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UNIVERSIDADE DE ARARAQUARA – UNIARA

NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM PSICOLOGIA CLÍNICA: TERAPIA


COGNITIVO COMPORTAMENTAL

CONTRIBUIÇÕES TEÓRICAS DA TERAPIA COGNITIVO COMPORTAMENTAL


PARA O ENFRENTAMENTO DO LUTO.

Valquiria Bertazo

ARARAQUARA, ABRIL DE 2018


UNIVERSIDADE DE ARARAQUARA – UNIARA

NÚCLEO DE ENSINO A DISTÂNCIA

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM PSICOLOGIA CLÍNICA: TERAPIA


COGNITIVO COMPORTAMENTAL

CONTRIBUIÇÕES TEÓRICAS DA TERAPIA COGNITIVO COMPORTAMENTAL


PARA O ENFRENTAMENTO DO LUTO.

Valquiria Bertazo

Projeto de pesquisa apresentado como


requisito parcial para a posterior
elaboração de Trabalho de Conclusão de
Curso.

ARARAQUARA, NOVEMBRO DE 2017


2

1 INTRODUÇÃO

A morte faz parte do processo de desenvolvimento humano assim como o


nascer, porém ainda é tratada como tabu e cercada de mistérios e crenças.
Cada cultura abrange várias concepções e significados para a morte. Vivida
de diferentes maneiras particulares, os seres humanos são obrigados a lidar com a
realidade que a vida acaba e o que resta são recordações e saudades. Mesmo
assim, ela ainda é negada, vista como ameaçadora e brutal, aparece de maneira
invasiva e cruel, despertando no homem a fragilidade em entender o conceito de
finitude humana, causando a difícil aceitação do ciclo de vida (BARBOSA, 2006).
A área de estudo sobre a morte chama-se tanatologia, que teve como seu
precursor o médico canadense William Osler (1849-1919). Seu objetivo era estudar
maneiras de minimizar o sofrimento humano no processo de perda (KOVÁCS,2002),
porém o tema ganhou mais prestígio após a Segunda Guerra Mundial, com a obra
de Feifel (1959), The Meaning of death, onde propunha a conscientização sobre a
importância da discussão sobre o tema (KOVÁCS, 2002).
A partir da década de 1960, os estudos de Kübler-Ross - realizados a partir de
suas experiências profissionais com pacientes terminais - permitiu que escrevesse
em 1969 sua obra “Sobre a morte e o morrer”. Nesta obra foram elaborados os
estágios pelos quais as pessoas passam no processo de terminalidade: negação e
isolamento, raiva, barganha, depressão e aceitação (KÜBLERROSS, 1969).
A Terapia Cognitivo Comportamental pressupõe que o indivíduo com
sofrimento psicológico possui a capacidade de percepção de si, do ambiente e de
suas perspectivas futuras danificados pelas distorções de conteúdos de
pensamentos, provocando “vícios” no padrão de interpretação de seus
comportamentos. Rangé (2011) aborda a importância da Terapia Cognitivo
Comportamental no processo de elaboração do luto, conforme citado por ele e seus
colaboradores (2011, p. 725):
A Terapia Cognitivo-Comportametal (TCC), por basear-se em um modelo
objetivo, estruturado, indutivo, educacional, breve e focal, priorizando a
efetividade do tratamento e a manutenção dos resultados obtidos, apresenta
benefícios para esses pacientes com resultados eficazes em menor período
de tempo, considerando a importância da readaptação à vida cotidiana após
a perda.
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O enfoque da Terapia Cognitivo Comportamental permite que o paciente


receba as informações adequadas sobre o curso normal do luto e suas
particularidades individuais. O aprendizado de novas habilidades, cognitivas e
comportamentais, auxiliará na reestruturação e readaptação do sujeito em seu ciclo
de vida. A terapia Cognitivo Comportamental possui a praticidade de um protocolo
de atendimento que pode ser dividido em 12 sessões, de acordo com o foco do
trabalho e possuindo o intervalo de uma semana (RANGÉ, p.728, 2011).
A presente pesquisa tem como relevância a busca de estudos relacionados
ao tema, e tende a oferecer estratégias importantes para a atuação profissional do
psicólogo que trabalha com Terapia Cognitivo-Comportamental, bem como abrange
um tema de grande relevância social e interesse coletivo.

2 OBJETIVOS

A morte é considerada um tabu e por este motivo, tende a ser ignorada. Esta
pesquisa busca descrever e analisar as contribuições que a Terapia Cognitivo-
Comportamental trazem no enfrentamento do luto a fim de comprovar sua
efetividade terapêutica através de contribuições em trabalhos científicos com a
finalidade de produzir e ampliar conhecimentos na área.

2.1 Objetivo Geral

Compreender por meio de revisão da literatura as principais contribuições da


Terapia Cognitivo-Comportamental para intervenções relacionadas ao luto .

2.2 Objetivos Específicos

 Analisar através das obras literárias a contextualização teórica sobre o tema


“luto”;
 Demonstrar sua relevância social;
 Assinalar a importância das Técnicas em Terapia Cognitivo-Comportamental
no processo do luto;
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 Relacionar as contribuições teóricas, sobre o tema, de autores que abordam a


Terapia Cognitiva Comportamental.
 Relato de técnicas utilizadas pelos profissionais da área;
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3 METODOLOGIA

Por se tratar de uma Revisão Bibliográfica, a base deste estudo se deu pela
busca do conhecimento disponível na literatura, sobre o Luto e sobre a Terapia
Cognitivo-Comportamental. Para tanto, inicialmente, foram selecionadas palavras
chave que foram definidas com base no tema da pesquisa e dos objetivos deste
estudo, sendo Luto e Técnicas de Terapia Cognitivo Comportamental. A partir da
pesquisa com as palavras chave, foram excluídos os resultados que não se referiam
a Terapia Cognitivo-Comportamental.
. Dessa forma, foram buscados artigos científicos com publicações em
revistas nacionais através destas palavras, que mantinham relação com o tema em
questão. Para a realização desta Revisão Bibliográfica foram utilizadas as bases de
dados SCIELO1 e Periódicos Eletrônicos de Psicologia (PEPSIC) 2, sendo utilizados
os resultados de publicações do período compreendido entre 2000 a 2017.
Posteriormente, os materiais selecionados foram lidos e organizados, de forma a
destacar as principais informações encontradas sobre o luto e as estratégias em
Terapia Cognitivo-Comportamental, de forma a possibilitar maior compreensão dos
objetivos da pesquisa.
Por fim, os resultados obtidos (artigos e livros supracitados), com informações
a respeito das pesquisas que vem sendo realizadas com o tema do Luto e as
estratégias em Terapia Cognitivo-Comportamental foram analisadas e servem para
contribuir com o tema.
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REFERÊNCIAS

ARIÉS, P. (1990). O Homem diante da morte. Rio de Janeiro: Francisco Alves.

BARBOSA, P. C. (2006). A Evolução nos Rituais de morte e sua importância na


consciencialização deste fenômeno. Lusíada. Psicologia, 1(3-4),323-334.

KOVÁCS, M. J. (1996). A morte em vida. In M. H. P. F. Bromberg, M. J. Kovács, M.


M. M. J. Carvalho, & V. A. Carvalho (Orgs.), Vida e morte: laços da existência (pp.
11-33). São Paulo: Casa do Psicólogo.

KUBLER-ROSS, E. (1998). Sobre a morte e o morrer (P. Menezes, Trad.). São


Paulo: Martins Fontes. (Texto original publicado em 1969).

RANGÉ, B. (2011). Psicoterapias Cognitivo-Comportamentais: um diálogo com


a psiquiatria. Porto Alegre: Artmed.

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