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DECANTER DC MARTE
MO Português
MANUAL DO
OPERADOR
OPERAÇÃO
SERVIÇO
MANUTENÇÃO
TERMO DE RECEBIMENTO
Para segurança da máquina e dos operadores, os dispositivos de segurança devem estar perfeitamente
eficientes, segundo instruções contidas neste manual.
Declaramos o recebimento deste manual e reconhecemos que nossos operadores foram treinados
quanto ao processo de operação, segundo orientações deste manual e o técnico da FAST. Declaramos,
também, que estamos cientes sobre os programas de lubrificação e manutenção da máquina, os quais
são importantíssimos para o bom funcionamento.
Esta folha deverá ser permanecer no manual com os seguintes dados preenchidos:
N° de série: 3.516
N° da OPD: 933/2018
_________________________________ _________________________________
Responsável (cliente): ________________ Técnico FAST: ______________________
Cargo: ____________________________ Telefone contato: ___________________
CNPJ: 02952466000112
N° série: 3516
Senha: ICO@0701
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Folha de Dados do Decanter
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Subitem 1.2 - Painel elétrico
Quantidade de quadros 01 unidade
Proteção do quadro IP54
Tensão elétrica 220 V
Frequência da rede 60 Hz
Tensão de comando 24vcc
Tipo de quadro Chapa de ferro com cobertura epóxi cor bege
Tipo de controle do decanter CLP
Bomba de alimentação do decanter Inversor de freqüência - Não incluso
Partida do motor da decanter Inversor de freqüência - Incluso
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Sumário
1 CONDIÇÕES DE GARANTIA....................................................................................................................... 8
5
9 OPERAÇÕES DE ROTINA ..........................................................................................................................25
12 SENSORES ...............................................................................................................................................34
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13.10 PROTEÇÕES ......................................................................................................................................... 44
14 MANUTENÇÃO .......................................................................................................................................45
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1 CONDIÇÕES DE GARANTIA
O presente termo de garantia cobre somente defeitos de funcionamento das peças e componentes
dos equipamentos nas condições normais de uso, de acordo com as instruções dos manuais de
operação que acompanham os mesmos. Não cobre perdas eventuais, prejuízos ou lucros cessantes
pela parada do equipamento em razão de mau uso ou eventuais intempéries.
A máquina e suas partes mecânicas que por ventura apresentarem defeitos de fabricação são cobertas
por garantia pelo período de 24 (vinte e quatro) meses do faturamento ou 8.000 (oito mil) horas de
operação, o que ocorrer primeiro. Durante esse período os custos referentes a fabricação de peças
para reposição daquelas com defeitos, bem como as horas técnicas para substituição das mesmas
ficarão a cargo da Fast. Já as despesas referentes a estadia, deslocamento e alimentação do técnico
serão de responsabilidade do cliente. O prazo de garantia está assegurado para equipamentos que
utilizam os lubrificantes Fast. Serão considerados equipamentos fora de garantia e nesses casos a Fast
está isenta de qualquer custo que possa incidir em troca de peças, mão-de-obra, deslocamento e
despesas de viagens com técnicos, àqueles que:
Seja constatado o não comprimento do programa de lubrificação contido nesse manual;
Não utilizam lubrificantes Fast;
Descumpriram orientações da equipe técnica da Fast ou do manual de operação do
equipamento;
Passaram por qualquer modificação sem consentimento prévio da Fast ou operaram com
fluídos de natureza diferente da especificada neste manual. Para alteração do produto a ser
processado, bem como realizar alterações no equipamento durante o período de garantia, o
cliente deverá solicitar previamente ao departamento técnico da Fast. Ao mesmo caberá dar
o parecer a respeito da idoneidade da máquina para as novas condições de trabalho, com ou
sem modificações;
Seja constatada a responsabilidade do cliente pelo defeito e/ou mau funcionamento do
equipamento. Neste caso, o cliente será comunicado sobre os defeitos e/ou mau
funcionamento do equipamento e/ou componente, bem como sobre a necessidade de
assumir despesas em decorrência do evento danoso;
Sofreram reparos por pessoas não autorizadas, danos decorrentes de acidentes, quedas,
variações de tensão elétrica e sobrecarga acima do especificado ou qualquer ocorrência
imprevisível decorrente da má utilização dos equipamentos por parte do operador;
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Estejam operando sem o sistema de segurança eletrônico e mecânico funcionando em perfeito
estado;
Apresentem problema devido à imperícia do operador, bem como, seja constatada a presença
de corpos estranhos para o qual os equipamentos não tenham sido projetados ou alguma
intervenção técnica sem devida autorização.
Todo quadro de comando Fast é testado individualmente, passado a fase de start up não possuem
garantia assegurada pela Fast. A garantia dos componentes elétricos caberá ao fornecedor dos
mesmos.
Os equipamentos não produzidos pela Fast seguirão a garantia dada pelo fornecedor dos mesmos.
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2 INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA
Leia este material antes de tentar instalar ou operar os equipamentos e observe todas as
recomendações.
Nunca opere o equipamento com vazões e demais especificações superiores às citadas na folha de
dados;
Os equipamentos fornecidos não devem ser usados para separar meios de processos inflamáveis,
tóxicos, corrosivos ou radiativos sem prévia autorização da FAST;
Nunca acionar as bombas sem antes verificar se todas as válvulas estão abertas;
Não opere a centrífuga se o nível de vibração exceder 25 mm/s (RMS) / 12 GPP;
Manter o local de trabalho limpo e sem materiais que possam vir a danificar o sistema ou provocar
acidentes, tais como barras de ferro, parafusos, madeiras, etc;
Nunca tente dar partida no decanter com material de processo endurecido dentro do tambor;
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Não opere a centrífuga se o tambor, motor ou estrutura de suporte apresentar rachaduras,
cavidades, furos ou sulcos;
Observe sempre os procedimentos de operação recomendados nesta documentação. Não
introduza novos procedimentos sem autorização prévia da FAST;
Não opere nenhum equipamento até que sua instalação seja concluída;
Não toque nas fases sólidas sendo descarregadas do equipamento, pois pedaços sólidos expulsos
em alta velocidade poderão causar lesões;
Não tente operar um motor que foi superaquecido devido às freqüentes partidas e paradas. Deixe
esfriar os motores até a temperatura ambiente antes de cada nova partida;
Não ligar nenhum motor se a bobina do mesmo foi molhada.
Não use ferramentas diferentes das recomendadas pela FAST para montagem e desmontagem dos
equipamentos;
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Verifique periodicamente – pelo menos uma vez ao mês – se há parafusos soltos na estrutura de
fundação e suporte, tampas, aberturas e conexões de tubos;
Esteja sempre atento as entradas e saídas do equipamento para evitar entupimento, incidente que
pode provocar a parada da máquina ou ainda a quebra da mesma;
Não tente a desmontagem até que os equipamentos tenham parado completamente e a força
tenha sido desligada;
Não troque as peças entre os rotores da centrífuga, pois as peças específicas são balanceadas em
cada unidade;
Troque as peças com desgastes ou danificadas exclusivamente por peças originais da FAST;
Esteja sempre atento a ruídos diferentes do normal, em caso
de dúvida entre em contato com os técnicos da FAST.
Instale e ligue à terra todos os equipamentos de acordo com os requisitos da Autoridade Elétrica
Local;
Certifique-se de que a tensão e a frequência estejam de acordo com as placas dos motores e dos
outros equipamentos elétricos;
Desenergize todos os equipamentos antes de ligar e desligar os equipamentos de teste;
O quadro de comando deve ser instalado em local protegido de umidade e poeira, evitando desta
forma problemas com os componentes elétricos;
Não deixe cabos elétricos sobre o chão.
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3 DESCRIÇÕES TÉCNICAS
3.1 Conjunto rotativo
A rosca é chavetada no mesmo eixo horizontal principal, ambos giram no mesmo sentido, mas com
velocidades ligeiramente diferentes, conseguindo assim, por arraste, o avanço axial do produto sólido.
No percurso cilíndrico os sólidos sedimentam e completam a sua formação, já no percurso tronco-
cônico concentram-se, drenando o líquido e são descarregados da máquina no fim do percurso.
3.2 Dispositivos de alimentação e de descarga das fases separadas
O líquido a ser clarificado entra na máquina através de um tubo horizontal coaxial ao eixo principal da
mesma e é jogado para a superfície periférica do tambor pelo efeito da força centrífuga.
As duas saídas das fases separadas, sólida e líquida, estão nas extremidades opostas do tambor; a saída
do sólido na extremidade tronco-cônica e a saída do líquido clarificado na extremidade cilíndrica.
O produto sólido sai do tambor através de furos radiais na extremidade tronco-cônica do mesmo, e é
jogado pela força centrífuga numa calha de coleta colocada no interior da armação da máquina. Neste
estão parafusadas duas chapas, as quais têm a finalidade de raspar o produto, permitindo que o
produto se solte das paredes da câmara.
O líquido clarificado sai do tambor através dos pentes de regulagem, os quais comandam o nível de
líquido dentro do tambor. A escolha da altura dos pentes e consequentemente do nível de líquido
dentro do tambor, dependem do tipo de produto a ser tratado e dos resultados que se quer alcançar.
Os pentes de regulagem devem ter a mesma numeração.
3.3 Sistema de transmissão
O movimento é transmitido por um motor elétrico, diretamente ao tambor por uma transmissão com
correias. Do tambor o movimento é transmitido para a rosca através de um redutor com caixa satélite.
Estes dispositivos de transmissão são montados e dimensionados de maneira a se obter a melhor
relação de velocidade entre tambor e rosca.
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4 ORIENTAÇÕES PARA INSTALAÇÃO
4.1 Transporte
A máquina é facilmente transportada em veículos de transporte rodoviário. Podem ser providenciadas
embalagens que asseguram o perfeito estado da mesma.
4.2 Descarga
Levantar a máquina com guindaste, através de cintas presas a ela. Aconselha-se conferir as condições,
a qualidade da máquina após recebê-la do transportador.
4.3 Procedimentos de instalação
Para calcular a resistência do terreno ou da laje de apoio deve ser considerado o peso dinâmico da
máquina, conforme desenhos no final do documento presente.
4.3.1 Base da máquina
A máquina poderá ser instalada em base de concreto ou plataforma construída em Viga I ou H, desde
que esta estrutura de apoio suporte o peso dinâmico e absorva as vibrações da máquina. São
fornecidos suportes específicos anti-vibratórios, com furos para ancoragem. O nivelamento da
máquina é extremamente importante, portanto, a máquina não poderá operar desnivelada.
A fixação da máquina é feita por parafusos sobre chapas que acompanham o equipamento para serem
soldadas em estrutura metálica ou espera chumbada no concreto.
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4.3.2 Interligações hidráulicas
A interligação entre a bomba de alimentação (preferencialmente do tipo helicoidal) e o Decanter
Centrífugo é feita através de tubo flexível, conforme ilustra a figura abaixo. Para os casos em que o
decanter trabalhará com temperatura elevada deve-se tomar o cuidado de instalar um mangote
apropriado para esta finalidade.
A saída do clarificado pelo tubo de descarga deve operar livre, sem conexões como joelhos ou curvas
de 90° para evitar a sua permanência na máquina. Essas tubulações também devem contemplar
chaminés para alivio de pressão e gases.
Verificar para que as tubulações hidráulicas não estejam soldadas às saídas do equipamento. O mais
adequado é que sejam ligadas por magote flexível e, utilizar mangote resistente à alta temperatura,
caso o processo exigir. Proceder a instalação da saída de sólidos conforme mostra a Figura 3.
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Figura 3 – Saída de sólido livre, não fixada na máquina.
O furo de drenagem, Figura 4, deve também ter descarga livre ou eventualmente em tubulações
verticais, comprimento máximo até o piso prevendo descarte em canaletas ou juntamente com o
clarificado.
4.3.3 Espaço necessário para manutenção
Na instalação da máquina deve ser reservado o espaço necessário para a desmontagem da rosca e do
tambor para as operações de manutenção, conforme mostram os desenhos do Capítulo 15.
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Com a finalidade de auxiliar a desmontagem da máquina, sugere-se, também, a instalação de uma
monovia com dois metros acima da máquina. Caso não seja possível a instalação da monovia, o cliente
deverá prever espaço para acesso de guincho ou guindaste.
4.3.4 Instalações elétricas
O quadro de comando deve ser instalado em local protegido de umidade e poeira, evitando desta
forma problemas com os componentes elétricos do mesmo.
Atenção: Antes de fazer qualquer ligação elétrica, verificar se a chave geral está desligada (OFF). Fazer
as ligações elétricas entre o quadro e os vários motores, de acordo com o tipo de motor instalado
(220/380/440/660V) e a tensão da rede.
Verificar se o sentido de rotação do motor está de acordo com a indicação gravada na máquina e a
proximidade dos sensores indutivos que medem a rotação do tambor e caracol, conforme mostra
figura abaixo.
Obs.: O primeiro sensor (sensor mais próximo do motor) fará a leitura da rotação do caracol, já o
segundo sensor a rotação do tambor.
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5 PRINCÍPIO DE OPERAÇÃO DO DECANTER
O resíduo sólido a ser centrifugado deverá ser reservado em um tanque com agitação e
posteriormente bombeado para o decanter. O decanter apresenta elevada eficiência na redução da
umidade do sólido, onde a disposição do resíduo desidratado se torna mais viável técnica e
economicamente. O clarificado do decanter (água) deverá ser disposto em local devido, dependendo
da sua aplicação.
O funcionamento do decanter é caracterizado pela ação da força centrífuga, onde em determinada
força G, separa fases de densidades diferentes.
A separação sólido-líquido acontece no interior de um tambor rotativo com formato cilíndrico tronco-
cônica, em cuja superfície se deposita a fase sólida, mais pesada, que é descarregada de maneira
continua pela rosca interna.
O produto entra pelo tubo de alimentação e chega até a parte central da rosca, no qual é descarregado.
Este, por sua vez, gira com número de rotações um pouco inferior do que o tambor. Com o efeito da
força centrífuga, as partículas sólidas vão se acumulando na parede do tambor, as quais são
transportadas em direção à extremidade mais estreita. No extremo do tambor os sólidos são
centrifugados para a calha de retenção. As partículas líquidas correm por entre as espirais da rosca em
direção à extremidade cilíndrica do tambor. A fase líquida purificada e clarificada sai por via de pentes
sem exercício de pressão.
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Figura 6 - Fluxograma do sistema de desidratação de lodo em duas fases FAST
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6 PROCEDIMENTO DE PARTIDA
Lembre-se que o sistema FAST poderá oferecer uma bomba de reserva, portanto, em sua maioria
apenas uma das bombas estará em funcionamento.
2. Verificar a voltagem dos motores e a ligação com os bornes correspondem à voltagem da rede
de alimentação;
3. O tubo de alimentação está bem firme no suporte;
4. As correias de transmissão estão bem esticadas;
5. O microdisjuntor do dispositivo mecânico de segurança está na posição correta;
6. O rotor tambor-rosca não está travado. A verificação pode ser feita puxando com a mão as
correias de transmissão entre o motor (enquanto a máquina estiver desligada) e o tambor ou
dando uma curta partida no motor principal.
7. Verificar se o decanter está higienizado e sem material no seu interior;
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5. Verificar a qualidade do clarificado. Caso o teor de sólidos esteja excessiva (maior do que o
limite estabelecido no contrato de venda), monitorar os parâmetros: homogeneização do
produto e vazão da bomba de alimentação;
6. Durante toda a operação, cuidar os pontos de controle: abastecimento de produto no tanque
pulmão, visualizar a qualidade das fases sólida e líquida descarregadas, monitorar mudanças
de vibração e ruído;
7. Ao final de operação fazer limpeza automática no decanter (ver Capítulo 8).
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7 RECOMENDAÇÕES ESPECIAIS
O sólido centrifugado que sai da máquina pode ser descarregado por gravidade diretamente
em caçamba, esteira ou rosca transportadora.
É absolutamente necessário evitar o entupimento do ponto de descarga do sólido com
produto desidratado; incidente que provocaria a parada da máquina ou ainda a quebra da
mesma.
O clarificado deve ser descarregado por gravidade, diretamente ou por tubulação livre até o
destino.
A alimentação do produto a ser desidratado não deve ter variações quantitativas ou
qualitativas para evitar falhas de separação e/ou eventuais anomalias funcionais ou de
processo.
Manter local de trabalho limpo e sem materiais que possam vir a danificar o sistema, tais como
barras de ferro, parafusos, madeiras, etc.
Se for constatado falta de lubrificação e/ou manejo inadequado, todos os equipamentos da
FAST perdem a sua garantia.
Recomenda-se sempre que a alimentação dos equipamentos FAST seja efetuada por meio de
motobombas.
A concentração de sólidos na entrada do decanter não deverá exceder ao limite exposto na
folha de dados.
Evitar deixar produto no tanque pulmão. Não processar produto “velho”, proveniente de um
dia anterior de trabalho.
É importante conservar o nível do tanque pulmão no máximo;
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8 PROCEDIMENTO DE HIGIENIZAÇÃO
8.1 Higienização
Atenção: Não efetuar esse processo, criará problemas na próxima partida (excessiva absorção de
potência no motor principal).
1. Fechar o registro de produto e abrir o de água limpa. Para garantir a eficiência do processo, a
água para higienização deverá ser quente, com temperatura acima de 60°C;
2. A rosca, moega ou caçamba de sólido, caso seja instalada abaixo do decanter, deverá estar sem
produto.
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5. Ligar o decanter, após atingir a rotação nominal colocar o equipamento novamente em
operação.
NOTA 2: A máquina jamais poderá ser parada sem que seja feito antes o processo de higienização.
NOTA 3: As tampas de proteção do equipamento deverão ser higienizadas, no mínimo, uma vez na
semana. Com o equipamento fora de operação, retirar todas as tampas e fazer a higienização
manualmente.
Ao necessitar uma higienização mais profunda, antes de interromper a operação por tempo
prolongado ou prevenir contaminação, deve-se desmontar o caracol, e remover o produto encontrado
no interior do tambor higienizando o caracol e o tambor com um produto apropriado.
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9 OPERAÇÕES DE ROTINA
9.1 Manutenção ordinária
Para manter a eficiência da máquina e evitar paradas indesejáveis, é indicado que se sigam
rigorosamente as operações de manutenção com periodicidade mínima especificada a seguir.
9.1.1 Conjunto rotativo
9.2 Lubrificação
Os lubrificantes devem ser mantidos em lugar fresco e seco (15 a 20⁰C). Os recipientes devem ser bem
fechados para evitar contaminação por poeira e umidade.
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9.2.1 Redutor com caixa satélite
O redutor com caixa satélite trabalha com óleo líquido, portanto, efetuar a lubrificação mensalmente
e substituí-lo semestralmente. O volume da caixa redutora é de aproximadamente 1,05L. Para realizar
as lubrificações seguir o procedimento indicado abaixo.
Óleo aconselhado: FAST Oil 680 (fornecido pela FAST).
NOTA: A cada duas trocas de óleo, substituir os reparos do redutor.
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NOTA 1: Se for necessário injetar mais 500 ml de lubrificante, entrar em contato com a assistência
técnica da FAST.
NOTA 2: Ter muito cuidado na vedação do bujão, caso ocorra falha na vedação poderá ocorrer a
quebra do redutor.
9.2.2 Rolamentos
O cronograma de lubrificação deverá ser seguido durante todo o tempo em que o equipamento
permanecer apto ao funcionamento (disponível) para os processos de separação, conforme Tabela 1.
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Tabela 1 - Planilha de lubrificação
PONTO DE TEMPO DE
QUANTIDADE DE GRAXA LUBRIFICANTE
LUBRIFICAÇÃO OPERAÇÃO
01 – Mancal 01 72 horas 16 a 20 gramas FAST Grease
02 – Mancal 02 72 horas 16 a 20 gramas FAST Grease
03 – Rolamento da 40 gramas
72 horas FAST Grease
rosca (Ou até visualizar saída de graxa limpa)
NOTA 1: Antes da montagem do rolamento, lavar o protetivo com um solvente volátil para melhorar
a adesividade da graxa.
NOTA 2: Se o equipamento for retirado de serviço por um certo período, lubrifique os rolamentos dos
mancais com o dobro da quantidade de graxa indicada acima antes de parar o equipamento. Com o
equipamento parado, lubrifique novamente os mancais e o rolamento da rosca (até visualizar graxa de
boa qualidade no retorno).
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10 REGULAGEM DOS PARÂMETROS DE OPERAÇÃO
Na separação líquido-sólido, a otimização da operação de cada produto e o relativo processo deve ser
executado procurando um compromisso entre:
• Baixo conteúdo de substância sólida no clarificado – fase líquida (alta captura de sedimento);
• Baixo conteúdo de líquido no sólido centrifugado (alta concentração de sólidos).
Juntamente com o Decanter Centrífugo são fornecidos uma série de pentes de regulagem, os quais
possibilitam a variação do nível de líquido dentro do tambor.
10.1 Substituição dos pentes de regulagem
Desmontagem:
1. Retire a tampa de proteção da ponteira do líquido;
2. Desparafuse o anel suporte dos pentes (02);
3. Desparafuse os pentes de regulagem (04).
Montagem:
• Após a limpeza das superfícies planas e das roscas, proceda à montagem em ordem inversa.
Obs.: Os pentes de regulagem devem ser todos do mesmo diâmetro interno.
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Outro parâmetro que pode ser alterado no equipamento para otimização do processo de separação é
a variação da velocidade do tambor e a velocidade diferencial tambor-rosca, para este consulte a
Assistência Técnica da FAST.
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11 ANOMALIAS DE FUNCIONAMENTO
Para um correto uso dos equipamentos, relatamos a seguir o esquema operativo de controle e de
pesquisa das causas e consequentemente das soluções ao se verificar alguma anomalia.
11.1 Tambor bloqueado quando acionado manualmente
Prováveis causas – possíveis soluções:
• Rolamentos principais travados: substituir os rolamentos por peças originais;
• Caixa redutora danificada;
• Existência de incrustações entre carcaça e tambor: lavar e drenar o interior da máquina.
11.2 Conjunto tambor-rosca entupido
Prováveis causas – possíveis soluções:
• Vazão excessiva na alimentação;
• Baixa velocidade diferencial entre tambor-rosca;
• Excessivo teor de substâncias sólidas no fluído de alimentação;
• Correias frouxas.
Executar as seguintes operações:
• Acionar o botão de emergência;
• Retirar as tampas de proteção do equipamento;
• Injetar água (preferencialmente quente) no tambor, pelo tubo de alimentação;
• Suspender o motor e soltar as correias;
• Travar a polia do caracol e movimentar manualmente o tambor no sentido horário (sentido de
funcionamento da máquina) ou travar a polia do tambor e movimentar manualmente a polia
do caracol no sentido anti-horário (sentido contrário ao de operação da máquina). Se
necessário, remover os pentes para facilitar a desobstrução;
• Verificar através das saídas do equipamento se há descarga de material;
• Se a rosca estiver livre, montar novamente as correias;
• Montar as tampas de proteção do equipamento;
• Soltar o botão de emergência e dar reset;
• Ligar e desligar 2-3 vezes brevemente o motor principal;
• Verificar se a rosca descarrega os sólidos presentes no tambor;
• Caso não seja possível liberar a rosca manualmente, desmontá-la, pedindo caso necessário à
intervenção da Assistência Técnica FAST.
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11.3 Máquina com vibrações
Prováveis causas – possíveis soluções:
• Uma vibração limitada acontece normalmente durante as fases de partida e parada, em função
da velocidade crítica: nenhuma providência;
• Desgaste dos rolamentos do tambor e da rosca: identificar os rolamentos gastos e substituí-
los por outros originais;
• Desbalanceamento das partes rotativas, por causa de:
o Fundações inadequadas: corrigir e reforçar as estruturas;
o Perda de elasticidade ou quebra dos isoladores de vibração de borracha: substituí-los;
o Limpeza imperfeita do interior do rotor: limpar novamente;
o Montagem errada, peças do rotor danificadas, desgaste e furos na rosca: verificar qual
parte da máquina foi montada errada e fazer as correções. Caso contrário, consultar a
Assistência Técnica FAST.
11.4 Ruído nas peças de transmissão
Prováveis causas – possíveis soluções:
• Rolamentos: substituí-los por peças originais;
• Redutor: desgaste das engrenagens e dos rolamentos e presença de resíduos metálicos no
óleo lubrificante. Consultar a Assistência Técnica FAST;
• Correias gastas ou afrouxadas: controlar a tensão ou substituí-las.
11.5 Velocidade do rotor demasiadamente baixa e/ou tempo de partida demasiadamente
demorado
Prováveis causas – possíveis soluções:
• Baixa tensão na rede elétrica de alimentação ou tensão nominal da rede inferior a do motor:
conferir as voltagens e corrigir os defeitos;
• Motor com defeito: consertá-lo ou substituí-lo.
11.6 Excessiva absorção de energia elétrica do motor principal
Prováveis causas – possíveis soluções:
• Sujeira ou entupimento parcial entre o tambor e a carcaça: lavar e drenar o interior da carcaça.
11.7 Partida demasiadamente brusca
Prováveis causas – possíveis soluções:
• Parâmetros do inversor desprogramados Reprogramar valores corretos no inversor.
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11.8 O sedimento sólido não separa
Prováveis causas – possíveis soluções:
• Pente de regulagem não adequado: substituir por outro com o diâmetro conveniente;
• Rosca gasta: verificar a folga radial tambor-rosca (folga normal 1,3mm) consultar a Assistência
Técnica FAST;
• Tubo de alimentação quebrado;
• Não há formação de camada sólida no interior do tambor no espaço entre este e a rosca: agir
nas variáveis do tambor e da rosca e na camada do líquido no interior do tambor. Consultar a
Assistência Técnica FAST.
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12 SENSORES
A máquina é monitorada eletronicamente estabelecendo o fluxo da alimentação em relação à corrente
do motor principal, estabelecendo, assim, o melhor rendimento possível da máquina para cada
produto a ser processado, evitando sobrecarga do sistema.
Os sensores 01 e 02 monitoram a rotação do tambor e do caracol, os parâmetros de rotação são
previstos na programação do equipamento, caso ocorra alguma falha ou sobrecarga que altere os
parâmetros programados, um alarme será apresentado no painel e o equipamento automaticamente
desligado.
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13 LISTA DE COMPONENTES
13.1 Ponteira do líquido
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13.2 Caixa redutora
36
13.3 Caracol
37
13.4 Tambor
38
13.5 Mancais
39
13.6 Polias
40
13.7 Motor
41
13.8 Estrutura e descarga do produto
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13.9 Tubo de alimentação
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13.10 Proteções
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14 MANUTENÇÃO
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3. Soltar os parafusos (01), subir a chapa do esticador do motor através do esticador (02) e
remover as correias.
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5. Remover o tambor com o suporte do tambor que acompanha o equipamento.
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8. Desmontagem do tubo de alimentação;
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10. Remover o redutor usando os 02 sacadores M8 nos furos de montagem.
Remover os 12 parafusos: fixação do redutor (01);
Remover 2 parafusos de montagem (02);
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12. Remover suporte anel dos pentes
13. Remover ponteira do líquido
14. Remover suporte anel dos pentes (02). Pelo furo (03), soltar os parafusos do caracol.
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15. Montar o gabarito de montagem e desmontagem do caracol, roscando o parafuso (03), pelo
furo do tampão do caracol. Desroscar a porca M12 (02) até remover o caracol da ponteira;
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17. Fixar o gabarito (01) e remover o rolamento (02) através dos dois parafusos M8;
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19. Remover motor com suporte esticador do motor e suporte do motor.
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21. Desmontar suporte fixador das polias, usando sacador M20 (02)
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15 ÁREA REQUERIDA PARA MANUTENÇÃO DAS DECANTERS
As áreas delimitadas pelas linhas tracejadas devem ser respeitadas para melhor operação e
manutenção do equipamento.
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15.2 Decanter Marte 2
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15.3 Decanter Marte 3
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15.4 Decanter Marte 4
58
FISPQ
FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS
Norma ABNT NBR 14725 parte 2:2009/3:2012/4:2014, em conformidade com o Sistema Globalmente Harmonizado
(GHS) para Classificação e Rotulagem de Produtos Químicos.
Versão 2.1 Data da revisão 2: 26.02.2018. FISPQ Nº: 288520
FAST OIL 680 Página 1 de 10
Classificação da mistura:
Pictogramas
Palavra de advertência
Atenção
Frases de perigo
H317 Pode provocar reações alérgicas na pele.
Outros perigos que não resultam em classificação: Este produto não apresenta perigos
específicos.
Inalação:
Levar a pessoa para o ar puro e chamar o médico se os sinais ou sintomas continuarem.
Manter aquecido e em repouso. Manter o aparelho respiratório livre. Se a vítima estiver
respirando com dificuldades administrar oxigênio a uma vazão de 10 a 15 litros por minuto.
Procurar assistência médica imediatamente.
Em caso de contato com os olhos, lave com água corrente por pelo menos 10 minutos,
mantendo as pálpebras abertas. Consulte um oftalmologista caso haja irritação ocular. Procurar
assistência médica imediatamente.
Ingestão:
Se a vítima estiver inconsciente, mantenha em repouso. Manter o aparelho respiratório livre.
Não induzir ao vômito. Não ministrar nada via oral após caso de contaminação. Lavar a boca
com água limpa em abundância. Levar a vítima para o ar fresco. Procurar assistência médica
imediatamente.
Meios de extinção:
Produto não inflamável. Se envolvido em fogo, utilizar água pulverizada, espuma, pó químico
seco, ou dióxido de carbono, espuma para hidrocarbonetos. Água em forma de neblina para
resfriamento de embalagens e evitar a projeção do material aquecido.
Condições adequadas:
Guardar em lugar seco, fresco e bem arejado. Para manter a qualidade do produto, não
armazenar ao calor ou à luz direta do sol. Os frascos abertos devem ser cuidadosamente
fechados com a tampa após a utilização. Armazenar de acordo com as regulações particulares
nacionais.
Parâmetros de controle
Outros efeitos adversos: Não existe mais nenhuma informação relevante disponível.
FISPQ
FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS
Norma ABNT NBR 14725 parte 2:2009/3:2012/4:2014, em conformidade com o Sistema Globalmente Harmonizado
(GHS) para Classificação e Rotulagem de Produtos Químicos.
Versão 2.1 Data da revisão 2: 26.02.2018. FISPQ Nº: 288520
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Restos de produtos:
De acordo com a legislação aplicável, todo resíduo deverá ter sua disposição final compatível
com sua condição. Antes do descarte, obter aprovação junto à empresa credenciada e ao
órgão ambiental competente, da destinação apropriada para: o resíduo gerado por este
produto, reciclagem, tratamento dos resíduos sólidos, incineração ou aterro de acordo com a
classe.
Embalagens usadas:
Não reutilizar embalagens vazias, podem conter restos do produto. Devem ser mantidas
fechadas e encaminhadas para serem destruídas em local apropriado. Destinar à empresa de
reciclagem credenciada. As embalagens vazias podem ser retornadas conforme logística
reversa.
Regulamentações terrestres:
Decreto nº. 96.044, de 18 de Maio de 1988: Aprova o Regulamento para o transporte
Rodoviário de Produtos Perigosos e dá outras providências.
Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT): Resoluções Nº. 5232/16, 701/04, 1644/06,
2657/08 e 3383/10.
Terrestre (ANTT)
International Maritime Dangerous Goods Code (IMDG Code) – Incorporating Amendment 34-
08; 2008 Edition.
Norma 5 da Diretoria de Portos e Costas do Ministério da Marinha (DPC) (Transporte em águas
brasileiras)
Agência Nacional de Transporte Aquático (ANTAQ)
Regulamentação aérea:
International Civil Aviation Organization – Tecnical Instructions (ICAO-TI), International Air
Transporte Association – Dangerous Good Regulations (IATA-DGR)
DAC - Departamento de Aviação Civil: IAC 153- 1001. Instrução de Aviação Civil-Normas para
o transporte de artigos perigosos em aeronaves civis.
Norma ABNT NBR 14725, em conformidade com GHS. Lei n°12.305, de 02 de agosto de 2010
(Política Nacional de Resíduos Sólidos), altera a Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá
outras providências. Decreto Federal n° 2.657, de 3 de julho de 1998. Decreto n° 7.404, de 23
de Dezembro de 2010. Portaria nº 229, de 24 de maio de 2011 – Altera a Norma
Regulamentadora nº 26. Resolução nº 362 de 23 de junho de 2005, Federal - Dispõe sobre o
recolhimento, coleta e destinação final de óleo lubrificante usado ou contaminado. NR 6 -
Equipamento de Proteção Individual.
Esta FISPQ foi elaborada com base nos atuais conhecimentos sobre o manuseio apropriado do
produto e sob as condições normais de uso, de acordo com a aplicação especificada na
FISPQ
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embalagem. Qualquer outra forma de utilização do produto que envolva a sua combinação com
outros materiais, além de formas de uso adversas daquelas indicadas, são de responsabilidade
do usuário. Adverte-se que o manuseio de qualquer substância química requer o conhecimento
prévio de seus perigos pelo usuário. No local de trabalho cabe à empresa usuária do produto
promover o treinamento de seus empregados e contratados quanto aos possíveis riscos
advindos da exposição ao produto químico, seja ele perigoso ou não. Revisão baseada no
documento interno datado de 23.01.2018.
Abreviaturas:
Bibliografia:
2 – IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS
Classificação da mistura:
Pictogramas
Não exigido
Palavra de advertência
Não exigido
Frase de perigo
H401 Tóxico para os organismos aquáticos.
H412 Nocivo para os organismos aquáticos, com efeitos prolongados.
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FISPQ
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Outros perigos que não resultam em classificação: Este produto não apresenta perigos
específicos.
Mistura:
Contato com olhos: Em caso de contato com os olhos, lave com água corrente por pelo
menos 10 minutos, mantendo as pálpebras abertas. Consulte um oftalmologista caso
haja irritação ocular.
Atenção:
Para todos os casos, procurar cuidados médicos, levando esta FISPQ.
Não determinados
Meios de extinção:
Produto não inflamável, porém se envolvido em fogo, utilizar pó químico, dióxido de carbono
ou espuma. Água em forma de neblina para resfriamento de embalagens e evitar a projeção
dos recipientes.
Pequenos derramamentos:
Absorver todo o produto derramado com auxílio de material inerte tais como, areia, vermiculita
ou terra de diatomásseas. Os recipientes a serem descartados devem ser segregados dos
demais.
7 - MANUSEIO E ARMAZENAMENTO
Medidas de higiene:
Não coma beba ou fume durante o manuseio do produto. Lave bem as mãos antes de comer,
beber, fumar ou ao utilizar o banheiro.
Condições adequadas:
Guardar em lugar seco, fresco e bem arejado. Para manter a qualidade do produto, não
armazenar ao calor ou à luz direta do sol. Os frascos abertos devem ser cuidadosamente
fechados com a tampa após a utilização. Armazenar de acordo com as regulações particulares
nacionais.
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FISPQ
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Parâmetros de controle:
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10 – ESTABILIDADE E REATIVIDADE
Reatividade:
Não existem dados de testes específicos disponíveis relacionados à reatividade deste produto
ou de seus ingredientes.
Estabilidade química:
Estável a temperatura ambiente sob condições normais temperatura, pressão.
Possibilidade de reações perigosas:
Não ocorrerão reações perigosas em condições normais de armazenamento e uso.
Condições a serem evitadas:
Não armazenar sob luz solar direta, evitar contato com peróxidos orgânicos.
Materiais incompatíveis:
Sem materiais que devam ser especialmente mencionados
Produtos perigosos da decomposição:
Não se decompõe se armazenado e utilizado de acordo com as instruções.
11 – INFORMAÇÕES TOXICOLÓGICAS
12 – INFORMAÇÕES ECOLÓGICAS
Ecotoxicidade:
2-(2-heptadec-8-enil-2-imidazolina-1-il)etanol (95-38-5): EC50, 48h, plantas: 0,03 mg/l (F:10)
(Z)-N-metil-N-(1-oxo-9- octadecenil)glicina (110-25-8): EC50, 48h, plantas: 0,53 mg/l
Petróleo branco (8042-47-5): NOEC ≥1 mg/l, Daphia, duração da exposição: 21dias
2,6-di-terc-butil-p-cresol (128-37-0): NOEC > 0,39 mg/l, Daphia, duração da exposição: 21dias
Persistência e degradabilidade: Não disponível
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Outros efeitos adversos: Não existe mais nenhuma informação relevante disponível.
Restos de produtos: De acordo com a legislação aplicável, todo resíduo deverá ter sua
disposição final compatível com sua condição. Antes do descarte, obter aprovação junto à
empresa credenciada e ao órgão ambiental competente, da destinação apropriada para: o
resíduo gerado por este produto, reciclagem, tratamento dos resíduos sólidos, incineração ou
aterro de acordo com a classe.
Embalagens usadas: Não reutilizar embalagens vazias, podem conter restos do produto.
Devem ser mantidas fechadas e encaminhadas para serem destruídas em local apropriado.
Destinar à empresa de reciclagem credenciada. As embalagens vazias podem ser retornadas
conforme logística reversa.
Regulamentações terrestres:
Decreto nº. 96.044, de 18 de Maio de 1988: Aprova o Regulamento para o transporte
Rodoviário de Produtos Perigosos e dá outras providências.
Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT): Resoluções Nº. 420/04, 701/04, 1644/06,
2657/08 e 3383/10.
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08; 2008 Edition.
Norma 5 da Diretoria de Portos e Costas do Ministério da Marinha (DPC) (Transporte em águas
brasileiras)
Agência Nacional de Transporte Aquático (ANTAQ)
Regulamentação aérea:
International Civil Aviation Organization – Tecnical Instructions (ICAO-TI), International Air
Transporte Association – Dangerous Good Regulations (IATA-DGR)
DAC - Departamento de Aviação Civil: IAC 153- 1001. Instrução de Aviação Civil-Normas para
o transporte de artigos perigosos em aeronaves civis.
15 - REGULAMENTAÇÕES
16 – OUTRAS INFORMAÇÕES
Esta FISPQ foi elaborada com base nos atuais conhecimentos sobre o manuseio apropriado do
produto e sob as condições normais de uso, de acordo com a aplicação especificada na
embalagem. Qualquer outra forma de utilização do produto que envolva a sua combinação com
outros materiais, além de formas de uso adversas daquelas indicadas, são de responsabilidade
do usuário. Adverte-se que o manuseio de qualquer substância química requer o conhecimento
prévio de seus perigos pelo usuário. No local de trabalho cabe à empresa usuária do produto
promover o treinamento de seus empregados e contratados quanto aos possíveis riscos
advindos da exposição ao produto químico, seja ele perigoso ou não. Revisão baseada no
documento interno datado de 10.06.2015.
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(GHS) para Classificação e Rotulagem de Produtos Químicos.
Versão 2.0 Data da revisão: 10.06.2015 FISPQ Nº: 288521
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Abreviaturas:
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Norma ABNT NBR 14725 parte 2:2009/3:2012/4:2014, em conformidade com o Sistema Globalmente Harmonizado
(GHS) para Classificação e Rotulagem de Produtos Químicos.
Versão 2.0 Data da revisão: 10.06.2015 FISPQ Nº: 288521
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