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O surgimento dos samplers - máquinas que tiram amostras de sons para serem coladas
ou repetidas infinitamente - e sequencers - sintetizadores que reproduzem tunes
(melodias, ritmos e linhas de baixos que podem ser alternados, manipulados) dá poderes
criativos para aqueles que não têm formação de teoria musical - os novos instrumentos
geram uma música experimental, tribal, voltada para as pistas de dança e pode ser
produzida por quem queira - djs passam a ser produtores, músicos eletrônicos.
A própria indústria de software investe nessa área e produz programas musicais que não
exigem nenhum conhecimento de teoria musical. Softwares que apelam para a criação
musical baseada em recursos eminentemente visuais a serem arrumados, ordenados em
trilhas (gráficos coloridos, ícones, colocados, arrastados pelo mouse em diferentes
trilhas, faixas de canais). Som produzido através de gráficos, através de imagens.
De novo é reforçado (agora pelo mercado, com os programas de computador que
editam música) o conceito punk “do it yourself”, retirando mais poderes do músico
virtuoso e facilitando, por outro lado, a produção sem qualidade, sem pesquisa. Essa é a
face dupla desta facilidade advinda dos novos suportes tecnológicos associados à
criatividade”.
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