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4 Exercícios de Formalização
5 Funções de Verdade
6 Tabelas de Verdade
8 Inspetores de Circunstâncias
9 Derivações Lógicas
Exercícios
Destaque a proposição complexa, as proposições simples, e os
operadores/conectivas:
1 “A filosofia é uma atividade crítica e a priori”.
2 “Se Deus existe, então não há mal no mundo”.
3 “O realismo moral não consegue explicar a diversidade
moral no mundo”.
4 “Se temos uma ideia simples de Deus, então temos
experiência direta de Deus e, além disso, não podemos
duvidar da sua existência”.
5 “Não é o caso que se a crença em Deus fosse uma questão
puramente intelectual, então todas as pessoas inteligentes
seriam crentes ou todas as pessoas inteligentes não seriam
crentes”.
Forma Lógica
Uma lógica formal começa pela tomada de consciência de que a
validade de alguns argumentos depende de certos aspetos da
sua estrutura. Isso é visível nos dois exemplos seguintes:
Argumento 1:
1 Se o conhecimento é sensação, então os porcos têm
conhecimento.
2 Mas os porcos não têm conhecimento.
3 Logo, o conhecimento não é sensação.
Argumento 2:
1 Se a vida tem sentido, então Deus existe.
2 Mas Deus não existe.
3 Logo, a vida não tem sentido.
Forma Lógica
Linguagem da LP
Os símbolos que constituem esta linguagem são:
• Um número infinito de variáveis proposicionais1 : p, q, r, . . .
• As conectivas ou operadores verofuncionais2 :
• Negação: ¬
• Conjunção: ∧
• Disjunção inclusiva: ∨
• Disjunção exclusiva: Y
• Condicional: →
• Bicondicional: ↔
• Parêntesis: (, )
• Símbolo de conclusão: ∴
1
Representam proposições simples (i.e. sem qualquer conectiva).
2
O valor de verdade da proposição mais complexa é determinado apenas
pelos valores de verdade das proposições que a compõem.
Professor Domingos Faria:
Lógica Proposicional Clássica 13/122
Formalização em linguagem lógica proposicional
Linguagem da LP
Formalização: Negação
• Formalização da negação:
• ¬p
• Expressão canónica:
• “O conhecimento não é sensação”.
• Expressões alternativas:
• “Não é verdade que o conhecimento seja sensação”.
• “É falso que o conhecimento seja sensação”.
Formalização: Conjunção
• Formalização da conjunção:
• (p ∧ q)
• Expressão canónica:
• “A vida tem sentido e Deus existe”.
• Expressões alternativas:
• “A vida tem sentido, mas Deus também existe”.
• “Tanto a vida tem sentido como Deus existe”.
• “Embora a vida tenha sentido, Deus existe”.
• Expressão canónica:
• “O José ganhou o Euromilhões ou a Vera ganhou o
Euromilhões”.
• Expressões alternativas:
• “O José ou a Vera ganharam o Euromilhões”.
• “O José ganhou o Euromilhões a não ser que a Vera o tenha
ganho”.
• “O José ganhou o Euromilhões a menos que a Vera o tenha
ganho”.
• Expressão canónica:
• “Ou Sócrates nasceu em Atenas ou nasceu em Roma”.
• Expressões alternativas:
• “Sócrates nasceu ou em Atenas ou em Roma”.
• “Sócrates nasceu em Atenas ou em Roma, mas não em
ambos”.
• Expressão canónica:
• “Se o conhecimento é sensação, então os porcos têm
conhecimento”.
• Expressões alternativas:
• “Os porcos têm conhecimento se o conhecimento é
sensação”.
• “Os porcos têm conhecimento desde que o conhecimento
seja sensação”.
• “O conhecimento é sensação só se os porcos tiverem
conhecimento”.
• “Sempre que o conhecimento é sensação, os porcos têm
conhecimento”.
• Expressão canónica:
• “Uma coisa é ouro se, e só se, tem número atómico 79”
• Expressões alternativas:
• “Uma coisa é ouro se, e somente se, tem número atómico
79”.
• “Se uma coisa é ouro, então tem o número atómico 79 e
vice-versa”.
• “Uma condição necessária e suficiente para alguma coisa
ser ouro é ter o número atómico 79”.
3
As proposições simples ou elementares são aquelas proposições que não
têm qualquer conectiva proposicional
Professor Domingos Faria:
Lógica Proposicional Clássica 25/122
Exercícios de Formalização
Exercícios de Formalização
Dicionário:
• p = “Raimundo é estudioso”.
• q = “Raimundo gosta de Florbela”.
Formalização:
• (p ∧ ¬q)
• Formalização:
1 (p → ¬q)
2 q
3 ∴ ¬p
• Dicionário:
• p = “Temos conhecimento moral”.
• q = “Os princípios morais básicos são demonstráveis”.
• r = “Os princípios morais básicos são autoevidentes”
• Formalização:
1 (p → (q ∨ r))
2 (q ∧ r)
3 ∴p
• Dicionário:
• p = “Cícero é um orador persuasivo”.
• q = “Cícero utiliza um discurso sedutor”.
• r = “Cícero cativa o auditório”.
• Formalização:
1 (p → (q ∧ r))
2 p
3 ∴r
Funções de Verdade
Tabelas de Verdade
Tabelas de Verdade
Negação
p ¬ p
V F V
F V F
Conjunção
p q (p ∧ q)
V V V V V
V F V F F
F V F F V
F F F F F
Disjunção Inclusiva
p q (p ∨ q)
V V V V V
V F V V F
F V F V V
F F F F F
Disjunção Exclusiva
p q (p Y q)
V V V F V
V F V V F
F V F V V
F F F F F
Condicional / Implicação
p q (p → q)
V V V V V
V F V F F
F V F V V
F F F V F
Bicondicional / Equivalência
p q (p ↔ q)
V V V V V
V F V F F
F V F F V
F F F V F
Exemplos:
• ¬(p ∨ ¬ q)
p q ¬(p ∨ ¬ q)
V V F V V F V
V F F V V V F
F V V F F F V
F F F F V V F
• Contingência.
Exemplos:
• (p ∨ ¬ p)
p (p ∨ ¬ p)
V V V F V
F F V V F
• Tautologia
Exemplos:
• (p ∧ ¬ p)
p (p ∧ ¬ p)
V V F F V
F F F V F
• Contradição.
Exemplos:
p q (( ¬ q ∧ ( p → q )) → ¬ p )
V V F V F V V V V F V
V F V F F V F F V F V
F V F V F F V V V V F
F F V F V F V F V V F
• Tautologia
Exemplos:
• ¬((p → q) ∨ (p → r))
p q r ¬ (( p → q ) ∨ ( p → r ))
V V V F V V V V V V V
V V F F V V V V V F F
V F V F V F F V V V V
V F F V V F F F V F F
F V V F F V V V F V V
F V F F F V V V F V F
F F V F F V F V F V V
F F F F F V F V F V F
• Contingência.
Inspetores de Circunstâncias
• Inspetor de circunstâncias:
• consiste num dispositivo gráfico com uma sequência de
tabelas de verdade que mostra o valor de verdade de cada
premissa e da conclusão em todas as circunstâncias
possíveis (ou, por outras palavras, em todas as possíveis
combinações de valores de verdade).
• Se existir pelo menos uma circunstância em que todas as
premissas são verdadeiras e a conclusão é falsa, então o
argumento é inválido. Caso contrário, o argumento é válido.
• Exemplo da avalição da validade de um argumento:
• Se Deus existe, não há mal no mundo. Mas há mal no mundo.
Logo, Deus não existe.
• Representação canónica:
• Dicionário:
• p = “Deus existe”.
• q = “Há mal no mundo”.
• Formalização:
1 (p → ¬q)
2 q
3 ∴ ¬p
(p → ¬q), q ∴ ¬p
p q (p → ¬ q) q ∴¬ p
V V V F F V V F V
V F V V V F F F V
F V F V F V V V F
F F F V V F F V F
• Argumento válido: não há qualquer circunstância em que as
premissas sejam todas verdadeiras e a conclusão falsa.
Um outro exemplo
Deus existe no pensamento. Ora, se Deus existe no pensamento e
não na realidade, então um ser mais perfeito do que Deus é
concebível. Mas, não é concebível um ser mais perfeito do que Deus.
Deste modo, Deus existe na realidade.
Dicionário:
• p = “Deus existe no pensamento”.
• q = “Deus existe na realidade”.
• r = “Um ser mais perfeito do que Deus é concebível”.
Formalização:
1 p
2 ((p ∧ ¬q) → r)
3 ¬r
4 ∴q
Professor Domingos Faria:
Lógica Proposicional Clássica 65/122
Inspetores de Circunstâncias
Um outro exemplo
p, ((p ∧ ¬q) → r), ¬r ∴ q
Inspetor de circunstâncias:
p q r p (( p ∧ ¬ q)→ r ) ¬ r ∴q
V V V V V F F V V V F V V
V V F V V F F V V F V F V
V F V V V V V F V V F V F
V F F V V V V F F F V F F
F V V F F F F V V V F V V
F V F F F F F V V F V F V
F F V F F F V F V V F V F
F F F F F F V F V F V F F
• Argumento válido.
Exercícios
1 O realismo moral não consegue explicar a diversidade
moral no mundo. Mas se o realismo moral é verdadeiro,
então ele consegue explicar a diversidade moral no mundo.
Deste modo, o realismo moral não é verdadeiro.
Dicionário:
• p = “O realismo moral consegue explicar a diversidade
moral no mundo.”
• q = “O realismo moral é verdadeiro”.
Formalização:
1 ¬p
2 (q → p)
3 ∴ ¬q
Exercícios
Inspetor de circunstâncias:
p q ¬ p (q → p) ∴¬ q
V V F V V V V F V
V F F V F V V V F
F V V F V F F F V
F F V F F V F V F
• Argumento válido.
Exercícios
2 Se a ética depende da vontade de Deus, então algo só é
bom porque é desejado por Deus. Mas não é verdade que
algo só é bom porque é desejado por Deus. Assim, a ética
não depende da vontade de Deus.
Dicionário:
• p = “A ética depende da vontade de Deus”.
• q = “Algo só é bom porque é desejado por Deus”.
Formalização:
1 (p → q)
2 ¬q
3 ∴ ¬p
Exercícios
Inspetor de circunstâncias:
p q (p → q) ¬ q ∴¬ p
V V V V V F V F V
V F V F F V F F V
F V F V V F V V F
F F F V F V F V F
• Argumento válido.
Exercícios
3 Se os animais não-humanos sentem dor ou prazer, então
eles são dignos de ter estatuto moral. Ora, os animais
não-humanos são dignos de ter estatuto moral. Logo, os
animais não-humanos sentem dor ou prazer.
Dicionário:
• p = “os animais não-humanos sentem dor”.
• q = “os animais não-humanos sentem prazer”.
• r = “os animais não-humanos são dignos de ter estatuto
moral”.
Formalização:
1 ((p ∨ q) → r)
2 r
3 ∴ (p ∨ q)
Exercícios
Inspetor de circunstâncias:
p q r (( p ∨ q)→ r ) r ∴(p ∨ q)
V V V V V V V V V V V V
V V F V V V F F F V V V
V F V V V F V V V V V F
V F F V V F F F F V V F
F V V F V V V V V F V V
F V F F V V F F F F V V
F F V F F F V V V F F F
F F F F F F V F F F F F
• Argumento inválido.
Exercícios
Inspetor de circunstâncias:
p q r (p → ( q ∨ r )) p ¬ r ∴q
V V V V V V V V V F V V
V V F V V V V F V V F V
V F V V V F V V V F V F
V F F V F F F F V V F F
F V V F V V V V F F V V
F V F F V V V F F V F V
F F V F V F V V F F V F
F F F F V F F F F V F F
• Argumento válido.
Exercícios
Inspetor de circunstâncias:
p q r p (p → q) (q → ¬ r ) ∴¬ r
V V V V V V V V F F V F V
V V F V V V V V V V F V F
V F V V V F F F V F V F V
V F F V V F F F V V F V F
F V V F F V V V F F V F V
F V F F F V V V V V F V F
F F V F F V F F V F V F V
F F F F F V F F V V F V F
• Argumento válido.
Exercícios
Derivações Lógicas
Avaliação do argumento
Representação canónica:
1 Se o determinismo é verdadeiro, então as nossas ações são
a consequência das leis da natureza e de eventos que
ocorreram num passado remoto
2 Não somos capazes de alterar as leis da natureza nem os
eventos que ocorreram num passado remoto.
3 Se as nossas ações são a consequência das leis da natureza
e de eventos que ocorreram num passado remoto, e se não
somos capazes de alterar as leis da natureza nem os
eventos que ocorreram num passado remoto, então não
temos possibilidades alternativas.
4 Se não temos possibilidades alternativas, então não somos
livres.
5 Logo, se o determinismo é verdadeiro, então não somos
livres.
Professor Domingos Faria:
Lógica Proposicional Clássica 80/122
Derivações Lógicas
Avaliação do argumento
Construir um dicionário:
• p = o determinismo é verdadeiro.
• q = as nossas ações são a consequência das leis da
natureza.
• r = as nossas ações são a consequência de eventos que
ocorreram num passado remoto.
• s = sermos capazes de alterar as leis da natureza.
• t = sermos capazes de alterar os eventos que ocorreram
num passado remoto.
• u = termos possibilidades alternativas.
• v = sermos livres.
Avaliação do argumento
Formalizar o argumento:
1 (p → (q ∧ r))
2 (¬s ∧ ¬t)
3 (((q ∧ r) ∧ (¬s ∧ ¬t)) → ¬u)
4 (¬u → ¬v)
5 ∴ (p → ¬v)
Avaliação do argumento
• Qual é o próximo passo para avaliar a validade do
argumento?
• Uma possibilidade é construir um inspetor de
circunstâncias.
• Mas dado que temos 7 variáveis proposicionais, precisamos
de um inspetor de circunstâncias com 128 linhas (uma vez
que 27 = 128).
• Mas construir um inspetor com 128 linhas é complicado e
pouco legível.
• Haverá um método de teste de validade que seja mais
simples? SIM. . .
• . . . as derivações ou provas formais, que, além de serem um
bom método para se testar a validade dos argumentos,
também ajudam a desenvolver as nossas competências de
raciocínio.
Professor Domingos Faria:
Lógica Proposicional Clássica 83/122
Derivações Lógicas
Derivações Lógicas
6 Inferências válidas
Instância de MP
1 (¬p → (q → r))
2 ¬p
3 ∴ (q → r) [de 1 e 2]
Inspetor para MP
A B (A → B) A ∴B
V V V V V V V
V F V F F V F
F V F V V F V
F F F V F F F
ATENÇÃO!!!
Não confundir o MP com a falácia da afirmação da consequente:
1 (A → B)
2 B
3 ∴ A [de 1 e 2]
A B (A → B) B ∴A
V V V V V V V
V F V F F F V
F V F V V V F
F F F V F F F
• Esta é uma forma lógica inválida.
Instância de MT
1 (¬p → (q → r))
2 ¬(q → r)
3 ∴ ¬¬p [de 1 e 2]
Inspetor para MT
A B (A → B) ¬ B ∴¬ A
V V V V V F V F V
V F V F F V F F V
F V F V V F V V F
F F F V F V F V F
ATENÇÃO!!!
Não confundir o MT com a falácia da negação do antecedente:
1 (A → B)
2 ¬A
3 ∴ ¬B [de 1 e 2]
A B (A → B) ¬ A ∴¬ B
V V V V V F V F V
V F V F F F V V F
F V F V V V F F V
F F F V F V F V F
• Esta é uma forma lógica inválida.
Instância de SH
1 (¬(p ∧ q) → (r ∨ ¬s))
2 ((r ∨ ¬s) → (t → ¬u))
3 ∴ (¬(p ∧ q) → (t → ¬u)) [de 1 e 2]
Inspetor para SH
A B C (A → B) (B → C) ∴(A → C)
V V V V V V V V V V V V
V V F V V V V F F V F F
V F V V F F F V V V V V
V F F V F F F V F V F F
F V V F V V V V V F V V
F V F F V V V F F F V F
F F V F V F F V V F V V
F F F F V F F V F F V F
1. (A ∨ B) 1. (A ∨ B)
2. ¬A 2. ¬B
3. ∴ B [de 1 e 2] 3. ∴ A [de 1 e 2]
Instância de SD
1 (¬(p ∧ q) ∨ (r ∧ s))
2 (p ∧ q)
3 ∴ (r ∧ s) [de 1 e 2]
Inspetor para SD
A B (A ∨ B) ¬ A ∴B
V V V V V F V V
V F V V F F V F
F V F V V V F V
F F F F F V F F
1. ¬(A ∧ B) 1. ¬(A ∧ B)
2. A 2. B
3. ∴ ¬B [de 1 e 2] 3. ∴ ¬A [de 1 e 2]
Instância de SC
1 ¬((p → q) ∧ ¬(r → s))
2 ¬(r → s)
3 ∴ ¬(p → q) [de 1 e 2]
Inspetor para SC
A B ¬(A ∧ B) A ∴¬ B
V V F V V V V F V
V F V V F F V V F
F V V F F V F F V
F F V F F F F V F
1 Suposição inicial: A
2 A suposição leva a: B
3 A suposição leva a: ¬B
4 ∴ A suposição inicial é falsa: ∴ ¬A
Inspetor para RA
A B A B ¬ B ∴¬ A
V V V V F V F V
V F V F V F F V
F V F V F V V F
F F F F V F V F
2 Equivalências Lógicas
Equivalências Lógicas
1. ¬(A ∨ B) 1. ¬(A ∧ B)
2. ∴ (¬A ∧ ¬B) [de 1] 2. ∴ (¬A ∨ ¬B) [de 1]
A B ¬(A ∧ B) (¬ A ∨ ¬ B)
V V F V V V F V F F V
V F V V F F F V V V F
F V V F F V V F V F V
F F V F F F V F V V F
1. (A → B) 1. (¬B → ¬A)
2. ∴ (¬B → ¬A) [de 1] 2. ∴ (A → B) [de 1]
A B (A → B) (¬ B → ¬ A)
V V V V V F V V F V
V F V F F V F F F V
F V F V V F V V V F
F F F V F V F V V F
6 Simplificações Lógicas
Simplificações Lógicas
Simplificações Lógicas
Simplificação da Bicondicional [SDB]
Se tivermos uma afirmação da
1. (A ↔ B) bicondicional, podemos concluir
2. ∴ (A → B) [de 1] duas condicionais: uma com a
2. ∴ (B → A) [de 1] antecedente a implicar a
consequente e outra com o
inverso.
6 inferências válidas
• Modus Ponens [MP] (A → B), A ∴ B
• Modus Tollens [MT] (A → B), ¬B ∴ ¬A
• Silogismo Hipotético [SH] (A → B), (B → C) ∴ (A → C)
• Silogismo Disjuntivo [SD] (A ∨ B), ¬A ∴ B
• Silogismo Conjuntivo [SC] ¬(A ∧ B), A ∴ ¬B
• Redução ao Absurdo [RA] A, B, ¬B ∴ ¬A
2 equivalências lógicas
• Leis de De Morgan [LM] ¬(A ∨ B) ≡ (¬A ∧ ¬B)
• ¬(A ∧ B) ≡ (¬A ∨ ¬B)
• Contraposição [CP] (A → B) ≡ (¬B → ¬A)
6 simplificações lógicas
• da Dupla Negação [SDN] ¬¬A ∴ A
• da Negação da Condicional [SNC] ¬(A → B) ∴ A, ¬B
• da Negação da Disjunção [SND] ¬(A ∨ B) ∴ ¬A, ¬B
• da Conjunção [SDC] (A ∧ B) ∴ A, B
• da Bicondicional [SDB] (A ↔ B) ∴ (A → B), (B → A)
• da Negação da Bicondicional [SNB] ¬(A ↔ B) ∴ (A ∨ B), ¬(A ∧ B)
Fazer derivações
Derivações
Com as 14 formas de inferência válidas conseguimos fazer
qualquer derivação. Para isso, iremos usar uma estratégia
indireta de prova, onde primeiro supomos o oposto do que
queremos provar. Ou seja, vamos fazer derivações utilizando a
estratégia de redução ao absurdo. Para isso, basta negar a
conclusão da forma argumentativa e ajustá-la às premissas de
modo a encontrar-se uma contradição. A conclusão negada
designa-se por “suposição”.
Um exemplo. . .
Um exemplo. . .
Um exemplo. . .
1. ((p ∧ ¬q) → r)
2. p
3. ¬r
|∴q
4. ¬q [Sup]
7. ∴ q [RA 4, de 2 e 6]
Argumento válido.
Exercício 1
1 (p → (q → r))
2 (p ∧ q)
• |∴r
3 ¬r [Sup]
4 ∴p [SDC, de 2]
5 ∴q [SDC, de 2]
6 ∴ (q → r) [MP, de 1 e 4]
7 ∴ ¬q [MT, de 3 e 6]
8 ∴r [RA 3, de 5 e 7]
Argumento válido.
Exercício 2
1 (p ∨ q)
2 (p → ¬r)
3 (q → ¬r)
• | ∴ ¬r
4 r [Sup]
5 ∴ ¬p [MT, de 2 e 4]
6 ∴ ¬q [MT, de 3 e 4]
7 ∴p [SD, de 1 e 6]
8 ∴ ¬r [RA 4, de 5 e 7]
Argumento válido.
Exercício 3
1 (p ∨ q)
2 ¬(q ∧ r)
• |∴p
3 ¬p [Sup]
4 q [SD, de 1 e 3]
5 ¬r [SC, de 2 e 4]
...
Argumento inválido.
Um outro exemplo
1 (¬p ∨ ¬q)
2 ¬(r ∧ q)
• | ∴ (¬p → ¬r)
Dúvidas
• domingos.faria@colegiopedroarrupe.pt