Vous êtes sur la page 1sur 48

Apagando o fogo do refluxo - Volume 6

© 2019 Copyright by
Jolivi
Editor: Carlos Schlischka
Supervisão editorial: Mirela Leme
Edição de texto: Fernanda Aranda | Fernanda Mariana Santos |
Mariane Zendron | Mirela Leme | Nívia Corrêa
Capa: Thiago Carvalho
Design interno: Thiago Carvalho
Ilustração: Fernando Cruz | Thiago Carvalho
Colaboração: Camila Arakaki
Agradecimento: Toda a nossa equipe

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

Apagando o fogo do refluxo / elaborado por


Jolivi Publicações. – São Paulo : Jolivi Publicações,
2019. (Cura Universal; v.6)
48 p.

ISBN: 978-65-80308-11-8
ISBN: 978-65-80308-05-7 (Obra completa)

1. Refluxo 2. Doença I. Título II. Série

CDD-616.3

Índice para catálogo sistemático:


1. Refluxo : Doença: tratamento 616.3

Impresso no Brasil
1ª edição – São Paulo, outubro de 2019
Nenhuma parte desta publicação poderá ser reproduzida sem a prévia autorização
do autor, por escrito, sobre pena de constituir violação do copyright (Lei 5.988)

Todos os direitos reservados à © Jolivi


Rua Joaquim Floriano, 913 – cj. 22 – Itaim Bibi – São Paulo/SP
CEP 04534-013 – Fone (11) 4020-6720
contato@jolivi.com.br - www.jolivi.com.br
Sumário
Capítulo 1
A verdade sobre o omeprazol.......5

Capítulo 2
Dentro do corpo: por
que essas drogas
são tão prejudiciais?...................11

Capítulo 3
As substâncias naturais
mais poderosas para
tratar o refluxo.............................23

Capítulo 4
Guia de uso: aplique as
soluções na sua rotina................39
Capítulo 1
A verdade
sobre o
omeprazol
Um homem precisa se queimar
em suas próprias chamas para
poder renascer das cinzas.
Friedrich Nietzsche

Uma pesquisa populacional recente,


encomendada por uma farmacêutica e
divulgada por veículos nacionais da empresa
constatou: 28% da população brasileira têm
algum sintoma da doença do refluxo
gastroesofágico, mas não sabem da doença.

Lamentavelmente, tanto aqueles que


sabem estar adoecidos como os que ainda
não tem o diagnóstico da doença vão seguir
o mesmo caminho perigoso.
Consumir um medicamento da classe
inibidor da bomba de prótons sem nenhum
controle ou cuidado. Os famosos “prazois”.

7
Fazem parte da mesma família: omeprazol,
lansoprazol, pantoprazol, rabeprazol,
esomeprazol e dexlansoprazol.

Só o omeprazol figura na lista da Anvisa dos


medicamentos mais vendidos, de acordo
com o levantamento do ano de 2017.
Por um ano, a venda desses medicamentos
movimenta entre R$ 25 e R$ 50 milhões de
acordo com os dados.
Mas, diante de tantos efeitos colaterais e do
que trazem os últimos ensaios científicos, o
omeprazol e seus semelhantes não estão
apenas no ranking de medicamentos mais
vendidos no país...
...mas também entre as drogas químicas
mais perigosas para a sua saúde.

8
Digo isso porque os inibidores da bomba de
prótons são, definitivamente, os medicamentos
que não deveriam ser usados por mais de 90 dias.
É isso, inclusive, que está na bula destas
medicações.
Mas as pessoas consomem por anos e anos a
fio. Não raro, há relatos de usos prolongados que
superam uma década contínua.
O custo é muito alto e os pesquisadores, de
diversas universidades mundo afora, cada vez
mais trazem luz aos danos.
No encalço destes males, a ciência de boa
qualidade não para também de evidenciar a
eficácia de substâncias naturais e efetivas para
tratar este mal na raiz, bem na causa do problema.
Talvez você não precise de mais nada além do
que está na sua geladeira e na sua despensa
para se ver livre da queimação e do mal estar.

9
Eu quero lhe mostrar a rota mais simples
que você já tomou na sua vida. E ela leva
você a um oásis sem incômodos após a
alimentação.
De quebra, este caminho ainda pode te
proteger de males secundários provocados
por estas drogas, como estafa e confusão
mental.
É literalmente uma proposta para você
renascer das cinzas da sua queimação.

10
Capítulo 2
Dentro do corpo:
por que essas
drogas são tão
prejudiciais?
O desconforto gástrico é uma das queixas
mais comuns que levam tanto os homens
quanto as mulheres a visitarem os seus
médicos.
Então, eu consigo apostar que você já
vivenciou esse sintoma. Ou com certeza
conhece alguém que vive assim.
Por isso, vou falar com intimidade sobre este
problema de saúde que só tem crescido.
E uma das razões para o crescimento é que
o omeprazol (e seus similares) só ataca a
fumaça.
Jamais trata a causa do incêndio.

Obviamente, caso você tenha recebido a


orientação de um médico para consumir

13
este tipo de droga química, as intenções
por trás da prescrição foram as melhores.
Vale dizer também que esses remédios são
vendidos sem prescrição médica e usados
cronicamente como preventivos.
Nos dois casos, com receita ou sem,
os efeitos adversos acarretados são
importantes. Quem usa, precisa ser
alertado.
O uso a longo prazo dessas drogas
bloqueadoras de ácido pode prejudicar a
absorção de nutrientes e causar deficiências
com consequências perigosas.
O omeprazol e os “prazois”, de maneira
geral, podem causar a diminuição da
absorção de cálcio, magnésio e vitamina
B12.
São exemplos de três substâncias que
fazem a diferença nas duas doenças que
mais ameaçam a população: doenças
cardiovasculares e Alzheimer.
Além disso, são grandes as chances de
inibidores de bomba de prótons causarem
efeito rebote se forem descontinuados.

14
Ou seja, você para de tomar e,
imediatamente, sente a piora dos sintomas
do refluxo, por exemplo.
Vamos a alguns números:

• Um estudo publicado no periódico


científico Gut — que, em tradução
literal, significa intestino — mostrou
que o uso desses medicamentos,
classificados como inibidores de
bomba de próton (IBP), aumenta em
até 2,4 vezes o risco de câncer de
estômago.
• É comprovado que em 33% dos
casos os “prazois” sequer conseguem
aliviar os sintomas de refluxo. Se
você apresentar evolução do refluxo,
será necessário aumentar a dose
ou o seu médico te indicará mais
um medicamento, o que piorará as
consequências.
• Em 69% dos casos, os inibidores
de bomba de prótons são prescritos
inadequadamente.
Como já disse, o refluxo é um problema de
saúde extremamente comum.

15
O seu principal sintoma é a azia, aquela
sensação de queimação por trás do esterno,
que às vezes sobe até a garganta.
Eles podem ser acompanhados de:
- Formação de gases;
- Dores;
- Sensação de estufamento e de comida
parada (estase gástrica);
- Tosse leve, geralmente confundida com
sintomas alérgicos;
- Eructação (arrotos).
Porém, além desses sintomas “simples”
e conhecidos, há outras sensações
associadas.
Você pode começar a prestar atenção em:
rinites, faringites, laringites, bronquites,
sinusites, otites no caso das crianças, a
sensação de um corpo estranho na garganta
e tosse prolongada.
Além das sequelas, é importante que eu lhe
apresente um pouco à causa do problema.
Para que você entenda mais sobre esta

16
azia que te avisa sobre o refluxo, vamos
imaginar o funcionamento do seu corpo.
Depois que o alimento passa pelo esôfago
até o seu estômago, uma válvula muscular
chamada esfíncter esofágico inferior se
fecha.
Isso evita que a comida ou o ácido volte
para cima (esôfago, laringe e faringe).
O refluxo ácido ocorre quando o esfíncter
relaxa inadequadamente, permitindo que o
ácido do estômago flua para o esôfago.
Este ácido que retorna e queima traz este
incômodo, eu sei.
Mas ele é importante não só para digerir
o alimento, como também para ajudar
na seleção de quais nutrientes vão ser
absorvidos pelo seu organismo e quais
precisam ser eliminados.
É por isso que você não pode investir em
uma solução que visa exterminar este
ácido, entende?
Ter um pH ácido é importante para o
estômago.

17
É só assim que se consegue ter saúde.
Sem ácido clorídrico, o corpo não quebra a
proteína em aminoácidos.
Isso afeta os sistemas endócrino, hormonal,
imunológico.
O alimento estaciona em seu estômago,
sem saber para onde ir.
Nesse meio tempo, então, o alimento
fermenta, iniciando a produção de gases, o
que causa inchaços e queimações.
É aí que começam os desconfortos.
E o que você faz?
Toma um remedinho, abre as portas da sua
casa para a família dos “prazois”.
Vai cuidando da fumaça. E o incêndio se
alastrando pelo organismo.
Convencionalmente, considera-se que o
refluxo ácido seja causado por quantidades
excessivas de ácido no estômago.
É justamente por isso que os medicamentos
bloqueadores de ácido são normalmente
receitados ou recomendados.

18
Porém, já se sabe que 90% dos refluxos
têm origem na deficiência de ácido e não
no excesso.
E aí, usar o omeprazol não é só ignorar
o incêndio. É colocar um pouquinho de
gasolina diariamente no fogo que não cessa.
Pode piorar...
Na grande maioria dos casos, o refluxo
está associado à presença de uma
bactéria chamada Helicobacter Pylori (mais
conhecida como H. Pylori).
Ela está presente no estômago de milhões
de pessoas em todo o mundo, que se não
for tratada pode levar à gastrite ou até
mesmo ao câncer no estômago.
As paredes internas do estômago contam
com uma espécie de barreira natural que
faz com que o ácido gástrico não as atinja,
nem as destrua.
O que a H. Pylori faz é destruir essa barreira
natural, deixando as paredes do estômago
expostas ao ácido gástrico.
Como um bom inibidor de bombas de
prótons que é, o omeprazol extermina o

19
pouco de ácido clorídrico que ainda resta
em você.
Tudo bem, até há um alívio inicial. Mas,
depois as coisas evoluem e se complicam.
O efeito em cascata é perverso.
Em uma análise observacional da
Universidade de Hong Kong e Universidade
College London, na Inglaterra, 63.000
adultos foram analisados durante 12 anos e
separados em dois grupos.
O primeiro tomou um medicamento da
família “prazol”. O segundo, não.
Os resultados mostram que, após um ano de
uso de um medicamento como omeprazol,
pantoprazol ou lansoprazol, a probabilidade
do paciente desenvolver câncer de
estômago aumentou cinco vezes.
Já depois de três ou mais anos de uso
contínuo, o risco amplia para oito vezes.
Mais riscos
Além do risco eminente de câncer, os
“prazois” também expandem o perigo de
contrair pneumonia.

20
Um estudo analisou os dados de todos
os pacientes internados em um hospital
acadêmico de grande porte dos Estados
Unidos, entre janeiro de 2004 e dezembro
de 2007.
Os indivíduos submetidos ao estudo foram
aqueles com mais de 18 anos, que ficaram
internados por mais de três dias e que não
tiveram passagem por unidades de terapia
intensiva (UTI).
Um total de 63.878 admissões foram
realizadas no período e 2.219 pneumonias
hospitalares identificadas no período.
Destes, 52% dos pacientes receberam
doses de “prazois”.
A investigação revelou um aumento na
incidência de pneumonia com o uso de
inibidores de bomba de prótons em 30%.
Ademais, esta mesma classe de
medicamentos tem uma atuação direta
no aumento do número de pessoas
diagnosticadas com doença renal crônica
(DRC).
Pesquisas publicadas no Journal of the
American Medical Association (JAMA)
especulam que pessoas diagnosticadas

21
com DRC nos últimos anos usam,
continuamente, algum prazol.
Os resultados sugerem que 70% dos
usuários diagnosticados os utilizam sem
receita ou orientação médica, ou seja, eles
se automedicam. Eu aposto que você já fez
isso, não é mesmo?
Com todos esses riscos relacionados ao
uso dos “prazois”, você deve estar se
perguntando: mas, então, o que eu devo
fazer?
A resposta é simples, meu caro: comer e
beber.
Vou lhe apresentar quais as bebidas,
alimentos e os suplementos realmente
efetivos para exterminar o seu refluxo.
Pode ser uma alternativa de caminho. Que
tal oferecer ao seu médico para vocês
tentarem juntos?

22
Capítulo 3
As substâncias
naturais mais
poderosas para
tratar o refluxo
O refluxo é uma das doenças mais simples
de reverter apenas com o uso de alimentos
que estão no seu dia a dia.
Aqui você encontrará recomendações
simples e práticas, com respaldo científico
que só não ganham mais notoriedade
justamente por não engordarem os cofres
das farmacêuticas.
Vamos lá.
Como te falei no capítulo anterior, ter ácido
clorídrico suficiente no estômago é
fundamental para uma boa digestão e para
a saúde imunológica.

25
Sem ele, o alimento é mal digerido, ocorre
uma falha de assimilação e, com isso,
deixamos de absorver as vitaminas e
minerais.
Assim que começamos a comer, o
estômago é estimulado a produzir o ácido
clorídrico, que ativa as células do estômago
responsáveis por secretar uma enzima
digestora de proteínas.
Sem o ácido clorídrico em níveis adequados,
esse processo não acontece.
O ácido estomacal aumenta gradualmente
durante uma refeição.
Quando a quantidade de ácido do estômago
é elevada – o que normalmente leva de 20 a
30 minutos após a ingestão – ajuda a matar
bactérias, parasitas, vírus que entram com
os alimentos, a digestão de carboidratos é
reduzida e a digestão de proteínas começa.
Há muitas consequências negativas quando
a produção de ácido não é adequada.
E você pode apostar em dois temperos
para estimular seu ácido clorídrico
naturalmente

26
#1 Sal de qualidade (Sal
marinho ou sal do Himalaia)

Além de fornecer o cloreto necessário


para que você fabrique o ácido clorídrico,
o sal ainda contém mais de 84 minerais
necessários para que o seu corpo tenha um
desempenho bioquímico adequado.

27
#2 Vinagre de maçã orgânico

O uso de vinagre de maçã com acidez de


até 4% é um remédio natural muito eficaz
para tratar o refluxo.
Para isso, você pode tomar 1 colher das de
sopa diluída em 1 copo de água, 3 vezes ao
dia, antes das refeições.
Além dos temperos, também é importante
que você conheça...
….Os 5 alimentos que apagam o seu
refluxo

28
#1: O alecrim

Usando folhas frescas ou secas de alecrim,


faça um chá forte e consuma antes do
almoço e do jantar.
As propriedades desta erva aromática e
de origem mediterrânea vão fazer com
que haja uma melhor produção do suco
digestivo gástrico.
Quando o alimento chegar ao estômago, ele
quebrará adequadamente e será mandado
para completar a digestão no intestino;
evitando dores, desconfortos e refluxos.
Existe também a tintura de vegetal de
alecrim, que são preparações manipuladas
e precisam de prescrição médica para

29
serem comercializadas.
Converse com o seu médico, portanto,
sobre essa possibilidade.
Fique atento, também, às contraindicações
do alecrim.
Gestantes, por exemplo, não devem
consumi-lo.

#2: O suco verde de couve

A couve batida é uma excelente ferramenta


de controle de dor e de tratamento.

30
O vegetal possui uma congregação de
várias substâncias com ações protetoras,
cicatrizantes, anti-inflamatórias e
desintoxicantes.
Quando fizer o seu suco, use toda ela, até
os talos.
Lembre-se de usar a couve orgânica, pois,
da mesma forma que o talo guarda os
nutrientes mais poderosos deste alimento,
ele armazena os agrotóxicos.
Quando batida, a couve libera tanto a
função detox, quanto de substâncias anti-
inflamatórias e cicatrizantes.
A receita do suco verde de todos os dias
aqui na Jolivi é esta:

Para cada 150 ml de água, utilize 1 folha


de couve, 3 rodelas de abacaxi e pedaços
de gengibre (você escolhe a quantidade
de acordo com o seu gosto). Bata tudo no
liquidificador e aproveite. Nada de coar o
suco, ok?!

31
Por que o gengibre?
Uma revisão de estudos científicos feita
pelo Departamento de Pesquisa do Father
Muller Medical College, da India publicada
no jornal Food & Function mostrou que o
gengibre tem valor no tratamento de várias
doenças gástricas, como constipação,
arrotos, inchaço, gastrite, indigestão,
náuseas e vômitos.

#3: O limão

Como eu já expliquei anteriormente, o real


motivo para que você tenha desconfortos
gástricos, incluindo o refluxo, é a queda na
produção de ácido de clorídrico.
Mas, se o limão é um fruto ácido, como é
que ele ajuda a restaurar o funcionamento

32
do estômago?
O pH do limão é realmente ácido, ficando
entre 2 ou 3.
Quando ingerido, este fruto, tão versátil e
popular, estimula a produção de carbonatos
e bicarbonatos orgânicos no nosso
organismo.
Tais substâncias, aliadas aos outros
componentes do limão — felandrina,
hidrocarbonetos terpênicos, limonina, óleo
essencial, ácidos orgânicos — controlam
a acidez estomacal, estimulam a produção
do ácido clorídrico e eliminam resíduos,
regenerando os tecidos inflamados.
Vale lembrar que nada em excesso é
saudável. Portanto, recomenda-se consumir
apenas duas ou três unidades de limão por
dia, em média.

#4: Betaína, o suplemento para


combater o refluxo

33
Este composto orgânico é um excelente
recurso para estimular a produção de ácido
clorídrico e, portanto, também ajuda na
absorção de vitamina B12, cálcio e ferro.
O cloridrato de betaína está presente em
alimentos como:

• Quinoa;
• Beterraba cozida;
• Amaranto;
• Batata doce;
• Espinafre.
Caso você e o profissional de saúde que te
acompanha quiserem e acharem melhor,
podem optar pela suplementação da
substância.
Neste caso, suplemente 200 mg ao dia,
dividido antes das suas três principais
refeições diárias (café, almoço e jantar).

#5: Probióticos

34
Para cuidar da microbiota intestinal,
promovendo um equilíbrio entre as bactérias
boas e ruins, o uso de probióticos é indicado.
Eles podem ser encontrados em farmácias,
prescritos por profissionais de saúde ou
você pode optar por alimentos e bebidas
como: o chucrute de repolho, o nattô, o kefir
de água, a kombucha e o kimchi.
Suplementação para o tratamento de H.
Pylori
Caso você já tenha sido diagnosticado com
H.Pylori, fiz uma seleção de suplementos
para auxiliá-lo no tratamento. Você
também pode utilizar as recomendações já
mencionadas para o refluxo.

#1: Vitamina D

35
Sempre ela.
Uma pesquisa publicada no Journal
of Clinical Virology concluiu que níveis
adequados de vitamina D são o melhor
e mais efetivo regulador do sistema
imunológico das pessoas.
A suplementação, portanto, fortalece as
defesas do organismo e torna mais brandas
quaisquer possibilidades de infecções por
agentes patológicos.
Para manter níveis adequados da
substância, recomendo a suplementação
de 10.000 UI/dia de vitamina D.
Para evitar o efeito deletério do cálcio
(quando ele se aloja nas artérias) e mandá-
lo diretamente para ossos e dentes,
suplemente 100 mcg de vitamina K2 em
conjunto com a vitamina D.

#2: Goma de aroeira

36
Um estudo publicado no New England
Journal of Medicine, no final da década de
90, revelou que a goma de aroeira (ou Goma
Mastic), tem fortes implicações associadas
com o tratamento da H. Pylori, mesmo
quando ingerida em baixas quantidades.
De nome científico “Pistachia lenticus”,
ela tem efeito regenerador e cicatrizante e
pode ser ingerida em cápsulas de 1 grama
(2 cápsulas antes de dormir).

#3: Prolaprezina

Este é um composto quelado de zinco, mais


L-carnosina.
Associada ao zinco, a L-Carnosina
(combinação de aminoácidos presente

37
no corpo humano) tem efeito cicatrizante
e podem inibir a resposta inflamatória da
bactéria Helicobacter pylori.
Minha recomendação é que você manipule
17 mg de zinco com 58 mg de L-Carnosina
e divida em duas tomadas, antes do almoço
e antes do jantar

38
Capítulo 4
Guia de uso:
aplique as
soluções na sua
rotina
Agora que você conhece todas as
recomendações para combater o refluxo
de uma vez por todas e aproveitar
verdadeiramente o que você come sem
sofrer depois de qualquer refeição, preparei
tabelas com as dicas para que você possa
conversar com o seu médico sobre elas.
Atenção: a Jolivi não recomenda e nem
apoia a automedicação. Hoje, no nosso
país, cerca de 90% da população assume
se automedicar.
É importante que você saiba que os riscos de
automedicação podem ser maiores do que
a doença propriamente dita. Não abandone
qualquer tratamento sem acompanhamento
do seu médico e não dê início a qualquer
suplementação sem que ele saiba.
Para o refluxo

41
42
Para H. Pylori

O que mais você pode fazer

Eu sempre digo e repito: jamais dê início


a um tratamento, mesmo que o natural,
sem o consentimento do seu médico
pessoal. O mesmo vale para o desmame de
medicamentos.

No caso dos “prazois”, esse acompanhamento


é ainda mais necessário, principalmente
porque você já sabe sobre a possibilidade de

43
efeito rebote desses medicamentos.

No caso de azia, tenho algumas dicas para o


caso de você ainda não ter feito o desmame
de medicamentos para o refluxo:

- Tenha uma alimentação adequada. Dê


prioridade a peixes e alimentos orgânicos e
reduza o consumo de glúten, carboidratos
e outros alimentos industrializados e
processados;

- Faça atividade física. Falo do exercício que


faz bem para o corpo e para a mente, e não
aquele focado em te dar uma barriga trincada
e um bíceps torneado.

Trinta minutos de caminhada todos os dias


vão te manter em um padrão ativo, seu
organismo vai produzir substâncias que
liberam a sensação de prazer e a sua mente
vai espairecer e relaxar.

- Outra é a atenção na respiração. Quando


estamos estressados, começamos a respirar
mais rápido e pelo tórax, sem utilizarmos o
diafragma – aquele músculo localizado abaixo
dos pulmões, e responsável pela respiração.

Assim, fazendo mais o uso dos músculos


torácicos do peito, você está preenchendo

44
somente um terço de seus pulmões.

- Ao menos uma vez por dia, faça de 20 a 30


respirações profundas;

- Alguns medicamentos devem ser tomados


com o estômago vazio, outros são menos
propensos a causar efeitos colaterais como a
azia quando tomados com uma refeição.

- Verifique o rótulo para obter instruções e


siga a orientação do seu médico.

- Lembre-se de que pessoas reagem de


maneira diferente a medicamentos.

- Evite deitar-se logo após tomar seu remédio

- Beba um pouco de chá de gengibre após


tomar o medicamento.

Como dormir

Para quem sofre de refluxo, é recomendado


elevar a altura da cabeça no colchão
colocando tijolos embaixo dos pés frontais da
cama.

Não é indicado o uso de mais travesseiros


para este fim, já que podem gerar problemas
na coluna. Se não puder fazer isso, deite-se
de lado, de preferência virado para o lado

45
esquerdo. Essa posição evita que o refluxo,
caso aconteça, seja direcionado para o
esôfago.

Passo 1. Eleve a altura da cabeça no colchão


colocando algum peso (tijolos, por exemplo)
embaixo dos pés frontais da cama.
Passo 2. Se não puder fazer isso, deite-se de
lado, de preferência virado para o lado esquerdo,
para evitar que o refluxo, caso aconteça, seja
direcionado para o esôfago.
Converse com o seu médico sobre tudo o que
leu aqui. E não interrompa o seu tratamento por
conta própria. Pelo seu bem.

46
Referências bibliográficas
-- Estadao.com.br
-- Portal.anvisa.gov.br
-- Gut 2018;67:28-35.
https://gut.bmj.com/content/67/1/28
-- Herzig SJ et al. Acid-Suppressive Medication
Use and the Risk for Hospital-Acquired
Pneumonia JAMA. 2009;301(20):2120-2128
https://jamanetwork.com/journals/jama/
fullarticle/183971
-- JAMA Intern Med. 2016;176(2):238-246.
https://jamanetwork.com/journals/
jamainternalmedicine/fullarticle/2481157
-- JAMA Intern Med. 2016;176(6):866.
https://jamanetwork.com/journals/
jamainternalmedicine/article-
abstract/2525577
-- Food Funct. 2013 Jun;4(6):845-55.
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/
pubmed/23612703
-- JAMA. 2013;310(22):2435-2442
https://jamanetwork.com/journals/jama/
fullarticle/1788456
-- Gut. 2003 Jul;52(7):942-6.
https://gut.bmj.com/content/52/7/942
-- Gastroenterol Res Pract. 2015; 2015:
985249.
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/
PMC4302361/
-- Dose Response. 2019 Apr-Jun; 17(2):

47
1559325819843383.
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/
PMC6498779/
-- Crit Rev Food Sci Nutr. 2011 Jul;51(6):499-
523
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/
pubmed/21929329
-- Rev. Assoc. Med. Bras. vol.58 no.1 São
Paulo Jan./Feb. 2012
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_
arttext&pid=S0104-42302012000100009
-- J Clin Virol. 2011 Mar; 50(3): 194–200.
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/
PMC3308600/
-- N Engl J Med 1998; 339:1946
https://www.nejm.org/doi/full/10.1056/
NEJM199812243392618

48

Vous aimerez peut-être aussi