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Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro

Disciplina: História da Música Semestre 2/2018


Temática: Ópera e Romantismo
Professor: Avelino Romero
Aluno: Estevão Roque
Fichamento do texto: FUBINI, Enrico. Do idealismo romântico ao formalismo de Hanslick.
In: _____. Estética da música. Tradução de Sandra Escobar. Lisboa: Edições 70, 2008, p.
123-135.

Fichamento:

“A música como linguagem privilegiada”

p. 123 - “O processo de revalorização da música [...] iniciado com o iluminismo.”

p. 123-124 - “Wackenroder exprime com eficácia este novo comportamento face à arte dos
sons: a música < desenha sentimentos de forma sobre-humana [...] porque fala uma
linguagem que nós não conhecemos na vida corrente, que não sabemos nem como, nem onde
aprendemos, que se pode conhecer só como linguagem dos anjos>”

p.124 - “A música instrumental pura [...] torna-se o símbolo desta nova linguagem
privilegiada que nos permite aceder a regiões do ser de outra forma inacessíveis”.

“A música e os filósofos românticos”

p.125 - “Para Schelling, a arte é representação do infinito no finito, do universal no particular,


objectivação do absoluto no fenômeno.Nesta concepção, a música enquanto pura
temporalidade[...] é a arte mais distante da corporeidade, na medida em que nos apresenta o
puro movimento como tal, prescindindo dos objectos e é transportada por asas invisíveis e
quase espirituais.”
p.125 - “A música é, portanto, no sistema hegeliano, a revelação do Absoluto na forma do
sentimento. Contudo, a principal função da música não é exprimir os sentimentos
particulares, mas sim revelar ao espírito a sua identidade, o puro sentimento de si próprio,
graças à afinidade da sua estrutura com a do próprio espírito”.
p.125 - “Para Schopenhauer, enquanto a arte em geral, é objetivação da vontade, isto é, do
princípio cósmico infinito, segundo formas universais semelhantes às ideias platônicas, a
música representa a própria imagem da vontade”.

p. 126 - “A música é objetivação directa[...] para Schopenhauer, a música não deve, por
natureza, ser descritiva[...] tem, portanto, um carácter de universalidade e mantém uma
posição abstracta e formal em relação a cada sentimento determinado e expresso em
conceitos”.

“Wagner e a obra de arte total”

p.127 - “O drama para Wagner, não é um gênero musical, mas a única arte verdadeira,
completa e possível, a arte reintegrará a expressão artística na sua unidade e total
comunicabilidade”.

p. 128 - 129 - “A concepção de música como geradora de todas as artes é romântica e talvez
represente mesmo a expressão máxima e a conclusão de toda a especulação romântica da
música”.
“Do formalismo à sociologia da música”

p.129 - “Desenvolvendo o movimento tendencialmente formalista já presente em alguns


filósofos românticos e chamando atenção para aspectos específicos e peculiares da linguagem
e da experiência musical em geral, Eduard Hanslick”.

p. 130 - “A técnica musical não é, para Hanslick, um meio para exprimir sentimentos ou
suscitar emoções, mas sim a própria música e nada mais. Não faz sentido estabelecer
hierarquias e valores entre as artes porque cada arte é autônoma, não exprime nada para além
de si e possui a sua beleza particular.”

p. 131 - “A obra de <cientifização> dos estudos musicais, na esteira do movimento filosófico


do positivismo e do pensamento de Hanslick, mudou no espaço de poucas décadas, o
horizonte do pensamento musical, orientando-o para novos interesses e novos campos de
estudo”.
p. 132-133 - “As leis acústicas deixam de ser consideradas suficientes para justificarem o
discurso musical bem como a estrutura fisiológica do ouvido: tais investigações devem ser
integradas em novos estudos sobre a percepção e sobre a psicologia auditiva.”

p. 134 - “ o formalismo de Hanslick, o evolucionismo( primeiro a magia com os seus


encantamentos, mais tarde a religião com o seu lirismo e as suas diversas formas de hinos
litúrgicos, odes, dramas; por fim, a aparição de uma arte que se separa aos poucos dos
dogmas para se organizar, paralelamente à música sacra, e passar por três fases, o
divertimento profano, a expressão individualista e o naturalismo – Beethoven; estes são os
grandes períodos da história.”

Referência:
FUBINI, Enrico. Do idealismo romântico ao formalismo de Hanslick. In: _____. Estética da
música. Tradução de Sandra Escobar. Lisboa: Edições 70, 2008, p. 123-135.

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