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ELETROTÉCNICA
( P.J. MENDES CAVALCANTI
\ \Y'\f
\ \ ..·
ir-·
Fundamentos de
Eletrotécnica
PARA TÉCNICOS EM
ELETRÔNICA
17.a Edição
(Revista e melhorada)
mas lembramos que o livro tem um objetivo bem definido, e que a fonnação
bâsica de um técnico em Eletrônica não exige conhecimentos profundos de
determinados assuntos que, para um Eletrotécnico, seriam indispensáveis. Além
disso, o estudo dos componentes e dos instrumentos de medição é feito nor-
malmente nas disciplinas de "Tecnologia" e de " Medidas Elétricas'', em fases
diversas do curso, com a riqueza de detalhes que fogem ao escopo desta obra.
Apesar de ser dirigido aos estudantes de Eletrónica, acredito que os alunos
dos cursos de Eletrotécnica do mesmo níveL e mesmo todas as pessoas inte·
ressadas no esfudo da eletricidade, encontrarão neste trabalho a base indis-
pensável aos seus estudos posteriores.
Adotei neste traball10 o sistema MKS racionalizado (Giorgi) de unidades.
Julgo não ser necessária uma justificativa para esta medida, dada a utilização
praticamente universal do sistema em questão, principahnente no estudo das
grandezas elétricas. .
Quero agradecer a todos os amigos, colegas e alunos sem cujo incentivo e
apoio nio teria realizado este trabalho.
Desejo que este livro atinja o objetivo visado, abrindo aos jovens o caminho
para a reaüzação dos seus ideais no campo desta maravilha que é a Eletr6nica.
O Autor
Aos meus pais, por todo o sac:rifício e co1npreensão, dedico este livro.
•• •
Aos 1neus professores, 1ninha gratidão.
CAPITULO 1
CONSTITUIÇÃO DA MATÉRIA
Hidrogênio
e Hélio
)
Carbono
e Néon
Oxigênio
MODELOS DB ÁTOMOS
FIG. J.1
CAPITULO II
Q 5 lC lAXls
1- --- - 0,5 A !Ah lAXlh
t 10 1 h 3.600 s
19
EXEMPLO, geralmente pela letra ..E.. e algumas
vezês por "V' ou "U'" .
O elemento aquecedor· •de um ferro
elétrico foi percorrido durante 3 ho-
ras por uma corrente de intensidade
igual a 7,5 A. Qual a quantidade de
eletricidade que circulou por ele? Dar
a resposta em coulombs e em ampe-
res-horas.
SOLUÇÃO•
I 7,5 A
MOVIMENTO DE ELaCTRONS EM UM CON-
DUTOR SOLIDO LIGANDO DOIS PONTOS EM
t 3h 10.800 s SITUAÇôES ELaTRICAS DIFERENTES. OBSBR-
VAR O MOVIMENTO DE EL:tctRONS LIVRES
G = em SIEMENS (S)
/ ÇJ'~~~Ído, da Corrente Elétri~~
I em AMP~RES (A) 1' No início deste capítulo, chamamos
E em VOLTS (V)
'
1 de corrente elétrica ao movimento dos
/ eléctrons e, portanto, consideraremos
R em OHMS (íl)
•
22
sempre o sentido do fluxo de eléctrons fosse constituída por cargas positivas
como sendo o sentido da corrente elé- em movimento no condutor.
trica. Os terminais de certos geradores de
Entretanto, este é um assunto que, eletricidade recebem os sinais (-) e
em virtude de uma simples ~uestão de (+) para que se saiba de onde saem
denominação, traz dificuldades ao es- os eléctrons (-) e para onde se diri-
tudante, apesar de nada ter de difí• gem ( +), conforme convenção a que
cil ou complexo. Isto porque, antes nos referimos na seção deste capítulo
de adquirir os conhecimentos atuais que tratou de diferença de potencial
sobre a constituição da matéria, o ho-- e de resistência elétrica.
mem já fazia uso da eletricidade e di- De acordo com o que foi exposto,
zia que "algo" percorria os conduto- indica-se a corrente elétrica saindo do
res; tendo chamado este fenômeno de negativo para o positivo do gerador,
corrente elétrica e arbitrado um sen- quando se trabalha com o SENTIDO
tido para a mesma. Com o conheci- ELETRôNICO; se o senti<J,a. utiliza-
mento dos eléctrons, verificou que do é o CONVENCIONAL, a corren-
eram eles que se movimentavam nos te é indicada saindo do terminal posi-
condutores e produziam os efeitos tivo para o terminal negativo do ge-
atribuídos àquele "algo". Havia, po- rador.
rém, um imprevisto: o sentido do mo- Convém ressaltar, porém, que tudo
vimento dos eléctrons não era o mes- é apenas uma questão de_ denqmina-
mo que havia sido convencionado ção, porque nao ha ~divergência: entre
para a chamada corrente elétrica! os dois grupos no que se refere ao
Teria sido muito simples (em nos- sentido do movimento dos eléctrons.
sa opinião) mudar o sentido da corren- A Fig. 111-2 resume todas as nos-
te até então adotado, e considerar a sas observações.
corrente elétrica e o fluxo de eléctrons
como uma única coisa. Contudo, dois
grupas se constituíram: um deles de
acordo com o ponto de vista que abra-
çamos e o outro considerando corren-
te elétrica e fluxo de eléctrons duas
coisas distintas e de sentidos opostos.
Quando o sentido da corrente elé-
1rica é considerado igual ao dos eléc-
trons, fala-se em SENTIDO ELETRÔ-
NICO; quando se admite que o senti-
do da corrente é oposto ao do movi-
mento dos eléctrons, fala-se em SEN-
TIDO CONVENCIONAL ou CLAS-
SICO.
Mas, em que consiste essa corrente,
de sentido. oposto ao do fluxo de eléc-
FIG. III-2
lrons?
Na realidade, nada está se movi- Tipos de Correntes Elétricas
mentando no condutor ao contrál-io
dos eléctrons; o sentido convencional, Há dois tipos gemis de correntes
hoje em dia, exprime apenas o senti- elétricas: corrente continua (C.C.) e
do que teria uma corrente elétrica, se corrente alternada (C.A.).
Sabemos que uma corrente elétrica ' Miliampere (mA) - O,OOlA
-.mi condutor sólido é u1n fluxo de . Microampere (µ.A) - 0,000.001 A
eléctrons. Quando ligamos um apare- ·_
llo elétrico a uma fonte de eletrici- Tensio (E)
dadr, e os eléctrons que percorren1 o
aparelho SAEM SEMPRE DO MES- Megavolt (MV !.OOO.OOOV
MO TE:Rl\tlINAL do gerador, dizemos Quilovo]t (kV) - l.OOOV
que a CORRENTE € CONTINUA, Volt (V) - lV
isto é, tem sempre o mesmo sentido; Mi1ívolt (mV) - 0,001 V
neste caso, a fonte é um GERADOR Microvolt (µV) - O,OI0.001 V
DE CORRENTE CONTINUA.
O gerador de C.A. é aquele de onde Resistência (R)
os eléctrons saem, ora de um termi-
nal ora do outro. Conseqüentemente, Megohm (MQ) 1.000.ooog
os eléctrons ficam num vai-e-vem no Quilohm (kO) 1.ooog
circuito; durante algum tempo, um Ohm (Q) l ll
dos terminais é negativo em relação Miliohm (m{)) - 0,0011)
ao outro e, logo a seguir, as coisas se . Microhm (µD) ~ 0,000.0011)
invertem. Esta mudança de sentido é
no1mahnente periódica, variando, de Condutância (G)
acordo com o gerador, o número de
vezes por segundo em que há mu- Siemens (S) - 1s
dança no sentido da corrente. Mi1issiemens (mS) - 0,001 s.
A C.A. é, por natureza, de intensi- Microssiemens (µS) ~ 0,000.001 s
dade ·variável. A C.C..pode ter ou
não um valor constante.
Co1no exemplas mais co1nuns de PROBLEMAS
fontes de e.e. podemos citar as pi-
lhas. Os geradores existentes nas gran- QUANTIDADE DE ELETRICl·
des usinas (Paulo Afonso, etc.) são DADE. LEI DE OHM. CON·
fontes de C.A. DUTANCIA
CAPITULO IV
t-O aquecedor de 30 ob.ms dt• resistc\n- da fonte a que está ligado e c) a con-
eia, faça variar dt• 80º C a te1npera- dutância do fio. ·
tura de 2.000 g de água?
R.; 2.462.400 ); 114 V; 0,017 S
SOLUÇÃO:
4 - Que tensão deYe ser aplicada a
m = 2.000 g e: = 1 (no caso da utn aquecedor de 600 \V, para que so-
água) fJ """' 80° e licite u1na corrente de 12 A? Determi-
nar tan1bê1n sua resistCncia e a ener-
Q, ~ m ,. 8- 2.000 X 80 ~ 160.000
gia que <COnsoinc e1n 3 horas.
mi
2 A R - 30 ohms R.: 50 V; 4,1 ohms; 6.480.000 J
Q,- 160.000 cal
5 - A potencia requerida para fazer
Q, funcionar um rádio. é de 90 W. Se o
t 5.555 s conjunto for utilizado 2 horas por dia,
0,24 X 2' X 30 durante 30 dias, qual será o ·custo de
operação. na base de cz$ 1,20 por
kWh?
Pl\OBLEMAS R.; Cz$ 6,48
TRABALHO ELETRICO. ENERGIA
F.LETRICA. POTENCIA ELETRICA. 6 - Um gerador de corrente con-
RENDIMENTO. LEI DE JOULE tinua, con1 uma potência de 500 W,
está fornecendo uma corrente de 10 A
l - Un1 c:ondutor ligado a uma fon- ao circuito externo. Determinar: a) a
te de 50 V é percorrido por uma cor- t>nergia consumida no circuito exter-
rente de 2 .\. Calcular: a) a quanti- no, em meia hora; b) a tensão do ge-
dade de eletricidade que o percorre rador; c) a resistência do circuito ex-
l"lll 3 'horas; h) a energia consu1nida
terno. Desprezar a resistCncia interna
~10 1nes1no ten1po e c) a sua condutân- do gerador.
cia.
R.; 900.000 J; 50 V; 5 ohms
· R. 21.600 C; 1.080.000 J; 0,04 S.
i - A corrente solicitada por un1
2 - Um fogão elétrico solicita 6 A, 1notor de ·corrente contínua é 75 A. A
<1uando é ligado a uina fonte de l~O V. tensão nos tenninais do motor é 230 \-'.
Qual a despesa com o seu funciona- Qual é a pot('>ncia de entrada do mo-
mento durante 5 horas, se a compa- tor e1n kW?
nhia cobra Cz$ 1,20 por kWh?
R., 17,25 kW
R.; Cz$ 4,32
8 - Um gerador de corrente con-
3 - O fio usado em um aquecedor tínua apresenta os seguintes dados en-
elétrico tem uma resistência de 57 tre suas características: 150 kW e 275
ohn1s. Calcular: a) a energia que con- \'. Qual é sua corrente nominal?
so1ne em 3 horas, sabendo que solici-
ta uma corrente de 2 A; b) a tensão R.; 545,4 A
32
9 - Um dispositivo elétrico que tra- a) sua resistência
balha com 250 V tem 8 ohms de re- b) a potência do aparelho;
sistência. Qual é a sua potência no- e) a energia, em joiiles e em kWh,
minal? consumida pelo aparelho depois
de 3 horas de furicionamento;
ª·' 7.812,5 w d) o trabalho elétrico realizado no
aparelho após 2 horas de fun-
10 - Qual deve ser a dissipação mí- cionamento contínuo.
nima de um resistor de 20. 000 ohms,
para que possa ser ligado a uma fon- R.: 00 ohms; 500 W; 5.400.000 J;
te de 500 V? 1.5 kWh; 1 kWh
a., 12,5 w
• 16 - Qual é a corrente máxima que
11 - Num resistor lê.se o seguinte: se pode obter de um gerador de e. e:
"10 ohms - 5 watts". ~.ser ligado de 50 V, acionado a motor, quando
a uma fonte de 20 V? Justifique a res- este está desenvolvendo uma potên'-
posta. cia de 5 H. P., se o gerador tem uma
eficiência de 85%? •
R.: NÃO, porque seria produzida
uma quantidade de calor por segun-
do maior do que a que ele pode dis- a., 6.l,4 A
sipar.
17 - Um motor de corrente con-
12 - Qual é a corrente na ru1tena, tínua foi projetado para solicitar 30,4
quando um transmissor está entregan- amperes de uma fonte de 230 V. Sa-
do à mesma uma potência de 1 kW? bendo que sua eficiência é de BO"lo, de-
A resistência da antena é de 20 ohms. terminar sua potência de saída.
R, = R, + R2 + R, + R
•
A 0---.1\,(\
H, resistêricia total ou equivalente
R,, R,, R,, etc. = resistências dos di-
versos resistores.
OBS.: Se todos os resistores tiverem R
OIJ )I
l
R
RESISTORES
A R
S!MBOLO DE
RESIST:tNCIA
TRE':S RESISTORES EM PARALELO
R,
+ R,
+ + caminhos. Ora, embora a ligação de
outro resistor não modificasse a situa-
çiio no primeiro resistor, PARA TO-
Quando trabalhamos com apenas DOS OS EFEITOS A DlFICllLDA-
dois resistores, pode1nos usar a expres- DE TOTAL SERIA i\fENOR, porque
são abaixo, derivada da anterior: o nún1ero total de eléctron.~ que se
deslocariam por segundo de uin ter-
lllÍna] para o outro aun1entaria, embo-
ra a tensão entre os tern1i~1ais do ge-
rador nân tivt•sse 1nudado (rever a lei
R, + R~ de Ohtn).
A ligas:ão de outros resistores au-
R, e R~ = valores dos resistores n1entaria o nún1ero de caminhos e, em
conseqüência, 1naior seria a intensi-
Quando todos os resistorcs tem va- dade total da corrente; como a tensão
lores iguais, basta dividir o valor de entre os dois pontos cons~derados se-
uni deles pelo número de peças uti- ria sempre a mesma, concluiríamos
lizadas na associação: que a dificuldade total oferecida pelo
conjunto de resistores seria menor do
R que quando tínhamos apenas um re-
R, - sistor.
n O que foi afirmado nos parágrafos
anteriores se aplica també1n à associa-
R valor de um dos resistores ção de quaisquer outros elementos que
iguais apresentein resistência elétrica e que
sejam associados nas formas estudadas.
n quantidade de elementos A associação mista é simples1nente
usados na associação a combinação das· formas anteriores,
e apresenta simultaneamente a~ carac-
Mas, con10 poderia ser explicada a terísticas mencionadas.
diminuição de resistência resultante
da associação en1 paralelo?
Tentaremos responder a esta per- Condutividade (K)
gunta. Se os te1minais de um resistor
f0Ssen1 ligados aos terminais de um Condutividade de u1n nlaterial é o
gerador, os eléctrons que saíssem de inverso da sua resistividade e, portan-
um terminal do gerador para o outro to, refere-se à condutância de uma
DISPORIAM APENAS DE UM CA- a1nostra do mesmo, co1n dimensões de·
MINHO, com uma determinada resis- terminadas:
tência, e a intensidade da corrente se-
ria limitada a um certo valor. Se em l !
seguida· ligássemos outro resistor do K
1nesmo modo, outro ca1ninho seria es- p .R S
38
_CIRCUITO EM PARALELO
(BATERIA) R R,
R
•
T FIG. V-5
+ R
o
I, = I, + I, + I., +
Observações
A explicação dada para justificar a
diminuição da resistência na associa- Todos os geradores ou fontes de ali-
ção de resistores em paralelo se apli- mentação apresentam resistCncia 'pró-
ca a esta equação. pria, que é conhecida como RESIS-
Como neste tipo de circuito os ter- TJ!NCIA INTERNA. Esse valor deve
minais de cada componente devem, ~er co1nputado como se fosse um dos
ser ligados aos terminais da fonte, cada componentes do circuito, EM SJ;:RIE
un1 deles está sendo submetido à di- com o conjunto dos outros compo-
ferença de potencial que existe entre nentes.
os terminais da fonte. Quando consideran1os a resistCncia
Portanto, interna da fonte, o valor de E, (e1n
qualquer circuito) corresponde à dife-
E, - E, -= E2 = E;, ....... rença de potencial entre os terminais
da fonte, sem qualquer coisa ligada
E, = d.d.p. entre os tenninais aos mesmos (fonte en1 circuito aber-
da fonte, com o circuito to). i;: necessário lembrar·que a ener-
em funcionamento. gia gasta para levar un1 coulo1nb de
Ei, Ez, E~, etc. = d.d.p. entre u1n terrninal ao outro da fonte inclui
os tenninais, respectiva- a parcela gasta internamente na pró-
mente, de Ri. R 2 , R;;, etc. pria fonte.
Assim, é comum limitar o uso da E, = 1, Rs = 3 X 50 - 150V
expressão FORÇA ELETROMOTRIZ
para designar a d. d. p. entre os ter- = E, 1, t = 270 X 3 X 3 ~
1ninais da fonte quando nada está li- - 2.430Wh
gado aos mesmos; a força eletromo-
triz de uma fonte é, portanto, sempre P, = E. I. = 150 X 3 = 450 W
1naior do que a d.d.p. entre seus ter-
minais, quando ela está alimentando 3 - Quatro resistores de, respecti-
um circuito qualquer. vamente, 2, 4, 12 e 60 ohms foram
associados e1n paralelo. O conjunto
foi ligado a un1a fonte de tensão des-
EXEMPLOS•
conhecida. Determinar a tensão da
fonte e a intensidade da corrente que
1 - Deten11inar a resistCncia a 20°C
ela fornece, sabendo que a: tensão me-
de um condutor de alun1ínio de 100
dida entre os terminais do resistor de
pés de comprimento e de 133.000 C!-.1
de seção t;ansversal. A resistividade 12 oh1ns foi de 2:-iO V. Determinar ain-
da a resistência total.
do alun1ínio, a 20º C, é 17 ohms.CM/
pé.
SOLUÇÃO•
SOLUÇÃO• E, = E, = E, ~ E~ = E. = 240 V
SOLUÇÃO•
E, 240
1, - R, 60
4A
R ~ R, + R,, + R, .- 10 + 30 +
'+so 90 ohms
1, I, + I, + I, + I. 204A
E, 270
1, --- 3A E, 240
R, 90 R, = 1,17 oh1n
1, 204
1, 1, - e- l, - 3A
Ponte de Wheatstone
E, 1, R, 3 X 10 - 30V
Se observarmos a ''flig. V-7, podere-
E, 1: R2 3X30-90V 1nos c::onc::luir que não existe c.orrente
1 42
em "'R" quando não há diferença de Esta expressão permite-nos concluir
potencial entre "B" e "D". que é possível determinar o valor de
qualquer dos resistores, desde que se-
jam conhecidos os valores dos outros.
Quando existe a condição estudada
B (IR == O), dizemos que o circuito está
EM EQUILIBRIO.
O circuito em apreço é conhecido
......e
IT 12
~ R como PONTE DE WHEATSTONE,
principalmente na forma da Fig. V-8,
. !3.. !~- onde um galvanômetro (instrumento
R3 D R4 aue indica a existência de uma cor-
rênte elétrica) substitui o resistor ''R" .
• 1
- • 1 +
FIG. V-7
1.. R, R,
Mas, se não passa corrente por "R", R, R,
I, 12
Este circuito é muito útil e de gran-
Ia ~ lf
de precisão para a medição de resis-
tências. Utilizando um resistor variá-
Tendo em vista as igualdades acima, vel em um dos braços, podemos de-
podemos escrever: terminar o valor de um resistor qual-
Ra R4 quer colocado em outro braço, man-
tendo fixos os valores dos outros dois.
(Fig. V-9).
43
+
R=RESISTfNCIA
R" = Resistor Variável e seu símbolo CONHfClóA
B
FIG. V-9 11111111111111111111111111111111111111111111111
FIG. V-10
X
R,
Fazendo deslizar o cursor "C", con-
As pontes de 'V\lheatstone comerciais seguimos fazer com que não passe
.apresentam-se sob diversos aspectos, corrente através do galvanômetro (G),
porém seu princípio de funcionamen- ficando a ponte em equilíbrio,. situa-
to é o exposto nos parágrafos ante- ~·ão que permite aplicar a proporção
riores. que existe entre as diversas resistên-
cias;
Ainda para experiencias e demons-
trações em laboratório temos a ponte
de \Vheatstone de fio: sobre uma tá-
hua de comprimento aproximadamen-
te igual a um metro temos dois bor-
nes, entre os quais há um fio estira-
do. Este fio é de diâmetro uniforme e No nosso caso temos:
e-ada pedaço do mesmo tem a me~ma
resistência que _qualquer outro peda- X R.
ço de comprimento igual. Ainda sobre
a tábua, e paralelamento ao fio acima AC BC
referido, há uma lâmina de bronze só- donde
t,re a qu.il desliza um cursor, ao mes-
mo tempo que faz contato com o fio. AC. R
O espaço entre "A" e "B", isto é, o X
comprimento total do fio, é dividido BC
44
Sabemos que as resistências de "AC' 2 - "I2" indica corrente zero, na Fig.
e de "BC" são proporcionais aos seus V-12. Qual é o valor de "R", o de "1 1 "
comprimento~, e, portanto, basta apli- e o de "Ir.''?
car seus valores na última expressão,
detenninando assim o valor da resis-
tência desconhecida. Exemplo: supo-
11hamos que o comprimento "AC" seja
igual a 30, o comprimento "BC" seja
igual a 20 e a resistência "R" seja de
60 ohms. A resistência "X" é
30 X 60
X ..... 90 ohn1s
20
30V
EXEMPLOS,
10 + 5 15 ohms
20 + 10 30 ohms
30
H 1, - 2A
15
Rx
25V
'ºº 30
], - IA
30
PROBLEMAS
PONTE DE WHEATSTONE,
50 X 80
H, 200 ohms l - Un1 aquecedor elétrico consiste
20 de duas bobinas, cada uma com 40
45
ohms de resistência. As bobinas po· 7 - Três resistores de 4, 3 e 2 ohms,
dem ser ligadas em série ou e1n pa- respectivamente, são ligados em para-
ralelo. Calcular o calor produzido em lelo. Sabendo que a corrente que per-
cada caso, em 5 minutos. A tensão da corre o primeiro é de 3 A, calcular as
fonte é de 120 V. correntes nos outros dois, a tensão
R.; 12.960 cal; 51.840 cal aplicada ao conjunto e a corrente to-
tal solicitada.
2 - Quantos resistores de 40 ohms R.; 4 A; 6 A; 12 V; 13 A
devem ser ligados em paralelo a uma
fonte de 120 volts, para fornecer ca- 8 - Havendo disponíveis apenas
lor numa razão de 864 calorias por resistores de 1. 000 ohms para 0,1 A,
segundo? e sendo necessário um de 200 ohms
R.: 10 resistores para utilização num dado circuito, in-
dicar a maneira de associá-los e a cor-
rente total máxim{l permissível no cir-
3 - Três condutores de, respectiva- (·uito. ·
mente, 2, 4 e 6 ohms podem ser asso-
ciados de oito maneiras diferentes. R.: 5 resistores em paralelo; 0,5 A
Calcular a resistência equivalente em
cada caso. 9 - Num circuito retangular, as re·
sistências dos lados AB, BC, CD e DA
R.: 12 ohms; 4,4 ohms; 5,5 ohms; . são, respectivamente, 5 ohms, 2 ohms,
7,33 ohms; 1,66 ohms; 2,67 6 ohms e 1 ohm. Os vértices D e B
ohms; 3 ohms; 1,09 ohm. estão ligados por wn resiStor de 8
ohms. Calcular as correntes através
4 - Dois resistores, um deles de dos diversos resistores, quando uma
60 ohms, são ligados em série a uma d.d.p. de 25 V é aplicada aos pontos
bateria de resistência desprezível. A AeB
corrente no circnito é de 1,2 A. Quan- R.: 1... B - IDA = 5A
do um outro resistor de 100 ohms é IB(' - ICD ..... IBD - 2,5 A
adicioÍlado em série, a corrente cai a
0,6 A. Calcular: a) f. e. m. da bateria; 10 - Uma turbina hidráulica aciona
b) o valor 40 resistor desconhecido. um gerador de corrente contínua de
R.: 120 V; 40 ohms 75 H.P. Sendo necessária a utilização
de energia a 1.500 metros de distância,
5 - 20 lâmpadas incandescentes, de determinar o número do condutor de
100 W, funcionam em paralelo sob a cobre pa:drão para efetuar o seu trans--
tensão de 120 V. Determinar: a) a in- porte, com uma perda admissível de
tensidade da corrente solicitada pelo 8%, sabendo que a tensão na estação
conjunto; b) a resistência (a quente) do geradora (considerada constante) é de
600 V. (Determinada a seção do con-
filamento de cada lâmpada.
dutor, o número pode ser obtido numa
R.: 16 A; 150 ohms tabela de fios).
6 - Um gerador de corrente con-
tínua de 120 V tem 4 ohms de resis-
tência interna. Sendo de 10.A a cor- 11 - Numa instalação residencial
•ente fornecida, calcular a resistência existem 5 lâmpadas iguais em para·
do circuito externo. leio. Sabendo que a energia total COO·
R.: 8 ohms sumida pelo conjunto, depois de 3 ho-
46
l'as, é de 0,9 kWh, calcular a corrente a) o valor de "R";
que cada lâmpada solicita e a resis- b) a resistência total;
tf.ncia total do conjunto. A tensão e) o valor de "E".
aplicada ao conjunto é de 100 V.
R.: 0,6 J\.; · 33,á ohms
FIG. V-14
12
'"
1
FIG. V-18
5n
?,~n ..
R
,/< '°
" ,, '" 30 V
•oo• '° rn
''° 00
70n
'º 'º m Et -
6A
FIG. V-20
FIG. V-22
R.: 120 V; 40 ohms; 360 W;
262.440 cal
R.: ll -= 20 A; l 2 - 10 A;
21 - Dada a estrutura (Fig. V-21), 13 =- 10 A; 14 - 5 A;
detern1inar a resistência equivalente e I.-.=5A;Ir.-2,5A
a corrente que passa no braço BC. As lâmpadas não funcionam
normalmente, porque lhes é
aplicada uma tensão de ape-
nas 5 V.
• R~ 50W
• SA
2n 72V
- +
FIG. V-23
,FlG. V-25
R.; 8,4 A; 285,6 W; 17.280 J
11 ..... 12 =-0,4A;13 -1, - 26 - Determinar:
= l,6A; 11 = 2A ... E,
2.400 e - p
46.080 J - '
Energia consumida em R 3 ,
24 - Detenninar: t"m 2 segundos
~.
Energia consumida no resis-
tor R, em 5 minutos
"" ~:200
~,.60rt
R2
Sn - 11:+
R7 Rs 2n
Bn 32W
R3
Jn FIG. V-26
R.; 180 V; 900 W; 750 )
Pb02
Termi-
+ 2H.so.
Eletró-
+ -
Pb ~ PbSO~
Termi- Termi-
+ 2H20
Eletró-
+ PbS0 4
Termi-
nal po- lito nal ne- nal po- Hto nal ne-
sitivo gativo sitivo gativo
"'
o
1 J+:i ~ 1+. o < < <
~ -!?~---~
e+ e+ +
G _I l •l 1 I+ o <E E= ne
PILHAS EM S:&RlE R
FIG. VI - 1 FIG. VI - 3
n e
PILHAS EM PARALELO nr + R
1
,
i
A força eletromotriz "E" da bateria,
á igual à 'soma das forças eletromotri-
zes das diversas pilhas associadas.
Este tipo de ligação, ta1nbém cha-
mado·de associação em dei;ivação, en1
quantidade ou em superfície, apresen-
55
'
-r
• , ( Pilhas em Oposição
'1
• , 1
Quando ligamos pilhas em sene, e
qualquer uma delas é invertida, a for-
+ , ça eletromotriz total sofre uma redu •
• j
ção, porém a re'si:stência interna total
+
\ c0ntinua a mesma, ·
A força eletromotriz total é a soma.
( •/• > das forças eletromotrizes do grupo
< E= e
> maior de pilhas, agindo num sentido,
menos a força eletromotriz total do
grupo menor agindo em sentido opos·
\ '
FIG. \rl - 4 to, ou, em outras palavras, a força ele·
tromotriz total é a soma algébrica das
- a força ,eletromotriz da bateria é diversas fOrças eletromotrizes.
a mesma que a de uma única pilha:
\ PROBLEMAS
\ \
E~e
R, 0,034 A
A intensidade da corrente fornecida 2 - Um resistor é ligado primeiro
será, então, de acordo com a lei de em série e depois em paralelo com um
Ohm, e considerando a r~sistência ex~ medidor de 12 ohms de resistência.
tema do circuito, ,. . Quando uma bateria de 3 ohms de re-
J e
' -
e
-
ne
'· sistência interna é aplicada ao con-
junto, a leitura no dispositivo é a mes-
ma nos dois casos. Determinar o va-
l ~ ---
lor do resistor.
r+Rn
'
-+R
n n R.: 6 oh1ns
58
3 - Um resistor de 10 ohms é liga- de 18 ohms. Sabendo que cada pilha
do a uma bateria formada por seis tem uma força eletromotriz de f,5 V
pilhas ligadas em série. Cada pilha e uma resistência interna de 0,5 ohm,
tem uma f.•e.m. de 1,5 V e uma re- calcular a corrente no circuito. Deter-
sistência interna de 0.2 ohm. Qual a minar, tamb~, a corrente que passa-
corrente que passa no resistor? ria no resistor se quatro das pilhas fos·
sem ligadas em oposição com as ou-
R,, 0,8 A tras.
4 - Seis pilhas primárias são dis-
postas em três fileiras, cada fileira R,, 0,75 A; 0,25 A
com duas pilhas, e o conjunto é liga-
do a um dispositivo cuja resistência é 6 - Se um resistor de condutância
de 10 ohms. Determinar a corrente igual a 5 S fosse ligado a uma fonte
·constituída por 6 pilhas associadas em
fornecida pela bateria, sabendo que
série,· qual seria a quantid0de de i)alor
cada pilha tem as· seguintes caracterís-
produzida no mesmo em 2 minutos ?
ticas: f. e. m. de 1,5 V e resistência in-
Qual deveria ser sua dissipação :i;ní-
terna de 1 ohm. Numa fileira as pi-
nima?
lhas estão em série, e as fileiras estão Constantes de cada pilha:
em paralelo. força eletromotriz 1,5 volt
resistência interna = 0,8 ohm
R., 0,28 A
FIG. VII-2
Q
D~
s
D- densidade elétrica em COU·
LOMBS POR METRO QUA-
DRADO (C/m')
Q carga do corpo em COU- REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE CAMPOS
ELÉTRICOS
LOMBS (C)
s área da superfície externa do
FIG. VIII-1
corpo, em METROS QUA·
DRADOS (m 2) O número total de linhas usadas pa-
ra representar graficamente um cam-
Da expressão acima conclui-se que po elétrico é chamado FLUXO ELE-
TRICO ('}/). Como sabemos, a quan-
Q tidade de linhas é igual à de cargas
Q- DS e S-- elétricas, de modo que o fluxo elétri-
D co (ou eletrostático) é expresso pelo
mesmo valor e, por conveniência, na
Campo Elétrico mesma unid~de: COULOMB.
Em muitos casos é extremamente
Campo elétrico ou campo eletrostá-
útil considerar o número de linhas de
tico é o espaço em torno de um corpo
fotça por unidade de área. Esta re-
eletrizado, no qual se pode observar .
lação é conhecida como DENSIDA-
as ações que o corpo carregado é .ca-
DE DE FLUXO ELÉTRICO, cal-
paz de exercer sobre outros corpos
culada com a expressão
carregados ou não. Teoricamente, a
ação de um corpo com carga elétrica
se estenderia ao infinito, porém na
prática o campo é limitado pela pos- D-
sibilidade de observação de qualquer s
ação.
Para visualizar um campo elétrico, donde concluímos que
dando idéia de sua grandeza e de sua >['
forma, Faraday foi o primeiro a utili- >['-DS e S--
zar linhas, que denominou de LINHAS D
62
D =- densidade de fluxo elétrico, O estudo da equação referente a
em C/m2 esta lei e a sua aplicação serão feitos
S - á•ea "atrave,,ada" peJ., linhas em outro capítulo deste livro.
de força, em m2
"' - fluxo elétrico em e.
EXEMPLOS,
A ação de um campo elétrico se faz
sentir num determinado sentido. .Por 1 .... Um corpo tem tuna superfície
esta razão convencionou-se um senti- de 0,02 m 2 e recebeu uma carga de
do para as linhas de força, baseado - 0,005 C. Determinar a sua densidade
na ação que sofreria uma carga de elétrica superficial média.
prova positiva, se fosse aproximada
de um corpo eletrizado positivamen- SOLUÇAO,
te. Assim, as linhas de força em um
corpo com carga positiva recebem se- Q 0,005
tas, indicando que elas "saem" do cor- D ~ ~ ~ ~ 0,25 C/m'
po. O contrário acontece com um cor- s 0,02
po carregado. negativamente. 2 - Um condutor adquiriu uma car-
ga de -5 C. Sabendo que sua densi-
Lei de Du Fay e Lei de Coulomb
dade elétrica é de 0,2.5 C/m2 , determi-
nar sua superfície externa.
A lei de Du Fay diz que "CARGAS
DE SINAIS IGUAIS SE REPELEM,
E CARGAS DE SINAIS OPOSTOS SOLUÇÃO,
SE ATRAEM".
As intensidades das forças de atra- Q 5
ção ou de repulsão podem ser deter- S=-=---==20m2
minadas com auxílio da LEI DE COU- D 0,25
LOMB, cujo enunciado é o seguinte:
3 - Que carga deve adquirir um
"A FORÇA DE ATRAÇÃO OU corpo com 0,005 m 2 de superfície ex-
DE REPULSÃO ENTRE COR- terna, para que sua densidade elétri-
POS ELETRIZADOS J;; DIRETA- ca seja de 0,02 C/m 2 ? Qual será sua
MENTE PROPORCIONAL AO densidade de fluxo elétrico?
PRODUTO DE SUAS CARGAS,
J;; INVERSAMENTE PROPOR- SOLUÇAO,
CIONAL AO QUADRADO DA
DISTANCIA ENTRE ELES E Q ~ D S ~ 0,02 X 0,005 - 0,0001 C
DEPENDE TAMBJ;;M DO MEIO
EM QUE OS CORPOS SE EN- Densidade de fluxo - densidade de
CONTRAM." carga -= 0,02 C/m2
CAPITULO IX
•~APAC<TORE''#
TIPOS DIVERSOS
DE
te das cargas adquiridas pelas mesmas.
A intensidade da corrente de carga
é 1náxima no instante em que as pla-
cas são ligadas, e cai a zero quando
elas adquirem potenciais iguais aos dos
tegninais da fonte.
!- --Se pusermos em contato as placas
de um capacitar carregado, haverá
_L ' uma corrente d€ descarga, pois os eléc-
SIMBOLO trons em excesso numa das placas irão
T se deslocar para a outra, onde há fal-
ta de eléctrons. Essa corrente durará
o tempo necessário para que sejam
FIG. IX-1 neutralizadas as cargas das placas; será
64
máxima no inicio da operação e será .1/. A capacitância de um capacitar de-
nula quando o capacitar estiver total- pende inversamente da distância en-
mente descarregado. , tre suas placas (espessura do dielé-
A CARGA DE UM CAPACITOR J!: trico), diretamente da área útil de um
A CARGA DE UMA DE SUAS PLA- dos lados de uma de suas placas e do
CAS; elas apresentam, evidentemente, ~'.die~étrico. Variações de temperatura e
cargas de vãlores iguais embora de si- umidade podem alterar a capacitância
nais opostos. Quanto maior a carga de e sã~ fatoies que não devem ser es-
um capacitar, maior a diferença de quec1dos quando se faz uso de capa-
f'9..t..enc1al entre suas placas. · . citares.
Dá-se o nome de CAPACITÃNCIA Conhecendo o que foi exposto, o
(C) DE UM CAPACITOR à carga que homem produz capacitares com os va-
o mesmo deve receber, para que en- lores desejados, que permitem o ar-
tre suas placas se estabeleça uma dife- mazenamento de cargas diversas para
rença de potencial unitária. A unidade uso nos momentos adequados.
de capacitância é o COULOMB POR
VOLT (C/V) ou FARAD (F). Associação de Capacitores
Í_ O FARAD exprime a capacitância /
· de um capacitar que precisa receber \ 1t evidente que não são fabricados
1
1
' \/ que entre suas placas se estabeleça gináv.eis~ Entretanto, há o recurso da
uma diferença áe /otencial de U~1 assoc1~çao dessas peças, o que pade
VOLT. Do exposto fácil concluir que ser feito de três modos:
Q
- EM SERIE
- EM PARALELO
C ~ - EM ASSOCIAÇÃO MISTA
E
Características da Ligação em Série
donde r
' . Quando as p~as são ligadas em sé-
ne, como na Fig. IX-2, a capacitância
Q do conjunto é ménor do que qualquer
Q ~CE e E um dos valores usados na lígação e
e ,pode ser calculada com a equação
,i
Essas atraçõe.~ não são no1malmen-
le suficientes para libertar eléctrons
E,, E~, E,, etc. = tensões parciai.~ , dos átomos, mas quando as cargas das
Da definição de capacitância con- placas atingern determinados valores
l
c.:lui-se que cada capacitar adquire pode acontecer o fenôn1eno em ques-
uma carga diferente (a não ser que tão, e se estabelecer u1na corrente elé-
todos tenham a 1nes1na capacitância), trica através do material até então iso-
diretamente proporcional à sua -capa- lante.
citância, e que a carga total é a soma A tensão que existe entre as placas
das cargas parçiais: do capacitar quando isto ocorre é cha-
1nada TENSAO DE RUPTURA. Os
Q, ~ Q, + Q, + Q, + c:apacitores trazem indicada geralmen-
te em seu invólucro a tensão máxima
Q, = carga adquirida pelo con- ou a tensão normal de trabalho que
junto po?e existir entre suas placas, sem que
Q,, Q,, Q 1, etc. = cargas dos di- baia ruptura, com a conseqüente inu-
Versos capacitares tilização da peça.
Entre as características de um iso-
Características da Ligação Mista lante cumpre destacar a sua RIGIDEZ
DIELÉTRICA, que é a tensão neces-
Nas associações mistas, os resulta- sária para <:ausar a ruptura de uma
dos são combinações dos obtidos com amostra do material com uma espes-
as ligações estudadas. sura unitária.
Em geral a tensão é expressa em
quilovolts e a espessura em milíme-
tros ou centímetros.
Conclui-se do exposto que
E,.
Rigidez dielétrica ~
e
E, tensão de ruptura
e espessura do isolante
EXEMPLOS,
ASSOCIAÇ.lO MISTA 1 - Quantos eléctrons devem ser
re1novidos de uma placa de urr1 ca-
pacitar de 270 picofarads e adicionados
FIG. IX-4 à outra, para que haja uma tensão de
420 volts entre elas ?
Rigidez Dielétrica
SOLUÇÃO,
Os átomos do isolante colocado en-
SOLUÇÃO, Q, 4 X 10-'
-C2- -4 - -
X IO-·'
Q - CE - 8 X Hr" X 5 X 10' -
= 4 X 10-- 2 C = 100 V (em série)
4 - Um capacitar de O,OlgF e u1n
de 0,04µF são ligados prin1eiro em 5 - Determinar:
paralelo e, cm seguida, en1 série, a
uma fonte de 500 V.
.5 + 15 = 20µF 12 + 18 = 30,ul<~
10 30
= 5µF e, -- - 15µ.F
2 2
5 X 20 Q, C, E, ·- 15 X 1()-' X 45 X
e, = 4µF X 10 = 675 X 10-" C
5 + 20 Carga do capacitar de 30µF
C, E, = 4 X 10- " X 10• = - Q, - 675 X 1()-'C
- 4 X Hr'C
A tensão no conjunto for1nado pelos PROBLEMAS
dois cnpacitores de 10µ,F en1 série é:
CAPACIT ÃNCIA. ASSOCIAÇÃO DE
Q 4Xl0- 1 CAPACITORES.
E - - - - - - - 80V
C 5 X 10--" 1 - Se 2 X 10 10 eléctrons forem re-
n1ovidos de uma placa e adicionados
A tensão no conjunto formado pelos a outra paralela, qual será o fluxo elé-
capacitares de 5 1J,F e 15µF em para- trico total entre as placas condutoras?
lelo é, portanto: Dizer também qual a capacitância do
conjunto, sabendo que a diferença de
100 - 80 - 20V potencial entre as placas é de 180 V.
3-
e, 10 microfarads
e, 5 microfarads
e, 20 microfarads
Q, 0,002 coulon1b
Determinar:
L-----0450 V 0-__J Q, E, e,
Q,, E
Q, E.,
FIG, IX-6 E,
69
5 - Determinar a carga adquirida
pelo capacitar de 30µ.F.
FIG. IX-7
FIG. IX-8
Determinar:
FIG. IX-10
Q, - Q, - Q.• - Q, - e,
R., 2 X 10" C; 5 X 10" C; R.: 2,4µ,F; 24 X IQ-> C;
3 X 10" C; 10-• C; IOµF 30 \': 24 X 10-5 e
70
10 - Determinar:
- E,
- Q,
-C
- T~nsão entre as placas do
capacitar de 5µF
~-----oEt=JOOOVO---~
:FIG. IX-11
FIG. IX-13
FIG. IX-12
9 - Um capacitar de 20 microfa-
rads é carregado com um.a fonte de
60 V, de corrente contínua. Após ter FIG. "IX-14
71
ta.~), o homem concluiu que todos os F'azer u1n corpo apresentar proprie-
eléctrons de um corpo tCm proprie- dades 1nagnéticas, ou I11ANT.4.-LO
dades magnéticas (são ímãs pequenís- (ou ainda !\.fAG:\ETJZA-1.0), é, por-
simos). tanto, orientar os seus domínios de
J\fas, esta conclusão não contraria o modo que so1ncn1 suas ações magné-
que foi afirmado no primeiro parágra- ticas.
fo? Se todos os corpos apresenta1n eléc-
trons em movimento, todos têm pro- Campo ~fagnético
priedades magnéticas?
A resposta é NÃO para as duas per- Qualquer região ou matéria em que
guntas. Sabe-se que quando duas car- são observados efeitos 1nagnéticos é
gas elétricas iguais movimentam-se em um campo magnético.
sentidos opostos os seus efeitos mag- Pode-se ton1ar conhecimento de um
néticos se anulam. Sabe-se também carnpo inagnético com auxilio de uma
que os eléctrons dos átomos consti- bússola (agulha magnética) ou de u1n
tuem .dois grupos que giram em sen- fio conduzindo corrente elétrica. Quan-
tidos opostos. Quando esses dois gru- do o cainpo existe, age uma fôrça só-
pos são iguais (cm número de eléc- hre a :tgulha magnética, forçando-a a
trons), as propriedades magnétü:as rnudar de posição. No caso do fio, o
dos átomos são nulas, fato que ocorre campo magnético atua sobre as cargas
com a maioria das substâncias. Quan- e1n movimento no mesmo, obrigan-
do os grupÓs são quantidades d<-· eléc- do-as' a mudar de direção, o que, por
trons diferentes, há o predo1nínio de sua vez, provoca o deslocamento do
um deles, e os átomos são minúsculos fio.
ímãs; isto é o que ocorre com os ma- Para representar graficarnente um
teriais a que nos referimos no início campo magnético, dando uma idéia
do capítulo e que são charr1ados MA- de sua grandeza em diferentes pon-
TERIAIS MAGNÉTICOS. tos, bem como da sua forma (que de-
Os átomos co1n propriedades mag- penderá da forma do corpo magneti-
néticas reunem-se em grupos de apro- zado), usamos linhas que são chama-
ximadamente 10'"' unidades, constitu- das LINHAS DE FORÇA. Estas li-
indo DOMfNIOS MAGNJ!TICOS. Um nhas são traçadas de tal modo que in-
pedaço de ferro, por exemplo, é for- rlicam as ações do campo sobre cor-
mado por domínios. Observa-se, en- pos 1nagnéticos nele colocados.
tretanto, que os efeitos dos domínios
não se somam, como acontece com os Magnetismo Terrestre
efeitos dos átomos que os constituem,
e, em verdade, praticatnente se anu- A Terra é um gigantesco (porérn
lam. E: por este motivo que normal- relativamente muito fraco) ímã. A ação
mente um corpo de material magné- do seu campo magnético sobre peque-
tico não é um ímã. Este fato é conse- nas agulhas imantadas 9ue giram li-
qüência da má disposição dos domí- vremente sobre eixos (as bússolas)
nios, cujas ações estão em oposição, permite µm traçado da sua forma e
fazendo com que o corpo, como um o conhecimento da sua direção e do
todo, não apresente qualidades mag- seu sentido.
néticas. Quando o campo rr1agnético da
t possivel, porém, dar nova dispo- Terra age sobre urna bússola, os ex-
sição aos domínios, que resulte numa tremos desta ficam apont2dos apro- _
ajuda mútua por parte desses grupos ximadamente para os polos norte e sul
de átomos, produzindo-se então um geográficos, e por este motivo são cha-
imã. mados respectivamente de pólo norte
des desses imas ~e, por seme1nança ue J'J V .l .11.l.t... \l , lU. 111. J i1 LC<lU"<l UV <1.pa1 c:;-
F
H~
l
13 -
"'s
A unidade de densidade de fluxo
A unidade de força magnetizante 1nagnético é o TESLA (T).
ou intensidade de campo magnético é Outro conceito será \'isto posterior-
o AMPÉRE/METRO (A/m). mente, relativo à ação que um campo
exerce sobre unia carga em movimen-
O campo magnético em tomo de to no mesmo.
um condutor de seção circular é tam-
bém circular e pode ser representado Permeabilidade (µ.)
por linhas de força circulares. O com-
primento a que se referem as expres- A penneabilidade exprime a facili-
s:ões acima é então o con1pri1nento de dade que um detenninado meio, com
uma circunferência, ou dimensões (comprimento e área de se-
ção transversal) unitárias, oferece ao
l = 2-n-r estabelecimento de um campo magné-
donde tico. Esta grandeza é expressa pela re-
lação
I
H 13
ou H
N-1
H que é constante em meios não-magné-
2,rc ticos, porém apresenta variações em
meios magnéticos.
(<'luxo Magnético (c/J) Quando um campo magnético é es-
tabelecido no vácuo, a relação em
1<: o número de linhas usadas na re- apreço é igual a
presentação de um campo magTJético.
A. unidade de fluxo é o WEBER (Wb). 4w . io---1
Quando um condutor é submetido a
u1n can1po magnético e este é feito valor que é conhecido con10 PER-
variar do valor 1náximo a zero, no ~1EABILIDADE DO VACUO, sendo
tempo de uin segundo, provocando o designada como µ 0 •
76
As pern1cabilidades dos outros meios da pelo meio ao estabelecimento de
~ão scrnpre con1paradas com a do vá- um campo magnético:
cuo, e os núrncros resultantes dessas
comparações são as PER1'fEABlLl- 1 l
DADES l~ELATIVAS (µ.,) dos mes- R
tnos. p
Do Pxposto conclui-se que " s
"Lei de Ohm" para Magnetismo
F q, R - 8 X IO-' X 5 X 10° -
400 A
F NI
F 400
N= = 200 espiras
1 2
Sentido do Campo em Torno de
um Condutor que Conduz Corrente
los; isto permite que fl.S extremidades lar, sob a forma de linhas, originando
da bobina possa1n ser designadas como figuras que variam de conformidade
"NORTE" e "SUL". com o ímã utilizado na experiência.
Tainbé1n neste caso é possível de- A explicação para este fato é sim
terminar o sentido do campo com aju- pies. Cada pedacinho de ferro é trans-
da das mãos. Basta que se suponha formado num pequeno ímã ao ser sub-
estar segurando a bobiua com uma das metido ao can1po magnético, e natu-
1nãos, de 1nodo que os dedos (co1n ralmente ocorrem ações (atração e re-
exceção do polegar} indiquem o sen- pulsão) entre os pequenos ímãs e o
tido da corrente nas espiras; o dedo imã cujo ~spectro está sendo obtido.
polegar indica, então, a extremidade .-\contece com os pedacinhos de ferro
"NORTE" da bobina. Deverá ser usa- o mesmo que ocorreria com as agu-
da a mão esquerda quando se traba- lhas de bússolas que fossem colocadas
lhar com o sentido eletrônico da cor- perto do ímã, as quais se orientariam
rente e a mão direita com o sentido de tal modo 'jue, se seus extremos fos-
convencional. sem unido~, armariam linhas de um
pólo ao outro da bobina. Foram essas
linhas que deram a Faraday a idéia de
representar graficamente um campo
1nagnético com linhas d1t força .
··> . •
FIG. X-3
ESPECTROS MAGN~TICOS
Espectros Magnéticos
R
"'i com "N" espiras) "' t
Substituindo na l.ª equação,
N'
Fatores Que Determinam a Auto-In-
dutância de uma Bobina
E-
R
L-
(N' IR)(!'. i/!'. t)
E~N
"' i/"' t
R
ou µ,N 2 S
L
NJ l
R L - coeficiente de auto-ind~tân
cia, em HENRYS (H)
Dividindo os dois 1ne1nbros da N - númem de º'Pi<a> da bo-
equação por "t", bina
88
µ. = per1ncabilidade do n1eio E valor médio da força eletro-
em que é criado o campo motriz induzida por indução
1nagnético, em HENRYS/ 1nútua, etn VOLTS (V)
METRO (H/m) coeficiente de indutância niú-
OBSERVAÇÃO: o exan1e tua, em HENR YS (H)
da última equação expli- = variação de corrente no con-
ca porque a permeabili- "' i dutor que produz o campo
dade é dada em HEN- tempo decorrido durante a
RYS/METRO (H/m). "' t variação de corrente, em SE-
S seção transversal do circui- GUNDOS (s)
to magnético (assunto que
será desenvolvido em outro Ai
capítulo) em METROS - - = razão de variação da corren-
QUADRADOS (m') ~ t te, em AMPERES POR SE-
l comprimento do circuito GUNDO (A/,)
magnético da bobina, em
METROS (m)
Cálculo da Indutância Mútua Entre
A equação acima é razoaveln1ente Duas Bobinas
precisa para bobina.~ com núcleos de
ferro e toróides, em que a perda de Suponhamos qne uma corrente "r'
fluxo é muito pequena, isto é, quando esteja produzindo um fluxo "q/' na bo-
admitimos que TODO o fluxo está bina "·"-" (Fig. XIl-2), e que essa cor-
sendO aproveitado por TODAS as es- rente seja variada do seu valor tná-
piras. Para bobinas longas com nú- xirno (1) a zero. Isso fará com que o
cleos de ar foram elaboradas fórmulas fluxo 1nagnético também varie do seu
empíricas, encontradas em manuais de valor máximo (cfJ) a zero, produzindo
consulta. uma força eletron1otriz induzida na
hobina "B", cujo valor será
E,
z t M
z
M'
11ue corresponde ao coeficientt' de in- z z
dutância mútua (l\1) entre as duas bo-
binas: ~1~=LALH
l\f=~
M
z Esta ültima expreS!>àO permite o cál-
culo da indutância 1nútua entre as bo-
Coeficiente de Acoplamento binas, com acopla1nento ideal, isto é,
lOOo/a.
A indutância mútua entre dua.~ bo- Para casos normais, a expressão
binas (ou dois circuitos) depende da toma a seguinte forma:
auto-indutância de cada bobina, corno
veremos a seguir, e da fração do fluxo
90
Associação de Indutâncias ou
1
A associação de indutores deve ser
considerada sob dois aspectos; SEM L
INDUTANCIA MúTUA E COM IN- '
(ti!, + ti!, + ... )/tit
DUTÂNCIA MúTUA. ~
Em série
De acordo com o que já foi estu-
dado, L,=L,+L2±2M
L,L2-M~
Na associação em paralelo sem in- L,
dutância mútua não haverá acopla-
mento magnético entre elas e a força
contra-eletromotriz induzida será a O sinal (-) é usado no deno-
mesma em todos os indutores. Cada minador quando os indutores se
braço do circuito apresentará u1na ra- ajudam mutuamente; o sinal (+)
zão de \u;l.f![!.ção de corrente diferente é usado quando estão em oposi-
(a não ser que· todos. os braços apre- ção.
sentem a mesma auto-indutância).
Do exposto, EXEMPLOS•
E 1 - E1n um anel de aço laminado
L, são enroladas 200 espiras. Quando a
(ti !, + ti !, + ... )/ti t corrente que percorre a bobina é re-
91
e-f3Zvsena
.ir--
<·ampo magnético corii velocidade uni-
.... forme, outros ciclos serão produzidos .
1
•
f V .. O NúMEHO DE CICLOS PRODU-
ZIDOS :'\A UNIDAlJE DE TE11PO
~ O QUE CHAMAMOS DE FRE-
Qü~:\CIA (f) DA CORRENTE AL-
TEfiNADA. Esta grandeza é expressa
cm uma unidade cha1nada HERTZ
(Hz).
Um hertz corresponde a UM CICLO
POR SEGUNDO (c/s). São usados
normalmente os seguintes múltiplos do
FIG. XIII-2 hertz:
LT n1a senóide representa não só os ~1egahertz (r..1Hz) 1.000.000 Hz
diferentes valores por que passa a f. Quilohertz (kllz) 1.000 Hz
e. nl. induzida, como também indica
a n1udança de polaridade nos extre- PEfiíODO (T) de unia tensão ou·
1nos do condutor. Uma das rnctades
.:Orrcnte alternada é o tempo neces-
da scnóide representa a variação do _,{trio para completar un1 ciclo. E: fácil
valor da tensa.o, de zero (A) a u1n concluir que esta grandeza é o inverso
valor máxiino (C) e depois a zero (E) da freqüência:
(tudo quando o condutor corta o ca.111-
po num sentido - subindo, na figura)
e a outra metade representa'. a mesma
seqüência de valores (pontos E, F, G
T-
e H) quando o condutor se movin1en-
f
ta no campo em sentido oposto (des-
cendo, na figura). T em SEGUNDOS (')
f em HERTZ (Hz)
Freqüência de uma Corrente Alternada
Grau Elétrico de Tempo
Chamamos de CICLO à seqüência
de valores representados pela senói- Quando unia tensão senoidal é re-
de. Corresponde a todos os valores presentada graficamente, sua grande-
produzirias pelu movimento do con- za é indicada ao longo do eixo ver-
dutor nos dois sentidos. tical, e no eixo horizontal podem ser
Qualquer das nletades da senóide indicados os valores dos ângulos ou
que representa o ciclo é chan1ada de arcos descritos pelo condutor. No caso
ALTERNAÇÃO, e corresponde ape- da figura que mostra a produção de
nas aos valores produzidos pelo 1novi- uma corrente alternada senoidal, un1
1nento do condutor num dos sentidos. ciclo de-tensão seria completado quan-
Utn ciclo recchc tan1bén1 o non1e do o condütor descrevesse uma Yolta
de ONDA ou O:\DA CO~IPI~E1"A. completa (360º). Assün, os valores 1ní-
lltna alternação l, conheeida tan1- nin1os e n1áximos da tensào produzida
hém por 11El0 C~TCI ,(), ~1EIA OND.t\ (pontos":\", "C", "E'·, "(;" e "A") se-
ou ALTEl~NÂNCl1\. :\fate1naticamen- ria1n referidos, rcspcetiYaint'ntt', <l 0°,
te dize1nos que a alternância sobre o 90°, 180°, 270° e 360°
96
A indicação dos valores dos ângulos Quando é produzido um ciclo de
(ou arcos) no eixo horizontal não é prá- tensão ou corrente alternada, o con-
tica, pois quando são usados mais de dutor passa por 360 graus elétricos de
dois pólos para produzir o campo mag- tempo, e o tempo necessário para
nético, vários ciclos podem ser produ- completar o ciclo é igual a l/f segun-
zidos com uma única volta do condu- do. Se convertern1os graus elétricos de
, tor. Isto significa, por exemplo, que tempo em radianos elétricos de te1n-
numa máquina de 4 pólos o condutor po, concluiremos que a velocidade an-
teria de completar apenas meia volta gular elétrica do condutor será:
(180º) para realizar um ciclo; numa
1náquina de 8 pólos, teria de comple- 2.,,- radianos por
tar um quarto de volta (90º), etc. w segundo
Outro sistema seria o de graduar o
eixo horizontal corn unidades de ten1-
I/f (<d/s)
po, mas é fácil avaliar a desvantagem
da medida, pois a duração de um ci- E1n conseqüência, as EQUAÇÕES
clo (o seu período) varia com a fre- PA.llA A DETERMINAÇÃO DOS
qüência. V A Lo R E S INSTANTANEOS DE
Para sair deste impasse, foi adotado UMA TENSÃO OU CORRENTE AL-
o que se convencionou chamar de TERi'JADA TO:MA:tvl AS FORMAS
GRAU ELÉTRICO DE TEMPO. ABAIXO'
O grau elétrico de tempo correspon-
de sempre a 1/360 do período, seja e=E,,, ...-sen2wft
qual for a freqüência. Deste modo,
um ciclo sempre será realizado em 360 I,,'""' sen 2 7r f t
graus elétricos, e os valores da tensão
ou da corrente alternada serão refe-
ridos a graus elétricos. Por exe1nplo, Relação entre Número de Pólos,
uma tensão alternada se1npre é nula Rotações por ~tinuto e Freqüência
nos pontos do eixo horizontal 1narca- de um Alternador
dos O, 180 e 360 graus elétricos, e é
n1áxima nos pontos marcados 90 e 270 .i\.LTERNA.DOR é o no1ne dado n
graus elétricos. O tempo expresso por uma máquina geradora de corrente
11111 grau elétrico de tempo depende, alternada.
evidentemente, da freqüência da ten- .!\. freqüência da tensão ou corren-
"âo ou corrente repres{'ntada. te alternada produzida por um alter-
nador depende do nú1nero de rotaçfJes
do mesmo, pois, con10 dissemos em
un1 dos parágrafos anteriores, quan-
to 1naior o número de voltas que o
condutor completar, inaior o núrnero
de ciclos produzidos.
Tan1bén1 o número de p6los da
• '" •• '" n1áquina influi na freqüência. Con-
forme o número de pólos, poderão
~er completados vários ciclos e1n cada
rotação da máquina. fiá a seguinte
relação entre o número de pólos da
máquina e o nú1nero de ciclos pro-
duzidos para cada volta completa do
FIG. XIII-3 condutor:
97
2 pólos - l ciclo
4 pólos - 2 ciclos valor n1é-
6 pólos - 3 ciclos
etc. dio da corrente
As observações acima permitem es- Seja qual for o método usado para
crever a equação que se segue, com determinar a área correspondente à
a qual é possível determinar a fre- alternação, o que pode ser feito in-
qüência de um alternador: clusive com um planúnetro ou até
com auxílio de papel milimetrado, o
n p \'alar encontrado para o valor médio
f= corresponderá a aproximadamente
60 63'7o do valor máximo:
f freqüência, em HERTZ (Hz)
n número de rotações por mi-
nuto (rpm) da 1náquina
p quantidade de pares de pólos e
E
E '"
"" 0,636 0,636 ou
X, ~wL
101
1/4 f l
wC
Mas o valor médio da corrente tam- X~ reatância capacitiva, em
bém é igual a OHMS (íl)
f freqüência, em HERTZ (Hz)
C = capacitância, em F ARADS (F)
donde se conclui que
Resistência Efetiva
Chamamos de resistência efetiva de
um circuito de corrente alternada ao
conjunto de fatores que determinam. a
conversão de energia elétrica em ca-
0,636 lor.
Em corrente contínua, a resist&ncia
do condutor é a única causa da trans-
formação da energia elétrica em calor.
Conhecendo o valor máximo, pode- Em corrente alte1nada. porém, outros
mos determinar o valor eficaz da cor- fenômenos que serão estudados pos-
rente de carga: teriormente e que são conhecidos
102
1
Fator de Potência X,
6,28 X 10.000 X 0,000.025
Como vimos, a potência em WA ITS
(POTtNCIA REAL) é apenas uma X0 = 0,637 ohm
percentagem da POTE:NCIA APA-
RENTE. 3 - Calcular a impedância e a re-
A relação entre a potência real e a sistência efetiva de um circuito que
potência aparente é denominada FA- solicita uma corrente de 12 A e con-
TOR DE POT€NCIA do circuito: some energia na razão de 600 joules
por segundo, quando é ligado a um
Potência real alternador de 120 V.
Fator de potência - - - - - - - -
Potência aparente
donde SOLUÇÃO>
REATÃNCIAS INDUTIVA E
EXEMPLOS, CAPACITIVA
1 - Qual a reatância indutiva ofe-
recida por uma bobina de 20 mH li- 1 - Determinar o valor médio da
gada a uma fonte de lOOV, 60 Hz? lensão de auto-indução produzida
num circuito constituído por uma bo-
bina de 0,2 H ligada a uma fonte de
SOLUÇÃO> C.A., quando a corrente que o per-
corre 1-'assa do valor zero ao seu valor
XL=2'7TfL instantâneo a 10°. A corrente tem SA
de valor eficaz e urna freqüência de
Xi. = 6,28 X 60 X 0,02 = 7,536 ohms 25Hz.
R.> 221,4 V
2 - Um capacitar de 25 µ F é liga-
do a uma fonte cuja freqüência é 10 2 - llma bobina de 0,5 H é ligada
kHz. Que reatância oferece? a uma funte cuja freqüência é de
104
lhada, que encontra o eixo das abscis- condutor, até ser atingido o valor de
sas num ponto correspondente à tem- -234,5º e.
peratura de -234,5° C. Assim, consi- Considerando uniforme essa varia-
deramos nula a resistência do cobre ção de resistência, como temos feito
no ponto (p) onde se admite que a até o momento, podemos dizer que o
curva encontra o eixo das abscissas. decréscimo de resistência por grau
Este ponto é chamado de RESISTít.N- Celsius será de
CIA ZERO INFERIDA do cobre.
A semelhança de triângulos permi- 1
te-nos estabelecer a seguinte expr.es- 0,00427 ohm aprox.
234,5
são:
a serem vencidas. l
"'" - - 0,003 93!)/íl/ºC
EXEMPLOS, 234,5 + 20
1 - Admite-se que a resistência do R,, - R, (!+a, B)
tungstênio se anula a -180° C. Deter-
minar o seu coeficiente de tempera"
tura a 0° C.
SOLUÇÃO>
ll,,. - 30 (! + 0,003 93 X 30)
n. ,. - 33,537 íl
1
p PROBLEMAS
1
0,005 íliíli° c. VARIAÇÃO DA RESISTll:NCIA
180 ELETRICA COM A TEMPERATURA
a,=--- S I.02.2 CM
p+t R.: 534 1n
110
TERMOELETRICIDADE
cida a tensão produzida no mesmo e passar por u1na junção de dois metais
a tcn1peratura numa das junções é diferentes, no n1esmo sentido da for-
possível deternlinar a temperatura na ça termoeletro1notriz, provocava um
outra junção. Os termômetros para rcsfria1nento na rncsroa.
altas temperaturas (pirômetros) são Este fenômeno recebeu o no1ne de
um exemplo dessa apBcação. EFEITO PELTIER e de1nonstra que
Com base na teoria eletrônica, o o efeito termoelétrico é reversível.
aparecitncnto de urna força tcrmoelc-
tromotriz é explicado como o resulta- Efeito Thomson
do da difusão de eléctrons livres
("gás" elétrico) de um metal para o 1'homson, físico inglês, também de-
outro. dicou-se ao estudo dos fenômenos ter-
moelétricas. E1n meados do século
passado, chegou à conclusão de que o
Efeito Peltier aquecimento de unia parte de u1n con-
dutor provoca o aparecünento de uma
Alguns anos após a descoberta de f. e. m. no mes1no, con10 resultado da
Seebeck, o físico francês Peltier veri- distribuição irregular dos seus eléc-
ficou que u1na corrente elétrica ao trons livres.
CAPITULO XVII
Leis de Kirchhoff
F E
FIG. XVII-2
Exemplo:
R7
.,
E__.
+
zl (\
SENTIDO
"PERCURSO
ADOTADO Ii 1
'2
,,0. •2 .,,
-
•
,,.
R2 ~ -
FIG. XVII-4
EXEMPLO'
Na estrutura da Fig. XVII-6 temos
E
- ''
R1 - 1 ohm, R = 1 ohm, R ~ 0,6 D
ohm, R4 ~ 3 obs e R5 = ~ ohms.
A
~
__·"'"'"'---•'
volts a tensão nos terminais de cada
gerador. Determinar a corrente em ~
FIG. XVII-8
E7 R4 Equações:
R3
+ II 12 + 13
11 +3 11 + 0,6 13 = - 115
E2 Rs (Circuito ABCDA)
R2 - 0,6 13 + 5 12 + I~ = - 115
(Circuito ADEFA)
FIG. XVII-6
11 = 12 13 +
SOLUÇÃO, 4 11 + 0,6 I, 115
- 0,6 I, +
6 1, 115
Equações da l.ª lei:
n - l
2 - 1- 1 Resolvendo o sistema encontramos:
II - 27,6 A
(\ 12
I~
19,93 A
- 7,67 A
Método da Superpasição
2n 2n
18 V 6V
+ 2n +
FIG. NVIl-11
l'lG. X\TII-9 5()1 ,lTÇ.:\0:
- - - .,
)3
6
6A = i, -- = 2A = i~'
3 3
6X2=12V
18 - 12 ~ 6 V 6 - 4 = 2V
6 2
L=i,=--=3A i,' = i-,' = - - = lA
2 2
12 = 3 - 2 = 1 A.
11 = 6 - l = 5 A
L 1 ~3+ =4A
A e e
-
)
+
l G i--r11v\.I\....- H
-
+
SENTIDOS REAIS
DAS CORRENTES F E D
1•'IG. XVII-14
·FIG. XVII-13
Neste circuito temos três n1alhas:
Método das Malhas ou das Correntes
Cíclicas de Maxwell ABHGA
BCDEHB
Vejamos, inicialmente, o que se en- GHEFG
tende por MALI-IA, observando a es- Concluímos que uma 1nalha é um
t1utura abaixo: circuito fechado, com a particularida-
119
I = 11 +12 6 11 +41 + 1 =1 3
- 2 +6
1 = corrente no braço que limita 10 J1 + Ia = 4
as malhas ou
10 1 -1·· 1 + I~
1 1 = 4
Podemos escrever: 11 11 + 12 = 4
FIG. XVII-17
12I
SOL LIÇÃO: EM SERIE. ESTA FORÇA ELE-
TRO~JOTRIZ úNICA, DESIGNADA
Precisamos de duas equações: POR "E 0 ", É IGUAL À DIFERENÇA
DE POTENCIAL ENTRE OS TER-
~JINAIS DA ESTRUTURA QUAN-
DO O RESISTOR "R" É RETIRA-
DO·' O RESISTOR "R o" É IGUAL A
RESIST:f:NCIA EQVI\7ALENTE DA
ESTRUTURA SEM O RESISTOR
'R", ISTO É, A RESISTÉNCIA DA
ESTRlTTURA VISTA DOS TERMI-
NAIS DE ONDE FOI RETIRADO O
RESISTOR "R" .
.!\.ssirn, se desejássen1os calcular a
intensidade da corrente no resistor de
4 oluns da ·figura abaixo,
30VCEJ4n
TES DAS MALHAS
2n
FIG. XVII-IS
1.200 11 - 400 12 = 1 + 5
-40011+1.00012 =-5
Resolvendo o sisten1a encontrainos: 20V
12 = - 0,003 A
Teorema de Thévenin
CIRCUITO EQtJIV ALENTE
E.~tc teorc1na,tainbém conhecido DE THt:VENIN
con10 teorema de llclmholtz-TI1évenin,
é unia aplicação do teorema da super-
posição.
Afirma esta proposição que "PARA
DETERl\fINAR A CORRENTE EM R=4n
LTM RESISTOll "R" LIGADO A DOIS
TER:.\.11NAIS DE UMA ESTRUTU-
RA QUE CONTÉM FONTES DE
FORÇA ELETROMOTRIZ E RESIS.
TORES, A ESTRUTURA PODE SER
SUBSTITUÍDA POR UMA ÚNICA
FONTE COl\1 UM RESISTOR "R0 " FIG, XVU-20
122
1 =---- 3 X 1,7
= 1 íl aprox.
3 + 1,7
EXEMPLO:
Cálculo de "E0 "
Aplicando o teorema de Thévenin,
detenninar a corrente no resistor de
4 ohms.
o 0,4n A 'º e
• •
º·' 10 2,9 V+
~
• 4,3V
+ 4,3 V
• E,
'º _=o,8n
O,Sn O,Sn
O,Bn 1,2n
• • •
O,Bn 8 1,2n
FIG. XVIl-21
FIG. XVII-23
E0 3,43
I---- ----0,68A.
R0 R+
Circuitos Equivalentes de Três Fios
rT
Há combinações especiais de três
resistores ou condutores que não po-
dem ser simplificadas como os circui- FIG. XVII-25
tos em série, em paralelo e mistos. 2
verdade que podemos resolvê-las apli- ~ possível converter um tipo de li-
cando os novos métodos já apresen- gação em outro, e, para tanto, deve-
tados neste capítulo, mas, em face de mos raciocinar do seguinte modo:
serem encontradas côm· tanta freqüên-
cia, fazemos uso de regras especiais Transformação Trilngulo-Estrela
para sua solução.
Uma dessas ligações, a liga_ção ES-
TRELA, poderá ser encontrada numa A
R>J~lC
das formas abaixo:
y ~
R1R~ + Il,R"
(2) RAC
R,+R"+R, POH MOTIVOS
SE11ELIIANTES .'\{)
R,RJ + R,R_, CITA.DO ACI11A
R,1r
R,+R,+R-1
Se agora subtrainnos, membro a
n1e1nbro, "d" de "a", '''d" de "b" e
;, + "d" de "e", teremos:
RA'B'
"
(3) RR'<'' r. + ;,
r,. = - - - - - ( e )
,, +
RA'C'
" Fórn1ulas para
l{, R-: a Transforma-
r" = (C ção Triânp;nlo-
Tendo em vista a chave (1), teremos:
R, +R:i+lt, Estrela
r, ri+r, r3+r. r 3
R,-
"
Fórmulas para
r 1 r2+r1 r3+r2 r3 a Transforma-
R,- ção Estrela·
r Triângulo
r1 r2+r, r 3 +r2 r 3
R,-
r,
CONJUNTO CONJUNTO
5 X 6
---~ 2íl
15 +.E1=48V R7"'1on + _E2=~2V
-- R1 =0,5n --r:i2 =0,6n
t\ resist€ncia equivalente do cir-
cuito:
,3 + 1,6 ~ 4,6íl
2+2~4íl
FIG. XVIl-31
n, 1,33 + - - - - ~ 3,06 íl
4,6 +·4 H.: 11 = 6,4 A; l~ = 2,52 A
1., = 6,4 A; 14 = 1,4 A
1,; = 2,52 A; 111 = 5,04 A
PROBLEMAS 17 = 3,95 A; En = 40,32 V
E,~ 39,5V
ESTRUTURAS DE e.e.
3 - Detenninar os valores das cor-
l - Determinar a corrente em cada rentes nos resistores de 100 ohrns e
seção do circuito, pelo princípio de 85 ohms, aplicando o inétodo das cor-
superposição. 1entes cíclicas de 11axwell.
+_ E2=76V RJ
-::-R2 =1,8!l 20n
+
5V
FIG. XVII-30
FIG. XVII-32
Fl.: 11 1,02 A; l, = 1,67 A
!, ~ 0,65A - H,; 0,000 4 A', 0,01 A
127
1
2V
+ - >
+ 1,5 V + 1,42 V :sn
100 >
250 - o,12n - 03n
'
1
1000
.FIG. X\TJI-36
rrc;. X\'11.:3:3 H.: 0,28 A
+ o,2n J_n -
90V
..
A A + .• - O,Sn
A A
50 85V
FIG. · X\'II-34
. ..
•••
80
H.: 0.0..J: A FIG. XV'Il-37
.s :\"o circuito, dl'tenninar a in- H.. : 9 A.
tensidade da corrente no resistor de
-! ohn1~. 8 - Detcr1ninar a {"orrcntc nu resis-
tor de 8 ohrns.
40 20
8n 7n 5n
- - 30V
-i,____,- • ~
2n 1n 2n
._____.60
6V 6V
30
5n - .
"45 V
FJC;. :\:\'fl-.3.S
F
Teorema de Gauss E~
Q
O teorema de Gauss afirma que o
fluxo elétrico total que atravessa qual- E = intensidade do campo elétrico
quer superfície fechada é numerica- EM NEWTONS/COULOMB
mente igual à carga no interior dessa (N/C)
superfície. F ~ força, em NEWTONS (N)
129
F _,._,E+_ _.
...__-....-1-·
Evidentemente, "Q 2 " age sobre "Q 1 "
com uma força igual e oposta, e a
expressão
FIG. XVIII-1
F
e estabelece-se entre as mesmas uma
d. d. p. igual à existente entre os ter-
'"Q," e "Q" -- em COULOMBS (C)
' ,_ minais da fonte. O campo elétrico en-
em METROS (m) tre as placas, não muito perto das ex-
F em NEWTONS (N) tremidades das mesmas, é uniforme.
e - em FARADS/ME- Isto quer dizer que a intensidade do
TRO (F/m) campo é sempre a mesma, seja qual
for a parte do campo considerada. Re-
corresponde à lei de Coulomb Ja almente, qualquer carga de prova -co-
enunciada em capítulo anterior. Resu- locada entre as placas fica sujeita a
131
donde
Q/S Q d
E X
E/d s E
Q d
X
E s
Ma.
Q
e ARRANJO PARA MELHOR
E APROVEITAMENTO DO
ESPAÇO DISPONIVEL
logo
Cd
e
s FIG. XVIII-2
e(n-1) S
e capacitância de um capacitar de
e
placas planas e paralelas, em
d
FARADS (F)
t:: = permissividade do dielétrico do n = número de plaquinhas
capacitar, em FARADS/ME-
TRO (Fim) EXEMPLOS,
S área útil de urna .das placas
(parte relacionada com o cam- 1 - Um corpo com uma carga de
po entre as placas), em ME- - 0,05 C foi colocado no campo elé-
TROS QUADRADOS (m') trico existente entre duas placas con-
d .... distância entre as placas do ca- dutoras paralelas. Sabendo que ele foi
pacitar, em METROS (m). Este submetido a uma força de 0,4 N,
fator confunde-se com a espes- quando estava a 2 centímetros da pla-
sura do dielétrico. ca positiva, dizer o valor da força que
suportou quando estava a 5 centíme-
Para melhor aproveitamento do es- tros da mesma placa. Determinar,
paço, as placas do capacitar podem também, a intensidade do campo nos
ser construídas como mostra a Fig. dois pontos considerados.
XVlll-2.
Duas plaquinhas formam um pe-
queno capacitar e a capacitância do
conjunto é a soma das capacitâncias Num campo entre placas condutoras
parciais. É fácil concluir que o nú- planas e paralelas a intensidade é
mero de pequenos capacitares é sem- constante, logo a força que age sobre
133
o mesmo corpo colocado em diversos ralelas separadas por folhas de mica
pontos também é constante. Assim, de 0,2 n1m de espessura. A área de
um lado de cada placa é 12 cm~ e a
F - 0,4 N constante dielétrica da mica é igual a 5.
A intensidade do campo é
SOLUÇÃOo
F
e(n-l)S
Q C- n-1-9-1-8
d
0,4
E - 8 N/C
0,05
SOLUÇÃO,
PROBLEMAS
E - Ed - 5.000 X 0,003 - 15V
INTENSIDADE DE CAMPO ELE·
3 - Duas cargas.positivas iguais es- TRICO. LEI DE COULOMB. CA
tão no ar, separadas por uma distân- PACITÃNCIA
cia de 5 centímetros, e a força de re-
pulsão entre elas é de 0,16 N. Qual é 1 - Determinar a carga de um cor-
o valor de cada carga? po sabendo que ele sofreu a ação de
uma força de 10 N, ao ser colocado
SOLUÇÃOo em um ponto de um campo elétrico,
onde a intensidade era de 2 N/C.
Q, Qi R.o 5C
Q
2 - Um corpo com uma carga de
- s e foi colocado em um ponto de
Q' um campo elétrico cuja intensidade
F- era de 2 N/C. Determinar ·a força que
4wr2 e atuou sobre o corpo.
R.o 10 N
Q=-J4wr2 eF
3 - Duas placas condutoras para-
Q = -J'12S6.10- 2 .2s.10-•.sss.10·1" lelas, separadas por uma distância de
um centímetro, estão ligadas a uma
Q- 2,1 X 10-• C fonte de 500 V. Qual a força que será
exercida sobre um eléctron livre en-
4 - (:alcular a capacitâncía de um tre elas?
c-apacitor formado por nove placas pa- R.: 8.015 X 10-18 N
•
134
CIRCUITOS MAGNÉTICOS
- - 1
''
1'
dutos IR num circuito elétrico.
l--~
- CIRCUITOS MISTOS
+ Nos circuitos em série, isto é, na-
queles em que as diversas partes for-
mam um Único caminho, o fluxo mag-
nético tem o mesmo valor em qual-
quer parte considerada.
FIG. XIX-!
Quando há várias partes em paralelo,
Nele está enrolada uma bobina per- a diferença de potencial magnético (Hl)
corrida por uma corrente elétrica, pro- entre seus extremos é a mesma, e o
dutora do fluxo magnético no núcleo. fluxo em cada parte é inversamente
Para produzir fluxo neste circuito proporcional à sua relutância. O fluxo
magnético é necessária uma força total é a soma dos fb1xos parciais.
137
Leis de Kirchhoff Para Circuitos do desnecessárias determinadas ope-
Magnéticos rações.
Como sabemos, a imantação do ma-
l.ª lei: "Em um nó de um circuito terial magnético é o resultado da ori-
magnético, a soma algébrica dos flu- entação dos seus domínios magnéticos.
xos magnéticos que se dirigem para :\ão é fácil, porém, observar na curva
o mesmo e dos que dele se afastam é de magnetização de um material o
igual a zero". ponto exato correspondente à orien-
tação total dos seus do1nínios, o que
seria a SATURAÇÃO MAGNÉTICA
TEÓRICA do 1nesmo. Entretanto, des-
O conceito de nó é, aqui, seme- de que não seja possível a observa-
lhante ao que foi visto para os ção de qualquer aumento na imanta-
circuitos elétricos. ção de um material magnético, dize-
mos que foi atingida sua SATURA-
2.ª lei: "Em um circuito magnético ÇÃO PRATICA. A parte de uma cur-
formado por partes em série, a soma va {3-H mais ou menos paralela ao
algébrica dos produtos Hl é igual à eixo correspondente à força magneti-
força 1nagnetomotriz total", zante, exprime a s~turação magnética
da substância considerada.
PA5fES
c1ttu110
11/TEllJ/1 ? s /3 H t Hf F
l'I A T.
a MAt;.
6110-S sxio-ª
8- MAT-
MAG
'IXIO....s 61/0" 2
éNTNE-
e FE!lNO
15110..s 3X10-.t 5KIO-"
</>. 45 X 10-"'
3 X !0- 1
(3.--- = 0,9 tesla
H, - ---- = 24 X.10' A/m
s• 5X 10-~
4 w X !0- 1
<f>, 45 X 10-s
E interessante observar o grande va-
(3,---- = 0,5 tesla lor de H para esta parte, em virtude
s. 9 x 10-' da sua grande relutância.
Os-produtos HZ são iguais a:
F 188,5
'
1--- -0,04A b
N 4000
PROBLEMAS
CIRCUITOS MAGNllTICOS
(A)
0,002 5 Wb no entreferro.
ade aço
; º"
ac
·~ 1 """
r---
citação necessária para produzir um
fluxo de 1 . 000 microwebers no entre-
---1 ferro. Desprezar quaisquer perdas de
' fluxo.
1
d 1
h "1
cm 1
1 1.,'"l'I'
l'~'m
..
1
'----~
1 1
L ___ _)1
"'r;:---v----,<m
' '
>O
• 1 1
1
'''º"'
1
r~1c. XIX-í
R: 3,2 A
;J' -1 - - :.,..A.,..::
éC~m
__ _)
:
4 ~ U1n núcleo 1nagnético de Stal-
!oy tetn a!> <litn<'nsõcs indicadas na
Fig. XIX-8 Há u1n entreferro Jc.
0,12 cm em um do~ ran1os laterais e
un1<1 h_obina de 400 espiras na ha~te
central; a seção transversal desta é de FIG. XIX-8
!G cn1", e a de cada ra1no lateral é de
10 c1n'. Determinar a corrente de ex- lt: .5,6.5 A.
CA.PiTUL() XX
ra. Os outros dois lados também so- A densidade de fluxo deste campo é
freriam a ação do campo, mas como
as forças seriam iguais e opostas não µI.
causariam qualquer efeito. fJ - µH ~
O torque na espira seria dado pela
filuação
A força que age sobre o outro con-
TORQUE - fJ 1 S sen a dutor, colocado no campo em ques-
tão é
Numa bobina com N espiras, o tor-
que seria Mas,
TORQUE - N /J 1 S ""'a
N - número de espiras donde
E j l\ +
.FIG. XXI-1 e
149
FIG. XXI-2
A DESCARGA
FIG. XXI-4
Con1 as expressões que se seguen1 é Constante -de Tempo de um Circuito
possível determinar os valores instan- R-C
tâneos da corrente e da carga, bem
como o tempo necessário para c1ue Constante de ten1po de u1n circuito
caiam a um determinado valor: R-C é o ten1po que seria necessário
para a corrente atingir o valor zerq,
t se continuasse decrescendo con1 a
mesma rapidez (razão) observada no
CR início dos fenô1nenos de carga ou de
1e descarga. 1\. razão de variação da cor-
t
rente dilninui a cada instante, o que
CR retarda a sua queda, tomando nlai~
q Qe demorada a carga ou a descarga do
capacitar. Por este motivo, no te1npo
O sinal ( - ) indica que cor~espondente a uma constante de
a· corrente tem sentido tempo a corrente perde apenas 63,2'%
oposto à de carga. do seu valor inicial; isto significa que
a' constante de tempo é ta1nbé1n o
I tempo necessário para que a carga do
CR!og{-) capacitar e a tensão entre suas placas
a.tinjam 63,2'i'o do seu valor final.
t~ Para que o capacitar fique con1ple-
log e tamente carregado é necessário uni
151
T - CR
E iR + L
e capacitância, em FARADS (F)
R resistência, em OHMS (0)
T constante de tempo do circuito, iR = valor instantâneo da tensão no
em SEGUNDOS (s) resistor "R" (ou na resistf>.ncia
do circuito)
O tempo aproximado para comple-
tar a carga do capacitar é igual a 5 T Li i
segundos. L - - - parcela de tensão· destina-
ii t da a vencer a força ele-
Circuito R-L tromotriz de auto-indução
EQUAÇÃO DE HELMHOLTZ
CRESCIMENTO DA CORRENTE NUM
CIRCUITO INDUTIVO
I
log ( - )
tempo
FIG. XXI-6
t
L
R [ 1-i
log e ]
152
tempo
--
~
'
"'lri': -
-- - '"'t ' --+,
-1-- ;_ 1:.'._.
~
.~
-
L
W energia, em JOULES (J)
T
I intensidade da corrente, quan- R
do o campo está estacionário,
em AMPERES (A) 5
L auto-indutância do circuito, em T- - 0,2.5 s
HENRYS (H) 20
154
3 - Qual o valor normal da corren- PROBLEMAS
te no circuito? Qual o tempo neces-
sário para que a corrente atinja esse TRANSIENTES
valor, depois de fechado o circuito?
1 - Um capacitar de 0,1 microfarad
e um resistor de 1 megohm são ligados
f'Ol série a uma bateria de 200 V com
7fl resistCncia interna desprezível. Cal-
cular o valor da corrente, 0,1 segundo
após a ligação.
R.: 0,074mA
- 10V 2H
2 - U1n capacitar de 20 microfarads
e um resistor de 2.000 ohms são ligados
cin série a uma fonte de 600 V, de
corrente contínua. Determinar o tempo
necessário para que a corrente ae
carga caia a 10% do seu valor inicial,
FIG. XXI-10 a carga no instante em que a corrente
de carga cai a lOo/o do seu valor inicial
t' a constante de tempo do circuito.
SOLUÇAO•
R.: 0,0922 s
o,01os e
E 10 0,04 s
I - !OA
R 1 3 - Un1a bobina com uma resisten-
cia de 4 ohms e uma indutância cons-
L 2 tante de 2 H é ligada a uma fonte de
T ~ 2' 20 V, d~ corrente contínua. Calcular
R 1 a constante de ten1po, o valor final da
corrente e o valor da corrente 1 se-
5XT=5X2-10s gundo ap6s o fechamentÓ do circuito.
R.: 0,5 s
4 - Um capacitar é carregado até
gue a diferença de potencial entre suas 5 A
4,32 A
placas é de 1.000 \ 7• Sabendo que sua
capacitância é de 2 µ :F, determinar a 4 - U1na bobina de 1.000 espiras,
energia armazenada no mesmo. co1n núcleo de ar, tem uma resistên-
cia de 2 oh1ns. A corrente de 3 A que
a percorre produz um fluxo de 500
SOLUÇÃO• 1nicrowebers. Calcular a força 1nagne-
ton1otriz, a constante de ten1po do cir-
CE' cuito, a indutância da bobina e a f.e.1n.
w de auto-indução (média) quando o
2 fluxo é invertido em 0,3 segundo.
!L 3.000 A
2 X IO--' X 10'' 0,08 s
w - lj 0,16 H
2 3,2 V
155
grandeza invariável, que gira em sen- valor numer1co. A outra parte da re-
tido contrário ao dos ponteiros de um presentação do vetor é o seu ARGU-
relógio, com velocidade angular cons- MENTO, o ângulo que faz com o eixo
tante. de referência.
A simbologia em questão não repre-
!>enta o produto do módulo pelo ar-
gumento; apenas dá as coordenadas
------r-- polares do vetor.
Os ângulos que os vetores fom1am
º' "'· com o eixo fte referência são conside-
rados do mesmo modo que e1n trigo-
nometria: positivos, no sentido contrá-
'--'-"'-------- --------- rio ao do movimento dos ponteiros de
um relógio, e negativos no caso con-
trário. O plano de coordenâdas cor-
responde, por convenção, a 360 graus
FIG. XXll-5 elétricos, de modo que uma rotaçáo
completa do vetor, a partir do eixo ho-
Apesar da grande vantagem da so- rizontal direito, siinboliza a seqüen-
lução gráfica que os vetores podem cia de valores fºr que passa u1na
proporcionar, aliada à aplicação de re- grandeza senoida en1 un1 ciclo.
lações trigonométricas, é ainda muito Quando o argu1nento do vetor é ne-
rnais prático o uso de vetores em coor- gativo, esta condição pode ser expres-
denadas polares e em coordenadas re- ~a e1n uma das for1nas abaixo:
tangulares.
FIG. XXII-&
Ç-4b:
1' X~ X Ç ~ 3ÍJ!!_X 2/-20° X
are tg = lê-se "arco ou ângulo cuja X 4/..Z. - 24/-5°
tangente é ... "
Para dividir; basta efetuar a divisão
Assim, a transformação de um ve- indicada com os módulos; o argumento
tor da forma binômia para a forma do quociente é igual ao argumento do
polar é procedida conforme mostram dividendo menos o do divisor.
os dois exemplos abaixo: y
Exemplo: dividir = ~00 / 30º por
1 - 20 /1201º
• V 00 30"
brt.
• 5 /-90°
1 20 I I'lfJ'
•
161
Operações com Vetores 3) 11ultiplicar 2 + j 4 por 3 - j 5.
na Forma Retangular
+ j 4) (3 - j 5) ~ 6 -
(2 j 10 +
A son1a, a subtração e a rnultiplica- + j 12 - i' 20 ~ 26 + j 2
çiio de vetores nesta forma obedecem
às regras de Álgebra. A divisão de dois vetores é deter-
Exe1nplos: minada pela aplicação do pri'ncípio de
1) So111ar o;, vetores 1,5 + j 20, racionalização, isto é, multiplicando os
-2 + j4 e -3 - j 2. . termos da divisão pelo conjugado do
divisor:
15+j20 Exemplo: Dividir 36 +
j 12 por
-2 + j 4 8 - j 4.
-3 - í 2 36 + jl2 36+jl2 8+j 4
----x---
1D+j22 8-j 4 8-j 4 s+ i4
2) Do vetor 5 - j 4 subtrair o ve- 288+j144 + j96 + j'48
tor 3 - j 2.
64 - i' 16
5 - j 4
-3 + j 2 240 + j 240
3 +j3
2 - j 2 80
CAPITULO XXII!
E•'
p E, I PR
e R é constante. R
Neste circuito temos a igualdade
WA'ITS (W)
a potência reativa é a energia gas-
ta Unicamente para vencer a rea-
Como as duas grandezas E e I são tância do circuito. Para calcu.
senoidais e estão em fase, podemos re- lá-la, consideramos a reatância
p_resentá-las vetorialmente conforme a (X) e a parcela da tensão desti-
figura nada a vencê-la (Ex):
E'
X
Q-EI~l'X~
• •
X
X
E, VOLTS-AMPÉRES REATIVOS
1 I
(VArs)
Como vimos, o circuito que está
FIG. XXIII-3 sendo considerado não apresenta rea-
tància, e a potência reativa é nula:
Toda a energia aplicada a este cir-
cuito é usada para vencer apenas sua O fator de potência do circuito é
resistência. Assim, podemos concluir igual a 1 ou 100%; isto porque toda a
energia aplicada ao circuito está sen-
que
do gasta para vencer sua resistência.
Potêi:acia reativa = O Também pela expressão abaixo chega-
Potencia real ~ Potência aparente mos à mesma conclusão:
164
p
Fator de potência - -- - 1
s
Circuito Puramente Capacitivo
FIG. XXIll-5
E ""'
l I
E,
1 e
Dizemos que Ec 6 1 estão DEFASA-
DAS de 90 graus elétricos; como
os valores de l se antecipam aos va-
lores de E , afirmamos que 1 está
adiantada 9Õ graus elétricos em rela-
ção a E
t
•
0
Como estas duas grandezas são se-
noidais e estão defasadas 90 graus elé-
1 tricos, podemos representá-las veto-
rialmente de acordo com a figura
I
FIG. XXIII-4
FIG. XXIIl-7
I
Z =X,.~ 2 w f L
X simboliza a reatância indutiva to-
tal Jo circuito; é a reatância oferecida
pela auto-indutância equivalente do FIG. XXIll-9
circuito.
A intensidade da corrente no cir- A energia aplicada ao circuito tem
cuito é a exclusiva finalidade de vencer a rea-
tância indutiva, donde concluímos
I ~ E/Z = E/X,. - E/2 'li' f L que:
E,
O fator de potência do circuito é
zero, porque não está rendo gasta
energia para vencer resistência. Che-
ga-se à mesma conclusão pela expres-
são
FATOR p o
DE -O
FIG. XXIII-8 POTENCIA s s
CAPITULO XXIV
E=IZ e Z--E/I
Ohms ou
.
Z - ,/R' +X'
'
~fultiplicando os lados do triilngulo
das tensões por 1, obtemos o TRIAN-
GULO DAS POTJ!:NClAS,
ou
FIG. XXIV-5
P = ER 1 = potência real E/
Q = 12 Xc ~ - - VArs
potência reativa x,
s E I potência aparente Outras relações poderiam ser escri-
tas, e, para tanto, sugerimos uma nova
Do triângulo em apreço podemos leitura do que foi visto com referência
concluir que aos circuitos ideais.
Neste circuito, o fator de potência
P = S cos IJl = E 1 cos rp Watts é sempre maior que zero e menor que
l, pois sempre há gasto de energia
Q- Ssencp = EI sen <p VArs
para vencer re5istência, sem que toda
S - jp, + Q' VA
a energia aplicada ao circuito tenha -
essa finalidade:
E, fazendo substituições de termos, Fator P Elcosq.i
de acordo com a lei de Ohm: de
E."
Potência s E!
Watts Observa-se que o fator de potência
R do circuito corresponde ao co-seno do
169
cos 'f.!
z E
ER
Como a corrente está adiantada em
ielação à tensão, é usual dizer que o FIG. XXIV-7
circuito apresenta FATOR DE PO-
T~NCIA ADIANTADO. O valor de 'f.! depende da razão en-
No estudo dos outros circuitos evi- tre os valores de R e XL.
taremos repetir todas as razões que Representando o vetor E nas for-
levaram a determinadas conclusões e, mas polar e binômia:
assim, aconselhamos um estudo atento
do circuito R-C, para melhor compre- ~=E Í3:._ Volts
ensão dos parágrafos seguintes.
li: = ER + j EL =Ecos cp +
Circuito em Série Tipo R-L • + jEsen<P Volts
,./1, ou
k_JL 2U T7/1IX
L
IR
E"- EL l
Do mesmo modo que no circuito
~e~
R-C, podemos obter o triângulo das
potências;
e
FIG. XXIV-11
,,
E,
'• I
,,
[L-fc ------ [
"'"
L- fR=f ·1
~
'e
'e
'• I
'e
f
FIG. XXIV-12
E - E Ú!_-
E,,-Ec
- ,_k R
'+(E J. - E)'
C
arctg
Volts
No primeiro caso, o circuito com-
porta-se como~ um circuito indutivo ~ - E0 + j (E,. - E,) Ecoscp+
(R-L), no segundo caso toma-se capa-
citivo e no último caso apresenta pra- -f- j E sen IV Volts
ticamente as características de um cir-
cuito pura1ncnte resistivo.
TRIÂh.1GUI,0 DAS I:\tlPEDANCIAS
:É: interessante observar que EL - Ec
representa a SOMA de + Ei. com
-E,.:
R
TRIÂNGULO DAS TENSÕES FIG. XXIV-14
z z[g_-
~'1-'c = jR + x~
2 L are tg X/ll Q
'• Z =R+jX=Zcosrp+jZsenwQ
•
FIG. XXIV-13
172
TRIANGULO DAS POTENCIAS TRIÃNGULO DAS IMPEDÃNCIAS
R
s Q
p
FIG. XXIV-I5 FIG. XXIV-17
P -
E'
Scosqi - Elcoscp-I1 R - ~-zt.:!_-
- -•- Watts -X
R = .jR~ + x~ :rctg
}
R íl
Q-Ssencp-Elsen1p -
(E, - E.,)' Z- R -jX - Zcosqi-jZsencpíl
VArs •
X
TRIÃNGULO DAS POTENCIAS
p
Fator d€ P R ER
Potência = c o s c p - - - - - -
(atrasado) S Z E
R 10
b) z - -- - - -13,30
E = E,, cos q; 0.75
Z-R c) q; = 41°24'
Q-0
P = S = EI sen qi = 0,661
cos 'f! = l
X1 , = Z sen cp = 13,3 X 0,661
EXEMPLOS, XL=8,8Q
R 4
2 - 75% da energia aplicada por
d) cos qJ = -- - - - = 0,8
segundo a um circuito de C.A. são
transformados em calor. O circuito, z 5
que é indutivo, apresenta uma resis-
e) S -- E 1 = 100 X 20 ~ 2000 VA
tência de 10 Q. Determinar:
a) o fator de potência do circuito; f) P = Elcoscp = 2000 X 0,8 =
b) a impedância do circuito; 1600W
c) A reatância indutiva do circuito.
g) Q = S sen i:p cp = 36°52'
1
SOLUÇÃO;
1
FREQOJ!:NCTA
2,,'1LC
FIG. XXIV-19
1
Se traçarmos curvas de ressonância f - ::-::-::-;,:~=~oo:::~ 420Hz
de um circuito série R-L-C, manten- " - 6,28V0,06 X 0,000 0024
CAPÍTULO XX\'
a) a condutância do circuito;
b) a susceptância do circuito;
e) a adroitância do circuito.
~= J30 2 + 40 2
/are tg 40/30-=
- ffJ / 58° 10' íl
SOLUÇAO,
Fator de potência do ramo com
l reatância indutiva:
Y- cos 53°10' = 0,6 aprox. (atrasado)
• z
• Impedância do ramo com reatân-
cia capacitiva:
1 1 3-j4
y -----
3+j 4 3+i 4
X ----
3-j4
~ - ffJ-j80íl
3-j4 3+i 4 ~ = j 50 2
+ 8()2 /are tg -80/50
- 0,12-j 0,16 s
9+16 25 ~ 94,3 /-58° íl
G-0,125 - Fator de potência do ramo com
B-0,165 reatància capacitiva:
cos - 58º = 0,5 aprox. (adiantado)
2 - Um circuito de C.A. em para-
lelo é ligado a uma fonte de 220 V - - Admitância do ramo indutivo:
60 Hz. Sabendo que um dos ramos do
circuito contém 30 íl de resistência e 1 30-j 40
40 íl de reatància indtitiva, e que o Y1 = X
outro ramo apresenta 50Q de- resistên- • 30+j 40 30-j 40
cia e 80 íl de reatância capacitiva, de-
tern1inar: 30-j 40
a) a impedância do circuito; 0,012 - j 0,016 s
b) a coriente solicitada da fonte; 2500
e) o fator de potência do circuito;
d) a impedância· de cada ramo do - Admitância do ramo capacitivo:
circuito;
e) o fator de potência de cada ramo 1 ffJ+j 80.
do circuito; Y,----X
f) a admitância do circuito; • ffJ-j80 ffJ+j80
g) a susceptância do circuito;
h) a condutância do circuito; ffJ+j 80
i ) a potência real do circuito; ~ 0,005 + i 0,008 s
j ) a potência aparente do circuito. 8900
- .i\dmitância total:
SOLUÇÃO>
Y = Y1 + Y2 = 0,017 - j0,008 S
- Impedância do ramo com reatân- • • •
cia indutiva: - Condutância do circuito:
Z~30 + j40íl
• G - 0,017 S
179
Susceptância do circuito: - Potência aparente do circuito:
B - 0,008 S S - E! - 220 X 4,1·- 902VA
Impedância do circuito:
Ressonância em Círcuitos em Paralelo
1 1
Vimos que um circuito em série está
z X em ressonância quando as componen-
• y 0,017 - j 0,008
tes verticais (EL e Ec) da tensão apli-
•
eada ao circuito sãa iguais.
0,017 + j 0,008 0,017 + j 0,008 Dizemos que um circuito em para-
X lelo entra em ressonância, QUANDO
0,017 + j 0,008 0,000 353
A SOMA DAS COMPONENTES
VERTICAIS DAS CORRENTES NOS
- 48 + j22,6 íl DIVERSOS RAMOS É IGUAL A
ZERO.
'f.- j 48' + 22.6' A'° •s 22,6/48 -
Consideremos o circuito
= 53 L:::!._ a aprox.
Fator de potência do circuito:
R 48
cos cp = -- - --= 0,9 I7
z 53
E 220
1---- 4,1 A
z 53 FIG, XXV-3
RAHO 2
RAHO 1
FIG. XXV-4
180
c:onio
I,,enq, EB,
I sen cp, E B.~
B, = B,
ou
X,
:\las
X,=úil, FIG. XXV-5
então
e) I o CIRCUITOS MONOFASICOS
d) y o
l - Unia bobina é ligada em série
com um 1notor monofásico para re-
Correção do Fator de Potência duzir a tensão aplicada aos terrninais
do n1otor. A tensão aplicada ao con-
O fator de potencia de um circuito junto é de 130 / 45° V e a tensão so-
deve ser mantido aproximadamente mente no inotor é de 90 /30º V.
igual a 1. Isto, porque um fator de Calcular a d. d. p. entre os terminais
potencia muito baixo implica no en- da bobina.
carecimento da instalação e em maio-
R.: 48,9/73º29' V
res perdas no cobre, pois são neces-
sárias maior corrente e 1naior potên- 2 - Uma resistencia efetiva de 30
cia aparente para a obtenção de uma ohms é ligada em série com 50 ohms
determinada potência real, o que se de reatância indutiva a uma fonte de
pode concluir observando a expressão C.A. de 230 V. Determinar a impe-
abaixo: dâ'ncia do circuito, a intensidade da
p corrente, a tensão RI e a tensão XL1.
I R,, z• 58,3 /59º íl
Ecos q;
I 2,03 - j 3,38 A
•
A tensão aplicada aos circuitos nas RI 118,5 V
residências, fábricas, etc., é constante XCI 197,5 V
e, portanto, a corrente fornecida aos
mesmos pode ser demasiado elevada, 3 - Uma bobina com núcleo de ar,
se o fator de potência for muito baixo. de resistência igual a 40 ohms e in-
O grande número de aparelhos in- dutância igual a 0,318 henry, é ligada
dutivos (motores, equipamento auxiliar em série com um resistor não-indu-
para lâmpadas fluorescentes, máqui- tivo a uma fonte de 240 V, 25 Hz.
nas de so1dar, etc.) normahnente uti- Que valor tem o resistor, se a corren-
lizados nas instalações residenciais, te no circuito é de 3 A?
comerciais e industriais, resulta em
um fator de potência baixo e em R.: 22,.4 ohms
atraso.
Para corrigir o fator de potência, 4 - Uma bobina com núcleo de ar
reduzindo suas conseqüências e ao apresenta uma impedância de 50 LJ!X:__
mesmo tempo cu1nprindo exigências ohms, quando ligada a uma fonte cuja
constantes da legislação em vigor, no freqüência é de 50 Hz. Qual é sua
que se refere às instalações elétricas, impedância a 80 Hz?
183
256 - j 703 íl
720V x,=80n 26 - Nun1 circuito de C. A. e1n pa-
"' ' ralelo a corrente da linha é ...... , .
~e,___~ 24.2 /- 17° 14' amperes e a corrente
num dos ramos é 14,7\54° 26' arnpê-
1es. Determinar a corrente no ouiro
FIG. XX\ 7-9 ra1no, dando a resposta na forma polar.
R,, 682 w
f :i 1=2-;BA
1sn e
: 200
ENTRADA
' .
SAIDA RL
•on 2on
TRANSFORMADORES MONOFÁSICOS
a E,
190
[llJ []
NÚCLEO NÚCLEO
ENVOLVENTE ENVOLVIDO
FIG. XXVI-2
Os nt\cleos são constituídos por Ia-
secundário de um transformador pode
minas sobrepostas, isoladas umas das proporcionar tensão maior (TRANS-
outras, com o objetivo de reduzir as F'ORMADOR ELEVADOR) ou menor
perdas causadas pelas correntes de (TRANSFORMADOR ABAIXADOR)
Foucault. As lâminas de "ferro para que a do primário. Pode também
transformador" são vendidas geral- apresentar a mesma tensão do primá-
1nente em tamanhos e formas padro- rio, transferindo apenas energia de u1n
nizadas. circuito para outro, sem ligação elé-
trica entre eles.
5.ecundários de um Transformador O mesmo transformador pode apre-
sentar enrolamentos secundários abai-
Um transformador pode ter um ou xadores e elevadores, como, por exem-
vários secundários. Como foi visto, o plo, os transformadores utilizados na
191
X7
--+
!7 llre a:f tl2..
Ee Rm Xm
Es
T)
1
FIG. XXVI-3
- 1 riJ a :1
11
__.
I2
Es Ri
Ee Rm
I 1
,
r·
FIG. XXVI-4
~
_-----i º'º"º lp:1mA
Is= 5mA .
Ns = 24 espiras
a
z,
440
a'Z
6
•
440
(-)'X 3 -
6
FIG. XXVl-6 = 16 .133,3 íl aprox.
E
•
1,
.. 1,
• •
E,
•
2 - No transformador abaixo, de-
terminar a impedância do circuito 6X2
primário. 1 - - - - 0,02A
• 440
li~
4 - Um autotransfonnador é usado
sov 150
para elevar a tensão de 13.200 para
120H1 fS{J1 ~s.ooon 23.000 volts. Sabendo que a potência
entregue é de 46 kVA, determinar a
corrente no primário, no secundário e
na parte comum do enrolamento.
FIG. XXVI-7
SOLUÇÃO,
46.000
z, a' Z I, - 3,48A
• 13.200
I50
( - ) ' X 5.000 - 1.250 íl 46.000
300 1 - - 2A
' 23.000
3 - Se uma impedância de 3 ohms Na parte comum :.__ 3,48 - 2 ~
for ligada ao secundário de um trans- - I.48A
I95
2 - O transforn1ador de saída da
Fig. XXVl-8 proporciona a irnpedàn-
cia de carga correta a uma válvula
amplificadora, quando uma carga de
8 ohms é ligada aos tenninais "A" e
"B" ou uma carga de 16 ohms é liga-
da aos terminais "A" e "C". Qual a
carga que pode ser aplicada aos ter-
minais "B" e "C'', para apresentar a FIG. XXVI-10
mesma impedância refletida?
R.: a = 10; X"= 0,3 ohm
5 - Um transfonnador de 2. 400/
240 \', 500 kVA, é ligado a uma linha
de 2. 400 V. Considerando que o
transfonnador é ideal, qual a grandeza
da impedância de carga que farâ o
transformador operar em plena carga?
,~LJ.
'l'este com circuito aberto (ins-
trumentos no lado de baixa ten-
são}:
P - lOOW
E= 220V
I - IA
N2 = 7000 P•;p1r~
N1 = 10000 espiras - Teste em curto-circuito (instru-
XL = 7n mentos no lado de alta tensão):
f = 700 LfL V p ~ 90 w
R = 1n E 24 V
FIG. XXVI-9 I - 5,68A
196
..,
d) Qual o valor da corrente de
excitação fornecida pelo gerador 1,6<1 0,789<1
"[
(gerador no lado de tensão maior)?
R.: 7. 750 ohms - 2,79 ohms -
96,4 % - 9,093 - 0,25 A
1
R,.•1,W6 x,..=988n
"'
7 - Um transformador de 5 kVA, 1
440/220 V, é testado com os seguintes
resultados:
Teste em circuito aberto (instru-
mentos no lado de baixa tensão): FIG, XXV!-11
CAPITULO XXVII
d::~:T ~ ( [
NO SENTIDO DE ROTAÇÃO.
~ Eu1 ge1ado1es e motõres -cujas cor-
rentes de armadura são extremamen-
te altas, o (;a1npo n1agnéi"ico que se
f@ Sl':RIE produz nesta parte da máquina pode
produzir efeitos indesejáveis (distor-
r~
"COMeouND" '
FONTE~ A
lc[ '
ção no campo principal, produzindo
centelhas nas escovas) em zonas que
~ A '-(~·' ficam fora da influência dos interPo-
li':'.:', · EXCITAÇÃO los. Para evitar o fenômeno em apre-
& INDEPENDENTE ço, são usados ENROLAME!\TOS
FIG. XX\'11-1 COMPENSADORES. Estes enrola-
199
Conjt1ntos de Escovas
Os geradores de C.A. tarnbém são Num gerador trifásico são feitos dois
classificados como tipos de ligação:
- MOI"\OF ASICOS e
- POLIE<"ÁSICOS en1 ESTRELA (Y)
No gerador monofásico é produzida e1n TRIANGL1LO (~)
uma única tensão, pois há um Único
enrolamento submetido ao campo
magnético. Sistemas Trifásicos
Nas máquinas polifásicas há mais de
um enrolamento submetido ao campo Os enrolamentos em que aparecem
rnagnético, nos quais aparecem tensões as tensões induzidas são as FASES do
independentes, porétn iguais. O gera- gerador.
dor com três enrolamentos indepen- Num gerador trifásico as FASES es-
dentes (TRIFASICO) é ornais cornum. tão distribuídas de tal modo no indu-
Interna1nente ou externamente são zido (parte da máquina em que apa-
efetuadas ligações entre os terminais recem as f.e.m. induzidas) que as
dos enrolamentos onde aparecem as três tensões obtidas estão defasadas,
tensões induzidas, das quais resultarn uma das outras, dé 120 graus elétricos.
combinações de tensões e característi- Na ligação em estrela, representada
cas especiais. de acordo com a figura abaixo,
r----.-------.--~~-----o A
IL = IF,
EL
EL = "3 EF P (do sistema) = 3 X - - X IL X
EL
Na lígação em TRIANGULO (ou
DELTA), os enrolamentos são ligados
e conio mostra a figura:
100V 1 ov
FIG. XXVIIl-2
~1as SOLUÇÃO,
IL ~~~---t--------,,.._
X - - - X cos rp
{3
"
~
~~-&,,)-''~'~'---......--~
ou
A 12
P (do sistema)
FIG. XXVIII-3
EXEMPLOS• SOLUÇÃO,
1 - A corrente de fase ern um sis- I, = 12 = 20A
tema triângulo equilibrado é de 10 A.
Qual o valor da corrente de linha? E, E, ~ ,f3 X 117 ~ 1,732 X
SOLUÇÃO, X 117 ~ 202,6 V
IL ~ V3 IF = 1,732 X 117
Z, = Z2...,, Z3 = --= 5,85ohms
X !O ~ 17,32A 20
CAPITULO XXIX
FIG. XXIX - 2
APENDICES
APENDICE 1
MEDIDORES ELfi:TRICOS
MEDIDORES ELÉTRICOS
MULTIMETRO (TRIFLETI')
AP.E:NDICE 2
l-2ou3
Insta]ação Aberta Condutores no Ao Ar Livre
Eletroduto
Temperatura Máxima
00° c 60º c so c
0
do Condutor
14 20 C)
15 30
12 25 20 40
10 40 30 55
8 55 40 70
6 80 55 100
4 105 70 130
2 140 95 175
o 195 125 325
00 225 145 275
000 260 165 320
0000 300 195 370
250.000 340 215 410
300.000 375 240 460
400.000 455 280 555
500.000 515 320 630
600.000 575 355 710
700.000 630 385 780
800.000 680 410 845
1.000.000 780 455 965
1.500.000 980 520 1.215
2.000.000 1.155 560 1.405
Nota: Esta Tabela baseia-se na temperatura-ambiente de 300 e.
APF,NDICE 4
CONSTANTES DIELt:TRICAS
(A 20° C)
VIDRO .............. . 5 - 10
LUCITF. 3,4
POLYSTYRENE 2,6
QUARTZO .......... . 5
BORRACHA. 2,3 - 5,0
AR 30
VIDllO .. _ 75 - 300
ALUM!NIO .. 0,003 9
BISMUTO . 0,004
COBRE 0,003 93
MERCÚRIO .. 0,000 72
PLATINA 0,003
BRONZE .. 0,002
RELAÇÕES TRIGONOM!lTIIICAS
CO-TAN·
GRAUS RADIANOS eEN O jTANGENTE GENTE CO-SENO
''
0,0873 0,0872 0,0875 11,43 0,9962 1,4835 85
6 0,1047 0,1045 0,1051 9,514 0,9945 1,4661 84
7 0,1222 0,1219 0,1228 8,144 0,9925 1,4486 83
8 0,1396 0,1392 0,1405 7,115 0,9903 1,4312 82
9
10
0,1571
0,1745 8·""
,1736
0,1584
0,1763
6,314
5,671
0,9877
0,9848
1,4137
1,3963
81
80
11 0,1920 0,1908 0,1944 5,145 0,9816 1,3788 79
12 0,2094 0,2079 0,2126 4,705 0,9781 1,3614 78
13 0,2269 0,2250 0,2309 4,331 0,9744 1,3439 77
14 0,2443 0,2419 0,2493 4,011 0,9703 1,3265 76
15 0,2618 0,2588 0,2679 3,732 0,9659 1,30W 75
26
27
0,4363
0,4538
0,4712
0,4226
0,4384
0,4540
0,4663
0,4877
0,5095
2,145
2,050
1,963
0,9063
0,8988
0,8910
1,1345
1,1170
1,0996
"••
63
28 0,4887 0,4695 0,5317 1,881 0,8829 1,0821 62
29 0,5061 0,4849 0,5543 1,804 0,8746 1,0647 61
30 0,5236 0,5000 0,5774 1,732 0,8660 1,0472 60
31
32
33
0,5411
0,5585
0,5760
0,5150
0,5299
0,5446
0,6009
0,6249
0,6494
0,6745
1,664
1,600
1,540
0,8572
0,8480
0,8387
0,8290
1,0297
1,0123
0,9948
0,9774 -
"
58
57
34 0,5934 0,5592 1,483 56
0,9599
3S
36
0,6109
0,6283
0,5736
0,5878
0.7002
0,7265
1,428
1,376
0,8192
0,8090 0,9425
0,9250
"
54
37 0,6458 0,6018 0,7536 1,327 0,7986 S3
36 0,6632 0,6157 0,7813 1,280 0,7880 0,9076 52
39 0,6807 0,6293 0,8098 1,235 0,7771 0,8901 51
40 0,6981 0,6428 0,8391 1,192 o, 76ti0 0,8727 50
41 0,7156 0,6561 0,8693 1,150 0,7547 0,8552 49
42 0,7330 0,6691 0,9004 1,111 0,7431 0,8378 48
43 0,7505 0,6820 0,9325 1,072 0,7314 0,8203 47
0,6947 0,9657 1,03fi 0,7193 0,8029 46
"
45
0,7679
0,7854 0,7071 1,0000 1,000 0,7071 0,78J4 45
CONDUTIVIDADES PERCENTUAIS
COBALTO 27,40
CONSTANTAN ................................................ . 4,01
OURO 73,40
FERRO 17,75
~1AI\GANINA 3,62
I'\'ICROME 1,72
RODIO 36,40
TUNGSTENIO 31,40
ZINCO . 29.].0
APENDICE 10
CURVAS DE MAGNETIZAÇÃO
1,8
1,6
t<JA\1-1 .....pO .
,_ço ~ 1
1,4
/
..... ~
'\ll'l-\)\pO
1,2
v . ~
"'"º f
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E 1/
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•
~ 0,8
o,, 1
I \}~\)\pO
0,6
0,4
v
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..... ·-
~-e.\\.º f
0,2
/
o
ouo~uoauu1~uuu2.zuuuu•.z
H, QUILOAMPil:RES-ESPIRAS/METRO (kA/m)
APllNDICE II
,,,,.
1
l
-·
...
'"
1
I/
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y= 1-e
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2 3
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Núl\!ERO DE CONSTANTES DE TEMPO