22215529 0,00056 1,8877
19,70766962 0,00083 1,8877
19,02797941 0,00111 1,8877
17,32892138 0,00139 1,8877
13,89687048 0,00167 1,8877

Rendimento Hidraulico (ηh) Rendimento Mecânico (ηm) Potência Rendimento (η)


#DIV/0! 0,922840263 0 0
0,987374216 0,920408219 0,097431469 0,908787344
0,989383024 0,915053244 0,183274533 0,905338145
0,990406479 0,904214956 0,243538117 0,895540351
0,991072223 0,90079346 0,315445154 0,892751377
0,991556629 0,891066503 0,363494151 0,883542899
0,991932842 0,864163662 0,360988983 0,857192317

Figura 7 – Gráfico Vazão X Altura


Figura 8 – Gráfico -Vazão X Rendimento

Figura 9 – Gráfico Vazão X Potência

Do objetivo dois: Comparar o gráfico do fabricante com o encontrado na prática com uma
bomba.

Através dos dados fornecidos pelo fabricante temos:

Vazão em lph Vazão em m³/h Altura manométrica (mca)


138,334 8,3 9
133,334 8 10
131,667 7,9 11
128,334 7,7 12
111,667 6,7 15
100 6 16
91,667 5,5 17
78,334 4,7 18
66,667 4 19
33,334 2 21

Vazão (m³/s) Δh Rendimento Hidraulico (ηh)


0,002305556 1,8877 0,979297342
0,002222222 1,8877 0,979105926
0,002194444 1,8877 0,979040104
0,002138889 1,8877 0,978905321
0,001861111 1,8877 0,978158768
0,001666667 1,8877 0,977547829
0,001527778 1,8877 0,9770541
0,001305556 1,8877 0,976134487
0,001111111 1,8877 0,975152619
0,000555556 1,8877 0,970451428

Rendimento Mecânico (ηm) Potência (cv) Rendimento (η)


0,790255556 #REF! #REF!
0,81123 0,373037542 0,794280101
0,828390909 0,396844354 0,811027922
0,842691667 0,414857378 0,824915357
0,874153333 0,435316699 0,855060747
0,88201875 0,412374342 0,862215514
0,888958824 0,398701244 0,868560863
0,895127778 0,35860134 0,873765094
0,900647368 0,320495881 0,87826864
0,910109524 0,176123807 0,883217087

Figura 10 – Gráfico Vazão X Altura (fornecido pelo fabricante)

Quando fazemos a análise entre a Vazão x Altura fornecidos pelo fabricante e comparamos
aos dados obtidos no experimento, percebemos que: existe certa diferença entre os valores
pelo fato de ocorrer uma perda de carga no sistema.
Observação: Para os resultados e tabelas dos objetivos quatro, cinco e seis, foi criada uma
legenda para facilitar a interpretação dos dados.
Do objetivo quatro: Encontrar a perda de carga do sistema.

Primeiramente, foram organizados os dados de pressão antes e depois das bombas e


também vazão, para paralelo, série e também para uma bomba.
Com os diâmetros foram calculadas as áreas de seção de para cada diâmetro de tubulação
reta e então com as vazãões foram calculadas as velocidades para cada diâmetro de
tubulação.

Velocidades para o sistema em paralelo

Velocidades para o sistema em série


Velocidades para o sistema com uma bomba

Com todas as velocidades calculadas, diâmetros definidos e utilizando a viscosidade


cinemática para a água a 20°C, os valores de número de Reynolds foram calculados para
cada tipo de sistema e diâmetro de tubulação.
Então com esses valores pode-se calcular o fator de de atrito, utilizando a fórmula para
Reynolds entre 4E3 e 1E5.

Bombas em paralelo

Bombas em paralelo

Uma bomba

Para realizar o cálculo da perda de carga necessita-se dos comprimentos equivalentes para
cada conjunto de acessórios e tubulações de diâmetros iguais, os dados foram organizados e
os comprimentos equivalentes calculados como é mostrado nas tabelas a seguir.
A perda de carga então pode ser calculada para cada diâmetro de cada sistema ensaiado
Do objetivo cinco: Encontrar curva característica do sistema e sua equação

Para encontrar a curva característica do sistema e sua equação primeriamente, para cada
sistema (paralelo, série e uma bomba) foi necessário calcular a perda de carga total do
sistema, somando todas as perdas de carga de cada um.
Para o cálculo da altura manométrica do sitema a altura estática utilizada foi 0m visto que a
água retorna para o mesmo lugar após a circulação na tubulação.

Com a perda de carga de cada modelo de sistema e também a vazão, possibilitou-se o


cálculo da altura manométrica de cada sistema.
A curva característica pode ser traçada utilizando o software Microsoft Excel, assim temos:
As equações das curvas aproximadas pelo Excel foram:

Do objetivo seis: Cruzar o gráfico da bomba com o gráfico do sistema para encontrar o ponto
de trabalho

Para a análise do ponto de trabalho da bomba foram reunidos em uma tabela os dados de
altura manométrica de cada sistema em uma tabela e com esses dados traçados os gráficos
para encontrar a interseção das curvas de altura manométrica das bombas para cada
sistema. As tabelas e os gráficos são mostrados a seguir:
Com os dados reunidos, os gráficos foram traçados:
Através da análise dos gráficos encontra-se os pontos de trabalho que são aproximadamente:
 Paralelo: 4250 [l/h]
 Série: 3000 [l/h]
 Uma bomba: 3250 [l/h]

Conclusão:
Após a realização do experimento, podemos observar que na prática o manual do fabricante
da bomba apresenta algumas diferenças para com a realidade dos dados encontrados.
Isso deve-se ao fato de ocorrer perdas de carga durante o processo e por haver algumas
imprecisões no sistema de cálculo das alturas manométricas.
Dessa forma, ao cruzarmos os dados do fabricante com os obtidos por meio de equações
empíricas, o especificado pode não obedecer fidedignamente ao real.

Referências:
1. Apostila: Sistemas Fluidomecânicos, Sistemas de bombeamento, Prof.: Jorge A. V.
Alé.
2. Catálogo Técnico Bombas Monoestágio – Mark Bombas Grundfos do Brasil Ltda.
02/2009.

Vous aimerez peut-être aussi