Vous êtes sur la page 1sur 29

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ

DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETROTÉCNICA

GERADOR SÍNCRONO

Joaquim Eloir Rocha 1


UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETROTÉCNICA

Os geradores síncronos são usados para


gerar a energia que é utilizada pela
sociedade moderna para a produção e o
lazer.

Joaquim Eloir Rocha 2


UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETROTÉCNICA

Geradores síncronos costumam operar em


paralelo em grandes usinas gerando
grandes “blocos” de energia para serem
transmitidas ao centros consumidores.

Joaquim Eloir Rocha 3


UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETROTÉCNICA

É comum encontrar sistemas elétricos em que os


geradores síncronos operam em paralelo. As
vantagens dessa filosofia são:
Possibilidade de alimentar uma grande carga elétrica sem
se utilizar de um grande gerador;
A falha de um gerador não implica na perda de capacidade
de alimentar a carga, aumentando a confiabilidade;
A necessidade de manutenção em um gerador pode ser
programada;
Os geradores têm maior eficiência ao operarem próximo da
carga nominal. Assim, é possível desligar ou ligar geradores
para que os outros trabalhem na condição nominal.

Joaquim Eloir Rocha 4


UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETROTÉCNICA

Geradores síncronos podem ser de


pequeno porte para atender um único
consumidor, como um supermercado.

Joaquim Eloir Rocha 5


UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETROTÉCNICA

Geradores síncronos convertem energia


mecânica em elétrica. A fonte primária
de energia costuma ser uma turbina
hidráulica ou eólica, um motor diesel ou
a gás natural. Para geradores síncronos
de alta velocidade utilizam-se turbinas a
vapor empregando energia fóssil ou
nuclear.

Joaquim Eloir Rocha 6


UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETROTÉCNICA

Em um gerador síncrono, uma corrente


contínua é aplicada no enrolamento de
campo que fica no rotor. Com o
movimento de rotação, o fluxo torna-se
girante e produz tensões trifásicas no
enrolamento da armadura.

Joaquim Eloir Rocha 7


UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETROTÉCNICA

No rotor de um gerador síncrono


existem eletroímãs organizados em
polos. Os polos podem ser salientes ou
lisos.

Joaquim Eloir Rocha 8


UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETROTÉCNICA

Em geral, geradores com dois polos têm


rotor de polos lisos. Geradores com
quatro ou mais polos têm polos salientes.

Joaquim Eloir Rocha 9


UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETROTÉCNICA

Na figura abaixo, mostra-se um rotor de


polos salientes e um de polos lisos. O
rotor de polos salientes tem maior
diâmetro que o de polos lisos.

Joaquim Eloir Rocha 10


UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETROTÉCNICA

Turbogerador síncrono de polos lisos

Joaquim Eloir Rocha 11


UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETROTÉCNICA

Na figura abaixo, pode-se visualizar o


enrolamento de campo, a sapata polar e as
barras amortecedoras. A gaiola de
amortecimento é montada em ranhuras na
sapata para compensação nos serviços em
paralelo e variações de carga.

Joaquim Eloir Rocha 12


UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETROTÉCNICA

Existem duas abordagens para


fornecimento de corrente contínua para
o enrolamento de campo do rotor. A
fonte de cc pode estar externa ao rotor
e tem de usar anéis coletores e escovas.
Outra opção é montar a excitatriz no
eixo do gerador e, portanto, não é
necessário anéis coletores e escovas.

Joaquim Eloir Rocha 13


UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETROTÉCNICA

O enrolamento de campo do gerador


síncrono que é alimentado externamente
ao rotor utiliza-se de anéis coletores.

Joaquim Eloir Rocha 14


UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETROTÉCNICA

Os terminais do enrolamento de campo


são conectados aos anéis coletores. São
usadas escovas de carvão para acessar a
alimentação cc externa.

Joaquim Eloir Rocha 15


UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETROTÉCNICA

Esquemas elétricos mostrando como o


enrolamento de campo do gerador síncrono
pode ser alimentado externamente.

Joaquim Eloir Rocha 16


UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETROTÉCNICA

A excitatriz montada no eixo do gerador


principal é um pequeno gerador auxiliar
que alimenta com corrente contínua o
enrolamento de campo principal. O
enrolamento de campo da excitatriz fica
no estator enquanto a armadura trifásica
da excitatriz rotaciona com o eixo. Existe
um retificador, que rotaciona com o eixo,
que alimenta o campo principal.
Joaquim Eloir Rocha 17
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETROTÉCNICA

Na figura abaixo, mostra-se a regulação


automática de tensão com o uso da
excitatriz (brushless exciter).

Joaquim Eloir Rocha 18


UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETROTÉCNICA

Na figura abaixo, mostra-se a imagem


de um rotor de gerador síncrono com os
enrolamento s de campo e a excitatriz.

Joaquim Eloir Rocha 19


UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETROTÉCNICA

Esquema elétrico do sistema de excitação

Joaquim Eloir Rocha 20


UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETROTÉCNICA

O estator do gerador síncrono é


constituído de chapas de aço silício com
revestimento para isolação elétrica. As
bobinas do estator são distribuídas em
três fases.

Joaquim Eloir Rocha 21


UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETROTÉCNICA

A carcaça do gerador síncrono permite a


proteção das partes ativas e promove o
suporte dos componentes. Os mancais
suportam o rotor e existe uma estrutura de
refrigeração.

Joaquim Eloir Rocha 22


UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETROTÉCNICA

O gerador síncrono produz energia


elétrica em uma frequência que está
sincronizada com a velocidade de
rotação da máquina primária.

n⋅ p f - frequência em Hz
f = p - número de polos
120 n - velocidade mecânica em rpm

Joaquim Eloir Rocha 23


UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETROTÉCNICA

Turbinas a vapor são mais eficientes


quando rotacionam em alta velocidade.
Assim, costumam rotacionar em 3600
rpm e possuem 2 polos. Turbinas
hidráulicas são mais eficientes em baixas
velocidades (entre 200 e 300 rpm).
Assim, grandes geradores costumam ter
um elevado número de polos.

Joaquim Eloir Rocha 24


UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETROTÉCNICA

O gerador abaixo possui 36 polos (200 rpm).

Joaquim Eloir Rocha 25


UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETROTÉCNICA

Geradores síncronos têm de ser


conectados a máquinas primárias com
controle de velocidade, pois ao se
aumentar a carga elétrica, tende-se a se
reduzir a velocidade mecânica. A
variação da velocidade, causaria
variação da frequência.
P - potência em Watt
P= T ⋅w T - torque em Newton metro
w - velocidade em radianos/s
Joaquim Eloir Rocha 26
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETROTÉCNICA

Para que a velocidade não diminua ao se


aumentar a potência (carga) elétrica, tem-
se que aumentar a potência da máquina
primária. Assim, em uma turbina hidráulica
é necessário que a entrada de água
aumente com o aumento da carga elétrica.
Isso se chama balanço energético.

Joaquim Eloir Rocha 27


UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETROTÉCNICA

Considerando uma turbina hidráulica, é


importante controlar a velocidade, pois a
água não usada é armazenada no
reservatório. No caso de turbinas
eólicas, não é possível armazenar o
vento e, por isso, o melhor é deixar a
turbina mudar a sua velocidade de
acordo com a energia do vento.

Joaquim Eloir Rocha 28


UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETROTÉCNICA

Como o gerador é acionado com


velocidade variável, a frequência de
saída não é fixa. Por isso, utiliza-se um
conversor de frequência para o
sincronismo com a rede.

Joaquim Eloir Rocha 29

Vous aimerez peut-être aussi