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São Paulo
2010
VERA LUCIA OBRZUT
São Paulo
2010
AGRADECIMENTO
Banca Examinadora
____________________________________
Professor
____________________________________
Professor
RESUMO
1 INTRODUÇÃO .........................................................................................................9
2.1.2.4.1Medicamentos.Utilizados.............................................................................16
2.1.2.4.2 Cirurgia........................................................................................................18
Prescrições ...............................................................................................................43
3 METODOLOGIA ....................................................................................................50
REFERENCIAS .........................................................................................................54
GLOSSARIO.........................................................................................................................58
9
1 INTRODUÇÃO
2 REVISÃO DE LITERATURA
conhecida atualmente por Artrite Idiopática Juvenil (AIJ), sendo uma artrite-sinovite
muito próxima a AR. Nesse caso os aspectos clínicos podem ser por presença de
psoríase, colite ulcerativa, enterite regional e doença de Whipple. Essa forma de
artrite pode também estar acompanhada a condições de origem imunológica como o
lúpus sistêmico eritematoso, esclerodermia, síndrome de Sjogren, doença do soro e
moléstia reumática, comprometendo as articulações. Esses pacientes possuem
menos de 16 anos, onde é possível encontrar mais vezes, casos em crianças entre
um e três anos de idade e concentração maior em meninas. Porém, é marcada
inicialmente por estado agudo febril semanas ou meses antes das manifestações
articulares surgirem, e frequentemente ocorre nos joelhos e tornozelos. Mas essa
doença é muito imprevisível, pois pacientes com alguma articulação comprometida
pode não desenvolver artrite persistente e incapacitante, onde depois de ataque
agudo logo se recuperam sem alterações de articulações comprometidas
(ROBBINS, S.; et. al. 1986; SILVA, C.; et. al., 2004).
Outra variante da AR, menos frequente, é conhecida como a síndrome de
Felty, que consiste na esplenomegalia, manifestações de hiperesplenismo - como
leucopenia - ulcera na perna, infecções secundárias e artrite reumatóide poliarticular,
podendo elas, serem dominada por alterações hematológicas (ROBBINS, S.; et. al.
1986; TAVARES, L.; et. al., 2000).
E também conhecida como AR, a espondilite anquilosante localizada na
coluna, é mais uma variante da AR, na qual, as articulações sacroilíacas estão
sempre comprometidas, enquanto quadril e ombros possuem pouco
comprometimento. Essa é uma doença mais característica de homens jovens com
etiologia desconhecida, porém, há forte influencia hereditária. As alterações
articulares são indistinguíveis, e como consequência, possuem os pacientes,
mobilidade da coluna com casos severos de corpos vertebrais mobilizados.
Considerando esse fator, há como resultado, uma acentuada cifose dorsal com
postura característica e acentuada incapacitante, podendo haver maior limitação
pelo comprometimento do quadril e ombros (ROBBINS, S.; et. al. 1986).
2.1.2.1 Patogenia
Através de um estudo realizado pelo artigo Associação entre Doença
Periodontal e Patologias Sistêmicas, a AR apresenta um caráter progressivo que
pode ser diagnosticada em três formas diferentes da doença: AR auto- limitada, que
não progride e não causa lesões significativas; a AR facilmente controlável onde a
patologia estabelecida é corretamente detectada, porem, a abordagem terapêutica
inicial com recursos medicamentosos de anti-inflamatórios não esteróides permite
que se evite a progressão; e a AR progressiva, na qual sua patologia consiste em
caráter bastante progressivo e evolutivo, com considerável desafio para qualquer
abordagem terapêutica porque, na maioria das vezes, é quase um fracasso
(ALMEIDA, R.; et. al., 2006).
A causa real ainda permanece desconhecida, porém, a circulação e as
articulações de quase todos os pacientes com AR têm anticorpos denominados de
fator reumatóide contra um determinado fragmento conhecidos como auto-
anticorpos, sendo eles heterogêneos (ROBBINS, S.; et. al., 1986).
De acordo com outros autores, a patologia da AR possui três alterações
importantes, onde a primeira é a sinovite reumatóide, na qual a sinóvia apresenta
edema e padrão viloso, havendo no estroma sinovial o aumento de células
inflamatórias crônicas - principalmente nos linfócitos e plasmócitos. Depois, com o
tempo, ocorre a destruição da cartilagem articular sendo que o tecido de granulação
cresce através da superfície cartilaginosa, o pannus, apresentando assim, perda de
cartilagem abaixo do pannus em extensão, sendo mais marcante nas bordas das
articulações. E por fim, como terceira alteração, o pannus inflamatório produz a
destruição óssea que nas margens da articulação vai estabelecer a destruição óssea
osteolítica, sendo então, associado às deformidades (STEVENS, A.; et. al., 2002).
O reconhecimento do agente desencadeante pelo complexo de
histocompatibilidade e pelo linfócito, procede à ativação de macrófagos, de linfócitos,
de moléculas de adesão e de moléculas associadas à função dos linfócitos, além de
um grupo de mediadores inflamatórios, incluindo também as interleucinas, os fatores
de necrose tumoral, os fatores de crescimento de fibroblastos, os fatores de
crescimento derivados de plaquetas, os peptídeos estimuladores de monócitos e
neutrófilos, o fator estimulador de colônias granulócito-macrófago, as
prostaglandinas e o óxido nítrico, os quais, em conjunto, promovem um processo
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2.1.2.2 Incidência
A AR é uma alteração muito comum entre adultos, afetando de 0,5 a 3,8%
das mulheres, e em três vezes menor, a incidência ocorre nos homens, de 0,15 a
1,3%, porém esses dados variaram de acordo com critérios de diagnostico utilizado.
Desses números, pode ocorrer em 70% nos idosos, principalmente em pacientes de
terceira a sétima década de vida. E, do ponto de vista estatístico, existe um declínio
a pré disposição genética sob a forma de agregações familiares, porém, ainda sem
definição identificada dos padrões de herança (ROBBINS, S.; et. al. 1986).
Em outra referência, autores discordam com relação às idades dos pacientes,
na qual informam que a manifestação situa-se entre os 35 e 45 anos de idade com
alterações patológicas importantes que seriam derivadas da sinovite reumatóide, da
destruição da cartilagem articular e da destruição óssea focal (STEVENS, A.; et. al.
2002).
Porém, de acordo com Celmo Celeno Porto a patologia acomete 2 a 3% da
população ocorrendo com mais frequência em adultos jovens, dos 20 aos 40 anos,
com um nítido predomínio feminino em 70% dos casos (PORTO, C. 2005).
15
2.1.2.3 Diagnóstico
De acordo com estudos, o diagnóstico depende da associação de uma série
de sintomas e sinais clínicos, com achados laboratoriais e radiográficos (BÉRTOLO,
M.; et. al. 2009).
Sobre esse ponto de vista, a orientação para o diagnóstico da AR, é basear-
se nos critérios de classificação do Colégio Americano de Reumatologia (ACR):
1. Rigidez matinal: rigidez articular durando pelo menos uma hora;
2. Artrite de três ou mais áreas: pelo menos três áreas articulares com edema
de partes moles ou derrame articular, observado pelo médico;
3. Artrite de articulações das mãos (punho, interfalangeanas proximais e
metacarpofalangeanas);
4. Artrite simétrica;
5. Nódulo reumatóide;
6. Fator reumatóide (FR) sérico;
7. Alterações radiográficas: erosões ou descalcificações localizadas em
radiografias de mãos e punhos.
Sendo assim, os critérios de um a quatro devem ser presentes no paciente
por pelo menos três semanas. E, as orientações para classificação do diagnostico
de AR é de que quatro a sete dos critérios citados acima estejam presentes. Porém,
é valido ressaltar que pacientes com até três critérios, são totalmente excluídos da
possibilidade de um futuro desenvolvimento da doença, portanto, não são
considerados como portadores de AR (BÉRTOLO, M.; et. al. 2009).
No entanto, não há exames específicos para diagnosticar a AR, embora, o
Fator Reumatóide seja encontrado em 80% dos adultos afetados, as pessoas sadias
também podem apresentar normalmente FR sérico, sem desenvolver a doença.
Esse FR pode aparecer inclusive em pacientes que apresentam outras doenças
como o lúpus erimatoso sistêmico, mononucleose, síndrome de Sjögren entre outras
(RODRIGUES, C.; et. al., 2006).
Há estudos onde afirma-se que parâmetros laboratoriais encontram-se
alterados, como o hematócrito diminuído, velocidade de hemossedimentação e
proteína C reativa elevada, porém, mesmo que essas alterações não sejam
especificas para a AR, auxiliam o clínico ao diagnostico laboratorial de lesão tissular
(RODRIGUES, C.; et. al., 2006).
Portanto, apesar de evidência progressiva de que o tratamento precoce da
16
2.1.2.4 Tratamento
Durante muito tempo a abordagem recomendada para tratamento de AR
seguiu o modelo tradicional para promover alivio sintomático com aspirina ou anti-
inflamatórios não hormonais. Essa abordagem se baseou em dois princípios: a AR
apesar das dores provocadas é uma doença de caráter essencialmente benigno; e,
as drogas antirreumáticas modificadoras do curso da doença disponíveis eram
potencialmente tóxicas e pouco toleradas. Porém esses princípios atualmente não
são consideravelmente muito válidos (ZANETTE, 2010).
Sobretudo, o tratamento ocidental da artrite reumatóide evoluiu muito nos
últimos 25 anos, oferecendo a maioria dos pacientes melhoras dos sintomas e
capacidade em continuar uma vida normal. Uma boa relação médico-paciente é
fundamental para o sucesso terapêutico, cujos principais objetivos são a
preservação da função articular e prevenção da incapacidade. Seu tratamento é de
longo prazo, por vezes, para vida toda. Não existe até o momento cura para esta
doença. O tratamento inclui conscientização e educação, medicamentos, terapia
física e cirurgias reparadoras, que tem como objetivo melhoria dos sinais e sintomas,
preservação ou melhora da função das articulações com sua reintegração social e
boa qualidade de vida.
2. Corticoesteróides
Em médias doses, são efetivos para o controle de exacerbações e em baixas
doses para a manutenção da doença e podem ser associados aos anti-inflamatórios
não esteróides em determinados casos, nos quais a doença não esteja
adequadamente controlada. O uso intra-articular é indicado e eficaz no tratamento
de sinovites.
5. Terapia Biológica
Os agentes biológicos são uma nova classe de medicamentos, obtidos por
engenharia genética que reproduzem os efeitos de substâncias já existentes em
nosso organismo fabricadas por nosso sistema imune, atuando diretamente no
processo inflamatório. Nesse processo ocorre uma sucessão de eventos que atuam
em cadeia nos quais estão envolvidos varias moléculas, entre elas as citosinas que,
são pequenas e potentes proteínas que possuem receptores que podem receber
substâncias que a neutralizam. Foram identificadas quatro grandes famílias, entre
elas a IL-1 (interleucina -1) e o TNF (fator de necrose tumoral) alfa e beta. Elas são
produzidas por diferentes células. O TNF-alfa não é detectável no plasma de
indivíduos normais, mas está elevado em várias doenças auto imunes e
inflamatórias com amplo espectro de ação se associando a anemia, caquexia e
febre.
Os biológicos atualmente disponíveis agem como inibidores dos receptores
das citosinas IL-1 e TNF. Como acima exposto são produzidas por muitas das
células do organismo que estimulam outras células do sistema imunológico. A
interleucina –1 e o TNF - fator de necrose tumoral - são produzidas em grande
quantidade na artrite reumatóide, artrite psoriática, espondilite anquilosante e outras
doenças inflamatórias. Na artrite reumatóide, o TNF ou IL-1 são a “gasolina” na
articulação, aumentando o “ incêndio”, ou seja, amplificam a resposta inflamatória.
Logo, a terapia biológica visa romper a cadeia inflamatória, atuando especificamente
em algum elo que participa desta corrente, rompendo o mesmo, permitindo controlar
os sintomas decorrentes da inflamação.
2.1.2.4.2 Cirurgias
São indicadas para a correção das articulações severamente afetadas, com o
objetivo de corrigir as deformidades e melhorar a função articular.
muscular são fundamentais para manter e melhorar a mobilidade articular bem como
minimizar o estresse sobre as articulações. Exercícios aeróbicos, como caminhadas,
ajudam diminuir a fadiga, melhoram o condicionamento cardiovascular e geram uma
sensação de bem estar. Esses exercícios podem ser difíceis de serem realizados
em pacientes com acometimento de quadris, joelhos ou pés; esses últimos devem
ser orientados para sua realização em uma piscina (hidroterapia); colocação de
órteses em articulações inflamadas, o que ocasiona uma redução da dor e
inflamação com melhora do alinhamento dos componentes articulares.
É importante ressaltar que a orientação para a perda de peso é importante
porque reduz a carga exercida sobre as articulações inflamadas. O repouso
adequado deve ser orientado nos períodos de reagudização dos sinais e dos
sintomas (SOCIEDADE BRASILEIRA DE REUMATOLOGIA, 2010).
2.2.3.2 Qi – Energia
O Qi Energia está diretamente relacionado à Essência dos alimentos, a qual
deriva dos alimentos e da bebida através da ação do Baço (Pi) e do Estomâgo (Wei)
e combina com o ar do Pulmão (Fei), sob a influência do Coração (Xin) e do próprio
Pulmão (Fei). Possuindo ação função de mover, aquecer, transformar, proteger,
reter e nutrir os órgãos associados; sendo assim se distribui dentro e fora dos
Canais e Vasos (ROSS, 1994).
Segundo YAMAMURA (1996), há também o Qi Fonte que é energia básica do
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corpo formada pela Essência dos Rins, pelos nutrientes absorvidos do alimento e
pela energia absorvida do ar pelos Pulmões, fluindo por todo o corpo, sendo assim a
base de todos os movimentos e atividades. Esta energia Qi Fonte manifesta-se de
seguintes modos:
1. Qi dos Órgãos
Promove as atividades fisiológicas e funções de cada órgão.
2. Qi dos Canais
Promove as funções de transporte e de movimento dos Canais de energia.
3. Qi Nutritivo
É o Qi que circula junto com o sangue e suas principais funções fisiológicas
são de transformar e produzir o sangue fazê-lo circular e auxiliá-lo na nutrição dos
tecidos.
4. Qi Protetor
É o Qi que circula fora dos Canais de energia e dos órgãos, tendo função de
aquecer os órgãos, circula entre a pele e os músculos para regular os poros
cutâneos, abrindo-os ou fechando-os, também protege e umedece a pele e os pêlos.
5. Qi Ancestral
É o Qi que se coleta no tórax tendo como centro principal o VC17
(Shanzhong). Dessa forma, circula até a garganta e desce para o abdome. Esse Qi
sustenta a respiração e a fala, regula os batimentos cardíacos e é importante no
fortalecimento do corpo, podendo ser desenvolvido pela meditação.
2.3.1 Etiologia
A AR é, por definição, a invasão de fatores patogênicos externos, tais como
Vento, Frio e/ou Umidade dificultando a circulação de Qi e do Sangue, através dos
Canais de Energia. O ataque de Energias Perversas nos Canais principais, nos
Tendinomusculares e nos Secundários, acometem as articulações dos membros
superiores e inferiores e da coluna vertebral, promove o bloqueio na circulação de
Qi e sangue, provocando sua estagnação (YAMAMURA, 1996).
As energias perversas, também conhecidas como fatores exógenos, são
patógenos relacionados ao meio-ambiente que invadem o corpo humano através da
boca, nariz ou da pele devido a sua dificuldade de ajuste às mudanças climáticas
normais das estações do ano ou variações anormais do meio-ambiente. Sendo
assim, os fatores patogênicos exógenos não são meros coadjuvantes, mas sim
causadores do desequilíbrio Yin - Yang causando doenças.
A primeira barreira do organismo contra a penetração de energias perversas,
é constituída pelos Canais Tendinomusculares, que se situam entre músculos,
tendões, articulações e pele. São Canais de Energia Secundários, grandes e
superficiais, de caráter Yang e tem a função de movimentar músculos e articulações
e promover a defesa do organismo, pois por eles circulam o Wei Qi. A estagnação
de energia perversa nestes canais provoca sintomas dolorosos e musculares.
Quando se superficializa, ramifica-se no tecido subcutâneo e pele, constituindo os
pontos Ashi que são o reflexo da luta entre o Wei Qi e a Energia Perversa
(MARQUES, P 2007).
6. CALOR (RE) e FOGO (HUO): são fatores patogênicos Yang que possuem
intensidades diferentes, considerando o Fogo é mais grave e o Calor mais suave.
Tem como características gerais as manifestações hemorragicas tais como,
hematêmese, hemoptise, epistaxe e erupções de pele. Pode provocar infecções de
pele e furúnculos. A prevenção se dá quando se evita a exposição ao calor extremo
por longos períodos (MAIKE, S. 1995).
2.3.2 Sintomatologia
As principais manifestações clínicas são: dor, edema, peso, parestesia,
amortecimento, fraqueza e rigidez muscular em membros superiores e inferiores,
dos músculos paravertebrais, entre outras. A doença de Bloqueio ou Síndrome Bi,
no caso da AR é classificada, de acordo com a predominância do Excesso. Assim,
se o Calor acompanha o Vento e a Umidade, ou se em determinado estado da
doença, o Frio torna-se Calor, ocorre, nesses casos, o Bloqueio do Calor. Se o
distúrbio tornar-se crônico, então, os excessos podem penetrar os Órgãos internos,
resultado em estagnação de Xue, trazendo distúrbio circulatório. Este processo é
conhecido como Obstrução Dolorosa do Tipo Óssea (YAMAMURA, 1996).
5. Bloqueio do Coração
Também conhecido por Bloqueio do tipo ósseo que ocorre em casos crônicos
e se desenvolve a partir dos 04 anteriores. A obstrução persistente gera retenção de
fluidos que se transforma em Mucosidade, que por sua vez obstrui as juntas e os
Canais. Manifesta-se por atrofia muscular, inchaço, deformidade dos ossos e juntas.
Neste estágio, afeta também os órgãos internos e outras condições patológicas
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2.3.4 Métodos
2.3.4.1 Acupuntura Cutânea
É o método normalmente usado para casos de artrite em que a característica
primária é o edema, devendo-se puncionar nas proximidades da articulação
inflamada, na região posterior da cabeça e pescoço. Nos processos espinhosos, a
punção deverá ser lateralmente, correndo o segmento espinhal que corresponda à
localização da articulação afetada. Tratar uma vez a cada três dias, e, cinco
aplicações constituem um curso de tratamento (YAMAMURA, 1996).
sujo, nos músculos das costas ou nas articulações, causando as doenças, daí a
necessidade de retirá-lo para que a pessoa possa se restabelecer. É tida como o
"tratamento negativo”, que consiste em trazer as células doentes do sangue, do
interior do corpo para a superfície, através de fortes absorções. Este método
recupera as células doentes (YAMAMURA, 1996).
Inicialmente, selecionar pontos próximos à articulação afetada e deixar as
ventosas no lugar por 10 a 15 min. Podendo esse método ser combinado com a
acupuntura cutânea, puncionando a agulha e aplicando as ventosas acima das
mesmas, ou com sangria, picando a pele para retirada de sangue. Normalmente,
quando as ventosas são removidas, a pele poderá ficar avermelhada e com
pequena quantidade de sangramento. Aplicação das ventosas poderá ser realizada
a cada dois a quatro dias, sendo então, cinco aplicações constituem um curso de
tratamento (YAMAMURA, 1996).
A moxabustão é uma técnica terapêutica da MTC que se baseia nos mesmos
princípios e conhecimentos dos Canais de energia utilizados na Acupuntura, sendo
amplamente utilizada em outros sistemas de Medicina Oriental Tradicional. Originou-
se no norte da china, moxabustão – Jiú (pinyin) significa literalmente, “longo tempo
de aplicação do fogo”, sendo considerada uma espécie de acupuntura térmica, feita
pela combustão da erva Artemísia sinensis e Artemísia vulgaris. A cauterização, da
qual deriva a moxabustão, foi um desenvolvimento que se seguiu ao uso do fogo.
Considerou-se então que o aquecimento e a sensação de bem-estar que o fogo
propiciava á vida nas cavernas frias e húmidas, assim como as curas furtivas que
ocasionalmente aconteciam do toque de um carvão acesso ou pedaço de lenha em
brasa, foram os primórdios da cauterização. A cauterização como método de curar
doenças usava originalmente ramos e outros materiais combustíveis comuns. Sendo
assim, o uso de plantas como principal substância de combustão, data do último
período Chou. O livro de Mencios (290 a.C.) refere-se a esta planta com o seu uso já
difundido naquele tempo. Antigamente, praticava-se geralmente o método de
cauterização direta, aplicando-se o material combustível diretamente sobre a pele.
Consta que as instruções são encontradas no tratado Tradicional de Zuo (581 a.C.)
“acima ou abaixo dos vitais, a cauterização direta não pode ser usada”. Num outro
livro “O livro dos segredos de Bian Que”, é mencionado fazer-se moxabustão para
as pessoas dormirem. E o clássico de Medicina da Dinastia Han Oriental “Discussão
das doenças causadas pelo frio”, também refere às doenças para o qual a
36
2.3.5 Tratamento
O tratamento básico consiste em selecionar pontos local e distal dos Canais
Yang que alimentam a área da dor com objetivo de expelir o Vento, dispersar o Frio
e eliminar a Mucosidade, clarear o Calor e ainda nutrir o Xue, ou seja, é voltado para
a restituição do equilíbrio pela abertura dos canais de energia, a fim de dispersar o
Qi e Xue (YAMAMURA, 1996).
Sobretudo, para tratar a AR, é interessante associar a Acupuntura com
medicação anti-inflamatória. Essa técnica complementar é relativamente eficaz no
tratamento da AR, sendo considerada um método primário de tratamento. Porém,
em estágios agudos, pode-se aplicar a acupuntura cutânea em conjunto com
ventosa para promover pequena sangria; já na fase crônica, quando o tipo frio é
mais evidente, é interessante a associação de acupuntura com moxabustão
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(YAMAMURA, 1996).
1. Mãos
IG3 (Sanjian): harmoniza o Qi do Intestino Grosso; dispersa o Calor do Yang
Ming; descongestiona o Qi estagnado da garganta e transforma a Umidade/Calor.
IG4 (Hegu): libera o Calor interno para a superfície do corpo; dispersa o
Vento, Vento/Calor e Vento/Frio; dispersa o excesso de Qi do Coração; promove a
desobstrução de Qi estagnado dos Canais de energia; ativa a circulação do Qi e do
Xue; transforma a Mucosidade, ou seja, a Umidade/Calor e tonifica a energia de
defesa, o Wei Qi.
IG5 (Yangxi): ponto Jing, relaxa tendões, alivia dor, harmoniza o Calor
(ROSS, 1994).
Sifeng (ponto extra): alivia dor nas articulações dos dedos das mãos
(MARQUES, P. 2006).
2. Ombros
IG14 (Binao): beneficia o ombro, produz analgesia aliviando dor e sintomas
na região.
IG15 (Jianyu): expele Vento, dispersa Calor, melhora a mobilidade e também
atua como prevenção da artrite.
IG16 (Jugu): dissipa agente perverso, alivia dor.
Jianneiling (ponto extra): equilibrar a Umidade (ROSS, 1994).
3. Pescoço
VG14 (Dazhui): liberta o Calor e a superfície (Lian, W. et al, 2005), dispersa
Frio/Umidade.
Chuanxi (ponto extra): sedar Yang em excesso, libera rigidez cervical.
4. Região Lombar
VG3 (Yaoyanguan): dispersar Calor/Umidade.
B26 (Guanyuanshu): regulariza o Qi do Canal afetado.
B31 (Baliao): repõe o Qi, ajuda o Yang, fortalece a região (ROSS, 1994).
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5. Quadris
VB30 (Huantiao): fortalece a coluna vertebral da região lombar e membros
posteriores; remove as obstruções de Qi dos Canais, relaxa os tendões e músculos
e dispersa a Umidade.
VB34 (Yanglingquan): ativa a circulação do Xue; regulariza a mobilidade das
articulações; relaxa e fortalece os tendões e músculos; fortalece os ossos e o joelho
e dispersa o Vento e a Umidade-Calor das articulações do membro posterior.
VB39 (Xuanzhong): ponto mestre (Hui) da medula, descongestiona e ativa o
Canal e dissipa agentes patogênicos (ROSS, 1994).
6. Joelhos
E35 (Dubi): fortalece o Qi do Canal.
E36 (Zusanli): faz circular o Qi e o Xue; aumenta a imunidade; transforma e
umedece Calor; drena a Umidade e Umidade/Frio e dispersa o Vento e o Frio.
BA10 (Xuehai): regula a circulação de energia nutritiva e do Xue; e limpa o
Calor do Xue.
BA9 (Yinlingquan): fortalece o Xue, melhorando a circulação (ROSS, 1994).
VB34 (Yanglingquan): ativa a circulação do Xue; regulariza a mobilidade das
articulações; relaxa e fortalece os tendões e músculos; fortalece os ossos e o joelho
e dispersa o Vento e a Umidade-Calor das articulações do membro posterior
(Yamamura, 1996), alivia dor (Lian, W. et al, 2005).
perverso da região.
TA17 (Yifeng): dispersa a Umidade.
IG4 (Hegu): libera o Calor interno para a superfície do corpo; dispersa o
Vento, Vento/calor e Vento-Frio; dispersa o excesso de Qi do Coração; promove a
desobstrução de Qi estagnado dos Canais de energia; ativa a circulação do Qi e do
Xue; transforma a Mucosidade, ou seja, a Umidade/Calor e tonifica a energia de
defesa, o Wei Qi (YAMAMURA, 1996).
2. Vértebras
Jiaji (ponto extra), correspondendo à área da dor.
B51 (Winmen): equilibra Yang da região em excesso.
B40 (Weizhong): utilizado em Vento/Frio ou ombro congelado.
VG26 (Renzhong): para a perda de Calor (YAMAMURA, 1996).
3. Ombro
IG11 (Quchi): desobstrui Calor/Vento.
TA14 (Jianliao): equilibra possível febre interna.
Jianneiling (ponto extra): mais usado em caso crônico.
ID 11 (Tianzong): equilibra síndrome na cervical.
TA3 (Zhongzhu): condição utilizada para ombro congelado.
VB34 (Yanglingquan): ativa a circulação do Xue; regulariza a mobilidade das
articulações; relaxa e fortalece os tendões e músculos; fortalece os ossos e o joelho
e dispersa o Vento e a Umidade-Calor das articulações do membro posterior
(YAMAMURA, 1996).
4. Cotovelo
IG11 (Quchi): desobstrui Calor/Vento.
TA10 (Tianjing): equilíbrio do Qi.
IG4 (Hegu): libera Calor interno para a superfície do corpo; dispersa Vento,
Vento/Calor e Vento/Frio; dispersa o excesso de Qi do Coração; promove a
desobstrução de Qi estagnado dos Canais de energia; ativa a circulação do Qi e do
Xue; transforma a Mucosidade, ou seja, a Umidade/Calor e tonifica a energia de
defesa, o Wei Qi (YAMAMURA, 1996) - (YU, L. et al 2007).
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6. Lombossacra
VG3 (Yaoyangguan): dispersa Vento/Frio.
ShiQizhuixia (ponto extra): harmoniza o Canal.
B30 (Baihuanshu): fortalece a região.
B26 (Guanyuanshu): usado quando diagnóstico de Calor.
B40 (Weizhong): fortalecer a região.
B60 (Kunlun): fortalece o Shen Qi; harmoniza a circulação de Qi e de Xue nos
Canais de energia; harmoniza e fortalece o Xue Qi e dispersa o Vento e o Calor
(YAMAMURA, 1996).
7. Sacro ilíaco
B27 (Xiaochangshu): fortalece a região, harmonizando a mesma.
B28 (Pangguangshu): harmoniza o Qi, afastando a Umidade Calor da região
do ponto; fortalece a região lombar e aumenta o Xia Jiao Qi (Aquecedor inferior).
Ponto local da dor (Ashi) (YAMAMURA, 1996).
8. Quadril
VB30 (Huantiao): fortalece a coluna vertebral da região lombar e membros
posteriores; remove as obstruções de Qi dos Canais de energia; relaxa os tendões e
músculos e dispersa a Umidade.
VB29 (Juliao): fortalece as articulações.
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9. Joelho
Heding (ponto extra): fortalece a região.
Xixia (ponto extra): harmoniza a Umidade, dispersando-a.
E35 (Dubi): dispersa Umidade/Frio.
E34 (LiangQiu): libera afecções, melhorando mobilidade das pernas.
E36 (Zusanli): faz circular o Qi e o Xue; aumenta a energia essencial,
imunidade; transforma e umedece Calor; drena a Umidade e Umidade/Frio e
dispersa o Vento e o Frio.
VB34 (Yanglingquan): ativa a circulação do Xue; regulariza a mobilidade das
articulações; relaxa e fortalece os tendões e músculos; fortalece os ossos e o joelho
e dispersa o Vento e a Umidade-Calor das articulações do membro posterior.
BA9 (Yinlingquan): fortalece o Xue, melhorando a circulação (YAMAMURA,
1996).
10. Tornozelo
E41 (Jiexi): libera o fluxo de Umidade.
VB40 (Qiuxu): fortalece o Canal da Vesícula Biliar, dispersando Umidade.
R3 (Taixi): tonifica o Shen Qi; restaura o colapso do Yin Qi e aquece o Frio
evitando a Umidade.
B60 (Kunlun): fortalece o Shen Qi; harmoniza a circulação de Qi e de Xue nos
Canais de energia; harmoniza e fortalece o Xue Qi e dispersa o Vento e o Calor.
VB35 (Yangjiao): ativa o Canal e alivia dor
R8 (Jiaoxin): harmoniza o Xue (YAMAMURA, 1996).
B63: alivia espasmos e dor na região do maléolo esterno (Lian, W. et al,
2005).
1.Bloqueio do Vento
TA10 (Tianjing): melhora o fluxo do Jin-Ye.
P5 (Chize): dispersa dor equilibrando o Qi.
C3 (Shaohai): pertence ao elemento Água acalmando a mente, melhorando a
mobilidade das pernas e previne a artrite.
B40 (Weizhong): oxigena a região, equilibrando o Qi.
VB38 (Yangfu): pertence ao elemento Fogo, ofertando equilíbrio de Yang.
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2.Ombralgia Intensa
ID6 (Yanglao): melhora infecções de caráter progressivo.
B10 (Tianzhu): ameniza afecções musculares.
3. Braquialgia causada por Vento Frio, com pontos para dispersar o mesmo:
Primeiro, estimular VB21 (Jianjing), IG11 (Quchi), IG10 (Shousanli), IG8
(Xialian). Após, inserir IG13 (Wuli), IG9 (Shanglian) e P8 (Jingqu).
4. Bloqueio Migratório por Vento em articulações dos dedos das mãos e pés que
impedem os movimentos de flexão e de extensão, acompanhado por vertigem e
eructação: B58 (Feiyang).
5. Bloqueio com dor enquanto caminha ou espasmo no braço, cintura, pé, cotovelo
ou joelho: queimar 50 cones de moxabustão no local da dor.
6. Artrite Reumatóide
Pontos principais: IG15 (Jianyu), IG11 (Quchi), Bizhong (ponto extra), IG4
(Hegu), VB30 (Huantiao) e E36 (Zusanli). Faz circular o Qi e o Xue; aumenta a
energia essencial, imunidade; transforma e umedece calor; drena a Umidade e
Umidade/Frio e dispersa o Vento e o Frio.
1.Intestino Delgado
ID1 (Shaoze)+VB13 (Benshen)+ID3 (Houxi): para a sensação de calor ou de
frio no pescoço.
2.Coração
C9 (Shaochong)+VB22 (Yuanye): para tratar contratura muscular dolorosa na
face medial do cotovelo.
3.Vesícula Biliar
VB44 (Zuqiaoyin)+ID18 (Quanliao)+VB43 (Xiaxi): para alívio de dor na face
lateral de MMII e na face posterior da coxa e cóccix e aumentar amplitude de
movimento do joelho.
4.Bexiga
B67 (Zhiyin)+B18 (Ganshu): para tratar dor em região escapular, edema e dor
nos dedos do pé e calcâneo e contratura em MMII, pescoço e coluna.
5.Intestino Grosso
IG1 (Shangyang)+VB13 (Benshen)+IG11 (Quchi): limitação do movimento de
braço e pescoço.
6.Triplo Aquecedor
TA1 (Guanchong)+VB13 (Benshen)+TA3 (Zhongzhu): contraturas e dores ao
longo do trajeto.
7.Rim
R1 (Yongquan)+VC2 (Qugu)+R7 (Fuliu): peso na região lombar e na parte
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9.Pulmâo
P11 (Shaoshang) + VB22 (Yuanye) + P9 (Taiyuan): ombro doloroso com
limitação da abdução.
10.Fígado
F1 (Dadun) + VC2 (Qugu) + F8 (Ququan): dores na tíbia e face medial do
joelho.
11.Baço
BA1 (Yinbai) + VFC2 (Qugu) + BA2 (Dadu): dores na perna e face medial do
joelho (MARQUES, P. 2007).
2.3.6 Contra-indicações
As contra-indicações para AR são semelhantes às da Acupuntura habitual,
sobretudo, é necessário tomar cuidado com hematoma local devido a sangramento
por um vaso sangüíneo perfurado, perfuração no pulmão, convulsões, infecções
locais, hepatite B - por agulhas não esterilizadas -, endocardite bacteriana, dermatite
de contato e dano a nervos (EQUIPE EDITORIAL BIBLIOMED, 2007).
3 METODOLOGIA
Realizou-se uma revisão sobre o tratamento da AR em base de dados
SCIELO, MEDLINE, LILACS, utilizando artigos científicos, sites e livros nacionais e
internacionais, compreendendo o período de 1973 a 2010, sendo que o cruzamento
das principais palavras foram artrite reumatóide, Acupuntura e Medicina Tradicional
Chinesa.
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4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Embora notável o progresso do tratamento alopático para a AR, uma doença
auto-imune sistêmica, conhecida por ser poliartrite periférica e simétrica, e que
acomete principalmente as articulações, ainda existem limitações quanto à eficácia,
toxicidade e segurança em longo prazo. Nessa patologia é valorizada a duração dos
sintomas, sendo que o mais frequente mencionado é o período que varia de menos
de três meses a um ano.
A AR apresenta um caráter progressivo que pode ser detectada por três tipos
diferentes da doença: AR auto limitada, que não progride e não causa lesões
significativas; a AR facilmente controlável onde à patologia estabelecida é
corretamente detectada, a abordagem terapêutica inicial é com recursos
medicamentosos de anti-inflamatórios não esteróides que permitem que se evite a
progressão; e a AR progressiva, na qual sua patologia consiste em caráter bastante
progressivo e evolutivo, com considerável desafio para qualquer abordagem
terapêutica, na qual, na maioria das vezes é quase um fracasso.
A causa real ainda permanece desconhecida, porém, a circulação e as
articulações de quase todos os pacientes com AR têm anticorpos denominados de
fator reumatóide contra um determinado fragmento conhecidos como
autoanticorpos, sendo eles heterogêneo.
É científica a consideração de que a AR possui três alterações importantes,
onde a primeira é a sinovite reumatóide, na qual a sinóvia apresenta edema e
padrão viloso, havendo no estroma sinovial o aumento de células inflamatórias
crônicas - principalmente nos linfócitos e plasmócitos, ocorrendo em seguida outras
alterações na cartilagem, gerando deformidades. Ao que se refere a tratamento
ocidental, houve uma melhora consideravél nos últimos anos, oferecendo à maioria
dos pacientes melhoras dos sintomas e capacidade em continuar uma vida normal,
e também é fundamental uma boa relação médico-paciente, sendo relevante os
objetivos quanto a preservação da função articular e prevenção da incapacidade,
neste caso utilizando drogas alópaticas para o alívio de sintomas, com
conscientização e educação, terapia física e cirurgias reparadoras, com objetivo de
melhoria dos sinais e sintomas, preservando ou melhorando a função das
articulações, com a reintegração social e boa qualidade de vida do paciente.
De acordo com os orientais, segundo a MTC, existem vários tipos conhecidos
de artrite, sendo classificados como doença de Bloqueio ou obstrução (Síndrome
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5 CONSIDERACOES FINAIS
Como se observa nessa pesquisa, apesar da eficácia demonstrada em várias
situações, a carência de bases científicas da acupuntura ou da compreensão de sua
linguagem, ainda restringe seu uso. A pesquisa da Acupuntura reveste-se, portanto
de grande interesse, na medida em que poderá traduzir estes conhecimentos
milenares, contribuindo para sua aceitação e incorporação e ao mesmo tempo,
poderá colaborar com avanços na medicina de forma geral, e da neurofisiopatologia
em especial, na qual, o bem-estar humano e animal serão beneficiados.
Porém, é importante ressaltar, que o uso da acupuntura no tratamento da AR
vem sendo muito utilizado com bons resultados, melhorando também os sintomas
que acompanham a queixa principal, ao que se refere ao estado emocional dos
pacientes, pois muitos acabam desacreditando das melhoras com os tratamentos
convencionais , ficando assim, desiludidos.
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REFERENCIAS
ALMEIDA, R.; et. al. Dossier Saúde Oral: Associação entre Doença Periodontal
e Patologias Sistêmicas. Disponível em: www.apmcg.pt/files/54/documentos/.pdf.
Acesso: 05 de novembro de 2010.
DAVID, J.; et. al. British Society for Rheumatology: The Effect of Acupuncture
on Patients With Rheumatoid Arthritis: a Randomized, Placebo-Controlled
Cross-Over Study. London: 1999.
ROBBINS, S.; et. al. Patologia Estrutural e Funcional. 3° ed. Rio de Janeiro:
Guanabara, 1986.
GLOSSÁRIO