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precedido-de-sinais-dizem-especialistas-23936296
No Dia Mundial de Prevenção do Suicídio, entenda o que está por trás e veja
como ajudar quem manifesta sofrimento profundo
Ana Paula Blower e Rafaela D'Elia*
10/09/2019 - 04:30 / Atualizado em 10/09/2019 - 14:18
RIO — A cada 40 segundos, uma pessoa tira a própria vida em todo o mundo,
disse a Organização Mundial da Saúde ( OMS ) nesta segunda. No geral, são
cerca de 800 mil pessoas que morrem por suicídio a cada ano, número que
supera o de mortes por malária, câncer de mama, guerra ou homicídio, diz a
agência da ONU em relatório.
O documento foi divulgado para antecipar o Dia Mundial de Prevenção do
Suicídio , lembrado todo 10 de Setembro. Para lembrar a data e chamar
atenção para o assunto, nesta terça-feira, das 18h às 19h, o Cristo Redentor
receberá iluminação especial amarela .
Fonte: Ministério da Saúde
Especialistas explicam que o suicídio não é um comportamento isolado, mas
multifatorial, ou seja, o resultado de uma complexa interação de fatores
biológicos, genéticos, psicológicos, sociológicos, culturais e ambientais.
Um dos principais fatores associados, a depressão, também é, por sua vez,
ocasionada por múltiplos fatores, que vão desde a predisposição genética e o
desequilíbrio entre neurotransmissores até situações de vida que possam
desestabilizar o indivíduo, agindo como "gatilho". Entre os principais sintomas
estão uma tristeza contínua, o desânimo, a falta de energia e a perda de
prazer em atividades que antes eram prazerosas.
— É preciso quebrar o tabu sobre saúde mental, ela importa tanto quanto a
física. Depressão não é frescura, nem psiquiatra é médico de maluco. Quanto
mais informados estivermos, mais conseguimos prevenir — avalia o psiquiatra
Higor Caldato.