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Certificado Vocacional 3
ÍNDICE
INTRODUÇÃO AOS MÓDULOS.....................................................................................................................4
MÓDULO I....................................................................................................................................................5
UNIDADE 1...............................................................................................................................................6
1.1.1. AUTO-ESTIMA..................................................................................................................... 6
1.1.2. MOTIVAÇÃO........................................................................................................................ 7
UNIDADE 2.............................................................................................................................................12
1.2.2. EMPATIA............................................................................................................................ 13
1.2.4. FEEDBACK........................................................................................................................ 15
UNIDADE 4.............................................................................................................................................26
pg. 2
1.4.4. GESTÃO DE CONFLITOS.................................................................................................33
UNIDADE 5.............................................................................................................................................36
MÓDULO II.................................................................................................................................................40
UNIDADE 1.............................................................................................................................................41
UNIDADE 2.............................................................................................................................................44
UNIDADE 3.............................................................................................................................................50
UNIDADE 4.............................................................................................................................................58
BIBLIOGRAFIA............................................................................................................................................61
pg. 3
INTRODUÇÃO AOS MÓDULOS
Em relação a:
pg. 4
MÓDULO I
pg. 5
UNIDADE 1
Critérios de Desempenho:
(a) Consegue identificar os factores de motivação pessoal e os factores
que motivam as outras pessoas;
(b) Percebe como as suas características pessoais são diferentes das
características das outras pessoas, no que se refere aos tipos de
atitude no trabalho;
(c) Valoriza as suas características pessoais e dos outros e tira partido
das mesmas no contexto do trabalho
Nesta unidade, sobre fortalecer a auto-estima e respeito pela opinião dos outros, serão
abordados os seguintes temas:
Auto-estima
Motivação
1.1.1. AUTO-ESTIMA
A auto-estima é a visão íntima que cada um tem de si mesmo, o julgamento que faz
sobre a sua capacidade de lidar com os desafios da vida (entender e superar os
problemas) e sobre o direito de ser feliz (respeitar e defender os seus interesses e
necessidades).
De forma genérica a motivação pode ser considerada como tudo aquilo que impulsiona
uma pessoa a agir de uma certa forma. Assim, a motivação pode ser encarada como o
processo psicológico que orienta os comportamentos e acções para o alcance e
satisfação de uma meta ou objectivo.
pg. 7
Hierarquia das necessidades e os meios de satisfação (Maslow)
pg. 9
Exercício 1 – Auto-estima e respeito pela opinião dos outros
INSTRUÇÕES
Coloque no espaço disponível o número que melhor descreve a maneira como você se
vê na escola ou trabalho. Em seguida, repita o exercício, mas desta vez, indicando
como você se vê fora da escola ou trabalho (pessoal).
Escala:
Muito alto .............................. 5
Moderadamente alto ............. 4
Médio ................................... 3
Moderadamente baixo .......... 2
Muito baixo .......................... 1
Classificação
Frases A nível da Escola A nível
ou Profissional Pessoal
1. Considero-me bem sucedido.
2. Sinto-me satisfeito.
3. Considero-me a assumir riscos.
4. Considero importante dar continuidade aos meus estudos.
5. Procuro conscientemente o bem nas pessoas.
6. Consigo realizar a maioria das ideias que tenho em mente.
7. Sinto-me a vontade em novas situações sociais.
8. Gosto de receber elogios.
9. Sinto-me a vontade a falar em público.
10. Gosto de contar os meus sucessos aos outros.
11. Sou uma pessoa optimista.
12. Sou orientado para metas.
13. Sinto-me a vontade para tomar a maioria das decisões.
14. Estou em boas condições física.
15. Sou respeitado pelo que sou.
16. Projecto uma imagem pessoal positivo.
17. Sou um ouvinte activo.
18. Gosto de ter a responsabilidade por projectos e pessoas.
19. Aprecio discussões controversas.
pg. 10
20. Considero os obstáculos um desafio.
21. Sou capaz de pedir ajuda sem sentimentos de culpa.
22. Sou capaz de rir dos meus erros.
23. Sou responsável pelos meus pensamentos e acções.
24. Sou directo ao expressar meus sentimentos.
25. Levo uma vida equilibrada.
26. Sou uma pessoa entusiasmada.
27. Olho nos olhos ao falar com as pessoas.
28. Gosto genuinamente de mim por quem sou.
29. Pratico exercícios físicos diariamente.
30. Acho importante preparar-me para o sucesso.
Fonte: Adaptado de Palladino (2007:6-7)
Pontuação Total:
Escala:
pg. 11
UNIDADE 2
Critérios de Desempenho:
pg. 12
Neste processo de comunicação temos os seguintes elementos:
Emissor – quem diz, quem envia a mensagem;
Receptor – a quem é dito ou enviada a mensagem;
Mensagem – que é o conteúdo daquilo que está sendo transmitido;
Código – conjunto de símbolos ou linguagem (verbal ou não verbal) utilizada
como meio de comunicação. Este código utilizado entre o receptor e emissor
supõe-se ser comum aos dois;
Canal – o meio utilizado para transmitir a mensagem (ar, telefone, internet,
rádio, televisão, DVD, cartas, etc.); e
Ruído – tudo o que interfere ou cria obstáculos no processo de comunicação.
Os factores externos que são obstáculos a uma boa escuta podem ser resultante,
dentre outros, de:
Ruído no ambiente;
Falta de clareza do emissor da mensagem; e
Códigos diferentes.
Os factores internos que são obstáculos a uma boa escuta podem ser resultantes
do próprio receptor, a saber:
1.2.2. EMPATIA
A escuta activa exige uma certa sensibilidade em relação às pessoas com quem
estamos tentando nos comunicar.
pg. 13
Na essência, empatia significa colocar-se na posição ou situação da outra pessoa, num
esforço para entendê-la.
A comunicação verbal pode ser entendida como todas as formas de comunicação que
se baseiam em palavras, sob forma de linguagem oral ou escrita.
A comunicação não verbal pode ser entendida como todas as formas de comunicação
que não se baseiam em palavras.
Os gestos são um dos elementos com grande impacto na linguagem não verbal.
Vejamos alguns exemplos do relativismo da linguagem dos gestos:
1.2.4. FEEDBACK
pg. 15
Como dar e receber feedback:
Assegurar-se de que pretende ajudar e não se mostrar superior;
Se for feedback negativo, ir directo ao assunto porque iniciar uma discussão
com rodeios, geralmente, cria ansiedade, ao invés de minimiza-la; e
Estar preparado para receber feedback uma vez que o comportamento do
emissor pode estar a afectar o do receptor e vice-versa.
Chegados a este ponto, podemos afirmar que a escuta activa é a base do diálogo e da
comunicação de duas vias: as palavras do outro e os sentimentos do outro.
E
S DO OUTRO
AS PALAVRAS
C
U
T
A
A
C DO OUTRO
OS SENTIMENTOS
TI
V
A
Nesta unidade abordamos sobre a escuta activa entendida como um processo que
significa muito mais do que simplesmente ouvir.
A escuta activa cria benefícios mútuos para o emissor e o receptor de uma mensagem
nos seguintes termos:
Para o receptor da mensagem – demonstra respeito por quem fala e cria um
espaço para solução partilhada dos problemas.
Para o emissor da mensagem – fica mais receptivo para receber críticas,
assume os seus próprios defeitos como comunicador, contribuindo para
diminuição das suas resistências a mudanças.
pg. 16
A escuta activa é a base do diálogo e da comunicação de duas vias: as palavras do
outro e os sentimentos do outro.
Quase Nunca
Ocasional
Maioria das vezes
Item Frequentemente
pg. 17
coisa.
7. Descubro o significado das palavras quando não são familiares a mim,
prestando atenção ao contexto no qual elas são ditas.
8. Não tenho paciência para ouvir, por isso crio uma rejeição na mente
enquanto o outro está falando.
9. Dou a impressão de ser bom ouvinte, mesmo quando não escuto nenhuma
palavra do outro.
10. Meus pensamentos viajam enquanto a outra pessoa está falando.
11. Sou bom ouvinte, porque escuto a mensagem totalmente, tanto verbal
quanto não verbal do outro.
12. Reconheço que as palavras nem sempre querem dizer exactamente a mesma
coisa para pessoas diferentes.
13. Tenho forte escuta selectiva, pois só escuto o que me interessa e apago da
mente o resto da mensagem.
14. Olho directamente para a pessoa quando ela está falando.
15. Concentro-me no “que ele quer dizer” do outro, de preferência o que e como
ele olha, quando fala.
16. Eu sei quais as palavras e freses que me deixam emocionalmente tocado.
17. Antes de falar, clarifico na minha mente o objectivo da minha mensagem.
18. Eu escolho a hora certa para dizer algo a alguém.
19. Antes de falar, penso sobre como o outro pode reagir ao que vou dizer.
20. Na minha comunicação, considero a melhor maneira (escrita, falada, e-mail,
telefone, etc.) para emitir a minha mensagem.
21. Antes de falar, considero, penso sobre as características ou sentimentos da
pessoa com quem vou comunicar.
22. Eu costumo interromper a fala do outro, quando acho que já entendi a
mensagem.
23. As pessoas são previsíveis. Daí ser normal para mim presumir o que elas vão
falar, por isso paro de escutar.
24. Quando alguém fala ou faz coisas que não gosto, fico na defensiva.
25. Eu preocupo-me com a minha comunicação. Por isso, costumo treinar para
ser um ouvinte eficiente.
26. Costumo anotar o que o outro diz para não esquecer.
27. Eu permito que sons me distraiam.
28. Eu escuto o outro sem fazer julgamentos ou critica-lo. Apenas compreendo.
29. Eu reafirmo e repito a mensagem, para ter certeza de que entendi
correctamente.
30. Pratico empatia, por outras palavras, aquilo que acredito ser os sentimentos
do outro.
Fonte: Adaptado de Martins (2005)
pg. 18
2º - Circule os números, de cada coluna, correspondentes às suas respostas. Depois,
some os valores escolhidos e encontre o total correspondente.
Verifique a sua classificação, a seguir.
Classificação Observação
120 até 105 = ÓPTIMO Parabéns! Você deve ser uma pessoa cativante e as pessoas, em geral, gostam
de estar consigo. Você é paciente e respeita as pessoas.
104 até 89 = BOM Você escuta bem as palavras e os sentimentos do outro. Tem sensibilidade e
se interessa verdadeiramente pela maioria das pessoas com as quais convive.
88 até 73 = REGULAR Você escuta quando necessário, mas precisa melhorar a escuta activa.
72 até 57 = FRACO Você precisa treinar o seu ouvido para escutar activamente.
30 até 56 = MAU Você precisa fazer um grande esforço em treinar o seu ouvido para escutar
activamente.
pg. 19
UNIDADE 3
Critérios de Desempenho:
Segundo Martins (2005), no ambiente profissional o perfil assertivo é cada vez mais
valorizado, principalmente num mercado de mudanças constantes, que exige decisões
objectivas e centradas nos resultados esperados e que considera a construção de
parcerias como um pressuposto importante.
pg. 20
1.3.2. PRINCIPAIS PRESSUPOSTOS DA ASERTIVIDADE
pg. 21
Acções baseadas na educação e respeito, respeito a si próprio e também aos
outros, estando constantemente a monitorar a sua forma de falar, consciente de
que esta faz toda a diferença.
pg. 22
Exercício 3 - Assertividade
Quase sempre
Frequentemente
Raramente
Comportamento
pg. 23
25. Quando alguém é agressivo, fico chocado e não consigo reagir.
26. Considero-me uma pessoa importante, competente e querida.
27. Sou espontâneo e afectuoso com as pessoas que gosto.
28. Quando vejo que um vendedor se esforçou em mostrar suas mercadorias, sinto
dificuldade de dizer “não quero nenhuma”, se for o caso.
29. Quando faço algo que considero bom, faço com que as pessoas saibam disso.
30. Se alguém fala a terceiros algo a meu respeito que não me agrada, procuro-o logo
para conversar sobre o assunto e mostrar a minha insatisfação.
31. Quando alguém faz uma crítica, procuro rapidamente mudar meu comportamento
para adequar-me a situação.
32. Percebo que as pessoas tomam em consideração as minhas opiniões.
33. Eu me envolvo facilmente com os problemas dos outros e assumo a
responsabilidade em ajuda-los na solução. Se assim não fizer, sentirei um
desconforto.
34. Sinto-me mais confortável em ajudar os outros do que ser ajudado.
35. Tenho mais facilidade para criticar do que elogiar.
36. Quando alguém me elogia, fico constrangido e digo que não fiz mais do que minha
obrigação.
Fonte: Adaptado de Martins (2005)
pg. 24
22. 1 2 3
23. 1 2 3
24. 3 2 1
25. 1 2 3
26. 3 2 1
27. 3 2 1
28. 1 2 3
29. 3 2 1
30. 3 2 1
31. 1 2 3
32. 3 2 1
33. 1 2 3
34. 1 2 3
35. 1 2 3
36. 1 2 3
TOTAIS
RESULTADOS
Classificação Observação
Até 36 pontos Está a usar o comportamento defensivo com muita intensidade. Diante das
Baixa assertividade diversas situações do quotidiano, tem optado por a ser passivo ou agressivo
para relacionar-se com as pessoas, o que poderá estar a propiciar conflitos no
seu dia-a-dia, impedindo-o de ser feliz e equilibrar a sua auto-estima
37 até 72 pontos Provavelmente nas situações mais difíceis, nas quais se sente ameaçado, usa a
Média assertividade passividade ou agressividade. Em situações menos ameaçadoras tem
conseguido ser assertivo.
73 até 85 pontos Na maioria das vezes tem se afirmado positivamente. Porém fique atento às
Boa assertividade situações que lhe causam desconforto.
86 até 108 pontos Na sua percepção, negocia bem os seus direitos e respeita os dos outros,
Excelente assertividade comunica-se com eficácia e presta atenção à sua auto-estima.
RECOMENDAÇÕES:
Reavalie os itens com pontuação abaixo de 3;
Repita o teste dentro de 6 meses (sem contacto com as respostas actuais); e
Solicite à pessoas íntimas para responderem o teste como se fossem você.
pg. 25
UNIDADE 4
Critérios de Desempenho:
Podemos iniciar com uma definição simples e que resume de maneira clara o que é
uma equipa: Uma equipa é um conjunto de pessoas (grupo) que se organizam para
atingir objectivos comuns, exigindo que haja esforço coordenado entre os seus
membros.
Existe diferença entre equipa e grupo. Num grupo as pessoas estão focalizadas no
alcance de um objectivo comum sem a necessidade dos seus integrantes se
envolverem num trabalho colectivo que exija um esforço em comum.
pg. 26
- Grupos primários: são ser grupos secundários formados
pequenos agrupamentos que se com fins específicos, sejam
caracterizam pela sua conexão sociais, económicos ou altruístas,
íntima. As suas relações são por exemplo, uma sociedade
mais estreitas e dão-se com anónima ou um clube de futebol.
frequência. Incluem-se neste
grupo a família, os vizinhos, os - Grupos informais: neste caso a
companheiros de trabalho, entre estrutura é flexível, não existem
outros. objectivos definidos, as regras
não estão escritas e a interacção
- Grupos secundários: são não está estruturada. São grupos
organizações sociais nas quais a primários, por exemplo, um grupo
comunicação é menos contínua e de amigos.
interactiva. A relação é bastante
impessoal e formalizada. Pode
haver relação face a face, mas
há ausência de intimidade. São
grupos de natureza profissional,
religiosa ou sindical.
O estatuto reflecte a forma como cada membro do grupo é percebido pelos outros, no
que diz respeito a influência, prestígio, autoridade ou conhecimento. Esta percepção de
estatuto sofre grande influência das diferenças culturais.
Os papéis dizem respeito às expectativas que cada membro do grupo tem em relação
ao comportamento de cada um dos outros membros do grupo. Estas expectativas são
influenciadas por aspectos formais (por exemplo, posição hierárquica da pessoa) e por
aspectos informais (por exemplo, nível de conhecimento técnico, carisma) esses papeis
influenciam na maneira como os membros se “devem comportar”.
Assim, estamos perante uma equipa quando um grupo de pessoas trabalha para
atingir uma meta específica, interagindo para compartilhar informações, são
pg. 27
interdependentes, usam as habilidades, as competências e os recursos de todos os
seus membros para planificar as suas actividades e empenhar-se para obter os
melhores resultados.
A sinergia é neutra, por vezes negativa; A sinergia é positiva e existe coesão entre
Para atingir as metas compartilham os membros da equipa;
informações; Para atingir as metas, o desempenho é
A responsabilidade é individual; e colectivo e a equipa possui objectivos
As habilidades são casuais e definidos para alcançar;
diversificadas. A responsabilidade é individual e colectiva;
As habilidades são complementares e de
tempos a tempos os membros da equipa
avaliam o seu desempenho;
A comunicação é assertiva e a escuta é
activa;
Os papéis e expectativas de cada membro
estão clarificados; e
O clima é informal e participativo.
1.
1. FORMAÇÃO
FORMAÇÃO 2.
2. TEMPESTADE
TEMPESTADE
Silêncio
Silêncio Desenvolvimento
Desenvolvimento diferenciado
diferenciado
Confiança
Confiança reduzida
reduzida entre
entre os
os membros
membros
Ninguém
Ninguém sese responsabiliza
responsabiliza pelos
pelos Egos
Egos ainda
ainda são
são muito
muito fortes
fortes
problemas
problemas da
da equipa
equipa AA equipa
equipa está a revelar-se
está a revelar-se
4. 3.
3. NORMALIZAÇÃO
NORMALIZAÇÃO
4. EXECUÇÃO
EXECUÇÃO
AA equipa
equipa está
está em
em fase
fase de
de
concretização Sentimento
Sentimento de
de “Nós”
“Nós”
concretização dos
dos objectivos
objectivos
Os
Os membros
membros evitam
evitam aa
desagregação
desagregação dada equipa
equipa
Fase da Formação
pg. 28
Fase preliminar – quebrar o gelo - onde cada membro tenta encontrar o papel a
desempenhar dentro da equipa e quando são discutidos os objectivos e tarefas:
Normalmente as pessoas estão entusiasmadas e ao mesmo tempo ansiosas em
relação ao novo;
As pessoas estão ainda a aprender a lidar uns com os outros;
A produtividade ainda é baixa; e
Nesta fase o líder tem um papel crucial ao fornecer as orientações para o grupo
e para facilitar a interacção e conhecimento mútuo.
Fase da Tempestade
A fase mais conflituosa por que a equipa passa, onde há mais dificuldade em
comunicar e onde se formam as facções e os problemas dentro dos grupos;
As diferenças de personalidades ficam destacadas;
Verificam-se diferenças de opiniões entre os membros da equipa;
As pessoas ficam frustradas com a falta de progresso;
A equipa está a descobrir como trabalhar juntos e esforçam-se por isso;
O trabalho ainda não é produtivo, mas a equipa começa a rever os planos, as
formas como atingir os resultados e as novas direcções a seguir; e
O líder deve mediar e evitar que o poder de alguns sobreponha a contribuição
de outros com vista a facilitar que a equipa assuma as suas responsabilidades.
Fase da Normalização
Nesta fase, a equipa inicia o reconhecimento das vantagens de trabalhar em
conjunto e os membros começam a entre ajudar-se na realização das tarefas;
O grupo já possui um código de conduta, um ritmo de trabalho e papeis
clarificados;
Os membros e a equipa já se conhece, as pessoas são mais dóceis;
A equipa já conhece os seus pontos fortes e fracos;
As pessoas passam a cooperar ao invés de competir;
A produtividade é boa, mas não extraordinária; e
O líder deve utilizar as habilidades, conhecimentos e experiência da equipa.
Fase da Execução
A equipa está no pico da sua performance e existe um apoio colectivo no seio da
mesma;
A equipa já tem sinergia e coesão;
Existe o pensamento e sentimento “nós”;
A equipa adapta-se a novas situações;
As relações são sinceras, claras e transparentes;
A equipa alcança resultados significativos; e
O líder deve se concentrar no progresso da equipa e planificar cuidadosamente
o desenrolar das actividades subsequentes.
É essencial tomar em conta que uma equipa, mesmo que esteja na fase da execução,
pode, devido a um número muito grande de situações imprevistas, retroceder a um dos
“estados anteriores” (como a fase de normalização), estaremos numa Fase da
pg. 29
Transformação. Caberá ao líder reconhecer os indícios destas mudanças e tentar
impedir eventuais retrocessos.
Fase da Transformação
Se saírem membros da equipas;
Se a equipa permanece, ela começa um processo de transformação com vista
ao aperfeiçoamento da mesma.
Liderança autocrática
Liderança democrática
Liderança paternalista
Liderança liberal
Liderança situacional
Liderança autocrática
Na Liderança autocrática o líder é focado apenas nas tarefas. Este tipo de liderança
também é chamado de liderança autoritária ou directiva. O líder toma decisões
individuais, não toma em conta a opinião dos liderados. O líder é quem ordena, impõe
sua vontade, centralizando todas as decisões.
pg. 30
Este estilo não é indicado quando a equipe de trabalho é experiente e de profissional,
pois terá a rejeição por parte desses subordinados. Porém poderá ser utilizado para
disciplinar a equipa que esta indiferente às suas actividades e em alguns casos de
dificuldades dentro da empresa, que exigem acções mais rígidas.
Liderança democrática
Neste estilo de liderança, toda a equipa pode e deve contribuir com sugestões. A
responsabilidade do líder, é dirigir estas opiniões para que, na prática, atinjam os
objectivos esperados. O líder, com sua experiência, deve alertar sobre pontos difíceis e
ideias que já foram tentadas no passado, mas sem sucesso. A esperança nesta caso, é
fazer com que o grupo entenda que atingir objectivos é responsabilidade de todos e
não apenas da liderança.
O líder que aplica este estilo, geralmente, tem um conceito equilibrado sobre si, não
temendo que haja liderados que sejam melhores do que ele, em determinados
aspectos. Para ele é fácil entender e compreender seus liderados, bem como ouvir e
aceitar opiniões diferentes das suas. Aqui, a desvantagem é a demora para tomada de
decisões em tempos de crises.
Liderança Paternalista
É uma liderança que visa o fim dos conflitos em equipas, que visa um relacionamento
amável, onde o líder tem uma postura de representante paternal da equipa.
Liderança liberal
Este líder considera que seu principal trabalho é a manutenção do que já foi
conquistado. Não dá ordens, não traça objectivos, não orienta os liderados, apenas
deixa correr. É comum encontrarmos liderados inconformados com esta atitude.
A liderança liberal, muitas vezes, é exercida por pessoas que pretendem ausentar-se
com frequência da equipa. Não querem ter o trabalho de organizar, planificar e
fiscalizar. Em muitos casos, foram eleitos porque ninguém queria o cargo ou então
porque queriam apenas o título de líder não tendo a dedicação e a vontade de liderar.
pg. 31
Liderança Situacional:
Baseia-se no facto de que cada situação requer um tipo de liderança diferente, para se
alcançar o melhor dos liderados. Um líder situacional deve ser versátil e flexível,
sabendo adequar seu estilo, de acordo com a pessoa com quem trabalha e com a
situação.
Este líder, utiliza o que há de melhor nos vários tipos de liderança e aplica, dependendo
da equipa que tem à mão e da circunstância.
O que se observa, no entanto é que o sucesso de uma equipa reside no facto dela ser
capaz de alternar os papéis entre os membros, tornando possível o fluxo de
experiências e trocas no interior da equipa. Portanto, uma equipa cujas pessoas
assumem papéis rígidos, sejam eles formais ou informais, tende a ser uma equipa com
alto nível de conflito e pouca troca.
pg. 32
1.4.4. GESTÃO DE CONFLITOS
Nesta unidade constatamos que existe uma diferença entre um grupo e equipa. Num
grupo as pessoas estão focalizadas no alcance de um objectivo comum sem a
necessidade dos seus integrantes se envolverem num trabalho colectivo que exija um
esforço em comum, enquanto uma equipa é um conjunto de pessoas (grupo) que se
organizam para atingir objectivos comuns, exigindo que haja esforço coordenado entre
os seus membros.
Os conflitos nas equipas de trabalho podem ser considerados como algo “normal”, uma
vez que é um espaço de interacção entre pessoas. Existem aspectos negativos e
positivos nos conflitos. Os mesmos conflitos precisam de ser geridos.
pg. 34
Exercício 4 – Bases de convívio em equipa
Escolha uma equipa da qual faz parte (como líder ou como membro) e avalie as “bases” de
convívio em equipa, colocando um X na coluna que melhor representa a situação actual.
Quase Nunca
Quase sempre
As vezes
Nunca
Sempre
A equipa da qual participo...
Questões:
Qual é a sua avaliação da situação actual?
Sua equipa está bem em que aspecto?
Quais são os aspectos nos quais precisa melhorar?
Que objectivo(s) pretende alcançar?
Quais são as acções necessárias?
Qual será o primeiro passo para alcance do(s) objectivos(s)
Procedimento:
O formador divide a turma em pequenos grupos aleatoriamente.
Pede a cada grupo que escreva (quadro ou flip-chart) as características de uma
equipa eficaz.
No fim o formador solicita que os grupos apresentem em plenária
Critérios de Desempenho:
Nesta unidade, sobre estabelecer relações em que todos ganham, serão abordados os
seguintes temas:
O que é negociação?
Interacção entre as partes numa negociação
Negociação é um processo através do qual duas ou mais partes se afastam dos seus
pontos de divergência inicial para chegar a um ponto em que se consegue um acordo.
Preparação:
pg. 37
Planificação da estratégia de negociação – deve-se clarificar: o que
pretendemos negociar e o espaço de manobra existente; definir as
posições alternativas; preparar o discurso fundamentando as posições
(tendo em conta os pontos fortes e fracos, antecipar a posição da outra
partes, mas esperando sempre o imprevisto).
Realização da negociação
Ofertas e regateios;
Conseguido o acordo
Conclusão da negociação
pg. 38
Relação ganha (win) – esta situação não é muito frequente em ambientes
organizacionais, mas comum entre pessoas. Neste caso existe uma parte que
se concentra no seu ganho ou benefício não considerando se a outra parte
ganha ou perde. Trata-se de um egoísmo de necessidades e de expectativas.
A negociação é um processo através do qual duas ou mais partes se afastam dos seus
pontos de divergência inicial para chegar a um ponto em que se consegue um acordo.
pg. 39
Os resultados da negociação podem ter várias consequências para as partes, porém
as relações ganha-ganha (win-win) apenas são alcançáveis através de processos de
negociação integradores e cooperativos.
A relação ganha-ganha (win-win) não é uma técnica, mas uma filosofia de vida ou um
modo de estar que traz resultados muito benéficos para as partes envolvidas.
Dilema do Preso
O formador organiza a turma em grupos que irão discutir sobre a melhor opção no
seguinte caso:
Dois presos decidem, ou não, confessar um crime cometido. Nenhum dos presos sabe
o que o outro irá dizer/fazer. O melhor resultado para o preso I ocorre se ele optar por
acusar o colega e esperar que este se mantenha quieto. Neste caso, o preso que
confessa e implica o outro acaba por ser liberto e o outro apanha a maior sentença pela
acusação que lhe recai e por não ter cooperado com a policia. O mesmo se aplica ao
preso II. Mas se ambos optarem por confessar (tirar vantagem do outro) cairão num
resultado de perda-perda ao receberem a pena máxima. Se nenhum deles confessar,
receberão uma pena reduzida.
pg. 40
MÓDULO II
pg. 41
UNIDADE 1
Critérios de Desempenho:
pg. 42
Exemplo de um diagrama organizacional
A partir da leitura do diagrama organizacional e uma vez tendo sido definidas a missão,
funções e objectivos estratégicos da organização, o funcionário pode, depois da
compreensão das actividades do seu sector, descrever as suas próprias actividades
como membro desse sector e perceber a importância do seu papel fazendo a leitura da
interdependência sectorial e a complementaridade dos papéis dos funcionários que
compõem o seu sector.
pg. 43
Para que os funcionários tenham essa percepção, é determinante que os diagramas
organizacionais esteja desenhados de forma clara e possibilitem a leitura da
complementaridade dos diversos sectores. É igualmente importante que haja clareza
quanto à missão, funções e objectivos estratégicos da organização.
Deve estar claro sobre a missão e visão organizacional bem como as funções e
objectivos estratégicos;
Deve conhecer os diversos sectores para poder compreender a
complementaridade existente entre eles na concretização do papel da
organização no seu todo; e
Através da compreensão das actividades do seu sector, pense na
complementaridade dos papeis da cada funcionário para poder perceber a
importância do seu papel individualmente.
pg. 44
UNIDADE 2
Critérios de Desempenho:
Nesta unidade, sobre como planificar e gerir o tempo de trabalho, serão abordados os
seguintes temas:
Gestão de tempo
Definição de prioridades
A Gestão do Tempo pode ser entendida como sendo a arte de organizar a vida de
forma a controlá-la evitando perdas de tempo através da identificação do que é mais
importante e prioritário.
Uma boa gestão do tempo implica uma correcta organização pessoal e uma constante
monitorização das tarefas e do tempo necessário a cada uma delas.
Trabalhar muitas horas não é sinónimo de que se está a trabalhar bem, pois trabalhar
muito tempo seguido diminui a eficiência e a produtividade daí que é muito importante
fazer uma boa gestão do tempo privilegiando a qualidade de vida e do trabalho.
pg. 45
É necessário manter o foco nos objectivos e interrogarmo-nos constantemente: “O que
estou a fazer, representa o melhor uso do meu tempo agora?"
Se tem funções de gestão ou supervisão, verá que tem muitas coisas a correrem em
simultâneo e a empresa deseja que entregue os resultados em todos os projectos
paralelos, mesmo que você seja apenas um.
Por isso, o objectivo de gestão de tempo não deverá ser o de encontrar mais tempo
nas horas do dia, mas sim usar o tempo que tem de forma eficiente. É preciso praticar
para ir conhecendo o sistema que melhor funciona com o seu corpo. Por exemplo,
pode ser uma pessoa madrugadora ou não e isso influenciará a forma como abordar os
problemas do dia.
Uma forma de analisar o uso do seu tempo é fazendo um diário das tarefas e do tempo
que gastou. Aponte tudo o que fez, tarefas importantes, tarefas insignificantes, pausas
e deslocações. Faça isso durante uma semana e analise os resultados no final, para
ver se gastou o tempo nos sítios em que devia ou não.
Faça uma lista de tarefas do dia, antes de começar a trabalhar. Idealmente essa lista
deveria ser feita no final do dia anterior, com a indicação da importância. No dia
seguinte, comece logo a trabalhar sem interrupções na tarefa mais importante e vá
seguindo para as tarefas menos importantes. Se não conseguir fazer tudo durante o
dia, pelo menos sabe que fez as tarefas mais importantes.
Aprenda também a deixar o seu local de trabalho organizado no final do dia. Não perde
mais de cinco minutos e quando chegar no dia seguinte vai ter uma sensação muito
agradável.
Aprenda a fazer a distinção entre as tarefas que pode delegar e as tarefas que tem
mesmo de fazer. Escolha fazer aquelas que mais ninguém poderá fazer e que tenham
a máxima importância na sua função para o bem da empresa onde trabalha.
Quando está a trabalhar nas tarefas importantes, faça tudo o que estiver ao seu
alcance para não ser interrompido. Desligue o telefone, não veja o e-mail, coloque um
sinal a dizer “ocupado”.
Não esteja constantemente a ver o seu e-mail. Desligue os alertas e leia os e-mails
todos durante horas certas do dia. Por exemplo, duas vezes por dia, uma de manhã e
outra de tarde.
Aprenda a organizar a sua informação para não perder tempo à procura, quando devia
estar a trabalhar.
pg. 46
É muito importante deixar espaços vagos na agenda, para pequenos imprevistos e
principalmente para poder parar frequentemente e analisar o que já fez, o que falta
fazer e retomar o rumo certo para ter um dia produtivo.
Aprenda a gerir reuniões, porque são uma das principais formas de perder tempo das
empresas.
A gestão de tempo é uma disciplina que requer algum planeamento e muita vontade
de ser produtivo. Mas é também uma forma de fazer o seu trabalho motivado durante o
tempo em que está na empresa e depois ir para sua casa e aproveitar o resto do tempo
para si, para relaxar com a família e ganhar forças para o dia seguinte. Com uma
correcta gestão do tempo irá viver mais saudavelmente.
pg. 47
Importante e urgente – a realizar imediatamente (prioritário);
Importante e não urgente – a realizar nos próximos dias (Investir);
Não importante mas urgente – a realizar nos próximos dias, sem ser
necessário a pessoa estar no seu melhor (delegar);
Não importante e não urgente – se for necessário fazê-las deve-se delegar ou
então verificar se o assunto não é para esquecer
Existem algumas tarefas que nos consomem tempo e não temos consciência disso
nem da importância no nosso trabalho. Com uma matriz de gestão de tempo,
facilmente podemos concentrar a nossa atenção no essencial e rentabilizar melhor o
tempo disponível.
Diariamente planifique seu dia, priorizando tudo que deve ser feito e verificando se
existem horas suficientes e de sobra para cumprir tudo que foi planificado.
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Exemplo de uma ferramenta de gestão de tempo:
Prioridades da 2ª feira 3ª feira 4ª feira 5ª feira 6ª feira Sábado Domingo
Semana:
Prioridades Prioridades do Prioridades do Prioridades do Prioridades do Prioridades do Prioridades do
do dia: dia: dia: dia: dia: dia: dia:
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Exercício 8 - Gestão de Tempo
Questionário de autoavaliação
Nº Expressão Resposta
Classificação:
Atribui um ponto para cada resposta SIM e de seguida soma os pontos. Uma
pontuação entre 0 a 4 indica necessidade de melhorar a gestão do tempo. Uma
pontuação de 5 a 7 indica uma gestão de tempo razoável e a pontuação de 8 a 10
indica o uso de técnicas de gestão de tempo eficazes.
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UNIDADE 3
Critérios de Desempenho:
Para quem procura emprego, o CV tem duas funções básicas: é uma ferramenta
para gerar entrevista e conquista do emprego e serve igualmente de guia para os seus
entrevistadores.
O CV não só serve para quem está a procura de emprego, mas também para quem já
está empregado. Neste caso, o currículo é importante porque pode ser solicitado para
apoiar um processo de promoção, um convite para um novo emprego ou para mostrar
a clientes e fornecedores.
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2.3.2 ELABORAÇÃO DE UM CURRÍCULUM VITAE
Para responder esta questão, o currículo deve ter um sumário sucinto e objectivo das
suas expectativas, indicando o posto a que se candidata. O sumário sucinto do
currículo, indicado o posto pretendido e a motivação, pode ser substituído por uma
carta de candidatura.
Causa da Candidatura
Deve-se mostrar a razão pela qual o candidato se considera merecedor do posto que
pretende e qual o objectivo pretendido. Os itens da carreira do candidato que não
ajudam a justificar o foco central do seu currículo devem ser menos enfatizados ou
excluídos. Por exemplo, se o objectivo é ser director industrial e trabalhou durante um
ano para um empregador em vendas de produtos de consumo, esta experiência deve
ter menção mínima ou não constar do sumário.
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O candidato é objectivo?
Mas ao mesmo tempo em que os verbos podem vir na primeira ou terceira pessoa,
evite utilizar o pronome pessoal eu, pois ele passa a impressão ofensiva de falta de
modéstia, quando usado exageradamente.
Ao redigir seu currículo, o candidato deve procurar criar uma impressão moderna,
positiva, agressiva e direccionada a realizações. Os entrevistadores analisam vários
currículos e precisam entender rapidamente, na primeira leitura, exactamente o que o
candidato pretende, por que e com que objectivos. Neste caso, deve-se economizar o
esforço de leitura dos avaliadores criar um ponto positivo a favor do candidato.
O candidato é positivo?
O CV deve referenciar o candidato de forma positiva - claro que com base na verdade.
Por isso, em vez de descrições tristes, deve-se enfatizar os pontos positivos e
marcantes de forma a atingir o entrevistador com um impacto positivo logo no início da
leitura.
SEQUÊNCIA DA APRESENTAÇÃO DO CV
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COMPOSIÇÃO E TAMANHO DO CURRÍCULO
O Tamanho ideal do currículo é, preferivelmente, uma página para quem está na fase
inicial da carreira profissional e, duas páginas para um profissional com considerável
experiência. Um currículo de três páginas é, actualmente, considerado extenso.
Logo no início da primeira página, devem ser colocados o seu nome, endereço e
números de telefone. Não há outro lugar melhor para colocar essas informações –
como os currículos são lidos rapidamente, se o leitor pensar que o candidato
esqueceu-se de colocá-la isso poderá resultar em perda de uma oportunidade de
emprego.
Em seguida, aparece o seu objectivo profissional, que não deve ultrapassar uma linha.
Por exemplo: Director de Administração e Finanças
Não separe os cargos com textos, pois eles perdem o impacto do número e da
sequência.
Se tiver sido promovido muitas vezes, enfatize isto, brevemente no currículo, pois
denotam que foi um colaborador excelente, transmitem que o seu superior hierárquico
o julga um bom profissional e que executou bem suas funções, por isso foi promovido.
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2.3.3 ENTREVISTA DE TRABALHO
Antes da entrevista
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Traje: Seleccione roupa formal, separe-a e revise-a já na véspera. Mostre que
você se dedicou para escolher uma roupa adequada a um ambiente profissional
e à imagem da organização.
Antecipe o mais difícil: Prepare uma lista de perguntas típicas de entrevistas e
planeje boas respostas, mas sempre totalmente sinceras. Ex. de perguntas
frequentes: porquê se desligou do emprego anterior? Qual é a sua motivação
para a vaga a que se candidata?
Saiba o que perguntar: Tenha boas perguntas preparadas. Se o seu
entrevistador abrir espaço para que faça perguntas, e o entrevistado não tiver
nenhuma, pode passar uma imagem de desinteresse ou de desatenção.
Na entrevista
Começo firme: troque um aperto de mão firme com seu entrevistador, mesmo
que seja do sexo oposto. Aproveite o momento para dizer claramente quem você
é, mantendo o contacto visual. Se lhe oferecerem café ou água, aceite, e tome
ao longo da entrevista, com naturalidade.
Busque a sintonia: dedique o máximo de atenção à conversa com o
entrevistador. Esta é a hora da verdade - não fique olhando pela janela, para o
relógio, brincando com esferográfica, etc. Mantenha a postura e o contacto
visual, de forma natural e relaxada, prestando atenção na imagem que
transmite.
Fale assertivamente: fale num tom de voz audível e perceptível, responda em
frases completas, sem reticências. Caso não tenha entendido alguma questão,
peça esclarecimento. Evite piadas e transmita confiança, determinação e
certeza.
Responda convenientemente: nunca tente fugir da resposta, ou enganar. Seja
claro e directo, contudo, quando uma pergunta puder ser respondida apenas
com um “sim”, ou um “não”, elabore o suficiente para dizer o motivo ou
complementar a resposta. Evite falar mal do seu empregador anterior.
Faça perguntas: se for dado oportunidade para fazer perguntas, faça perguntas
objectivas, de preferência, sobre a actividade desempenhada. Mesmo que não
seja aberto o espaço para perguntas, o entrevistado pode fazê-las com
segurança ao se despedir - mas evitando ser invasivo. Evite abordar o
entrevistador sobre o salário.
Despeça-se com cortesia: pode ser sua última oportunidade de garantir uma
impressão positiva. Despeça-se com um sorriso, demonstrando sua
tranquilidade e segurança.
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Para candidatar-se a um emprego deve dominar as técnicas de elaboração de currículo
bem como os aspectos chave a ter em conta para a preparação e decurso de uma
entrevista.
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Seja honesto, as mentiras, quando descobertas constituem causas de perdas de
oportunidades.
Evite chegar tarde à entrevista, isso pode aumentar o nervosismo para além de
causar má impressão. Seja firme e confiante durante a entrevista. Concentre-se,
responda a todas as questões de forma clara, objectiva.
Coloque questões, quando for dado oportunidade mas, evite debruçar-se sobre
o salário.
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UNIDADE 4
Critérios de Desempenho:
Definição do problema
Identificação e selecção de alternativas de solução do problema
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Efeitos de problemas: denominam-se todas as consequências (positivas ou
negativas) a médio/longo prazo, geradas pela realização do objectivo.
Os sintomas normalmente atraem muito mais atenções, uma vez serem a manifestação
do problema.
As causas têm sido menos óbvias e se detectam depois dos sintomas. A identificação
da causa de um problema é fundamental pois, somente quando a causa inicial for
correctamente identificada será possível intervir com acções mais apropriadas
enquanto quando operamos nos sintomas, o máximo que podemos conseguir é ocultar
a manifestação do problema e não o problema em si, embora às vezes o ocultemos tão
bem que parece resolvido.
Muitos problemas são resolvidos com um esforço mínimo no momento que se chega a
identificar a verdadeira causa.
A solução de um problema implica necessariamente uma tomada de decisão. O quadro abaixo descreve
os passos a serem observados para a solução do problema.
Passos Actividades
1. Identificação dos sintomas Verificar o ambiente e as circunstâncias nas quais ocorre o
e do problema problema de forma a diagnosticá-lo com precisão
Caracterizar o problema
2. Identificação das causas e Categorizar as possíveis causas do problema de acordo com a sua
natureza do problema relevância
3. Identificação das Auscultar os envolvidos e/ou interessados no problema, recolher o
alternativas de solução maior número de ideias para solução
4. Avaliação das alternativas Comparar as alternativas apresentadas
Verificar a aplicabilidade em termos de tempo, orçamento,
regulamentos
Verificar a qualidade e a potencial receptividade das propostas de
solução. As alternativas que só resolvem o problema parcialmente
devem ser abandonadas
Analisar os custos da sua implementação tendo em conta os
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benefícios esperados
5. Escolha da alternativa
viável
6. Implementação da Elaborar o plano de implementação
alternativa e solução do Sensibilizar os envolvidos no problema
problema Estabelecer e implementar os mecanismos de monitoria
Um problema pode ser definido como o espaço entre a situação actual e a situação
desejada. Essa distância é perceptível através dos sintomas, manifestação do
problema.
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BIBLIOGRAFIA:
Martins, Vera. (2005) “Seja assertivo: como conseguir mais autoconfiança e firmeza na
sua vida profissional e pessoal.” Rio de Janeiro: 9ª Edição, Elsevier
pg. 62