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UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI – URCA

BACHARELADO EM CIÊNCIAS ECONÔMICAS


DOCENTE: MARÍLIA PASSOS
DISCENTE: MARIA ISLARA DA SILVA DUARTE

INSTITUIÇÕES DO DIREITO: DIRETOS DA PERSONALIDADE APLICÁVEIS À


PESSOA JURÍDICA

IGUATU - CE
2019
DIRETOS DA PERSONALIDADE APLICÁVEIS À PESSOA JURÍDICA
A Constituição Federal de 1988 concretiza diversos direitos voltados a proteção dos
direitos e deveres individuais e coletivos da pessoa humana, são eles: o direito à vida, à
liberdade, à segurança, à igualdade etc., contudo, a pessoa jurídica não foi colocada em pauta
dessa maneira na CF de 1988. O Código Civil brasileiro foi instituído em 1916, trazendo à
pessoa natural direitos e deveres na ordem civil, onde a pessoa jurídica não possuía direitos de
personalidade como a pessoa natural, e seus direitos compreendiam ao âmbito das disposições
gerais, de registros, sociedades ou associações civis e as fundações, dessa forma, ao longo dos
anos surgiu a necessidade de uma revisão e reformulação de tais direitos, que agora
englobassem a pessoa jurídica.
Por conta disso, em 2002 o Código Civil passa por modificações e dentre elas o
reconhecimento dos direitos da personalidade da pessoa jurídica, estritamente com a redação
do Art. 52 “aplica-se às pessoas jurídicas, no que couber, a proteção dos direitos da
personalidade”. Segundo Diniz (2002) entende ser compatível com a pessoa jurídica direitos da
personalidade como “nome, à marca, à honra objetiva, à imagem, ao segredo, etc., por serem
entes dotados de personalidade pelo ordenamento jurídico-positivo”.
Comentando sobre cada um dos direitos de personalidade a pessoa jurídica, inicialmente
a mesma dispõe do direito ao nome onde, não pode ser empregado por outrem em nenhuma
circunstância, seja ela em representações, publicações ou que exponham tal pessoa ao ridículo,
logo somente com autorização da pessoa jurídica o seu nome pode ser divulgado. Há uma
diferença entre o direito ao nome da pessoa natural e pessoa jurídica onde a última pode alterar
seu nome livremente, mediante processo legal exigido.
Outro direito é o direito a marca, que consiste a maneira de como o criador se manifesta,
ou seja, como a manifestação de sua atividade produtiva, que também é digna de tutela e objeto
de propriedade, posto que bem móvel e de natureza incorpórea. Neste particular, merece
destaque a marca coletiva, que consiste em inovação. Em caso de copropriedade, obriga “os
associados a acordarem previamente sobre a forma de utilização e o modo de exercício dos
direitos em comum sobre o bem incorpóreo”.
No direito à imagem, a pessoa jurídica tem reconhecido possíveis danos causados a ela,
dessa maneira, quaisquer utilização, exposição ou publicação com fins comerciais que por
consequência acabar atingindo a honra, a imagem ou a moral da pessoa jurídica compete a
mesma recorrer, caso preferível, a indenizações.
A proteção as criações oriundas da pesquisa tecnológica corresponde ao direito ao
segredo, na qual terceiros, estranhos à entidade, estejam impedidos de se imiscuir, de realizar
investigações e de espionar a atividade da pessoa jurídica por qualquer forma que seja. Por fim,
o direito a moral, que comumente são divididos em direitos autorais, e direitos da propriedade
industrial (que abrigam as patentes de invenção, modelo de utilidade e de desenho industrial).
Assim pode ser considerado dano moral a pessoa jurídica, aquele em que a ofensa que lhe deu
causa não traz reflexos patrimoniais, independendo, sua reparação, da existência de prejuízos
econômicos oriundos do ataque irrogado. Recurso conhecido e improvido. Contudo, a pessoa
jurídica tem “direito de resguardar a sua credibilidade e respeitabilidade sempre que seu bom
nome reputação ou imagem forem atingidos no meio comercial por algum ato ilícito”.

REFERÊNCIAS
BRASIL, Código Civil Brasileiro (2002). Lei N O 10.406, De 10 De Janeiro De 2002, 2002.
BRASIL, Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil, 1988.
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm>. Acesso
em: 19/11/2019.
DINIZ, M. H. Novo Código Civil comentado (coordenação Ricardo Fiúza). Saraiva: São
Paulo, 2002.
SANTINI, L. C. Considerações sobre os direitos da personalidade da Pessoa Jurídica,
2011.

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