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A História da Ergonomia e da Segurança do Trabalho

INTRODUÇÃO
Segundo Militão (2001), a ergonomia é uma ciência multidisciplinar que estuda
a relação do homem com o seu trabalho, seu objetivo básico é a humanização e a melhoria
da produtividade do sistema de trabalho. Para tanto, procura fornecer meios para a
melhoria da qualidade de vida dos trabalhadores, adaptando o trabalho às características
anatômicas, fisiológicas e psicológicas destes.

A Segurança no Trabalho vem sendo motivo de constantes modificações de


processos, no ambiente, nas máquinas e equipamentos, nas ferramentas e nos produtos
utilizados nas diversas atividades laborais no decorrer de nossa história. O mais
interessante dessa constatação é que nenhuma dessas modificações provou ser ineficiente
ou sem sentido, sempre oferecendo melhor qualidade de vida às pessoas e um meio
ambiente laboral cada vez mais saudável.

A Revolução Industrial foi o principal acontecimento histórico que contribuiu


para o aumento dos problemas de saúde relacionados com as atividades laborais ou
atividades de trabalho. Os riscos inerentes a atividades de trabalho, que até então estavam
restritas ao artesanato, ampliaram-se com a utilização das máquinas a vapor, gerando
como consequência a produção em larga escala e o aumento da jornada de trabalho
que chegava até 16 horas. As fábricas eram localizadas em ambientes impróprios e as
condições de trabalho eram muito ruins. Além disso, a utilização de mão de obra infantil
e de mulheres era rotina. O resultado desse cenário foi o enorme número d e doenças,
acidentes de trabalho, mutilações e mortes.[2]

Na evolução histórica, dentre os principais fatos que marcaram a segurança do


trabalho, na Europa no ano de 1802, tem-se a promulgação da primeira lei de proteção
aos trabalhadores, a “Lei de Saúde e Moral dos Aprendizes”, reduzindo a jornada de
trabalho para 12 horas, restringindo o trabalho noturno e regulamentando a idade mínima
para trabalhar. Em meados dos anos 1840 a 1860, a aprovação das primeiras Leis de
Segurança no trabalho, que regulamenta os problemas de saúde e doenças profissionais.[3]
HISTÓRICO

1400 a 1500 – Identificação de perigos nos vapores metálicos e descrição de


envenenamento por mercúrio e chumbo.

1500 a 1800 – Em 1556, Georgius Agrigola descreve o processo de mineração e


refino de metais, relatando doenças e acidentes ocorridos, sugerindo aspectos preventivos
e utilização de ventilação durante as atividades. É o primeiro livro que aborda o assunto
referente à segurança e que se chama “De Re Metallica” ou “Da Natureza dos Metais”.
Em 1557, houve a primeira descrição de doenças respiratórias relacionadas com a
mineração principalmente pela utilização de mercúrio. Em 1700, acontece a publicação
do livro “De Morbis Artificium Diatriba” ou “Doença dos Artíficies”, escrito por
Bernardino Ramazzini, considerado o pai da Medicina Ocupacional. Ele apresenta um
estudo abordando doenças relacionadas com o trabalho e que inclui cerca de 50 profissões
exercidas na época.

1800 a 1950 - Em 1802, a “Lei da Saúde e Moral dos Aprendizes” foi criada na
Inglaterra, limitando a jornada máxima de trabalho a 12 horas, bem como a
obrigatoriedade de ventilação ambiental e a proibição do trabalho noturno. A lei das
fábricas foi criada em 1833 na Inglaterra e fixava em 13 anos a idade mínima para exercer
as atividades de trabalho, proibindo também o trabalho noturno para menores de 18 anos.
Além disso, exigia exame médico para todas as crianças trabalhadoras. Depois do término
da Primeira Guerra Mundial em 1919, foi criada a Organização Internacional do
Trabalho (OIT), formalizada pela parte XIII do Tratado de Versalhes. Em 1919, a
Organização Internacional do Trabalho adota seis importantes convenções: proteção à
maternidade, idade mínima para admissão de crianças, trabalho noturno para menores,
limitação da jornada de trabalho, trabalho noturno para mulheres e luta contra o
desemprego. Em 1930, no Brasil, é criado o Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio
pelo Presidente Getúlio Vargas. Em 1943, no Brasil, entra em vigor a CLT, inclusive
com capítulo referente à Higiene e Segurança do Trabalho. Em 1950 acontece a criação
da Organização Mundial da Saúde (OMS) que inclui políticas direcionadas à saúde de
trabalhadores.

1950 a 2000 - A criação da FUNDACENTRO – Fundação Centro Nacional de


Segurança, Higiene e Medicina do Trabalho acontece em 1966 e em 1978 tem seu nome
alterado para Fundação Jorge Duprat Figueiredo, de Segurança e Medicina do Trabalho.
A fundação realiza análises, pesquisas e estudos relativos à higiene e à saúde ocupacional.

2000 - A proibição do trabalho infantil finalmente acontece em 4 de outubro de


2001, pela Portaria n° 458. Devido aos efeitos ao meio ambiente e à saúde, diversos países
do mundo desenvolveram ações com o objetivo de minimizar os riscos provenientes da
utilização de mercúrio, culminando na assinatura da Convenção de Minamata sobre
Mercúrio em 2013.

REFERÊNCIAS

[1] CURSOS APRENDIZ, História da Ergonomia, Disponível em:


https://www.cursosaprendiz.com.br/historia-ergonomia/ Acesso em: 30 de setembro de
2019

[2] SENAC, Segurança do Trabalho, Disponível em:


https://www.ead.senac.br/drive/tecnico_seguranca_trabalho/index.html/ Acesso em: 30
de setembro de 2019

[3] EQUIPE ATLAS, Segurança e Medicina do Trabalho, Editora Atas SA, Edição:
76a; Ano: 2015.

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