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1) O documento apresenta os personagens e contexto inicial da peça "O velho ciumento", onde Pantaleão leva sua esposa jovem e bonita Isabela para longe de Veneza para evitar o admirador dela, Horário.
2) Na festa na vila, Pedrolino arma um plano para enganar Pantaleão e permitir que Isabela encontre Horário escondido, enquanto Pantaleão faz guarda na porta.
3) No final, Buratino conta a história de um velho ciumento que foi engan
1) O documento apresenta os personagens e contexto inicial da peça "O velho ciumento", onde Pantaleão leva sua esposa jovem e bonita Isabela para longe de Veneza para evitar o admirador dela, Horário.
2) Na festa na vila, Pedrolino arma um plano para enganar Pantaleão e permitir que Isabela encontre Horário escondido, enquanto Pantaleão faz guarda na porta.
3) No final, Buratino conta a história de um velho ciumento que foi engan
1) O documento apresenta os personagens e contexto inicial da peça "O velho ciumento", onde Pantaleão leva sua esposa jovem e bonita Isabela para longe de Veneza para evitar o admirador dela, Horário.
2) Na festa na vila, Pedrolino arma um plano para enganar Pantaleão e permitir que Isabela encontre Horário escondido, enquanto Pantaleão faz guarda na porta.
3) No final, Buratino conta a história de um velho ciumento que foi engan
Il pellegrino fido amante e Il vecchio geloso fazem parte da
Coleção Scala e foram transcritas da Revista Tablado, 97, p.18.
Pantaleão – um mercador Buratino – hortigranjeiro
veneziano Pasqualla – sua mulher Isabela – sua mulher jovem Olivetta – sua filha Pedrolino – seu criado Cavíquio – um camponês Doutor Graziano – amigo de Flamínia – uma viúva, filha Pantaleão, apaixonado por de Pantaleão, apaixonada pelo Flamínia Capitão Espalhavento Horário – jovem apaixonado Capitão Espalhavento por Isabela Flávio – seu amigo
Pantaleão, sabendo que sua esposa, jovem e bonita, está
sendo cortejada por Horário, resolveu levá-la para sua vila distante seis milhas de Veneza. Para grande irritação sua, no entanto, o apaixonado e seu amigo os seguem, e as boas maneiras exigem que os dois sejam convidados para um banquete ao ar livre. A primeira cena apresenta o grupo em clima descontraído. Graziano, instado pelos presentes, conta uma história de Decameron. Ouve-se música. Cavíquio entra, aumentando o clima de divertimento, cantando umas canções e depois conta uma história divertida. Aos poucos, em meio a esse clima, as personalidades individuais começam a se revelar. O esperto Pedrolino oferece-se para ajudar o jovem Horário; Isabela mostra- se atraída por seu admirador; Pantaleão adverte-a para que preserve sua honra e, quando esta fica zangada, pede-lhe perdão. Graziano se engraça para o lado de Flamínia. Buratino faz tudo o que pode para ensinar sua filha Olivetta a cuidar do jardim. O ato termina com Pedrolino armando uma situação para enganar o marido ciumento e ajudar os amantes, persuadindo Pasqualla a levar, no momento mais adequado, Isabela para um dos quartos de sua casa (no qual estará escondido Horário). Suborna Buratino para que ele apresente uma cesta de figos, supostamente presenteada por um vizinho, chamado Tofano, para criar uma desculpa para Horário se ausentar da festa. Pantaleão acreditará que ele foi ver Tofano, e suas suspeitas se acalmarão. Com a situação armada, a peça continua: cantores ambulantes se exibem, bancos e cadeiras aparecem, sendo um número de dança executado por Olivetta e outras moças da aldeia. Ouve-se trompas ao longe; o Capitão Spavento, que está apaixonado por Flamínia, entra com os caçadores: seus companheiros. Toda espécie de doces, frutas e vinhos vão sendo trazidos para as mesas, a alegria vai ficando cada vez mais hilariante, enquanto que Graziano vai ficando cada vez mais bêbado. Finalmente, quando Pedrolino dá o sinal, Isabela diz ao seu marido que precisa ausentar-se um pouco, sendo levada por Pasqualla para dentro de casa, onde, naturalmente, encontra-se com Horário, enquanto o ciumento Pantaleão monta guarda à porta com o maior empenho. Ainda há música no último ato. Isabela pede a Horário que toque uma ária romana em sua guitarra. Pantaleão concorda em deixar Flamínia casar com o Capitão e, então, cansado, cochila na cadeira. O incansável Pedrolino, engana Graziano, levando-o para a cama, na casa, com Pasqualla, na ilusão de que seria Flamínia. Pasqualla sai, aos gritos, dizendo que foi violada – e, nessa altura, Buratino, seu marido, ingenuamente indaga a Pantaleão se, graças à aventura de Graziano, ele tem, de agora em diante, de se considerar cornudo. Quando Pantaleão responde que sim, Buratino declara que, nesse caso, ele não está sozinho, passando a contar a história de um velho ciumento que tinha ficado tomando conta da porta enquanto a mulher e o amante se encontravam dentro de uma casa. A história é um paralelo tão fiel do que acabara de acontecer que o pobre Pantaleão – como era desejo de todos que acontecesse – não pode deixar de compreender como foi enganado. Seus urros de indignação, no entanto, são finalmente controlados por Horário, quando este afirma que a verdadeira vítima tem sido Isabela; Pantaleão havia casado com ela ainda muito jovem, num momento em que ele já sabia que era impotente. Confessando a verdade, o velho entrega a mulher a Horário, o Capitão casa-se com Flamínia, e Olivetta é liberada do jardim que odeia para se casar com Pedrolino.