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INSTITUTO FEDERAL DE SERGIPE

TITULAÇÃO DE SOLUÇÃO

MATEUS CHAGAS A. SANTOS

ARACAJU-SE
05 de novembro, 2019
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SUMARIO

1_ INTRODUÇÃO………………………………. 3

2_OBJETIVO…………………………………….. 3

3_MATERIAIS E MÉTODOS…………………… 3

4_RESULTADOS E DISCUSSÕES……………… 4

5_CONCLUSÃO………………………………….. 5
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1_INTRODUÇÃO

Para conseguir identificar soluções hoje em dia se usa muito à técnica conhecida como titulação,
por ser um método confiável, viável para todos e principalmente de fácil manuseio. Atualmente se
conhece vários tipos de titulação como acidimetria-alcalimetria, redox, precipitação, formação de
complexos e titulação sem indicador. Além da titulação ácido-base, a mesma está sendo abordada
no presente relatório.
Titulação é o método pelo qual se determina uma quantidade desconhecida de uma substância
particular, mediante a adição de um reativo-padrão que reage com ela em proporção definida e
conhecida.
A adição de um reativo-padrão (um reativo de concentração conhecida e frequentemente designado
como reativo-titulado) se regula e se mede de alguma maneira, requerendo-se um método de
indicação para saber quando a quantidade do reativo normal juntado é precisamente a suficiente
para reagir quantitativamente com a substância que se determina. Por conseguinte, conhecendo a
proporção em que reagem as substâncias e tendo determinado a quantidade de uma substância (o
reativo titulado) necessária para reagir nesta proporção, pode-se calcular facilmente a quantidade
desconhecida de substância presente no frasco da reação.
Em uma titulação, o ponto em que a quantidade de reativo titulado adicionado é exatamente a
suficiente para que se combine em uma proporção estequiométrica, ou empiricamente reproduzível
com a substância que se determina , chama-se ponto de equivalência.
“O ponto de equivalência corresponde a um ponto na titulação quando a quantidade de reagente
padrão adicionada é exatamente equivalente a quantidade de analito”. (SKOOK et al, 2008).
O ponto final de uma titulação deve coincidir com o ponto de equivalência ou estar muito próximo
dele.
“O ponto final é um ponto na titulação quando ocorre uma alteração física associada á condição de
equivalência química”.(SKOOG et al, 2008).
Segundo SKOOG (2008, P.324). “A diferença no volume ou massa entre o ponto de equivalência e
o ponto final é o erro de titulação”.
As titulações se realizam quase sempre com soluções ou dissoluções, porém também é fácil realizá-
las com substâncias nos estados gasoso, sólido e de fusão, se se dispõe de um equipamento
adequado.

2_OBJETIVO

Padronizar soluções através da técnica de titulação e familiarizar com o uso de material


volumétrico.

3_MATERIAIS E MÉTODOS

Bureta;
Erlenmeyer;
Bécker;
Pipeta;
Pêra;
Garra;
Suporte universal;
Balão volumétrico.
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Inicialmente organizou-se as vidrarias sobre a bancada., pegou-se 4 erlenmeyers, uma garra e um


suporte, uma bureta e dois béckeres, uma pêra, uma pipeta volumétrica e um balão volumétrico de
250 ml. Então, ambientou-se (encheu-a até o menisco) a bureta com uma solução de hidróxido de
sódio (NaOH), em seguida mensurou-se um volume de 25 ml de ácido acético (vinagre) com a
pipeta e em seguida depositou-se o volume mensurado na pipeta, dentro do balão. Em seguida
preencheu-se o balão com água destilada.
Após esse procedimento. Pipetou-se 25 ml da solução de vinagre e água do balão volumétrico e
depositou-se o volume dentro do erlenmeyer. Mensurou-se 4 vezes o volume de 25 ml e fora
depositado os valores mensurados nos erlenmeyers, após isso adicionou-se de 3-4 gotas de
fenolftaleína dentro de cada um dos erlenmeyers com ácido acético.
Logo após todo o procedimento a cima, botou-se o erlenmeyers sobre o suporte abaixo da bureta e
foi-se adicionando gradativamente a solução de hidróxido de sódio (NaOH) dentro do erlenmeyer
enquanto se fazia movimentos circulares com o mesmo, causando uma agitação na solução do
erlenmeyer. Fez-se isso até que solução do erlenmeyer que era incolor, ficou rósea.
Repetiu-se mais 3 (três) vezes o mesmo experimento e foram gastos respectivamente o volumes de
16,5 ml, 18,5 ml , 20 ml,18 ml.
Os valores estão tabelados na tabela (1).

4_RESULTADOS E DISCUSSÃO

Para os resultados obtidos na tabela.1 foi utilizado o titulante hidróxido de sódio e o titulado ácido
acético, mais conhecido comumente como vinagre.
O vinagre é um produto conhecido há muito tempo, sendo que as primeiras referências datam de
8000 anos a.C. Na época, tratava-se de um condimento muito aproveitado devido ás propriedades
benéficas ao organismo humano e à sua importância na alimentação. Foi muito utilizado como
bebida refrescante, diluído na água e também como medicamento. Foi recomendado, também, para
tratar de disfunções respiratórias, feridas e úlceras, devido às suas propriedades desinfetantes e
antiinflamatórias.
Na cozinha, o mesmo era empregado de forma generalizada e constante. Nas guerras, o vinagre era
recomendado aos soldados, principalmente quando atuavam em ambientes úmidos, fazendo parte da
ração diária, para prevenir possíveis contaminações microbiológicas, para desinfetar e temperar os
alimentos.
Nas epidermias de cólera que ocorreram, o vinagre foi utilizado para desinfecção, para isso
recomendavam lavar as mãos antes ou depois de visitar um doente e lavar as frutas e verduras antes
do consumo. Estudos posteriores mostraram que um vinagre com 5% de ácido acético é letal para
os vibriões da cólera, quando em contato por cinco minutos.
Tabela.1
Resultados do teor de ácido acético no vinagre.
Os valores em negrito expressam o quantitativos de vezes que o experimento fora feito.
Analistas Nº Volume de (NaOH) gasto. Percentual de ácido
Analista (1) 1° 16,5 ML 3,90%
Analista (2) 2° 18,5 ML 4,33%
Analista (3) 3° 20,0 ML 4,68%
Analista (4) 4° 18,0 ML 4,42%

O teor de ácido acético a ser encontrado era de aproximadamente 4%, e o volume gasto de base
para titular o mesmo seria de pouco mais de 18 ml. Entretanto os valores encontrados pelo primeiro
analista(1) fora de 3,90% de teor do ácido e foi gasto 16 ml do titulando, o segundo analista(2)
encontrou 4,33% de ácido acético e utilizou-se de 18,5 ml de hidróxido de sódio, o terceiro
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analista(3) por sua vez encontrou um teor de 4,68% de ácido acético enquanto que gastou 20,0 ml
da base titulante, o quarto e ultimo analista(4) encontrou um teor de 4, 42% de ácido e se utilizou
18,0 ml da base, para tal.
Assim pode ser visto que houve erros para mais e para menos do que o teor a ser encontrado, esses
erros podem ser produtos de concentrações de titulantes (NaOH) diferentes, ou até erro do analista.
“As medidas invariavelmente envolvem erros e incertezas. Apenas alguns deles ocorrem devido a
equívocos cometidos pelo analista. Mais comumente, os erros são causados por padronizações ou
calibrações malfeitas ou variações aleatórias e incertezas nos resultados.”(SKOOG ET AL.,2008).
Essa hipótese pode ser considerada uma vez que houve erros ao pipetar-se a solução de ácido
acético, foi notado uma resistência na pêra que não funcionou como o esperado.
Apesar de ser impossível realizar uma análise química que seja totalmente livre de erros ou
incertezas, os erros encontrados foram de certa forma consideravelmente grande, mesmo havendo
um grande empenho dos analistas para minimizar o mesmo e estimar sua grandeza com uma
exatidão aceitável.
Assim, é visto que o erro acima fora um erro sistemático.
“O erro sistemático (ou determinado), faz com que a média de um conjunto de dados seja diferente
do valor aceito”.(SKOOG ETAL.,2008). Ao se observar a tabela 1 vai ser notório que o valores
obtidos são estritamente diferentes do valor aceito.
Os erros sistemáticos têm um valor definido e uma causa identificável e são da mesma ordem de
grandeza para réplicas de medidas realizadas de maneira semelhante. Esses erros levam à
ocorrência de um viés em um conjunto de resultados. Observando a tabela 1 é possível ver que esse
“viés” (erro) afetou todos os dados do conjunto na mesma direção, apresentando-se potencialmente
maior e também menor que o valor aceito de 4%.

Existem três tipos de erros sistemáticos: (1) Erros instrumentais – causados pelo
comportamento não ideal de um instrumento, por calibrações falhas ou pelo uso de
condições inadequadas. (2) Erros de método – surgem do comportamento químico ou
físico não ideal de sistemas analíticos. (3) Erros pessoais – resultam da falta de cuidado,
falta de atenção ou limitações pessoais do analista.(SKOOG ET AL.,2008).

Todos os dispositivos de medida são fontes potenciais de erros instrumentais sistemáticos. Por
exemplo, pipetas, buretas e balões volumétricos podem conter ou dispensar quantidades levemente
diferentes daquelas indicadas em suas graduações.
A vidraria utilizada para mensura o volume fora a pipeta, apesar da sua grande exatidão e precisão a
pêra utilizada se apresentava sem pressão de sucção, isso dificultou em muito a pipetagem. Logo a
probabilidade do grande error ser empregado a pêra, que se apresentava com grande defeito é
indiscutível.

5_CONCLUSÃO

O objetivo deste relatório consistia em determinar a concentração existente numa solução por meio
de um titulação. Tal objetivo não foi alcançado uma vez que houve presentes erros nas titulações
feitas. Logo, essa pratica foi muito importante pois deixou explícitos os principais erros que podem
ocorrer numa análise química, seja erros instrumentais, erros de métodos ou pessoais. Isto nos fez
adquirir uma maior experiência e cautela ao fazermos uma outra titulação.

REFERÊNCIAS

SKOOG, L. et al. Fundamentos de química analítica. 8ª ed. São Paulo: Cengage Learning, 2008.
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HARRIS, D. C. Análise química quantitativa. 5ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2005. p, 876.

O vinagre na história. EMBRAPA, Dezembro de 2006.


Disponível em:
<https://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Vinagre/SistemaProducaoVinagre/
historia.htm#topo>. Acesso em: 5 de novembro de 2019.

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