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JOGOS DE BOLINHA DE GUDE

Esta brincadeira é uma das mais populares do Brasil, sendo passada de geração para geração há muitos
anos. Não existem regras oficiais, até mesmo o nome das famosas bolinhas ou jogos mudam de lugar para
lugar. Bolinha de gude, esfera, birosca, bilóia, bolota... Às vezes os nomes mudam até de um bairro para
outro. E você, como chama estás bolinhas tão divertidas? Quais os jogos que você conhece?

Estes jogos são alguns exemplos, que aprendi na minha infância. Os nomes são do bairro em que morei e
as regras podem ser combinadas antes de começar a brincar, como fazíamos antigamente. Vamos lá?

Birosca: o mais antigo que sei. Meu pai me ensinou. Geralmente jogado na terra.

Participantes: 2 a 6 (mais que isso demora muito).

Bolinhas: 1 a 5 para cada (mais que isso demora muito, tambem).

Campo: um buraco e uma linha, feitos no chão, com uma distância de 2 a 5 passos entre eles.

Meta: acertar a caçapa (buraco no chão) e a bolinha dos adversários.

Regras do Jogo: antes de começar, os jogadores se posicionam atrás da caçapa e lançam a bolinha em
direção à linha. Quem terminou mais próximo da linha será o primeiro a jogar e quem passar da linha será
o último a jogar.

Todos os jogadores posicionam as bolinhas na linha e o primeiro joga, pisando atrás da linha. Somente se
acertar na caçapa, ele poderá tentar acertar as bolinhas dos colegas. Acertando alguma bolinha, esta
passa a ser dele. Sempre antes de tentar uma bolinha, deve tentar a caçapa.

Quem perder todas as bolinhas sai do jogo. Ganha quem for o último a sair, ou quem tiver com mais
bolinhas ao final.

Meia Lua: o mais popular do bairro.

Participantes: 2 a 6.

Bolinhas: 1 a 5 para cada.

Campo: um meia lua e uma linha, feitos no chão, com uma distância de 2 a 5 passos entre eles.

Meta: retirar as bolinhas “casadas” na lua. Pode ou não acertar a bolinha dos adversários.

Jogo: Para começar, cada jogador coloca as bolinhas que vai apostar na meia lua. A quantidade é
combinada com os colegas.

A ordem de jogadas é decidida como na Birosca, atirando as bolinhas na direção da linha.

O primeiro jogador tenta acertar as bolinhas casadas na lua. Se acertar ele pode escolher entre jogar
novamente na lua ou na bolinha dos adversários.

Se o primeiro jogador acertar todas as bolinhas da lua sem errar, ele poderá tentar todas as bolinhas dos
adversários, que ficarão posicionadas sobre a linha.

Pode ser combinado se é permitido tentar acertar a bolinha dos adversários ou não.
Palmo e teco: o mais competitivo.

Participantes: 2 a 6.

Bolinhas: 1 a 5 para cada.

Campo: Apenas uma linha no chão.

Meta: Acertar a bolinha dos adversários.

Jogo: A ordem de jogadas é parecida com a Birosca, mas ao contrário. Quem parar mais próximo da linha,
sem ultrapassar, é o último a jogar.

Este jogo é do tipo mata-mata. Todos os jogadores tentarão acertar as bolinhas dos adversários, seguindo
a ordem de jogadas.

Quando acerta outra bolinha ou para a menos de um palmo de distância, o jogador recolhe a bolinha do
seu adversário.

Quem teve a bolinha recolhida, poderá reiniciar o jogo quando chegar a sua vez, atrás da linha, como no
início, enquanto ainda tiver bolinhas.

Quem perder todas as bolinhas é eliminado do jogo.

Ganha quem for o último a ser eliminado ou quem tiver mais bolinhas ao final do jogo.

Vocabulário e curiosidades:

Casar: apostar as bolinhas, colocando-as nos locais determinados.

Tecar: Acertar uma bolinha com a outra.

Chinar: acertar uma bolinha com força, fazendo ela ir para longe.

Rétis: Regra combinada que permite mudar a direção da bolinha antes de jogar, traçando uma linha reta,
sem alterar a distância para a bolinha do adversário.

Tróquis: Regra que permite trocar uma bolinha antes do adversário tentar acertá-la, geralmente por uma
menor.

Vale nada: Frase dita para evitar que o adversário peça alguma regra especial antes da jogada.

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