0 évaluation0% ont trouvé ce document utile (0 vote)
482 vues6 pages
O documento discute a apostasia dos últimos tempos, definindo-a como o abandono consciente e público da fé. Aponta sinais dessa apostasia como a perda do primeiro amor cristão, a doutrina de Balaão que busca comprometer a Igreja com a cultura, e o misticismo herético. Também critica a Teologia da Prosperidade por ensinar a endeusar bens materiais em detrimento dos eternos. Conclui exortando a firmeza na fé em Cristo e vigilância contra a substituição da Palavra de Deus.
O documento discute a apostasia dos últimos tempos, definindo-a como o abandono consciente e público da fé. Aponta sinais dessa apostasia como a perda do primeiro amor cristão, a doutrina de Balaão que busca comprometer a Igreja com a cultura, e o misticismo herético. Também critica a Teologia da Prosperidade por ensinar a endeusar bens materiais em detrimento dos eternos. Conclui exortando a firmeza na fé em Cristo e vigilância contra a substituição da Palavra de Deus.
O documento discute a apostasia dos últimos tempos, definindo-a como o abandono consciente e público da fé. Aponta sinais dessa apostasia como a perda do primeiro amor cristão, a doutrina de Balaão que busca comprometer a Igreja com a cultura, e o misticismo herético. Também critica a Teologia da Prosperidade por ensinar a endeusar bens materiais em detrimento dos eternos. Conclui exortando a firmeza na fé em Cristo e vigilância contra a substituição da Palavra de Deus.
TEMPOS Dentre os sinais que proclamam a iminente volta de Nosso Senhor Jesus Cristo, há que se ressaltar a apostasia destes últimos dias. Essa rebelião aberta e declarada contra o Cordeiro foi, energeticamente, denunciada pelo apóstolo Paulo: “mas o Espírito expressamente diz que, nos últimos tempos, apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas de demônios” (1 Tm 4.1). Esta profecia vem se cumprindo de forma alarmante. Igrejas são corrompidas por falsos mestres. Congregações inteiras são subvertidas por profetas que se acham a serviço de Satanás. Rebanhos são desviados da verdade por doutores e teólogos que, apesar de seus muitos títulos acadêmicos, não passam de tolos. E os seminários que abandonaram a sã doutrina? E os púlpitos que se acham comprometidos com o liberalismo teológico? A ação desses agentes do inferno é tão nociva de tal forma daninha que, se lhes for possível, corrompem até os próprios escolhidos (Mt 24.24). Esta ultima hora requer vigilância, cuidado e muita prudência! Vejamos, pois, alguns aspectos da apostasia que já campeia pelo arraial dos santos. I. O QUE É APOSTASIA O termo apostasia vem da palavra grega apostasia, e significa, neste caso, o abandono consciente e público da fé que, de uma vez por todas, foi concedida aos santos (Jd 1.3). A apostasia destes últimos dias visa atacar, principalmente, os seguintes artigos de fé: Presbítero Andrielson Neves Página 1 A soberania de Deus (Jd 1.4); A divindade de nosso Senhor Jesus Cristo - verdadeiro homem e verdadeiro Deus, e único salvador e redentor da humanidade (At 4.12); e: A realidade da vinda de Cristo (2 Pe 3.1-10). Através desta apostasia, objetiva o Diabo minar a resistência da Igreja, induzido-a a deixar de ser Reino de Deus para tornar-se numa simples organização. Como a seguir veremos, “um dos primeiros sintomas da apostasia é a perda do primeiro amor”. II. O ESFRIAMENTO DO AMOR CRISTÃO Das igrejas da Ásia Menor, a de Éfeso era a mais conservadora e ortodoxa. Estava ela tão sedimentada teologicamente, que era capaz, inclusive, de diferençar entre um apóstolo verdadeiro e um falso. Não obstante toda essa acuidade doutrinária, Éfeso estava preste a perder sua primazia: “Tenho, porém, contra ti que deixaste o teu primeiro amor. Lembra-te pois, de onde caíste, e arrepende-te, pois, e pratica as primeiras obras; quando não, brevemente a ti virei e tirarei do seu lugar o teu castiçal, se não te arrependeres” (Ap 2.4,5). A advertência de Nosso Senhor é gravíssima. Se a ortodoxia bíblico-teológica não for acompanhada do primeiro amor, nenhum valor terá. Pois a falta deste acabará por lançar a Igreja nas garras do liturgismo, do racionalismo e, finalmente, da apostasia. E esta terminará por instigar os santos a se rebelarem, abertamente, contra Deus. No sermão Profético, Jesus nos previne: “E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor de muitos esfriará” (Mt 24.12).
Presbítero Andrielson Neves Página 2
Que a Igreja reavive o primeiro amor! Como o faremos? Observando integralmente as demandas da Grande Comissão: evangelizar, fazer missões, discípular. Mantendo o amor fraternal; e devotando ao Senhor Jesus a mais provada e ardente adoração. Menos do que isto é inaceitável! A apostasia desta última hora não haverá de resistir a uma igreja amorosa e fundamentada na Palavra de Deus. III. A DOUTRINA DE BALAÃO Não foi somente Israel que teve problemas com a doutrina de Balaão; teve-os também a igreja de Pérgamo. Havia lá os que agiram como aquele profeta corrupto que, por pouco, não levou os israelitas à ruína, conforme adverte o Senhor Jesus ao pastor do rebanho da Ásia Menor: “Mas umas poucas coisas tenho contra ti, porque tens lá os que seguem a doutrina de Balaão, o qual ensinava Balaque a lançar tropeços diante dos filhos de Israel para que comessem dos sacrifícios da idolatria e se prostituíssem” (Ap 2,14). Não é o que estamos presenciando? Muitos são os mestres que, torcendo as Escrituras e vendendo a alma ao Diabo, buscam introduzir o mundo na Igreja, sob a alegação de que esta não pode viver alheia à modalidade. Ora, ser contemporâneo da própria época não significa compactuar com este século nem se conformar com este sistema ímpio que aí está (Rm 12.1,2). Significa, antes de mais nada, falar de Cristo com eficácia e poder à nossa geração. Cuidado! A doutrina de Balaão continua a fazer estragos! Seu objetivo é comprometer a Igreja com a cultura e com os costumes deste século. Mantenhamos, pois, os laços que, estreitando-nos às Sagradas Escrituras, forçam-nos a ser e a reagir como a agência por excelência do Reino de Deus. IV. O MISTICISMO HERÉTICO
Presbítero Andrielson Neves Página 3
A apostasia dos últimos tempos vem sendo caracterizada, também, por um misticismo herético e extrabíblico. Embora pareça espiritual, é extremamente nocivo à obra de Deus. Assim o Senhor Jesus o desmascara: “Mas tenho contra ti o tolerares que Jezabel, mulher que se diz profetisa, ensine e engane os meus servos, para que se prostituam e comam dos sacrifícios da idolatria” (Ap 2.20). Na essência, esta profetisa em nada diferia de Balaão. Seu objetivo era, através de postura falsamente piedosa, induzir os crentes a um comportamento abominável. Infere-se, do texto bíblico, que ela já havia conseguido, inclusive, as rédeas do governo eclesiástico de Pérgamo. Até o pastor achava-se em suas mãos. O misticismo herético tem como principais características: Culto aos anjos (Cl 2.18). Falsas profecias (Mt 24.11). Prodígios de origem demoníaca (Mt 24.24). Doutrinas de demônios (1 Tm 4.1; 1 Jo 4.1). Estejamos, pois, precavidos: nem sempre fervor significa espiritualidade. Quando a congregação de Israel apostatou da fé, no deserto, aquele ruidoso movimento até parecia uma festa pentecostal; não passava, todavia, de uma orgia desenfreada (Êx 32.6,18). V. A PROSPERIDADE FATAL Laodicéia é um tipo perfeito da Teologia da Prosperidade. No auge de sua riqueza, afirmou o pastor dessa igreja: “Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta” (Ap 3.17). Este
Presbítero Andrielson Neves Página 4
arremedo de doutrina vem afrontando a simplicidade da Igreja de Cristo, e torcendo, de forma escandalosa, a Palavra de Deus. A Teologia da Prosperidade atua como o braço econômico da apostasia destes últimos tempos. Ensinando os santos a endeusar os bens materiais em detrimentos dos eternos, vão os seus proponentes ajudando incalculáveis fortunas, a fim de subsidiar mentiras, enganos, heresias e apostasias. Consciente, ou inconsciente, arrimam eles a estrutura demoníaca sobre a qual o Anticristo acha-se a construir o império. Este arremedo de doutrina vem encontrando generosos espaços em nossos púlpitos. E, assim, com a nossa conivência, vai a Teologia da Prosperidade e suas congêneres produzindo uma geração de crentes cegos, despidos da graça e imperfeitos em suas convicções. Eles supõem, à semelhança dos amigos de Jó, serem os bens materiais a evidência maior das bênçãos e da aprovação divinas. Os proponentes da Teologia da Prosperidade amam a bênção mais do que o abençoador; não têm a fé em Cristo, trocaram-na eles por um pensamento enganosamente positivo; determinando tudo, acham-se indeterminados em sua esperança. Esperando em Cristo apenas nesta vida, tornam-se os mais desgraçados dos homens. CONCLUSÃO Estejamos apercebidos, a fim de não sermos surpreendidos pelo grande e terrível dia de Cristo. Se não estivermos vigilantes, certamente seremos subvertidos pela apostasia destes últimos tempos que, de forma desabrida e ousada, vem substituindo a Palavra de Deus por doutrinas de demônios. Presbítero Andrielson Neves Página 5 Você está firme na fé? Espera somente em Cristo? E se ele vier neste instante, estará você preparado para recepcioná- lo? Esta é a sua oportunidade! Renove a sua aliança com o Cordeiro de Deus.