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Título
Resumo
Informa sobre o processo de produção de poliestireno expandido – EPS (tipo isopor) para uso
na construção civil bem como indicação de fornecedores de equipamentos.
Palavras-chave
Assunto
Construção
Demanda
Deseja saber sobre o processo de produção de poliestireno expandido – EPS (tipo isopor) para
uso na construção civil, bem como, indicação de fornecedores de equipamentos.
Solução apresentada
O poliestireno expandido (EPS), mais conhecido como isopor (marca registrada da Basf), é
aplicado no lugar do bloco ou cerâmica para a confecção de lajes (a chamada laje treliçada),
na construção de paredes, através do painel monolítico, como forros, além de substituir a brita
na produção do concreto leve. O uso do EPS pode reduzir o custo final da obra em até 40% ,
com a garantia de segurança e conforto, já que é isolante térmico e acústico. "Ele não propaga
chamas no caso de incêndios, não absorve umidade, não sofre ataque de fungos e cupins e
nem apodrece", diz Hailton Costa, proprietário da Refran. (Cavalcanti).
A chamada laje treliçada, confeccionada usando blocos de EPS, é uma alternativa à laje
maciça (toda feita em concreto, de custo alto e muito pesada) e à volterrana (condenada na
Europa porque o concreto não adere ao bloco cerâmico). Além disso, o novo sistema é mais
leve (1,3 kg por m2), pode atingir vãos de até 17 metros, suporta sobrecarga útil de até 1000
kg/m2 e tem um tempo de montagem menor.
O forro de EPS, constituído por placas de poliestireno revestidas com resina acrílica e apoiadas
sobre estrutura de perfis metálicos, tem como uma de suas funções o isolamento térmico. O
forro contribui para a economia de energia porque garante 30% a mais de rendimento nos
aparelhos de ar condicionado. O isolamento acústico, leveza e durabilidade são outros
benefícios desse tipo de forro.
Já o painel monolítico, usado para a construção de paredes, tem como aspectos favoráveis a
segurança e economia. Ele é mais resistente do que o bloco porque o EPS é revestido por
telas de aço dos dois lados (como um sanduíche), sendo 30% mais barato que a parede
tradicional.
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Resposta Técnica produzida pelo Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas / SBRT
http://www.sbrt.ibict.br
RESPOSTA TÉCNICA
O EPS é um material especialmente apropriado para uma utilização como isolante, elemento
de aligeiramento e enchimento, substrato para a realização de formas decorativas de
acabamento, entre outras.
Ao substituir elementos construtivos "tradicionais" por outros em EPS, obtemos edifícios com
um melhor rendimento energético e com um melhor comportamento face ao meio ambiente.
Como trata-se de um produto novo no mercado, ainda não temos mão-de-obra treinada em
escala suficiente para trabalhar com este material e popularizá-lo, mas esta dificuldade está
sendo vencida face aos benefícios que o poliestireno expandido agrega ao canteiro de obras.
Propriedades do EPS:
• Baixo peso: As densidades do EPS variam entre os 10-30 kg/m3, permitindo uma redução
substancial do peso das construções;
• Resistência mecânica: Apesar de muito leve, o EPS tem uma resistência mecânica elevada,
que permite o seu emprego onde esta característica é necessária;
• Baixa absorção de água: O EPS não é higroscópio. Mesmo quando imerso em água o EPS
absorve apenas pequenas quantidades de água. Tal garante que o EPS mantém as suas
características térmicas e mecânicas mesmo sob a ação da umidade;
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RESPOSTA TÉCNICA
O EPS não apodrece nem ganha bolor, não é solúvel em água nem liberta substâncias para o
ambiente. O EPS não constitui substrato ou alimento para o desenvolvimento de animais ou
microrganismos.
2 - Forros em EPS:
3 - Sistemas Construtivos:
• Painéis Monolíticos
• Paredes Leves
4 - Peças de EPS:
5 - Flutuantes em EPS:
• Piers
Lajes Industrializadas
As lajes industrializadas não deixam de ser lajes nervuradas, porém pré-fabricadas. Há dois
tipos de lajes nervuradas industrializadas:
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RESPOSTA TÉCNICA
O uso do EPS substituindo esses materiais muda completamente esses aspectos negativos
além de reduzir sensivelmente a mão de obra e o entulho na montagem das lajes. A segunda
já é uma concepção recente, usando o EPS como elemento de preenchimento entre nervuras.
Permite vencer grandes vãos com lajes delgadas, econômicas e bem resolvidas
estruturalmente.
O EPS pode ser fornecido já como peça pronta, geralmente no comprimento de 1 metro com a
seção necessária à laje que se vai montar. Seu corte é fácil e os pedaços eventualmente
cortados servirão para uso na mesma laje, com perdas quase nulas. A colocação se faz do
mesmo modo que os blocos cerâmicos, mas com muito menos esforço e com o transporte
interno na obra bem mais rápido, o que permite uma economia de mão de obra de quase 50%.
Na concretagem não há quebra de blocos e as juntas são tão justas que a nata de cimento não
vasa. Com isso a superfície inferior da laje fica limpa e bem plana permitindo um revestimento
com menor consumo de argamassa. Recomenda-se, porém um chapisco prévio aditivado com
emulsões a base de acrílico ou PVA. Os blocos de EPS são leves, podendo ser transportados
até 8m² de cada vez; as peças têm 1 metro de comprimento e não quebram, mesmo se caírem
ao solo.
Reciclagem de isopor.
Site: http://sbrt.ibict.br/upload/sbrt3174.pdf
Conclusões e recomendações
Após obtenção do poliestireno expandido este deverá ser prensado para obtenção das placas
na espessura desejada, e então cortá-las nas dimensões que serão utilizadas na construção
civil.
Site: http://www.abrapex.com.br
Fontes consultadas
Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas – SBRT. Melhor maneira de fundir blocos, reciclando
flocos de isopor. Disponível em: http://sbrt.ibict.br/upload/sbrt562.pdf Acesso em 16 de ago.
2006.
Elaborado por
Data de finalização
23 de Ago. 2006
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