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SOMOS CIDADÃOS DO CÉU

Filipenses 3.17-21
17 Irmãos, sede meus imitadores e prestai atenção nos que andam conforme o exemplo que
tendes em nós;
18 porque há muitos, sobre os quais vos falei diversas vezes, e agora vos digo até chorando, que
são inimigos da cruz de Cristo.
19 O fim deles é a perdição; o deus deles é o estômago; e a glória que eles têm baseia-se no que
é vergonhoso; eles se preocupam só com as coisas terrenas.
20 Mas a nossa pátria está no céu, de onde também aguardamos um Salvador, o Senhor Jesus
Cristo,
21 que transformará o corpo da nossa humilhação, para ser semelhante ao corpo da sua glória,
pelo seu poder eficaz de sujeitar a si todas as coisas.

GRANDE IDEIA: O cristão encontra alegria em manter no céu sua cidadania.

INTRODUÇÃO:

Filipos era uma colônia romana na região da Grécia. Desde modo, os Filipenses tinham
cidadania romana, o que lhes dava muitos direitos no império, mas habitavam em outro país. O
que Paulo nos apresenta nestes versos que lemos inicialmente, fazia todo sentido para aquela
igreja.
Na oração de Jesus em João 17.14, Jesus afirmou dizendo: “14 Dei-lhes a tua palavra, e
o mundo os odiou, pois eles não são do mundo, como eu também não sou”. Assim, Jesus deixou
claro o ensinamento de que o salvo está neste mundo, mas não mais pertence a ele. Assim, todo
salvo é um estrangeiro. A Igreja se torna uma colônia do céu que está habitando na terra. Somos
forasteiros em terra estranha.
Toda vez que uma família se muda para outro, seus membros buscam aprender como
agir no país onde estão, mas sem perder sua cultura, seus valores, sua língua, ou seja, são
mantidas todas as características que o identificam como povo de determinada nação.
A pergunta é: Como devem viver os cidadãos do céu enquanto vivem nesta terra? Nesta
porção, Paulo chama a nossa atenção para uma conduta diferenciada. Quem é do céu manterá
em suas ações as práticas que o identificam como um habitante da eternidade.

Transição: Como devem agir os descendentes de Deus, cidadãos dos céus?

1. DEVEM SEGUIR OS MELHORES EXEMPLOS DE VIDA CRISTÃ.


17 Irmãos, sede meus imitadores e prestai atenção nos que andam conforme o exemplo que
tendes em nós;

Quando olhamos para o verso 17, algum dentre nós poderia considerar que Paulo fosse
uma pessoa muito orgulhosa. Como diríamos nas gírias atuais, “alguém que se acha”. Mas a
ideia por detrás destas palavras, me fazem pensar doutro modo. Imagino uma pessoa adulta,
um líder da comunidade, alguém que alcançou destaque na sociedade. Então alguém que
conheceu a família desta pessoa, olha para você e se referindo a esta pessoa diz: “Olha, fulano
lembra muito a mãe dele ou o pai dele”. “Ele age como seu pai agia. Com a mesma alegria, o
mesmo respeito e carinho”. Talvez outro dissesse: “a família dele é toda assim”.
A ideia aqui é que a há algo que identifica a família cristã. Paulo não está sendo
arrogante. Em Filipenses 3.12,13, ele já havia confessado que não havia se tornado tudo que
Deus esperava para ele. Mas que estava neste processo. Que prosseguia para o alvo, e desafiava
a igreja a fazer o mesmo. Ele já havia ensinado em Filipenses 2.5, que devemos ter o mesmo
sentimento de Cristo. Então, creio, sinceramente que, neste verso, Paulo está querendo dizer
algo do tipo: Sejam semelhantes a Cristo, e se alguém disser que é difícil fazer isso, lembrem-se
que há pessoas que estão conseguindo, eu, Paulo e muitos outros servirão de exemplo para
vocês.
Neste verso 17, somos chamados a viver de modo a termos uma identidade, a termos
um modo de viver que nos identifique com Cristo.
Irmãos, quando eu era adolescente, ficava zangado com meu pastor. Ele expunha os
textos bíblicos, mas parecia que as mensagens não tratavam das coisas que eu queria ouvir.
Quando ele ensinava algo dizendo que era errado e que eu olhava para outras igrejas e lá era
tudo permitido. Eu me questionava se ele estava certo. Fui para o seminário, mas o seminário
não resolve todas as questões. Então, comecei a pastorear. Cometi muitos erros, pois minhas
ideias eram contrárias às do meu pastor linha dura. Mas então comecei a ler a Bíblia com mais
carinho, e aí fui entender que meu pastor estava certo e muitas coisas. Eu descobri que estava
seguindo o que os outros faziam. Mas que precisava seguir o que a Bíblia dizia. Assim eu deixei
de ser um cristão seguindo a ideia dos outros, para seguir as ideias da Palavra de Deus.
Queridos, esse é seu grande desafio. Dar valor à Palavra, conhecê-la e então imitar a
Jesus em tudo. Nesta tarefa, você descobrirá que não está sozinho. E que você e muitos outros
estão vivendo como cidadãos do céu e não deste mundo. Os cidadãos dos céus, os descendentes
de Deus devem seguir bons exemplos. Mas também há algo mais para fazer. Os descendentes
de Deus:

2. DEVEM FUGIR DA VIDA FOCADA EM INTERESSES MATERIAIS E TERRENOS.


18 porque há muitos, sobre os quais vos falei diversas vezes, e agora vos digo até chorando, que
são inimigos da cruz de Cristo.
19 O fim deles é a perdição; o deus deles é o estômago; e a glória que eles têm baseia-se no que
é vergonhoso; eles se preocupam só com as coisas terrenas.

Em Colossenses 3.1-3, uma carta também escrita numa prisão, Paulo afirma assim: “1
Portanto, já que vocês ressuscitaram com Cristo, procurem as coisas que são do alto, onde Cristo
está assentado à direita de Deus. 2 Mantenham o pensamento nas coisas do alto, e não nas
coisas terrenas. 3 Pois vocês morreram, e agora a sua vida está escondida com Cristo em Deus”.
Uma característica contundente de que alguém está em Cristo, de que alguém é salvo, é que
seus interesses estão voltados para as coisas espirituais. Desde modo, o contrário disso é
identificado como atos de pessoas sem Cristo, e atitudes a serem evitadas.
Neste verso 18, temos uma expressão que se destaca. Paulo está chorando. Na carta da
alegria, onde a mensagem é que mesmo a dor, o sofrimento e até a possibilidade da morte por
causa de Cristo é motivação para nos alegrarmos, Paulo registra que está chorando. Porque ele
chora? Por que não sairá da prisão? Porque corre o risco de morrer? Porque está sofrendo
alguma dor? Não, no único verso em que Paulo está chorando, ele chora pelo perigo iminente
que rondava os crentes. Havia pessoas na igreja, maus exemplos, cujas práticas conduziam a si
mesmos e a quem os seguissem à perdição, ou seja, ao inferno. Estas pessoas eram inimigas da
cruz de Cristo. A fé deles não era baseada na graça de Jesus. Era uma fé falsa, em que o pecado
é a prática diária e normal, mas que ainda queriam ser chamados de cristãos.
Quem eram estas pessoas? Alguns estudiosos pensam que poderiam ser os judaizantes,
aqueles que achavam que se a pessoa não fosse circuncidada ou que não cumprisse os rituais
judaicos, com toda sua restrição a certos tipos de alimentos não seriam salvas, o que Paulo já
havia combatido no início do capítulo 3. Outros pensam que poderiam ser pessoas gregas que
estavam na igreja, e que, influenciados pela filosofia, mais do que pela Palavra, defendiam que
o ser humano que vive “no Espírito” tem plena liberdade em áreas inferiores da vida, assim,
esses seriam libertinos, imorais, pervertidos, apoiadores da sensualidade. Gente que defendia
que se somos salvos pela graça, então podemos pecar a vontade, que a graça de Cristo sempre
aumentará.
Mas observemos o verso 19, leia de novo: “O fim deles é a perdição; o deus deles é o
estômago; e a glória que eles têm baseia-se no que é vergonhoso; eles se preocupam só com as
coisas terrenas”. Há quatro pontos que merecem destaque: 1) o fim deles é a perdição. A palavra
aqui pode significar desperdício. A ideia é uma vida desperdiçada, cujo resultado é o inferno.
Estão no templo, mas não estão em Cristo. 2) O deus deles é o estômago. Pode se referir à gula,
mas também à tudo que se refira ao corpo. A palavra poderia ser entendida como aqueles que
olham para o próprio umbigo. Suas práticas são carnais. 3) a glória que eles tem baseia-se no
que é vergonhoso. Estavam se orgulhando naquilo que deviam se envergonhar. Pecavam e ainda
achavam certo praticar o pecado, desconsiderando toda orientação bíblica. 4) só se preocupam
com as coisas terranas. “Sendo carnais, “correndo após a carne”, cogitavam das coisas da came
(Rm 8.5). Ora, a disposição da came é “inimizade contra Deus” (Rm 8.7), e esses tais eram “os
inimigos da cruz de Cristo”.
Numa passagem paralela, o apóstolo nos mostra que era nessas coisas terrenas que tais
pessoas punham seu coração, ou seja: imoralidade, impureza, paixões desordenadas, maus
desejos, avareza, mau temperamento, ira, malícia, blasfêmia, conversação torpe (Cl 3.2,5,8)”.
Irmãos, além do que já disse, precisamos refletir que as coisas terrenas, atraem nosso
coração para elas nas situações que nos causam temor ou prazer. Todos nós, muitas vezes, não
temos de “pensar nas coisas terrenas”, para nós mesmos e para nossa família, para nossos
filhos? Não é assim com todos nós, cristãos de hoje?
Como poderemos vencer nas coisas cotidianas, como conquistar uma vida boa e
confortável na terra, como os nossos filhos conseguirão ser algo neste mundo – não é esse o
ponto de vista que se torna determinante para nós? Mesmo que você tente negar isto, você vai
reconhecer esta situação imediatamente tão logo estas nossas “coisas terrenas” correrem
algum risco.
Queridos, o pensamento que pode estar na nossa cabeça é que cristianismo é muito
bom, a gente não quer abrir mão dele, porém ele não deve custar nada, ou pelo menos não a
nossa posição, o nosso pão de cada dia, o futuro de nossos filhos ou até a nossa liberdade e a
nossa vida!
Precisamos tomar cuidado. Precisamos focar nossa vida em Cristo e nas coisas
espirituais, porque os descendentes de Deus, cidadãos dos céus:

3. DEVEM MANTER SUA CIDADANIA CELESTIAL


20 Mas a nossa pátria está no céu, de onde também aguardamos um Salvador, o Senhor Jesus
Cristo,
21 que transformará o corpo da nossa humilhação, para ser semelhante ao corpo da sua glória,
pelo seu poder eficaz de sujeitar a si todas as coisas.

Alguns anos atrás, o governo federal veiculava uma propaganda sobre o direito à
certidão de nascimento, e na propaganda, um desenho animado, o personagem dizia ao final:
“com certidão de nascimento, sou cidadão”. Uma vez cadastrado na lista dos nascidos vivos de
um país, uma pessoa passa a ter todos os direitos e deveres comuns à aquela nação. A bíblia diz
que nossos nomes estão no livro da vida. Fomos inscritos no céu. Temos certidão de nascimento
celestial quando cremos em Cristo como nosso salvador e senhor. Nossa esperança é o céu.
“Assim como Filipos era uma colônia de Roma em território estrangeiro, também a Igreja é uma
“colônia do céu” na terra. Somos peregrinos neste mundo. Não somos daqui. Nascemos de cima,
do alto, de Deus. O céu é a nossa origem e também o nosso destino. O nosso nome está arrolado
no céu (Lc 10.20), está registrado no livro da vida (4.3). È isso que determina nossa entrada final
no país celestial (Ap 20.13). O céu é um lugar e um estado. E o lugar da morada de Deus e da sua
Igreja resgatada e um estado de bem-aventurança eterna, onde jamais entrarão a dor, a lágrima,
o luto e a morte”.
Para entrar neste céu, teremos um corpo transformado, ficaremos semelhantes a Jesus
após sua ressurreição. Quando Cristo Jesus vier novamente, os que tiverem seus nomes inscritos
no livro da vida, habitarão no céu eternamente.
Apocalipse 20.15 diz “Se o nome de alguém não foi encontrado no livro da vida, este foi
lançado no lago de fogo”.

CONCLUSÃO:

Encerro, voltando à nossa grande ideia: “o cristão encontra alegria em manter no céu
sua cidadania”. Ou seja, não perca de vista que sua vida está escondida com Cristo no céu. Você
pertence ao céu, quando crê em Cristo como seu Salvador e Senhor.
Irmãos, em Cristo somos feitos filhos de Deus, descendentes de Deus, cidadãos dos céus.
Então sigam os bons exemplos de cristãos, fujam de focar a vida nas coisas materiais, focando
sempre nas coisas eternas, pois, mantendo sua cidadania no céu, você viverá como Cristo viveu.
Deus nos ajude nesta jornada em direção a nossa pátria.

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