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INCL TABELA DE PLANTAS


MEDICINAIS

Plantas Medicinais e
Fitoterápicos
Plantas Medicinais e
Fitoterápicos

SECRETARIA DOS COLABORADORES


COMISSÃO ASSESSORA DE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS
SÃO PAULO
2012
Expediente
Publicação do Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo - Julho/2012

DIRETORIA COMISSÃO técnica FOTOS


Pedro Eduardo Menegasso Alexandra Christine H. F. Sawaya Sérgio Tinoco Panizza
presidente Ana Paula Salum Pires
Raquel C. D. Rizzi Bárbara Cristina F. Amâncio
vice-presidente Carlos Alberto Kalil Neves Revisão
Caroly Mendonça Z. Cardoso ortográfica
Marcos Machado Ferreira
Eloísa Andrighetti Allan Araújo Zaarour
diretor-tesoureiro
Ieda Maria Garcia
Priscila N. C. Dejuste Márcia Rodriguez V. Pauferro
secretária-geral Maria Bernadete Barletta
DIAGRAMAÇÃO
Paulo E. Orlandi Mattos
Rafaela Astaruth T. Games Ana Laura Azevedo
ORGANIZAÇÃO Roberta Cristina Figueiredo
Rogério da Silva Veiga
Comissão Assessora de Plantas Rosana Mayumi Abe
Medicinais e Fitoterápicos do CRF-SP Salette Maria K. de Faria
Sérgio Tinoco Panizza
Caroly M. Z. Cardoso Sonia Valeria Bonotto
Coordenadora Sylvia Florinda P. Rodrigues
Sônia Valéria Bonotto Thiago Cagliumi Alves
Vice-coordenadora Vanessa Boeira Farigo

Brasil. Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo. Secretaria dos Colaboradores. Comissão Assessora de
Plantas Medicinais e Fitoterápicos.
Plantas Medicinais e Fitoterápicos. / Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo. – São Paulo: Conselho
Regional de Farmácia do Estado de São Paulo, 2011.
71 p.; 20 cm.
ISBN 978-85-63931-21-4
I. Conselho Regional de Farmácia. 1. Farmácia. 2. Terapias Complementares. 3. Produtos Naturais. 4. Preparações
de Plantas. 5. Fitoterapia. 6. Medicamentos Fitoterápicos. 7. Educação Continuada em Farmácia. 8. Legislação Sanitária. II.
Fitoterapia. III. Série.
CDD-615.321
sumário
Palavra da Diretoria................................................................................................. 6

Apresentação.......................................................................................................... 7

Introdução.............................................................................................................. 8

Atribuições da Comissão Assessora de Fitoterápicos e Plantas Medicinais............... 10

Breve Histórico das Plantas Medicinais em várias civilizações.................................. 12

O Profissional........................................................................................................ 18

Atribuições............................................................................................................ 19

Práticas Integrativas e Complementares - PICs . .................................................... 23

Você sabia que...................................................................................................... 24

Legislação............................................................................................................. 26

Tabela de Plantas Medicinais.................................................................................. 32

Glossário.............................................................................................................. 58

Sites Interessantes................................................................................................. 66

Bibliografia Recomendada..................................................................................... 68
PALAVRA DA DIRETORIA
A elaboração deste material representa a concretização de um projeto idealizado pela
Diretoria do CRF-SP com o intuito de oferecer informações sobre as várias áreas de atu-
ação do profissional farmacêutico, em linguagem acessível e com diagramação moderna.
As Cartilhas são desenvolvidas por profissionais que atuam nas respectivas áreas
abrangidas pelas Comissões Assessoras do Conselho Regional de Farmácia do Estado de
São Paulo (CRF-SP), a saber: Acupuntura, Análises Clínicas e Toxicológicas, Distribuição
e Transporte, Educação Farmacêutica, Farmácia, Farmácia Clínica, Farmácia Hospitalar,
Homeopatia, Indústria, Pesquisa Clínica, Plantas Medicinais e Fitoterápicos, Regulação
e Mercado, Resíduos e Gestão Ambiental e Saúde Pública.
Nessas Cartilhas são apresentadas:
• As áreas de atuação;
• O papel e as atribuições dos profissionais farmacêuticos que nelas atuam;
• As atividades que podem ser desenvolvidas;
• As Boas Práticas;
• O histórico da respectiva Comissão Assessora.
Cada exemplar traz relações das principais normas que regulamentam o segmento
abordado e de sites úteis para o exercício profissional. Se as Cartilhas forem colocadas
juntas, podemos dizer que temos um roteiro geral e detalhado de praticamente todo
o âmbito farmacêutico.
Por conta disso, tais publicações são ferramentas de orientação indispensável para
toda a categoria farmacêutica, tanto para aqueles que estão iniciando sua vida profis-
sional, como para quem decide mudar de área.
Aqui lhes apresentamos a Cartilha da área de Plantas Medicinais e Fitoterápicos.
Boa leitura!

6 COMISSÃO ASSESSORA DE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS


APRESENTAÇÃO
A Comissão Assessora de Plantas Medicinais e Fitoterápicos do CRF-SP publicou a
primeira edição desta cartilha em 2009. No entanto, mudanças importantes ocorreram
nesse período. A Anvisa publicou a RDC Nº 10, de 9 de março de 2010, que dispõe
sobre a notificação de drogas vegetais junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária
(Anvisa) e a RDC Nº 14, de 31 de março de 2010, que dispõe sobre o registro de
medicamentos fitoterápicos. Além disso, o CFF promulgou a Resolução nº 546, de
26 de julho de 2011, que regulamenta a indicação farmacêutica de fitoterápicos e
estabelece o direito do farmacêutico de indicar plantas medicinais à população.

É nesse momento histórico que temos o prazer de apresentar a Cartilha de Plantas


Medicinais e Fitoterápicos do CRF-SP revisada e atualizada, contendo informações
sobre as atribuições do farmacêutico nessa área, bem como a lista das plantas e suas
indicações para uma prescrição segura. O objetivo é torná-lo um material prático para
referência e consulta no dia a dia.

Devido ao sucesso da Cartilha publicada pelo CRF-SP em 2009, cujo alcance não
se restringiu somente aos profissionais e estudantes do Estado de São Paulo, o CRF-
SP tomou a iniciativa de inscrever este rico material técnico na Agência Brasileira do
ISBN, vinculada a Fundação Biblioteca Nacional. O ISBN - International Standard Book
Number - é um sistema internacional que identifica numericamente os livros segundo
o título, o autor, o país e a editora, tornando-o um material único no universo literário.

Esperamos que a Cartilha de Plantas Medicinais e Fitoterápicos contribua para o


fortalecimento da categoria nesse segmento.

COMISSÃO ASSESSORA DE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS 7


INTRODUÇÃO
A utilização de plantas medicinais como terapia para diversas enfermidades data de
épocas remotas. Existem registros de indicação do uso das plantas como fonte de saúde
desde a China Antiga (3000 a.C.). Dessa forma, são consideradas parte importante na
história da humanidade, medicinal e culturalmente.

No Brasil, a miscigenação de povos e culturas do período colonial, associada à difi-


culdade de se obter tratamento médico nas regiões distantes das metrópoles, acabou
levando à utilização de plantas medicinais nativas, pois apenas alguns médicos detinham
posse de fármacos. Essa população, então, buscou na natureza alternativas para curar
seus males. A prática ficou conhecida como “cura por meio de ervas medicinais”, sendo
utilizada pelos fazendeiros, jesuítas e índios, o que contribuiu para a disseminação dessa
forma de tratamento.

Embora a partir do século XX se tenha observado grande avanço na medicina alo-


pática, a população das regiões mais carentes não se beneficiou dela, pela dificuldade
de acesso aos hospitais e centros de tratamento e pelos altos custos envolvidos. Dessa
forma, muitos continuam utilizando plantas medicinais por tradição e/ou ausência de
alternativas economicamente viáveis.

Já nas regiões mais desenvolvidas observa-se um aumento no uso de plantas medici-


nais, influenciado pelo maior consumo de produtos naturais. Surge, então, a suposição
de que tais produtos não apresentam riscos para a saúde, por ser tratarem de plantas
ou serem preparados a partir delas.

Esse conceito, sem embasamento científico, apenas passado de geração em geração,


acaba por oferecer sérios riscos à saúde de pessoas menos esclarecidas. Esse dado
importante não é considerado pela população, levando à automedicação indiscriminada,

8 COMISSÃO ASSESSORA DE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS


agravada pela falta de informações fidedignas sobre os potenciais efeitos tóxicos até
mesmo em associações com medicamentos de uso corrente.

A presente cartilha visa a contribuir para a atualização do farmacêutico frente às


recentes modificações na legislação e promover indicação segura para o uso racional
das plantas medicinais e fitoterápicos.

COMISSÃO ASSESSORA DE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS 9


ATRIBUIÇÕES DA COMISSÃO ASSESSORA DE
FITOTERÁPICOS E PLANTAS MEDICINAIS

A Comissão Assessora de Fitoterápicos e Plantas Medicinais teve início no dia 1º


de julho de 2005. Esta Comissão integra a estrutura organizacional do CRF-SP, sen-
do regida pela deliberação nº 04/07. É um fórum onde farmacêuticos do segmento
trocam informações, debatem temas de interesse comum, propõem ações e políticas
ao CRF-SP e promovem o uso racional de plantas medicinais e fitoterápicos.

As reuniões ordinárias da Comissão ocorrem mensalmente, conforme a agenda


de reuniões aprovada durante a primeira reunião anual. As reuniões extraordinárias
ocorrem mediante convocação por parte da maioria dos membros ativos, assim
como por membro da Coordenação da Comissão, e também podem ocorrer
reuniões extraoficiais.

Os participantes da Comissão são divididos em quatro categorias: membros, cola-


boradores, estudantes e convidados. Para ser considerado membro da Comissão, é
necessário ser farmacêutico, atuar na respectiva área e ter participado, no mínimo, de
três reuniões consecutivas.

Objetivos

Os objetivos da comissão são:

• Assessorar a Diretoria e a Plenária do CRF-SP em assuntos que exijam conhecimentos


específicos, pela discussão dos temas propostos e emissão de pareceres;

10 COMISSÃO ASSESSORA DE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS


• Elaborar e encaminhar aos órgãos competentes propostas para a normatização e
regulamentação da área;
• Propor, organizar e desenvolver cursos de capacitação, palestras, oficinas e mesas-re-
dondas para os profissionais que atuam na área de Plantas Medicinais e Fitoterápicos;
• Atuar como fórum sobre temas relacionados à área de Plantas Medicinais e Fito-
terápicos;
• Propor à Diretoria temas para divulgação na Revista do Farmacêutico ou no portal
do CRF-SP;
• Elaborar artigos e propor a divulgação de trabalhos científicos pelo CRF-SP;
• Assessorar a Diretoria em entrevistas ou consultas relacionadas à área de Plantas
Medicinais e Fitoterápicos;
• Participar de consultas públicas relacionadas à área de Plantas Medicinais e Fitote-
rápicos;
• Propor à Diretoria posicionamento técnico, científico ou político em questões re-
lacionadas à área de Plantas Medicinais e Fitoterápicos;
• Promover e incentivar a integração da Comissão às demais Comissões assessoras
em assuntos relacionados à área de Plantas Medicinais e Fitoterápicos;
• Encaminhar solicitação de aquisição de livros, revistas e material audiovisual para a
biblioteca do CRF-SP;
• Esclarecer questionamentos de profissionais que atuam na área de Plantas Medicinais
e Fitoterápicos;
• Buscar a valorização e incentivar a formação acadêmica e profissional dos farmacêu-
ticos que se interessam por Plantas Medicinais e Fitoterápicos.

COMISSÃO ASSESSORA DE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS 11


BREVE HISTÓRICO DAS PLANTAS MEDICINAIS
EM VÁRIAS CIVILIZAÇÕES

O uso de plantas para tratamento de enfermidades já se fazia presente nas primeiras


civilizações. Entretanto, somente a partir de relatos por escrito é que se pode traçar
a história do uso das ervas. A seguir, um breve histórico da utilização de plantas como
medicamentos.

CHINA – Os primeiros manuscritos foram baseados no conhecimento tradicional e


somente alguns originais resistiram ao passar dos anos. A existência desses manuscritos
pode ser inferida por referências feitas em trabalhos posteriores. Acredita-se que um dos
mais antigos tenha cerca de 5.000 anos. Somente no século II d.C. suas informações
começaram a circular pela Europa, por meio de um Herbário impresso.

EGITO – O Papiro egípcio (Papiro de Ebers), de cerca de 1600 a.C., lista muitos me-
dicamentos feitos a partir de plantas, animais e minerais. Vários ainda estão em uso,
como: funcho (Foeniculum vulgare Miller), coentro (Coriandrum sativum L.), genciana
(Genciana lutea L.), zimbro (Juniperus communis L.), sene (Cassia angustifolia Vahl.), timo
(Thymus vulgare L.) e losna (Artemisia absinthium L.).

ÍNDIA (Ayurveda) – Os VEDAS, poemas épicos de cerca de 1500 a.C., fazem menção
a plantas medicinais até hoje utilizadas, como: alcaçuz (Glycyrrhiza glabra), gengibre
(Zingiber officinale Roscoe), mirra (Commiphora myrrha (Nees) Baillon), manjericão (Oci-
mum basilicum L.), alho (Allium sativum L.), cúrcuma (Curcuma domestica L.), acônito
(Aconitum napellus L.) e aloés (Aloe sp.).

GRÉCIA – HIPÓCRATES (460-377 a.C.), conhecido como o Pai da Medicina, estudou

12 COMISSÃO ASSESSORA DE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS


as reações individuais de cada paciente a uma determinada doença, e usou os próprios
poderes curativos das pessoas. Dessa forma, o tratamento era ajustado ao indivíduo,
com dose unitária e personalizada, e incluía dieta, massagem, hidroterapia, repouso e
preparações de plantas.

No séc. IV a.C., ARISTÓTELES (384 – 322 a.C.) mantinha um jardim com mais de
300 espécies de ervas.

TEOFRASTO (372 – 287 a.C.), no séc. III a.C., listou cerca de 455 plantas medicinais
que constituíram o Primeiro Herbário Ocidental, utilizado até hoje, com detalhes de
como preparar e usar cada produto.

DIOSCÓRIDES (40 – 90 d.C.), outro grande especialista grego do séc. I d.C., escreveu
“De Materia Medica”, que listava, descrevia e ilustrava com cores cerca de 600 plantas.
Foi relatado também o uso do salgueiro branco (Salix alba L.), fonte mais antiga do
ácido acetilsalicílico, para dor.

ROMA – GALENO (129 – 200 d.C.) desenvolveu misturas complexas, trazidas das
antigas misturas egípcias e gregas, anunciadas como CURA-TUDO (as MISTURAS
GALÊNICAS). Ele encorajou oficiais romanos a realizarem fiscalização para verificar
se os remédios continham o que era declarado (inicio da VIGILÂNCIA SANITÁRIA),
pois misturas contendo até 100 ingredientes, conhecidas como THERIACS (do grego,
ANTÍDOTO), eram comuns naquela época e levaram a fraudes e superfaturamento
por muitos séculos.

EUROPA – PARACELSUS (1493 – 1541) estabeleceu a DOUTRINA DAS ASSINATU-


RAS ou Signaturas e predisse a descoberta de COMPOSTOS ATIVOS das plantas. Seus
seguidores foram encorajados pela chegada de drogas de origem vegetal dos indígenas

COMISSÃO ASSESSORA DE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS 13


sul-americanos, como a casca peruana que fornecia quinino (Cinchona calisaya Wedd.)
para tratar um dos mais antigos e piores problemas de saúde – a malária. Exploradores
europeus nas Américas descobriram novas fontes de medicamentos, como a ipecacu-
anha (Psychotria ipecacuanha Mull.), para disenteria.

HAHNEMANN (1755 – 1843), na Alemanha, tentava trabalhar com a menor dose


possível com a qual os remédios ainda tinham atividade e desenvolveu a HOMEOPATIA.

Em 1803, na Alemanha, SERTURNER (1783 – 1841), um aprendiz de farmacêu-


tico com 20 anos de idade, a partir da análise da morfina presente no ópio (Papaver
somniferum L.), dá início à extração dos ingredientes ativos das plantas.

Em 1819, a atropina é isolada da beladona (Atropa belladonna L.), utilizada no tra-


tamento de doenças do sistema nervoso. Em 1820 é isolado o quinino, antimalárico
obtido da casca da planta peruana Cinchona sp.. Em 1827, um químico francês isolou
a salicina da espireia (Filipendula ulmaria (L.) Maxim.), sendo que a medicina tradicional
vinha, através dos séculos, obtendo o mesmo efeito da casca do salgueiro (Salix alba
L.). Em 1829 é isolada a emetina da ipecacuanha (Psychotria ipecacuanha Mull.), um
emético valioso. Em 1860, a cocaína é extraída das folhas de coca (Erithroxylum coca
Lam.), um anestésico local que tornou possível muitas cirurgias.

No começo do séc. XX, a MEDICINA ALOPÁTICA (do grego allos + pathos,


método de combater doença por meios contrários à natureza delas) ainda tinha as
plantas como principais matérias-primas.

No mesmo período, o filósofo RUDOLF STEINER (1861 – 1925), juntamente


com a Dra. Ita Wegman, propiciou o surgimento da MEDICINA ANTROPOSÓFICA
que, além da organização puramente física do homem, considerada pela Medicina

14 COMISSÃO ASSESSORA DE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS


Acadêmica, também contempla outras três organizações: a vital, a anímica e a espiritual.
Os medicamentos próprios desta forma de Medicina são tomados dos três reinos da
natureza, principalmente o vegetal.

No final do séc. XX, a Agência Federal de Saúde da Alemanha estabeleceu uma


Comissão para avaliar segurança e eficácia de produtos de origem vegetal. Essa Co-
missão fez a revisão dos resultados de ensaios clínicos, estudos de caso, estudos com
animais e também usos tradicionais, dando ênfase ao estabelecimento da segurança.
Foram publicadas cerca de 400 monografias de monopreparados e de combinações
de produtos de origem vegetal. Elas incluem: identificação, pureza, adulteração, com-
posição fitoquímica, ações farmacológicas, ações terapêuticas, contraindicações, efeitos
colaterais e dosagens. Estes procedimentos também estão sendo conduzidos por
outros países europeus, como França e Inglaterra: a Farmacopeia Britânica de Plantas
contém monografias, com padrões de qualidade, para 169 ervas medicinais utilizadas
na Grã-Bretanha.

Atualmente, na Europa, médicos e farmacêuticos recebem treinamento significati-


vo em Farmacognosia e Fitoterapia, estando capacitados para prescrever e dispensar
rotineiramente fitoterápicos oficialmente aprovados pelas legislações locais.

BRASIL – Pioneiros europeus que se aventuraram pelo Novo Mundo aprenderam


com os povos nativos sobre os remédios de plantas indígenas e seus usos. No séc.
XVI, o Jesuíta José de Anchieta foi o primeiro boticário de Piratininga, atual cidade de
São Paulo. O comércio das drogas e medicamentos era privativo dos boticários, con-
forme constava nas “ORDENAÇÕES” – conjunto de leis portuguesas que regeram o
Brasil durante todo o período colonial. Em 1640, as Boticas foram autorizadas como
comércio. Em 1765, a cidade de São Paulo tinha três boticários. A Real Botica de São
Paulo foi a primeira farmácia oficial da cidade. Os medicamentos eram, na sua grande

COMISSÃO ASSESSORA DE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS 15


maioria, plantas medicinais: rosa (Rosa sp), sene (Cassia angustifolia), manacá (Brunfelsia
uniflora), ipeca (Psychotria ipecacuanha) e copaíba (Copaifera langsdorffii).

No ano de 1801, a administração da capitania da Bahia recebeu do príncipe regen-


te, através de Dom Rodrigo de Souza Coutinho, instruções para a ampliação do Real
Jardim Botânico. A necessidade de expansão da botânica também foi mencionada por
Coutinho, que pediu a colaboração dos administradores coloniais para a publicação de
uma “Flora Completa e Geral do Brasil, e de todos os vastos domínios de Sua Alteza
Real”. As instruções ressaltavam que algum herborista ou jardineiro, conhecedor da
natureza local, deveria formar uma coleção de sementes secas de todas as plantas da
capitania, as quais seriam remetidas ao diretor do Jardim Botânico da Ajuda, em Portugal,
com um catálogo sobre as mesmas; tratavam também da conservação das amostras a
serem enviadas: deveriam ser remetidas ainda conservadas e, quando possível, com
a apresentação dos nomes pelos quais eram conhecidas nos locais onde haviam sido
coletadas. Tais dados deveriam ser enviados anualmente (SANTOS, 2008).

Em 1812, Dom João VI novamente promoveu ações de fomento das ciências


naturais, que, na perspectiva do “espírito das Luzes”, poderiam contribuir para o aper-
feiçoamento da humanidade. Propunha-se que sábios viajassem por diferentes partes
do Brasil e escrevessem sobre as possibilidades da natureza brasileira. Desse modo,
uma brigada de engenheiros naturalistas exploraria tais preciosidades.

Uma das primeiras publicações sobre plantas medicinais brasileiras é a “FLORA


FLUMINENSIS”, de FREI VELLOSO (1741 – 1811). O trabalho mais significativo dessa
época é de VON MARTIUS (1794 – 1868), editor da “FLORA BRASILIENSIS”, a mais
completa obra botânica publicada no país, até então: o livro “SYSTEMA MATERIAE
MEDICAE VEGETABILIS BRASILIENSIS”, de 1843, que apresenta as virtudes medicinais
das plantas brasileiras.

16 COMISSÃO ASSESSORA DE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS


Em 1838, o farmacêutico Ezequiel Correia dos Santos realizou o isolamento do
princípio ativo (alcaloide pereirinha) da casca do pau-pereira (Geissospermum vellosii),
usado tradicionalmente para febres e malária. Atualmente, há estudos em curso sobre
o uso das substâncias ativas do pau-pereira para tratamento da doença de Alzheimer.

Em 1926, foi publicada a 1ª Farmacopeia Brasileira, de Rodolpho Albino Dias da Silva,


chamada de “Farmacopéia Verde”, com 183 espécies de plantas medicinais brasileiras,
contendo descrições macro e microscópicas das drogas.

A partir de meados da década de 1940, a indústria de quimiossíntese farmacêutica


passou a dominar a produção de medicamentos e a área de plantas medicinais passou
por um progressivo declínio até próximo ao início do novo milênio. Só então, nas duas
últimas décadas e seguindo tendências mundiais, o Brasil voltou a valorizar sua flora
como fonte inestimável de novas moléculas com atividade biológica e medicamentos
fitoterápicos. Atualmente, as plantas medicinais e fitoterápicos não são mais considerados
apenas terapia alternativa, mas sim uma forma sistêmica e racional de compreender e
abordar os fenômenos envolvidos nas questões da saúde e da qualidade de vida.

O consumo de plantas medicinais, com base na tradição familiar, tornou-se prática


generalizada na medicina popular. Atualmente, muitos fatores têm contribuído para o
aumento da utilização deste recurso, entre eles, os efeitos colaterais decorrentes do uso
crônico dos medicamentos industrializados, o difícil acesso da população à assistência
médica, bem como a tendência ao uso da medicina integrativa e abordagens holísticas
dos conceitos de saúde e bem-estar.

COMISSÃO ASSESSORA DE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS 17


O PROFISSIONAL
Perfil

Em 1997, a Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou um documento denomi-


nado “The role of the pharmacist in the health care system” (“O papel do farmacêutico
no sistema de atenção à saúde”), em que se destacaram sete qualidades que o farma-
cêutico deve apresentar e colocar em prática no dia a dia de sua atuação profissional.
Foi, então, chamado de “farmacêutico sete estrelas”.

O profissional sete estrelas deve ser:

• Prestador de serviços farmacêuticos em uma equipe de saúde;


• Capaz de tomar decisões;
• Comunicador;
• Líder;
• Gerente;
• Atualizado permanentemente;
• Educador.

18 COMISSÃO ASSESSORA DE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS


ATRIBUIÇÕES
As atribuições do farmacêutico no âmbito das Plantas Medicinais e Fitoterápicos
abrangem farmácias, drogarias, saúde pública, indústrias, distribuidoras, educação,
qualificação profissional, pesquisa e desenvolvimento.

Conforme a Resolução do Conselho Federal de Farmácia nº 477, de 28 de maio de


2008, cabe privativamente ao farmacêutico, inscrito no CRF da sua jurisdição, a direção
e/ou responsabilidade técnica na farmácia magistral, na farmácia comunitária, no serviço
público de Fitoterapia, nas ervanarias, nas indústrias farmacêuticas, nas distribuidoras e
demais locais onde são desenvolvidas atividades de atenção farmacêutica relacionada
a Plantas Medicinais e Fitoterápicos .

Convém destacar que a comercialização de plantas medicinais é privativa de farmá-


cias e ervanarias. Drogarias podem comercializar somente medicamentos fitoterápicos
industrializados.

Cabe ao farmacêutico:

• Indicar a prescrição de plantas medicinais e fitoterápicos para a prevenção de doenças


e para o bem-estar do paciente;
• Participar do processo de implantação dos Serviços de Fitoterapia;
• Promover o uso racional de plantas medicinais e fitoterápicos, contribuindo para o
fortalecimento dessa prática;
• Manipular, dispensar e orientar sobre o uso seguro de plantas medicinais e seus
derivados, assim como sobre fitoterápicos manipulados e industrializados em atendi-
mento a uma prescrição médica, ou na automedicação responsável. A automedicação
responsável deverá ocorrer somente mediante orientação e acompanhamento de
farmacêutico nos casos de medicamentos oficinais e isentos de prescrição;

COMISSÃO ASSESSORA DE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS 19


• Desenvolver ações de assistência e atenção farmacêutica. Para tanto, deverá manter
cadastro atualizado dos usuários, fichas de acompanhamento farmacoterapêutico
e realizar ações de farmacovigilância, estudos de utilização de plantas medicinais e
fitoterápicos e de reações adversas visando à detecção, prevenção e resolução dos
problemas relacionados ao uso desses agentes terapêuticos;
• Atender às Boas Práticas de Manipulação em Farmácia, com o objetivo de garantir
a dispensação do medicamento ao usuário com segurança e qualidade;
• Orientar os demais profissionais de saúde, particularmente os prescritores, sobre a
correta utilização das plantas medicinais e fitoterápicos;
• Orientar e participar do processo de seleção e cultivo das plantas medicinais, da
distribuição e do uso de plantas medicinais, drogas vegetais e seus derivados;
• Acompanhar o processamento da planta medicinal e da droga vegetal, visando ga-
rantir sua transformação em preparados intermediários, fitoterápicos manipulados
ou industrializados com qualidade, segurança e eficácia.

Indústria Farmacêutica

• Participar na seleção e elaboração das especificações técnicas para processo de


aquisição dos insumos;
• Participar do processo de qualificação dos fornecedores de plantas medicinais, droga
vegetal e seus derivados;
• Participar da elaboração das bulas, rótulos e da publicidade dos medicamentos,
garantindo informações corretas e completas à população;
• Gerenciar e auditar a qualidade de fabricação das fórmulas e medicamentos;
• Realizar estudos de estabilidade nos medicamentos fitoterápicos a serem disponi-
bilizados no mercado;
• Desenvolver e validar metodologias para qualificar e quantificar princípios ativos;

20 COMISSÃO ASSESSORA DE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS


• É atribuição exclusiva do farmacêutico exercer a função de responsável técnico na
indústria farmacêutica, elaborar o relatório a ser apresentado ao Ministério da Saúde
para fins de registro de medicamentos, e prestar assistência técnica efetiva ao setor
sob sua responsabilidade profissional;
• Estabelecer, gerenciar e responder pelo setor regulatório na área de PLANTAS
MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS junto aos órgãos reguladores.

Educação e Qualificação Profissional

• Participar da elaboração de políticas de capacitação, qualificação e promoção de


educação permanente, envolvendo profissionais e trabalhadores de todas as etapas
da cadeia produtiva de plantas medicinais e fitoterápicos, bem como os demais
integrantes da equipe multiprofissional de saúde e usuários;
• Contribuir com a ampliação da produção científica em plantas medicinais e fitote-
rápicos;
• Incentivar e desenvolver metodologias para ações de farmacovigilância em plantas
medicinais e fitoterápicos;
• Utilizar as informações técnico-científicas acessíveis nos centros de referência em
informações sobre medicamentos, melhorando sua qualificação profissional e dis-
ponibilizando informações seguras aos usuários dos serviços de plantas medicinais
e fitoterápicos;
• Estimular as universidades, em seus cursos de graduação e pós-graduação, além de
centros de pesquisa, a incluírem em seus programas e projetos conteúdos relacio-
nados a plantas medicinais e fitoterápicos.

COMISSÃO ASSESSORA DE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS 21


Pesquisa e Desenvolvimento

• Participar de pesquisa e desenvolvimento tecnológico associados às plantas medi-


cinais, priorizando as necessidades epidemiológicas da população, com ênfase nas
espécies nativas e naquelas reconhecidas por programas de fitoterapia;
• Elaborar projetos e participar de pesquisas visando à ampliação do número de es-
pécies nativas da flora nacional incluídas na Farmacopeia Brasileira;
• Participar de pesquisas etnofarmacológicas e etnobotânicas;
• Colaborar, como agente facilitador, com a integração dos conhecimentos popular
e científico, e com a pesquisa e o desenvolvimento tecnológico.

Distribuição, Importação e Exportação das Plantas Medicinais

• Elaborar especificações técnicas sobre as drogas vegetais quanto a procedimentos


de aquisição, recebimento e estoque, conforme as características próprias de cada
uma delas;
• Promover ações de controle de pragas animais, com métodos adequados, nos locais
de estoque da droga vegetal, e manter registro dessas ações;
• Assegurar que o transporte dos insumos vegetais ocorra de modo adequado e
seguro, em atendimento às normas vigentes.

Farmácias Vivas

• Realizar todas as etapas, desde o cultivo, passando pela coleta, processamento,


armazenamento e manipulação, até a dispensação de preparações magistrais e
oficinais de plantas medicinais e fitoterápicas.

22 COMISSÃO ASSESSORA DE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS


PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES - PICs
Com o objetivo de garantir à população brasileira o acesso seguro e o uso racional
de plantas medicinais e fitoterápicos, promovendo o uso sustentável da biodiversidade,
o desenvolvimento da cadeia produtiva e da indústria nacional, a Fitoterapia, a Home-
opatia, a Antroposofia, a Medicina Tradicional Chinesa, a Acupuntura e o Termalismo
estão inseridos na Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC)
no SUS, conforme Portaria nº 971 (03/05/2006).

Trata-se de uma política de caráter nacional que recomenda a adoção da im-


plantação e desenvolvimento das ações e serviços relativos às Práticas Integrativas e
Complementares pelas Secretarias de Saúde dos Estados, do Distrito Federal e dos
municípios. Além disso, define que os órgãos e entidades do Ministério da Saúde cujas
ações se relacionem com o tema, devem promover a elaboração ou a readequação
de seus planos, programas, projetos e atividades, em conformidade com as diretrizes
e responsabilidades estabelecidas.

O Decreto Federal nº 5813 (22/06/2006) aprova a Política Nacional de Plantas


Medicinais e Fitoterápicos (PNPMF) e cria o Grupo de Trabalho Interministerial, com
participação da sociedade civil, para elaboração do Programa Nacional de Plantas Me-
dicinais e Fitoterápicos – Portaria Ministerial (DOU de 02/10/2006).

COMISSÃO ASSESSORA DE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS 23


VOCÊ SABIA QUE...

... uma lenda chinesa diz que, no ano de 2737 a.C., o imperador Shen Nung teria
descoberto o chá de modo acidental? O imperador – um filósofo que, por razões
de higiene, só bebia água fervida – estava descansando perto de uma árvore de chá
quando algumas folhas caíram no recipiente em que ele havia posto água para ferver.
Em vez de tirar as folhas, ele as observou, viu que elas produziram uma infusão, decidiu
provar e achou a bebida saborosa e revitalizante. Conta-se, na China, que assim foi
“descoberto” o chá.

... entre 1560 e 1570, o padre José de Anchieta detalhou as plantas comestíveis e
medicinais do Brasil em suas cartas ao Superior Geral da Companhia de Jesus? Das
plantas medicinais, especificamente, Anchieta falou muito em uma “erva boa”, a hortelã-
pimenta, que era utilizada pelos índios contra indigestões, para aliviar nevralgias, para
o reumatismo e doenças nervosas. Exaltou também as qualidades do capim-rei, do
ruibarbo do brejo, da ipecacuanha-preta, que servia como purgativo, do bálsamo da
copaíba, usado para curar feridas, e da cabriúva-vermelha.

... até mesmo uma planta conhecida pode criar fama de sobrenatural, em função de
suas características anatômicas ou propriedades farmacológicas? É o caso da mandrágora
(Mandragora officinarum L.), uma erva perene comum no Mediterrâneo. Além de sua
elevada toxicidade, o formato da raiz, grossa e tuberosa, semelhante a um pequeno
ser humano, e o fato de ser uma planta fosforescente, contribuíram para aumentar a
mística em torno dela.

... conta a lenda que, embora seu brilho a tornasse fácil de localizar, a erva se encolhia
sempre que alguém se aproximava dela? Para colher a planta, devia-se cavar cuidadosa-

24 COMISSÃO ASSESSORA DE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS


mente em sua volta, até que só uma parte da raiz permanecesse coberta. O colhedor
amarrava, então, um cachorro à raiz e se afastava. O animal arrancava a planta num
esforço suicida para alcançar o dono. Mas, em troca de sua morte, o dono ganhava um
amuleto infalível contra os demônios, proteção contra ferimentos, cura de doenças,
sorte no amor, aumento da fertilidade e o descobrimento de tesouros enterrados.

... o Papiro de Ebers, um dos mais antigos textos médicos, tem origem no antigo
Egito, e recebeu esse nome em homenagem ao egiptólogo alemão Georg Ebers? Ele
o comprou, em 1827, de um árabe que dizia tê-lo achado na necrópole próxima à
Tebas. Acredita-se que o Papiro foi escrito no séc. XVI a.C. Ele contém cerca de 800
receitas referindo-se a mais de 700 drogas, incluindo babosa, absinto, hortelã, mirra
e mandrágora, entre outras plantas. Com esses ingredientes, os egípcios preparavam
várias decocções, vinhos e infusões, além de pílulas, unguentos e emplastros para o
tratamento de diversas doenças.

... da mesma maneira que aconteceu com outras plantas, a representação cristã do
Hipérico (Hypericum perforatum) se relacionava com suas origens pagãs? Sua cor
dourada e o hábito de florescer na época do solstício de verão na Europa (ao redor
do dia 21 de junho) fizeram dela um totem dos adoradores do sol em todo o mundo
antigo; os romanos queimavam-na em fogueiras que faziam parte das comemorações
do Dia do Verão. Sob o cristianismo, os sacerdotes rebatizaram-na como Erva-de-
São-João, (celebra-se a festa de São João na mesma data do solstício de verão); con-
tudo, mesmo após a sua “conversão” para o cristianismo, a planta continuou sendo
pendurada nas portas das casas para repelir demônios e bruxas, um antigo costume
enraizado nas crenças pagãs.

COMISSÃO ASSESSORA DE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS 25


LEGISLAÇÃO
LEI
Regra a que todos são submetidos que exprime a vontade imperativa do Estado.
Norma jurídica obrigatória, de efeito social, emanada do poder público competente. Ato
normativo aprovado pelo Poder Legislativo e sancionado pelo Chefe do Poder Executivo.
1 LEI Nº 12.739, DE 1º DE NOVEMBRO DE 2007 – Programa Estadual de Fito-
terápicos, Plantas Medicinais e Aromáticas
2 LEI Nº 6.437, DE 20 DE AGOSTO DE 1977 – Configura infrações à legislação
sanitária federal, estabelece as sanções respectivas, e dá outras providências
3 LEI Nº 6.360, DE 23 DE SETEMBRO DE 1976 – Dispõe sobre a Vigilância Sani-
tária a que ficam sujeitos os Medicamentos, as Drogas, os Insumos Farmacêuticos
e Correlatos, Cosméticos, Saneantes e Outros Produtos, e dá outras providências
4 LEI Nº 5.991, DE 17 DE DEZEMBRO DE 1973 – Dispõe sobre o Controle Sanitá-
rio do Comércio de Drogas, Medicamentos, Insumos Farmacêuticos e Correlatos,
e dá outras providências

DECRETO
Ato de natureza administrativa da competência privativa do Chefe do Poder Executivo
para regulamentar atos, com a finalidade de oferecer fiel execução e cumprimento à Lei.
5 DECRETO Nº 5.813, DE 22 DE JUNHO DE 2006 – Aprova a Política Nacional
de Plantas Medicinais e Fitoterápicos e dá outras providências
6 DECRETO Nº 85.878, DE 7 DE ABRIL DE 1981 – Estabelece normas para
execução da Lei nº 3.820, de 11 de novembro de 1960, sobre o exercício da
profissão de farmacêutico, e dá outras providências
7 DECRETO Nº 74.170, DE 10 DE JULHO DE 1974 – Regulamenta a Lei 5.991,
de 17 de dezembro de 1973, que dispõe sobre o controle sanitário de drogas,
medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos

26 COMISSÃO ASSESSORA DE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS


8 DECRETO Nº 20.377, DE 8 DE SETEMBRO DE 1931 – Aprova a regulamentação
do exercício da profissão farmacêutica no Brasil

INSTRUÇÕES NORMATIVAS – ANVISA


São atos administrativos expedidos pelos Ministros de Estado para a execução das
leis, decretos e regulamentos.
9 IE Nº 5, DE 31 DE MARÇO DE 2010 – Fica estabelecida a “LISTA DE REFERÊN-
CIAS BIBLIOGRÁFICAS PARA AVALIAÇÃO DE SEGURANÇA E EFICÁCIA DE
MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS”, conforme anexo da presente instrução
normativa
10 IE Nº 5, DE 11 DE DEZEMBRO DE 2008 – Determina a publicação da “LISTA
DE MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS DE REGISTRO SIMPLIFICADO”

RESOLUÇÃO
No conceito de Direito Administrativo, é a deliberação ou a determinação. Indica,
assim, o ato pelo qual a autoridade pública ou poder público toma uma decisão, impõe
uma ordem ou estabelece uma medida. Pode receber qualificativos segundo a origem
ou o poder que a dita.

Resoluções da Diretoria Colegiada – RDC ANVISA/MS


11 RDC Nº 49, DE 23 DE NOVEMBRO DE 2010 – Aprova a Farmacopeia Brasileira,
5ª edição, e dá outras providências
12 RDC Nº 27, DE 06 DE AGOSTO DE 2010 – Dispõe sobre as categorias de
alimentos e embalagens isentos e com obrigatoriedade de registro sanitário
13 RDC Nº 17, DE 16 DE ABRIL DE 2010 – Dispõe sobre as boas práticas de fabri-
cação de medicamentos
14 RDC Nº 14, DE 31 DE MARÇO DE 2010 – Dispõe sobre o registro de medica-
mentos fitoterápicos

COMISSÃO ASSESSORA DE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS 27


15 RDC Nº 10, DE 9 DE MARÇO DE 2010 – Dispõe sobre a notificação de drogas ve-
getais junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), e dá outras providências
16 RDC Nº 44, DE 17 DE AGOSTO DE 2009 – Dispõe sobre as Boas Práticas
Farmacêuticas para o controle sanitário do funcionamento, da dispensação e da
comercialização de produtos e da prestação de serviços farmacêuticos em farmácias
e drogarias, e dá outras providências
17 RDC Nº 37, DE 6 DE JULHO DE 2009 – Trata da admissibilidade das farmacopeias
estrangeiras
18 RDC Nº 39, DE 5 DE JUNHO DE 2008 – Aprova o REGULAMENTO PARA A
REALIZAÇÃO DE PESQUISA CLÍNICA e dá outras providências
19 RDC Nº 67, DE 8 DE OUTUBRO DE 2007 – Dispõe sobre Boas Práticas de
Manipulação de Preparações Magistrais e Oficinais para Uso Humano em Farmácias
20 RDC Nº 219, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2006 – Aprova a inclusão do uso das
espécies vegetais e parte(s) de espécies vegetais para o preparo de chás constantes
da Tabela 1 do Anexo desta Resolução em complementação às espécies aprovadas
pela Resolução Anvisa RDC nº 267, de 22 de setembro de 2005
21 RDC Nº 204, DE 14 DE NOVEMBRO DE 2006 – Determina a todos os esta-
belecimentos que exerçam as atividades de importar, exportar, distribuir, expedir,
armazenar, fracionar e embalar insumos farmacêuticos, o cumprimento das dire-
trizes estabelecidas no Regulamento Técnico de Boas Práticas de Distribuição e
Fracionamento de Insumos Farmacêuticos
22 RDC Nº 249, DE 13 DE SETEMBRO DE 2005 – Determina a todos os esta-
belecimentos fabricantes de produtos intermediários e de insumos farmacêu-
ticos ativos o cumprimento das diretrizes estabelecidas no REGULAMENTO
TÉCNICO DAS BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO DE PRODUTOS IN-
TERMEDIÁRIOS E INSUMOS FARMACÊUTICOS ATIVOS, conforme Anexo
I da presente Resolução
23 RDC Nº 267, DE 22 DE SETEMBRO DE 2005 – Aprova o “REGULAMENTO
TÉCNICO DE ESPÉCIES VEGETAIS PARA O PREPARO DE CHÁS”

28 COMISSÃO ASSESSORA DE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS


24 RDC Nº 134, DE 29 DE MAIO DE 2003 – Dispõe sobre a adequação dos me-
dicamentos já registrados

Resolução do Conselho Nacional de Saúde – CNS/MS


25 RESOLUÇÃO (CNS) Nº 338, DE 06 DE MAIO DE 2004 – Aprova a Política
Nacional de Assistência Farmacêutica

Resoluções Específicas – RE ANVISA/MS


26 RE Nº 90, DE 16 DE MARÇO DE 2004 – Determina a publicação da “Guia para
a realização de estudos de toxicidade pré-clínica de fitoterápicos”
27 RE Nº 91, DE 16 DE MARÇO DE 2004 – Determina a publicação da “Guia para
realização de alterações, inclusões, notificações e cancelamentos pós-registro de
fitoterápicos”
28 RE Nº 356, DE 28 DE FEVEREIRO DE 2002 – Determina, como medida de
interesse sanitário, a apreensão, em todo o território nacional, de qualquer pro-
duto farmacêutico à base de Kava-Kava (Piper methysticum L.) que não possua tarja
vermelha contendo os dizeres “Venda sob prescrição médica”, ou que não possua
registro na Anvisa
29 RE Nº 357, DE 28 DE FEVEREIRO DE 2002 – Determina, como medida de in-
teresse sanitário, a apreensão, em todo o território nacional, de qualquer produto
farmacêutico à base de Erva-de-São-João (Hypericum perforatum) que não possua
tarja vermelha contendo os dizeres “Venda sob prescrição médica”, ou que não
possua registro na Anvisa

Resolução Comissão Interministerial de Planejamento e


Coordenação
30 Resolução Ciplan Nº 8, DE MARÇO DE 1988 – Regulamenta a implantação
da Fitoterapia nos serviços de saúde e cria procedimentos e rotinas relativas a sua
prática nas unidades assistenciais médicas

COMISSÃO ASSESSORA DE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS 29


Resoluções do Conselho Federal de Farmácia – CFF
31 RESOLUÇÃO CFF Nº 546, DE 26 DE JULHO DE 2011 – Indicação de Plantas
Medicinais e Fitoterápicos Isentos de Prescrição pelo Farmacêutico
32 RESOLUÇÃO CFF Nº 477, DE 28 DE MAIO DE 2008 – Dispõe sobre as atribui-
ções do farmacêutico no âmbito das plantas medicinais e fitoterápicos e dá outras
providências
33 RESOLUÇÃO CFF Nº 467, DE 28 DE NOVEMBRO DE 2007 – Define, regula-
menta e estabelece as atribuições e competências do farmacêutico na manipulação
de medicamentos e de outros produtos farmacêuticos
34 RESOLUÇÃO CFF Nº 417, DE 29 DE SETEMBRO DE 2004 – Aprova o código
de ética da profissão farmacêutica
35 RESOLUÇÃO CFF Nº 416, DE 27 DE AGOSTO DE 2004 – Revoga o § 2º do
artigo 34 da Resolução nº 357, de 20 de abril de 2001, publicada no DOU de
27/04/01, Seção 1, pp. 24 a 31
36 RESOLUÇÃO CFF Nº 387, DE 13 DE DEZEMBRO DE 2002 – Regulamenta as
atividades do farmacêutico na indústria farmacêutica
37 RESOLUÇÃO CFF Nº 365, DE 2 DE OUTUBRO DE 2001 – Dispõe sobre a
assistência técnica farmacêutica em distribuidoras, representantes, importadoras e
exportadoras de medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos
38 RESOLUÇÃO CFF Nº 357, DE 20 DE ABRIL DE 2001 – Aprova o Regulamento
Técnico das Boas Práticas de Farmácia

PORTARIA
Ato pelo qual os chefes de órgãos e repartições expedem determinações gerais ou es-
peciais a seus subordinados, ou designam servidores para funções e cargos secundários.
39 PORTARIA MS/GM Nº 886, DE 20 DE ABRIL DE 2010 – Institui a Farmácia Viva
no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS)

30 COMISSÃO ASSESSORA DE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS


40 PORTARIA MS/GM Nº 2.960, DE 9 DE DEZEMBRO DE 2008 – Aprova o Pro-
grama Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos e cria o Comitê Nacional de
Plantas Medicinais e Fitoterápicos
41 PORTARIA MS Nº 971, DE 3 DE MAIO DE 2006 – Aprova a Política Nacional de
Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) no Sistema Único de Saúde
42 PORTARIA MS/GM Nº 3.916, DE 30 DE OUTUBRO DE 1998 – Aprova a Política
Nacional de Medicamentos, cuja íntegra consta do Anexo desta Portaria
43 PORTARIA MS/SVS Nº 110, DE 10 DE MARÇO DE 1997 – Institui roteiro para
texto de bula de medicamentos, cujos itens devem ser rigorosamente obedecidos
quanto à ordem e conteúdo

ANVISA – PROCEDIMENTO – REBLAS


44 ANVISA – GGLAS 02/17025 – Habilitação de Laboratórios Analíticos em Saúde

COMISSÃO ASSESSORA DE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS 31


TABELA DE PLANTAS MEDICINAIS

Esta tabela foi baseada na RDC nº 10 de 9 de março de 2010 (dispõe sobre a


notificação de drogas vegetais junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária e dá
outras providências) e no Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira,
1ª edição.

Nomenclatura Nomenclatura Parte(s) Posologia e modo


Forma de utilização Via Uso
botânica popular utilizada(s) de usar

Tomar 5 ml da
tintura diluídos em
Tintura 20% meio copo d’água, Adulto
Achillea 3 x ao dia, entre as
Mil-folhas Partes aéreas refeições Oral
millefolium

Infusão: 1-2 g (1-2


Utilizar 1 xíc. de chá, Adulto /
col. de chá) em 150
3 a 4 x ao dia Infantil
mL (xíc. de chá)

Macela; Marcela; Infusão: 1,5 g (1/2


Achyrocline Sumidades Utilizar 1 xíc. de chá, Adulto /
Marcela-do- col. de sopa) em Oral
satureioides floridas 2 a 4 x ao dia Infantil
campo 150 mL (xíc. de chá)

Decocção: 1,5 g (½ Utilizar 1 xíc. de chá,


Aesculus Castanha-da- Sementes com
col. de sopa) em 2 x dia, logo após as Oral Adulto
hippocastanum índia casca
150 mL (xíc. de chá) refeições

Infusão: 2-3 g (2 a 3
Ageratum Mentrasto; Partes aéreas Utilizar 1 xíc. de chá,
col. de chá) em 150 Oral Adulto
conyzoides Catinga de bode sem as flores 2 a 3 x ao dia
mL (xíc. de chá)

32 COMISSÃO ASSESSORA DE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS


As alegações terapêuticas consideram apenas as formas de preparo e usos específicos
aqui tratados, ficando excluídas desta tabela ações farmacológicas e indicações terapêu-
ticas que, embora relevantes pelo uso tradicional, ou subsidiadas por estudos científicos,
requeiram formas de preparação ou uso não previstas nas normas consultadas.

Informações adicionais
Alegações Contraindicações Efeitos adversos
na embalagem
Não usar em gestantes, lactantes e crianças
menores de 12 anos, alcoolistas e diabéticos. O uso pode causar
Evitar o uso em pessoas alérgicas ou com cefaleia e inflamação.
hipersensibilidade à mil-folhas ou plantas O uso prolongado
Falta de apetite,
da família Asteraceae. Não usar em caso pode provocar
dispepsia (perturbações
de tratamento com anticoagulantes e anti- reações alérgicas. Caso -
digestivas), febre,
hipertensivos ocorra algum desses
inflamações e cólicas
sintomas, suspender
Não deve ser utilizado por pessoas o uso e consultar um
portadoras de úlcera gástrica ou duodenal ou especialista
com oclusão das vias biliares
Má digestão e cólicas
intestinais; como Em caso de alergia,
- -
sedativo leve; e como suspender o uso
anti-inflamatório
Não utilizar na gravidez, lactação,
Fragilidade capilar, Altas doses podem causar Não utilizar em
insuficiência hepática e renal, como também
insuficiência venosa irritação do trato digestivo, conjunto com
em casos de lesões da mucosa digestiva em
(hemorroidas e varizes) náusea e vômito anticoagulantes
atividade
Dores articulares Nunca usar por mais
Não deve ser utilizado por pessoas com
(artrite, artrose) e - de três semanas
problemas hepáticos
reumatismo consecutivas

COMISSÃO ASSESSORA DE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS 33


Nomenclatura Nomenclatura Parte(s) Posologia e modo
Forma de utilização Via Uso
botânica popular utilizada(s) de usar

Maceração: 0,5 g (1 Utilizar 1 cálice, 2


col. de café) em 30 x ao dia, antes das
mL (cálice) refeições

Adulto /
Allium sativum Alho Bulbo Oral
Infantil
Tomar de 50 a 100
gotas (2,5 a 5 ml) da
Tintura 20% tintura diluídas em
75 ml de água, 2 a
3 x dia

Gel Aplicar nas áreas


Gel 10% e pomada
Aloe vera Babosa mucilaginoso afetadas, 1 a 3 x Tópico Adulto
10%
das folhas  ao dia

Tomar 10 ml da
tintura diluídos em
Alpinia zerumbet Colônia Folhas secas Tintura 20% Oral Adulto
75 ml de água, 3x
ao dia

Oral
Decocção: 4,5 g (1
Anacardium Utilizar 1 xíc., 3 a 4
Cajueiro Entrecasca ½ col. de sopa) em Adulto
occidentale x ao dia
150 mL (xíc. de chá) Tópico

Utilizar 1 xíc. de chá,


Oral Adulto
2 a 3 x ao dia
Decocção: 2,5 g
Arctium lappa Bardana Raízes (2,5 col. de chá) em
150 mL (xíc. de chá)
Aplicar compressas
na pele lesada 3 x Tópico Adulto
ao dia

34 COMISSÃO ASSESSORA DE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS


Informações adicionais
Alegações Contraindicações Efeitos adversos
na embalagem
Não deve ser utilizado por menores de três
anos e pessoas com gastrite e úlcera gástrica,
hipotensão (pressão baixa) e hipoglicemia
(concentração baixa de açúcar no sangue).
Não utilizar em caso de hemorragia e em
tratamento com anticoagulantes
Descontinuar o uso 10
Hipercolesterolemia Esse produto não deve ser utilizado por Doses acima da dias antes de qualquer
(colesterol elevado). gestantes, lactantes, lactentes, crianças recomendada podem cirurgia. Deixar a droga
Atua como menores de dois anos, dependentes alcoólicos causar desconforto seca rasurada por
expectorante e e diabéticos. Evitar o uso em pessoas gastrointestinal cerca de uma hora em
antisséptico com hipersensibilidade aos componentes maceração
desta formulação. Não usar em casos de
hemorragia e tratamento com anticoagulantes.
Não usar em pessoas com gastrite, úlceras
gastroduodenais, hipotensão arterial e
hipoglicemia. Não usar em casos de tratamento
com anti-hipertensivos e warfarina

Cicatrizante - - -

No tratamento com o
Diurético e anti-
Não usar em gestantes, lactantes, lactentes, extrato hidroalcoólico,
hipertensivo nos casos
crianças menores de dois anos, alcoolistas e foi observado -
de hipertensão arterial
diabéticos o aumento de
leve
transaminases e HDL
Não deve ser utilizado por período superior ao Não utilizar em
Diarreia não infecciosa
recomendado conjunto com
Lesões como - anticoagulantes,
Deverá ser utilizado com corticoides e anti-
antisséptico e
cautela na gravidez inflamatórios
cicatrizante
Dispepsia (Distúrbios
digestivos). Como
diurético e como anti-
inflamatório nas dores Doses excessivas
articulares (artrite) Deve ser evitado o uso durante a gravidez e podem interferir
-
lactação na terapia com
Dermatites (irritação hipoglicemiantes
da pele), como
antisséptico e anti-
inflamatório

COMISSÃO ASSESSORA DE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS 35


Nomenclatura Nomenclatura Parte(s) Posologia e modo
Forma de utilização Via Uso
botânica popular utilizada(s) de usar

Infusão: 3 g (1 col Aplicar compressa


Adulto /
Arnica montana Arnica Flores de sopa) em 150 na área a ser tratada, Tópico
Infantil
mL (xíc. de chá) 2 a 3 x ao dia

Carqueja; Infusão: 2,5 g (2,5


Baccharis Utilizar 1 xíc. de chá,
Carqueja Partes aéreas col. de chá) em 150 Oral Adulto
trimera 2 a 3 x ao dia
amarga mL (xíc. de chá)

Infusão: 2 g (1 col.
Utilizar 1 xíc. de chá,
Bidens pilosa Picão Folhas de sobremesa) em Oral Infantil
4 x ao dia
150 mL (xíc. de chá)

Após higienização,
aplicar compressa na
Infusão: 1-2 g (1 a
região afetada 3 x ao
2 col. de chá) em
dia. Fazer bochechos
150 mL (xíc. de chá)
ou gargarejos 3 x
Calendula ao dia Adulto /
Calêndula Flores Tópico
officinalis Infantil
Fazer bochechos ou
gargarejos três vezes
Tintura 10% ao dia com 25 mL
da tintura diluídos
em 100 mL de água
Decocção: 7,5 g
Aplicar compressa
Caesalpinia (2,5 col. de sopa)
Jucá; Pau-ferro Favas na região afetada, 2 Tópico Adulto
ferrea em 150 mL (xíc.
a 3 x ao dia
de chá)

Utilizar 1 xíc. de chá, Adulto /


Infusão: 2 a 4 Tópico
Guaçatonga; 3 a 4 x ao dia Infantil
Casearia g (1 a 2 col. de
Erva-de-bugre; Folha
sylvestris sobremesa) em 150
Erva-de-lagarto Utilizar 1 xíc. de chá Adulto /
mL (xíc. de chá) Interno
2 a 3 x ao dia Infantil

36 COMISSÃO ASSESSORA DE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS


Informações adicionais
Alegações Contraindicações Efeitos adversos
na embalagem
Pode, em casos isolados,
provocar reações
alérgicas na pele, como
vesiculação e necrose.
Como anti-inflamatório
Não utilizar por período Evitar o uso em
em traumas, contusões, Não utilizar por via oral, pois pode causar
superior a 7 dias, pois o concentrações
torções e edemas por gastrenterites e distúrbios cardiovasculares, falta
uso prolongado pode superiores às
fraturas e torções; de ar e morte. Não aplicar em feridas abertas
provocar reações do tipo recomendadas
hematomas e equimose
dermatite de contato
(irritação da pele),
formação de vesículas e
eczemas
Não utilizar em grávidas, pois pode promover O uso pode causar
Dispepsia (Distúrbios da
contrações uterinas. Evitar o uso concomitante hipotensão (queda da -
digestão)
com medicamentos para hipertensão e diabetes pressão)
Icterícia (coloração
amarelada de pele
e mucosas devido
Não utilizar na gravidez - -
a uma acumulação
de bilirrubina no
organismo)

Inflamações e lesões,
Contraindicado em casos de alergias causadas
contusões
por plantas da família Asteraceae
e queimaduras
Em casos raros, pode
provocar dermatite de -
Não usar em gestantes, lactantes, crianças contato
Anti-inflamatório em menores de dois anos, alcoolistas e diabéticos.
afecções da cavidade Evitar o uso em pessoas alérgicas ou com
oral hipersensibilidade à calêndula ou plantas da
família Asteraceae
Lesões, como adstrin-
gente, hemostático,
- - -
cicatrizante e
antisséptico
Dor e lesões,
como antisséptico e  
cicatrizante tópico
- -
Dispepsia (distúrbios
digestivos), gastrite e Não usar em grávidas e lactantes
halitose (mau hálito)

COMISSÃO ASSESSORA DE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS 37


Nomenclatura Nomenclatura Parte(s) Posologia e modo
Forma de utilização Via Uso
botânica popular utilizada(s) de usar
Como aperiente,
tomar 1 xíc. de chá
do infuso, 10 a 15
min. após o preparo,
Decocção: 0,5-2 g
meia hora antes das
Cinnamomum Canela; Canela- (1 a 4 col. de café)
Casca refeições. Como Oral Adulto
verum do-Ceilão em 150 mL (xíc.
antidispéptico, tomar
de chá)
1 xíc. do infuso, 10
a 15 min. após o
preparo, após as
refeições
Infusão / Maceração:
1-2 g (1-2 col. de Utilizar 1 a 2 xíc. de Adulto /
Citrus aurantium Laranja amarga Flores Oral
chá) em 150 mL chá, antes de dormir Infantil
(xíc. de chá)
Após higienização,
Copaifera
Copaíba Óleo/resina Pomada 10% aplicar na área Tópica Adulto
langsdorffii
afetada 3 x ao dia
Utilizar 1 xíc., 3 x dia Oral
Infusão: 3 g (1 col.
Cordia Aplicar compressa
Erva baleeira Folha de sopa) em 150 Adulto
verbenacea na região afetada Tópico
mL (xíc. de chá)
3 x dia

Curcuma; Decocção: 1,5 g (3


Utilizar 1 xíc. de chá, Adulto /
Curcuma longa Açafroa; Rizomas col. de café) em 150 Oral
2 x ao dia Infantil
Açafrão-da-terra mL (1 xíc. de chá)

Capim-santo,
Capim-limão; Infusão: 1-3g (1 a 3
Cymbopogon Utilizar 1 xíc. de chá Adulto /
Capim-cidró; Folhas col. de chá) em 150 Oral
citratus de 2 a 3 x ao dia Infantil
Capim-cidreira; mL (xíc. de chá)
Cidreira

Infusão: 1-2 g (1 col. Utilizar 1 xíc. de chá,


Cynara scolymus Alcachofra Folhas de sobremesa) em 3 x ao dia, antes das Oral Adulto
150mL (xíc. de chá) refeições

38 COMISSÃO ASSESSORA DE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS


Informações adicionais
Alegações Contraindicações Efeitos adversos
na embalagem

Falta de apetite,
perturbações digestivas
Não utilizar na gravidez, em lactantes e em Podem ocorrer reações
com cólicas leves,
pessoas com hipersensibilidade a canela e alérgicas de pele e -
flatulência (gases) e
bálsamo-do-peru mucosas
sensação de plenitude
gástrica

Respeitar rigorosamen-
Quadros leves de
Não deve ser utilizado por pessoas portadoras te as doses recomenda-
ansiedade e insônia, -
de distúrbios cardíacos das. Deixar em macera-
como calmante suave
ção por 3 a 4 horas
Anti-inflamatório,
antisséptico e - - -
cicatrizante

Em caso de
Inflamação em
- aparecimento de -
contusões e dor
alergia, suspender o uso

Não deve ser utilizado por gestantes, lactantes,


Dispepsia (distúrbios por pessoas portadoras de obstrução dos dutos Não utilizar em
digestivos). Como anti- biliares e em caso de úlcera gastroduodenal. - conjunto com
inflamatório Em caso de cálculos biliares (pedra na vesícula), anticoagulantes
utilizar somente sob avaliação médica
Cólicas intestinais e
uterinas.
Pode aumentar o efeito
Quadros leves de
- - de medicamentos
ansiedade
sedativos (calmantes)
e insônia, como
calmante suave
Não deve ser utilizado por pessoas com
doenças da vesícula biliar. Usar cuidadosamente
O uso pode provocar
em pessoas com hepatite grave, falência hepática
Dispepsia (distúrbios da flatulência (gases),
e câncer hepático. Não utilizar em caso de -
digestão) fraqueza e sensação
tratamento com anticoagulantes. Evitar o uso em
de fome
pessoas alérgicas ou com hipersensibilidade à
alcachofra ou plantas da família Asteraceae

COMISSÃO ASSESSORA DE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS 39


Nomenclatura Nomenclatura Parte(s) Posologia e modo
Forma de utilização Via Uso
botânica popular utilizada(s) de usar

Infusão: 1 g (1 col.
Echinodorus Chapéu-de- Utilizar 1 xíc. de chá,
Folhas de chá) em 150 mL Oral Adulto
macrophyllus couro 3 x ao dia
(xíc. de chá)

Infusão: 3 g (1 col.
Equisetum Utilizar 1 xíc. de chá,
Cavalinha Partes aéreas de sopa) em 150 Oral Adulto
arvense 2 a 4 x ao dia
mL (xíc. de chá)

Decocção: 4 a 6
g (2 a 3 col. de Utilizar 1 xíc. de chá,
Erythrina verna Mulungu Casca Oral Adulto
sobremesa) em 150 2 a 3 x ao dia
mL (xíc. de chá)

Infusão: 2 g (col. de
Eucalyptus Fazer inalação de 2 a
Eucalipto Folhas sobremesa) em 150 Inalatório Adulto
globulus 3 x ao dia
mL (xíc. de chá)

Utilizar 1 cálice
Infusão: 3 g (1
(30 ml) após a
Eugenia uniflora Pitangueira Folhas colher de sopa) em Oral Adulto
evacuação, no
150 mL (xíc. de chá)
máximo 10 x ao dia

40 COMISSÃO ASSESSORA DE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS


Informações adicionais
Alegações Contraindicações Efeitos adversos
na embalagem
Pode interagir com
Edemas (inchaço) por Não utilizar doses
Não deve ser utilizado por pessoas portadoras medicamentos anti-
retenção de líquidos e acima da recomendada,
de insuficiência renal e cardíaca hipertensivos, causando
processos inflamatórios pois pode causa diarreia
queda da pressão
Uma alergia rara
pode ocorrer em
pacientes sensíveis à
nicotina. O uso por
período superior
ao recomendando
Edemas (inchaços) por Não deve ser utilizado por pessoas com pode provocar dor
-
retenção de líquidos insuficiência renal e cardíaca de cabeça e anorexia.
Altas doses podem
provocar irritação
gástrica, reduzir os
níveis de vitamina B1 e
provocar irritação no
sistema urinário

Quadros leves de
Não usar por mais de 3
ansiedade e insônia, - -
dias seguidos
como calmante suave

Evitar o uso associado


com sedativos,
anestésicos e
analgésicos, pois pode
Gripes e resfriados,
potencializar suas
para desobstrução Não deve ser utilizado por pessoas com
Em casos raros, pode ações. Pode interferir
das vias respiratórias, inflamação gastrointestinal e biliar, doença
provocar náusea, com tratamentos
como adjuvante hepática grave, gravidez, lactação e em
vômito e diarreia hipoglicemiantes.
no tratamento de menores de 12 anos
Colocar a infusão em
bronquite e asma
recipiente aberto,
cobrir a cabeça com
um pano junto ao
recipiente e inalar

Diarreia não infecciosa - - -

COMISSÃO ASSESSORA DE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS 41


Nomenclatura Nomenclatura Parte(s) Posologia e modo
Forma de utilização Via Uso
botânica popular utilizada(s) de usar

Infusão: 4,5 g (1 ½
Glycyrrhiza Utilizar 1 xíc. de chá
Alcaçuz Raiz col. de sopa) em Oral Adulto
glabra 3-4 x ao dia
150 ml (xíc. de chá)

Foeniculum Utilizar 50 g em 75 Adulto /


Funcho Frutos Tintura 10% Oral
vulgare ml água 3 x ao dia Infantil

Decocção: 3-6 g Aplicar em


Hamamelis (1-2 col. de sopa) compressas na Adulto /
Hamamélis Casca Tópico
virginiana em 150 mL (xíc. região afetada, 2 a 3 Infantil
de chá) x ao dia
Infusão: 1 g (1
Harpagophytum colher Utilizar 1 xíc., 2 a 3
Garra-do-diabo Raiz Oral Adulto
procumbens de chá) em 150 X dia
mL (xíc. de chá)
Infusão: 1,5-3 g
(1,5 - 3 colheres de Utilizar 1 xíc. de chá
Illicium verum Anis-estrelado Fruto Oral Adulto
chá) em 150 ml (xíc. 3-4 x ao dia
de chá)
Três a sete anos:
tomar 35 mL do
infuso, logo após o
preparo, 2 a 3 x ao
dia. Acima de sete até
12 anos: tomar 75
mL do infuso, logo
Chambá; Infusão: 5 g (5 col. após o preparo, 2 a
Adulto /
Justicia pectoralis Chachambá; Partes aéreas de chá) em 150 mL 3 x ao dia. Acima de Oral
Infantil
Trevo-cumaru (xíc. de chá) 12 anos: tomar 150
mL do infuso, logo
após o preparo, 2 a
3 x ao dia. Maiores
de 70 anos: tomar 75
mL do infuso, logo
após o preparo, 2 a 3
x ao dia

42 COMISSÃO ASSESSORA DE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS


Informações adicionais
Alegações Contraindicações Efeitos adversos
na embalagem
Possível quadro de
pseudoaldosteronismo
por ação mineralocorti- Deve haver cautela
Não deve ser utilizado na gravidez e coide (caracterizado por ao associar com
Tosses, gripes e
por pessoas com hipertensão arterial, retenção de anticoagulantes,
resfriados
hiperestrogenismo e diabetes sódio, cloro e água, corticoides e anti-
edema, hipertensão arte- inflamatórios
rial e, ocasionalmente,
mioglobinúria)
Não usar em gestantes, lactantes e
Antiflatulento, pessoas com síndromes que cursem com
antidispéptico e hiperestrogenismo.Evitar o uso em pessoas  -  -
antiespasmódico alérgicas ou com hipersensibilidade ao funcho
ou plantas da família Apiaceae
Não ingerir, pois
Nunca usar
Inflamações da pele e pode, eventualmente,
- continuamente por
mucosas. Hemorroidas provocar irritação
mais de 4 semanas
gástrica e vômitos

Dores articulares Não utilizar em portadores


(artrite, artrose, de úlceras estomacais e - -
artralgia) duodenais

O uso pode ocasionar


Bronquite, como
Não utilizar na gravidez e em casos de reações de hipersensi-
expectorante. Como -
hiperestrogenismo bilidade cutânea, respi-
antiflatulência
ratória e gastrointestinal

Tosse, como
Pacientes com problemas de coagulação e em
expectorante e - -
uso de anticoagulantes e analgésicos
broncodilatador

COMISSÃO ASSESSORA DE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS 43


Nomenclatura Nomenclatura Parte(s) Posologia e modo
Forma de utilização Via Uso
botânica popular utilizada(s) de usar
Três a sete anos:
tomar 35 mL do
infuso, logo após
o preparo, 3 a 4 x
ao dia. Acima de
sete até 12 anos:
tomar 75 mL do
infuso, logo após o
Erva-cidreira, Infusão: 1 a 3 g (1
preparo, 3 a 4 x ao
Falsa erva- a 3 col. de chá) Adulto /
Lippia alba Partes aéreas dia. Acima de 12 Oral
cidreira, Falsa em 150 mL (xíc. Infantil
anos: tomar 150
melissa de chá)
mL do infuso, logo
após o preparo, 3 a
4 x ao dia. Maiores
de 70 anos:
tomar 75 mL do
infuso, logo após
o preparo, 3 a 4 x
ao dia

Infusão: 2-3 g (2
Tópico:
a3 Fazer bochechos e/
Alecrim- gargarejos,
Lippia sidoides Folhas col. de chá) em ou gargarejos, 2 a 3 Adulto
pimenta bochechos
150 mL (xíc. de x ao dia
e lavagens
chá)

Infusão: 2 g (1 col.
sobremesa) em Utilizar 1 xíc. de
Oral
150 mL (xíc. de chá, 4 x ao dia
chá)
Após higienização,
Malva sylvestris Malva Folhas e flores aplicar o infuso com Adulto
auxílio de algodão
Infusão: 6 g (2 col.
sobre o local
de sopa) em 150 Tópico
afetado, 3 x ao dia.
mL (xíc. de chá)
Fazer bochechos
ou gargarejos 3 x
ao dia

44 COMISSÃO ASSESSORA DE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS


Informações adicionais
Alegações Contraindicações Efeitos adversos
na embalagem

Quadros leves de Doses acima da


ansiedade e insônia, recomendada podem
como calmante suave. causar irritação
Cólicas abdominais, Usar cuidadosamente em pessoas com gástrica, bradicardia
-
distúrbios estomacais, hipotensão (pressão baixa) (diminuição da
flatulência (gases), frequência cardíaca) e
como digestivo e hipotensão (queda da
expectorante pressão)

Inflamações da boca
Não deve ser usado
e garganta, como
A aplicação tópica em inalações devido
antisséptico, e nas
Não ingerir o produto após o bochecho e pode provocar à ação irritante dos
afecções da pele
gargarejo ardência e alterações vapores. Não engolir
e couro cabeludo
no paladar o produto após o
(antimicrobiano e
bochecho e gargarejo
escabicida)

Afecções respiratórias,
como expectorante
Em caso de
aparecimento de
- reações alérgicas, -
Contusões suspender o uso
e processos imediatamente
inflamatórios da boca
e garganta

COMISSÃO ASSESSORA DE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS 45


Nomenclatura Nomenclatura Parte(s) Posologia e modo
Forma de utilização Via Uso
botânica popular utilizada(s) de usar

Infusão: 3 g (1 col.
Utilizar 1 xíc. de chá,
de sopa) em 150 Oral
3 a 4 x ao dia
mL (xíc. de chá)
Matricaria Adulto /
Camomila Flores
recutita Infantil

Aplicar de 3 a 4 x
Infusão: 6-9 g (2 a
ao dia, em forma de
3 col. de sopa) em Tópico
compressas, boche-
150 mL (xíc. de chá)
chos e gargarejos

Infusão: 1-3 g (1 a 3
Maytenus Utilizar 1 xíc. de chá,
Espinheira-santa Folhas col. de chá) em 150 Oral Adulto
ilicifolia 3 a 4 x ao dia
mL (xíc. de chá)

Infusão: 2-4 g (1 a 2
Melissa; Erva- Sumidades Utilizar 1 xíc. de chá,
Melissa officinalis col. sobremesa) em Oral Adulto
cidreira floridas 2 a 3 x ao dia
150 mL (xíc. de chá)

Folhas e Infusão: 1,5 g (3 col.


Mentha x Utilizar 1 xíc. de chá, Adulto /
Hortelã-pimenta sumidades de café) em 150 mL Oral
piperita 2 a 4 x ao dia Infantil
floridas (xíc. de chá)

Utilizar 1 xíc. de
Infusão: 1 g (1 col.
Mentha chá, 2 a 3 x ao dia,
Poejo Partes aéreas sobremesa) em 150 Oral Adulto
pulegium durante ou após as
mL (xíc. de chá)
refeições

46 COMISSÃO ASSESSORA DE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS


Informações adicionais
Alegações Contraindicações Efeitos adversos
na embalagem
Podem ocorrer
reações alérgicas
ocasionais. Em caso
de superdose, pode
Cólicas intestinais. ocorrer o aparecimento
Quadros leves de de náuseas, excitação
 
ansiedade, como nervosa e insônia.
calmante suave Evitar o uso em pessoas
- alérgicas ou com
hipersensibilidade à
camomila ou plantas da
família Asteraceae

Contusões e processos Não aplicar a infusão


inflamatórios da boca e  - na região próxima aos
gengiva olhos

Dispepsia (distúrbios da
digestão), azia e gas-
Não deve ser utilizado por crianças menores
trite. Coadjuvante no O uso pode provocar
de 6 anos. Não utilizar em grávidas até o
tratamento episódico secura, gosto estranho -
terceiro mês de gestação e lactantes, pois
de prevenção de úlcera na boca e náuseas
promove a redução do leite
em uso de anti-inflama-
tórios não esteroidais
Cólicas abdominais.
Utilizar cuidadosamente
Quadros leves de Não deve ser utilizado por pessoas com
em pessoas com -
ansiedade e insônia, hipotireoidismo (redução da função da tireoide)
pressão baixa
como calmante suave
Não deve ser utilizado em casos de obstruções
biliares, danos hepáticos severos e durante
Cólicas, flatulência
a lactação. Na presença de cálculos biliares,
(gases), problemas - -
consultar profissional de saúde antes de
hepáticos
usar. Não usar em casos de tratamento com
sinvastatina e felodopina
Afecções respiratórias,
A administração
como expectorante.
em doses e tempo
Estimulante do
Não deve ser utilizada na gravidez, lactação e de uso acima dos
apetite, perturbações
em crianças menores de 6 anos. Contraindica- recomendados pode -
digestivas, espasmos
se o uso prolongado e a inalação promover danos ao
gastrointestinais,
fígado e ocasionar
cálculos biliares e
problemas na gravidez
colecistite

COMISSÃO ASSESSORA DE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS 47


Nomenclatura Nomenclatura Parte(s) Posologia e modo
Forma de utilização Via Uso
botânica popular utilizada(s) de usar

Mikania
Infusão: 3 g (1 col.
glomerata Utilizar 1 xíc. de chá, Adulto /
Guaco Folhas de sopa) em 150 Oral
/ Mikania 2 a 3 x ao dia Infantil
mL (xíc. de chá)
laevigata

Aplicar nos locais


Momordica Melão-de-São Folhas, frutos e Decocção: 5 g em afetados 2 x dia ou
Tópico Adulto
charantia Caetano sementes 1L banhar-se uma vez
ao dia

Infusão: 3 g (1 col.
Utilizar 1 xíc. de chá, Adulto /
Passiflora alata Maracujá Folhas de sopa) em 150 Oral
1 a 4 x ao dia Infantil
mL (xíc. de chá)

Infusão: 3 g (1 col.
Utilizar 1 xíc. de chá, Adulto /
Passiflora edulis Maracujá azedo Folhas de sopa) em 150 Oral
1 a 4 x ao dia Infantil
mL (xíc. de chá)

Infusão: 3 g (1 col.
Passiflora Utilizar 1 xíc. de chá,
Maracujá Partes aéreas de sopa) em 150 Oral Adulto
incarnata 3 a 4 x ao dia
mL (xíc. de chá)

Utilizar puro ou
0,5-2 g do pó (1 a 4
Paullinia cupana Guaraná Sementes diluído em água 1 x Oral Adulto
col. de café)
ao dia

48 COMISSÃO ASSESSORA DE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS


Informações adicionais
Alegações Contraindicações Efeitos adversos
na embalagem
A utilização pode
Gripes e resfriados, interferir na coagulação
Pode interagir com
bronquites alérgica sanguínea. Doses
- anti-inflamatórios não
e infecciosa, como acima da recomendada
esteroidais
expectorante podem provocar
vômitos e diarreia
Pode interagir com
hipoglicemiantes. Não
utilizar por via oral,
pois pode causar coma
Dermatites (irritação
hipoglicêmico (por
da pele) e escabiose - -
diminuição de açúcar no
(sarna)
sangue) e convulsões
em crianças; problemas
hepáticos e dor de
cabeça
Não deve ser usado
em conjunto com
Quadros leves de
Seu pode causar medicamentos sedativos
ansiedade e insônia, -
sonolência e depressores do
como calmante suave
sistema nervoso. Nunca
utilizar cronicamente
Não deve ser usado
em conjunto com
Quadros leves de
Seu uso pode causar medicamentos sedativos
ansiedade e insônia, -
sonolência e depressores do
como calmante suave
sistema nervoso. Nunca
utilizar cronicamente
Não deve ser usado
em conjunto com
Quadros leves de
Seu uso pode causar medicamentos sedativos
ansiedade e insônia, -
sonolência e depressores do
como calmante suave
sistema nervoso. Nunca
utilizar cronicamente
Não associar com
Não deve ser utilizado por pessoas com
outras drogas com
ansiedade, hipertiroidismo, hipertensão, Em altas doses,
Fadiga, como bases xânticas (café,
arritmias, problemas cardíacos, estomacais e pode causar insônia,
estimulante noz-de-cola, mate),
intestinais, taquicardia paroxística, gastrite e nervosismo e ansiedade
nem com anti-
cólon irritável
hipertensivos

COMISSÃO ASSESSORA DE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS 49


Nomenclatura Nomenclatura Parte(s) Posologia e modo
Forma de utilização Via Uso
botânica popular utilizada(s) de usar

Infusão: 1-2 g (1 a 2
Utilizar 1 xíc. de chá,
Peumus boldus Boldo-do-Chile Folhas col. de chá) em 150 Oral Adulto
2 x ao dia
mL (xíc. de chá)

Infusão: 3 g (1 col.
Utilizar 1 xíc. de chá,
Phyllanthus niruri Quebra-pedra Partes aéreas de sopa) em 150 Oral Adulto
2 a 3 x ao dia
mL (xíc. de chá)

Decocção: 1,5 g (3
col. de café) em 150 Utilizar 1 xíc. de chá, Adulto /
Pimpinela anisum Anis; Erva-doce Frutos Oral
mL água (xíc. de 3 x ao dia Infantil
chá)

Aplicar no local
Tanchagem; Infusão: 6-9 g (2 a
afetado, em
Plantago major Tansagem; Folhas 3 col. de sopa) em Tópico Adulto
bochechos e
Tranchagem 150 mL (xíc. de chá)
gargarejos, 3 x dia

Boldo nacional;
Hortelã- Infusão: 1-3 g (1 a 3
Plectranthus Utilizar 1 xíc. de chá,
homem; Falso Folhas col. de chá) em 150 Oral Adulto
barbatus 2 a 3 x ao dia
boldo; Boldo mL (xíc. de chá)
africano

Infusão: 4,5 g (1 ½
Utilizar 1 xíc. de chá,
Polygala senega Polígala Raiz col. de sopa) em Oral Adulto
2 a 4 x dia
150 mL (xíc. de chá)

Infusão: 3 g (1 col.
Erva-de-bicho;
Polygonum de sopa) em 150 Aplicar na região
Pimenteira Partes aéreas Tópico Adulto
punctatum mL afetada 3 x ao dia
d’água
(xíc. de chá)

50 COMISSÃO ASSESSORA DE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS


Informações adicionais
Alegações Contraindicações Efeitos adversos
na embalagem
Não deve ser utilizado por pessoas com
obstrução das vias biliares, doenças
Dispepsia (distúrbios severas no fígado e nos casos de Não exceder a do-
da digestão), como gravidez. Usar cuidadosamente em - sagem
colagogo e colerético pessoas com doença hepática aguda ou recomendada
severa, colecistite séptica, espasmos do
intestino e íleo e câncer hepático
Em concentrações
Litíase renal (cálculos
acima da recomen-
renais), para auxiliar na Contraindicado na eliminação de cálculos Nunca utilizar por
dada, pode ocasionar
eliminação de cálculos grandes. Não utilizar na gravidez mais de 3 semanas
diarreia e hipotensão
renais pequenos
(pressão baixa)
Dispepsia (distúrbios A droga vegetal deve
digestivos), ser amassada imedia-
- -
cólicas gastrointestinais tamente
e como expectorante antes de usar
Não engolir a prepara-
ção após o bochecho
Inflamações e assepsia Hipotensão arterial (pressão baixa),
- e gargarejo. Nunca
da boca e faringe obstrução intestinal e gravidez
utilizar a casca da
semente
O uso pode diminuir a Não usar junto com
pressão arterial. Doses metronidazol ou dis-
Não deve ser utilizado em gestantes, acima da recomen- sulfiram.Pessoas que
Dispepsia (distúrbios da
lactantes, crianças, pessoas com dada e utilizadas por fazem uso de medica-
digestão) e hipotensão
hipertensão (pressão alta), hepatites e um período de tempo mentos para o sistema
(pressão baixa)
obstrução das vias biliares maior que o recomen- nervoso central e para
dado podem causar hipertensão devem
irritação gástrica evitar o uso
Altas doses produzem
efeito emetizante
Congestão respiratória,
- (provoca vômito) e -
como expectorante
diarreias, além de pro-
blemas gastrintestinais

Varizes e úlceras
varicosas e como anti- Grávidas e lactantes - -
hemorroidal

COMISSÃO ASSESSORA DE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS 51


Nomenclatura Nomenclatura Parte(s) Posologia e modo
Forma de utilização Via Uso
botânica popular utilizada(s) de usar

Utilizar 1 cálice Oral Adulto


Infusão: 2 g (col. de
(30 ml) após a
Psidium guajava Goiabeira Folhas jovens sobremesa) em 150
evacuação, no Adulto /
mL (xíc. de chá) Tópico
máximo 10 x ao dia Infantil

Aplicar no local
Decocção: 6 g (2
Pericarpo (casca afetado, em
Punica granatum Romã col. de sopa) em Tópico Adulto
do fruto) bochechos e
150 mL (xíc. de chá)
gargarejos, 3 x dia

Decocção: 0,5 g Utilizar de ½ a 1


Rhamnus
Cáscara-sagrada Casca (col. de café) em xíc. de chá, antes de Oral Adulto
purshiana
150 mL (xíc. de chá) dormir

Aplicar no local
Tópico
afetado 2 x ao dia
Infusão: 2-6 g (1-2
Rosmarinus
Alecrim Folhas col. de sopa) em Adulto
officinalis
150 mL (xíc. de chá)
Utilizar 1 a 4 xíc. de
Oral
chá ao dia

Decocção / Infusão:
3 g (1 col. de sopa) Utilizar 1 xíc., 2 a
Salix alba Salgueiro Casca do caule Oral Adulto
em 150 mL (xíc. 3 x dia
de chá)

52 COMISSÃO ASSESSORA DE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS


Informações adicionais
Alegações Contraindicações Efeitos adversos
na embalagem
Diarreias não
infecciosas
Não utilizar
Pele e mucosas - -
continuamente
lesadas, como
antisséptico
Inflamações e Se ingerido, pode
infecções da provocar zumbido, Não engolir a
mucosa da boca distúrbios visuais, preparação após
-
e faringe como espasmos na o bochecho e
anti-inflamatório e panturrilha e gargarejo
antisséptico tremores
Pode ocorrer
Não deve ser utilizado por pessoas com
desconforto no Não fazer uso
obstrução intestinal, refluxo, inflamação
trato gastrintestinal, crônico (mais de
intestinal aguda (doença de Crohn),
principalmente 1 semana). O uso
Constipação colite, apendicite ou dor abdominal de
em pacientes com contínuo pode
intestinal eventual origem desconhecida e pacientes com
cólon irritável, promover diarreia,
histórico de pólipos intestinais. Não
além de mudança perda de eletrólitos
utilizar durante lactação, gravidez e em
de coloração na e dependência
menores de 12 anos
urina
Distúrbios
circulatórios, como Se usado
Não deve ser utilizado por pessoas
antisséptico e cronicamente,
com doença prostática, gastroenterites,
cicatrizante ou em doses
dermatoses em geral e com histórico de
excessivas, -
Dispepsia convulsão. Não utilizar em gestantes.
pode causar
(distúrbios Não usar em pessoas alérgicas ou com
irritação renal e
digestivos) e como hipersensibilidade ao alecrim
gastrointestinal
anti-inflamatório
Não utilizar
em caso de
Não utilizar em conjunto com maracujá e
tratamento com
Inflamação, dor noz-moscada. Não usar em pessoas com
anticoagulantes,
e febre. Gripe e distúrbios gastrointestinais e sensibilidade -
corticoides, anti-
resfriados ao ácido salicílico. Não usar em gestantes
inflamatórios
e crianças
não esteroidais e
antiácidos

COMISSÃO ASSESSORA DE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS 53


Nomenclatura Nomenclatura Parte(s) Posologia e modo
Forma de utilização Via Uso
botânica popular utilizada(s) de usar
Aplicar no local
Infusão: 3,5 g (7 col. afetado, em
Adulto /
de café) em 150 mL bochechos e Tópico
Infantil
(xíc. de chá) gargarejos, 1 ou 2
x dia

Salvia officinalis Sálvia Folhas


Infusão: 1,5-3 g (3-
Utilizar 1 xíc. de chá Adulto /
6 col. de café) em Oral
de 2 a 3 x ao dia Infantil
150 mL (xíc. de chá)

Infusão: 3 g (1 col.
Utilizar 1 xíc., 2 a 3
Sambucus nigra Sabugueiro Flor de sopa) em 150 Oral Adulto
X dia
mL (xíc. de chá)

Aplicar na região
Decocção: 1 g em
Schinus afetada 2 a 4 x ao
Aroeira-da-praia Casca do caule 150 mL a 1L de Tópico Adulto
terebinthifolia dia, em compressas,
água
banhos de assento

Decocção: 1 g (col.
Senna Fruto e Utilizar de 1 xíc. de
Sene de café) em 150 mL Oral Adulto
alexandrina folíolos chá, antes de dormir
(xíc. de chá)

Infusão: 1 g (1 col.
Solanum Utilizar 1 xíc. de chá,
Jurubeba Planta inteira de chá) em 150 mL Oral Adulto
paniculatum 3 a 4 x ao dia
(xíc. de chá)

54 COMISSÃO ASSESSORA DE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS


Informações adicionais
Alegações Contraindicações Efeitos adversos
na embalagem
Não engolir a
Inflamações e assepsia preparação após o
da boca e garganta, bochecho e gargarejo,
gengivites e aftas pois pode causar
náusea, vômitos, dor
abdominal, tonturas
Não utilizar na gravidez e lactação, insuficiência
e agitação. Pode
renal, tumores mamários estrógeno -
elevar a pressão em
dependentes e hipertensão arterial
Dispepsias (distúrbios pacientes hipertensos.
digestivos) e Em altas doses pode
transpiração excessiva ser neurotóxica
(causar convulsões) e
hepatotóxica (causar
dano ao fígado)
O uso em quantida-
Não utilizar as folhas
des maiores que o
por
Gripe e resfriado e recomendado pode
- conterem glicosídeos
como diaforético promover hipocalemia
cianogênicos que po-
(diminuição da taxa de
dem ser tóxicos
potássio no organismo)
Inflamação vaginal,
leucorreia (corrimento Em caso de apare-
vaginal), como hemos- - cimento de alergia, -
tático, adstringente e suspender o uso
cicatrizante
Não deve ser utilizado por pessoas portadoras Desconforto do trato
Não fazer uso crônico
de obstrução intestinal, inflamação intestinal gastrintestinal, princi-
(mais de 1 semana).
Constipação intestinal aguda (doença de Crohn), colite, apendicite ou palmente em pacientes
O uso contínuo pode
eventual dor abdominal de origem não diagnosticada, com cólon irritável,
promover diarreia e
constipação crônica. Não usar em crianças mudança na coloração
perda de eletrólitos
menores de 10 anos da urina
Doses acima da reco-
mendada e por período
de tempo acima do
recomendado podem
Dispepsia (distúrbios da
- causar intoxicação com -
digestão)
náuseas, vômitos, diar-
reia, cólicas abdominais
confusão mental, ede-
ma cerebral e morte

COMISSÃO ASSESSORA DE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS 55


Nomenclatura Nomenclatura Parte(s) Posologia e modo
Forma de utilização Via Uso
botânica popular utilizada(s) de usar

Decocção: 3 g (col. Aplicar compressas


Stryphnoden Adulto /
Barbatimão Casca de sopa) em 1 L de no local afetado, 2 a Tópico
drom adstrigens Infantil
água 3 x ao dia

Aplicar nas áreas


Symphytum Extrato
Confrei Pomada 10% afetadas, 1 a 3 x Tópico Adulto
officinale hidroalcoólico
ao dia

Decocção: 3-4 g (3
Taraxacum Utilizar 1 xíc. de chá,
Dente-de-leão Toda a planta a 4 col. de chá) em Oral Adulto
officinale 3 x ao dia
150 mL (xíc. de chá)

Decocção: 0,5 g (1
Uncaria Utilizar 1 xíc. de chá
Unha-de-gato Entrecasca col. de café) em 150 Oral Adulto
tomentosa de 2 a 3 x ao dia
mL (xíc. de chá)

Infusão: 3 g (1 col.
Utilizar 1 xíc. de chá,
Vernonia de sopa) em 150
Boldo-baiano Folha 3 x dia, antes das Oral Adulto
condensata mL
principais refeições
(xíc. de chá)
Gargarejar e, em
seguida, ingerir 1
Oral Adulto
xíc. de chá, 1 a 3 x
Infusão: 3 g (1 col. ao dia
Vernonia
Assa-peixe Folha de sopa) em 150
polyanthes Aplicar sobre a área
mL (xíc. de chá)
afetada 2 x ao dia,
Tópico Adulto
durante 2 horas
de cada vez

Infusão / Decocção:
Zingiber 0,5 - 1 g (1 a 2 col. Utilizar 1 xíc. de chá, Adulto /
Gengibre Rizoma Oral
officinale de café) em 150 mL 2 a 4 x ao dia Infantil
(xíc. de chá)

56 COMISSÃO ASSESSORA DE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS


Informações adicionais
Alegações Contraindicações Efeitos adversos
na embalagem
Lesões como cicatrizan-
te e antisséptico tópico Não deve ser utilizado em lesões com proces-
- -
na pele e mucosas so inflamatório intenso
bucal e genital
Cicatrizante, Esse produto deverá ser utilizado por, no
equimoses, hematomas máximo, seis semanas ao ano. Não usar em - -
e contusões lesões abertas
Não deve ser utilizado por pessoas
portadoras de obstrução dos dutos biliares e
Dispepsia (distúrbios O uso pode provocar
do trato intestinal. Na ocorrência de cálculos
digestivos), estimulante hiperacidez gástrica e Não utilizar em
biliares, consultar profissional de saúde
do apetite e como hipotensão (queda da menores de dois anos
antes do uso. Não deve ser utilizado em
diurético pressão)
pessoas com gastrite, úlcera gastroduodenal
e cálculos biliares
O uso pode provocar
Evitar o uso
cansaço, febre, diarreia
Dores articulares concomitante com
Não é recomendado o uso antes e depois de e constipação. Altas
(artrite e artrose) e imunossupressores
quimioterapia, nem em pacientes hemofílicos. doses podem causar
musculares agudas, e em pacientes
Não utilizar em menores de 3 anos sintomas pancreáticos
como anti-inflamatório transplantados ou
e alterações do nervo
esperando transplantes
óptico

Em caso de ocorrência
Dor e dispepsia - de alergia, suspender -
o uso

Bronquite e tosse Não deve ser utilizada durante a gravidez e


persistente lactação
- -

Dores musculares - 

Enjoo, náusea e É contraindicado para pessoas com cálculos


vômito da gravidez, biliares, irritação gástrica e hipertensão arterial. Evitar o uso em
de movimento e pós- Evitar o uso em pacientes que estejam com - pacientes que estejam
operatório. Dispepsias desordens de coagulação. Evitar o uso em usando anticoagulantes
em geral menores de seis anos

COMISSÃO ASSESSORA DE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS 57


GLOSSÁRIO
ANÁLISE FARMACOGNÓSTICA
Consiste na realização de testes de identificação botânica e classificação farmacognóstica dos insumos e produtos
de origem vegetal ou animal com finalidade medicamentosa.

análise FITOQUÍMICA
Consiste na realização de testes de triagem, qualitativos ou semiquantitativos, com a utilização de reagentes espe-
cíficos para evidenciar a presença de grupos funcionais característicos na matéria-prima vegetal ou seus derivados.
Essa análise permite determinar o perfil fitoquímico da amostra para auxiliar na identificação da espécie vegetal e a
conformidade com o protocolo de análise.

ASSISTÊNCIA FARMACêUTICA
Grupo de atividades relacionadas com medicamentos destinadas a apoiar as ações de saúde demandadas por uma
comunidade. Envolve o abastecimento de medicamentos em todas e em cada uma de suas etapas constitutivas, a
conservação e controle de qualidade, a segurança e a eficácia terapêutica dos medicamentos, o acompanhamento
e a avaliação da utilização, a obtenção e a difusão de informação sobre medicamentos e a educação permanente
dos profissionais de saúde, do paciente e da comunidade, para assegurar o uso racional de medicamentos.
Conjunto de ações voltadas à promoção, proteção e recuperação da saúde, tanto individual quanto coletiva, tendo
o medicamento como insumo essencial, que visa a promover o acesso e o seu uso racional; esse conjunto envolve
a pesquisa, o desenvolvimento e a produção de medicamentos e insumos, bem como a sua seleção, programação,
aquisição, distribuição, dispensação, garantia da qualidade dos produtos e serviços, acompanhamento e avaliação de
sua utilização, na perspectiva da obtenção de resultados concretos e da melhoria da qualidade de vida da população.

ATENÇãO FARMACÊUTICA
É um conceito de prática profissional no qual o paciente é o principal beneficiário das ações do farmacêutico. A
atenção é o compêndio das atitudes, dos comportamentos, dos compromissos, das inquietudes, dos valores éticos,
das funções, dos conhecimentos, das responsabilidades e das habilidades do farmacêutico na prestação da farmaco-
terapia, com o objetivo de alcançar resultados terapêuticos definidos na saúde e na qualidade de vida do paciente.

BANHO DE ASSENTO
Imersão em água morna, na posição sentada, cobrindo apenas as nádegas e o quadril, geralmente em bacia ou
louça sanitária apropriada.

58 COMISSÃO ASSESSORA DE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS


COMPRESSA
Forma de tratamento que consiste em colocar sobre o lugar lesionado um pano ou gaze limpa e umedecida com
um infuso ou decoto, frio ou aquecido, dependendo da indicação de uso.

BOAS PRÁTICAS DE PRODUÇÃO


Componente da Garantia da Qualidade que assegura que os produtos submetidos ao regime da vigilância sanitária
sejam consistentemente produzidos e controlados com padrões de qualidade apropriados para o uso pretendido.

CADEIA PRODUTIVA
Refere-se ao conjunto de etapas consecutivas pelas quais passam e vão sendo transformados os diversos insumos
em ciclos de produção, distribuição e comercialização de bens e serviços.

CATAPLASMA
Papa medicamentosa usualmente aplicada entre duas peças de pano e colocada sobre a pele.

CONHECIMENTO TRADICIONAL
Todo conhecimento, inovação ou prática de comunidade tradicional, relacionado aos componentes da diversidade biológica.

CONTROLE FARMACOGNÓSTICO
É o conjunto de técnicas aplicadas para avaliação da identidade, pureza e integridade de plantas medicinais e drogas
vegetais, conforme as características descritas em sua monografia, mediante exame morfológico (macro e micros-
cópico), organoléptico, químico e físico-químico.

CONTROLE DE QUALIDADE
Conjunto de medidas destinadas a garantir, a qualquer momento, a produção de lotes de medicamentos e demais
produtos, objetivando verificar se satisfazem às normas de atividade, pureza, eficácia e segurança.

DECOCÇÃO
Preparação em que as substâncias são extraídas por fervura em água potável por um determinado período de
tempo. Método indicado para partes de drogas vegetais com consistência rígida, tais como cascas, raízes, rizomas,
caules e sementes.

DERIVADO DE DROGA VEGETAL


Produtos de extração da matéria-prima vegetal ou planta medicinal in natura ou da droga vegetal, podendo ocorrer

COMISSÃO ASSESSORA DE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS 59


nas formas de: extrato, tintura, alcoolatura, óleo fixo e volátil, cera, exsudatos, suco e outras.

DISPENSAÇÃO
É o ato do profissional farmacêutico de fornecer um ou mais medicamentos a um paciente, geralmente como res-
posta à apresentação de uma receita elaborada por um profissional autorizado. Nesse ato, o farmacêutico informa
e orienta o paciente sobre o uso adequado do medicamento. São elementos importantes da orientação, entre
outros: a ênfase no cumprimento da dosagem, a influência dos alimentos, a interação com outros medicamentos,
o reconhecimento de reações adversas potenciais e as condições de conservação dos produtos.

DOENÇA DE BAIXA GRAVIDADE


Doença autolimitante, de evolução benigna, que pode ser tratada sem acompanhamento médico.

DROGA
Substância ou matéria-prima que tenha finalidade medicamentosa ou sanitária.

DROGA VEGETAL
Planta medicinal (ou suas partes), que contenha as substâncias ou classes de substâncias responsáveis pela ação
terapêutica, após processos de coleta, estabilização – quando aplicável – e secagem, podendo estar na forma íntegra,
rasurada, triturada ou pulverizada.

DROGARIA
Estabelecimento de dispensação e comércio de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos em
suas embalagens originais.

EFICÁCIA
Capacidade ou potencial de uma determinada ciência ou tecnologia de produzir um impacto ou grau de melhoria
numa situação ideal ou sob condições mais favoráveis.

ERVANARIA
Estabelecimento que realize a dispensação de plantas medicinais.

ETNOBOTÂNICA
Compreende o estudo das sociedades humanas, passadas e presentes, e suas interações ecológicas, genéticas,
evolutivas, simbólicas e culturais com as plantas. Pesquisas nesta área facilitam a determinação de práticas apropria-
das ao manejo da vegetação com finalidade utilitária, pois empregam os conhecimentos tradicionais obtidos para

60 COMISSÃO ASSESSORA DE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS


solucionar problemas comunitários ou para fins conservacionistas.

ETNOFARMACOLOGIA
É a exploração científica interdisciplinar dos agentes biologicamente ativos, tradicionalmente empregados ou ob-
servados pelo homem.

EXTRATO
Preparação de consistência líquida, sólida ou intermediária, obtida a partir de matéria-prima de origem vegetal.
Os extratos são preparados por percolação, maceração ou outro método adequado e validado, utilizando como
solvente etanol, água ou outro solvente adequado.

EXTRATO SECO
Preparação sólida obtida pela evaporação do solvente utilizado na extração.  Os extratos secos apresentam, no
mínimo, 95% de resíduo seco, calculados como percentagem de massa. Podem ser adicionados de materiais inertes
adequados. Os extratos secos padronizados têm o teor de seus constituintes ajustado pela adição de materiais inertes
adequados ou pela adição de extratos secos obtidos com a mesma droga utilizada na preparação.

EXTRATO PADRONIZADO
É aquele em que o teor de um ou mais constituintes, preferencialmente um marcador, é ajustado a valores pre-
viamente definidos.

FARMÁCIA
Estabelecimento de manipulação de fórmulas magistrais e oficinais, de comércio de drogas, medicamentos, insumos
farmacêuticos e correlatos, compreendendo dispensação e atendimento privativo de unidade hospitalar ou de
qualquer outra equivalente de assistência médica.

FARMÁCIAS VIVAS
Projeto instituído pelo Professor Abreu de Matos, em 1984, na Universidade Federal do Ceará, com o objetivo de
estimular o uso correto de plantas medicinais, desde a fase de cultivo até a produção, selecionadas por sua eficácia
e segurança em substituição ao rotineiro uso empírico de plantas pela comunidade, cuja filosofia e informações
técnico-científicas têm servido de parâmetro para a implantação de diversos Programas Estaduais e Municipais de
Fitoterapia. A Portaria nº 886, de 20 de abril de 2010, institui a Farmácia Viva no âmbito do Sistema Único de Saúde.

FARMACOGNOSIA
Disciplina que se ocupa do conhecimento das matérias-primas vegetais de importância terapêutica.

COMISSÃO ASSESSORA DE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS 61


FITOCOMPLEXO
Substâncias originadas no metabolismo primário e secundário, responsáveis, em conjunto, pelos efeitos biológicos
de uma planta medicinal ou de seus derivados.

FITOCOSMÉTICO
Cosmético que contém matérias-primas vegetais.

FITOTERAPIA
Terapêutica caracterizada pelo uso de plantas medicinais em suas diferentes formas farmacêuticas, sem a utilização
de substâncias ativas isoladas, ainda que de origem vegetal.

FITOTERÁPICOS
São considerados medicamentos fitoterápicos os obtidos com emprego exclusivo de matérias-primas ativas vegetais,
cuja eficácia e segurança são validadas por meio de levantamentos etnofarmacológicos de utilização, documentações
técnico-científicas ou evidências clínicas. Não se considera medicamento fitoterápico aquele que, na sua composição,
inclua substâncias ativas isoladas, de qualquer origem, nem as associações destas com extratos vegetais.

FORMA FARMACÊUTICA
Estado final de apresentação que os princípios ativos farmacêuticos possuem após uma ou mais operações farma-
cêuticas executadas com ou sem a adição de excipientes apropriados, a fim de facilitar sua utilização e obter o efeito
terapêutico desejado, com características adequadas a uma determinada via de administração.
Formas farmacêuticas sólidas: cápsula, comprimido, granulado, pastilha, pó, rasura, sabonete, supositório, óvulo,
tablete.
Formas farmacêuticas líquidas: emulsão, esmalte, líquido, óleo, solução, colutório, colutório spray, elixir, xampu,
xarope.
Formas farmacêuticas semissólidas: gel, pomada, pasta.

GARGAREJO
Agitação de infuso, decoto ou maceração na garganta pelo ar que se expele da laringe, não devendo ser engolido
o líquido, ao final.

GARANTIA DA QUALIDADE
É a totalidade das providências tomadas com o objetivo de garantir que os insumos farmacêuticos estejam dentro
dos padrões de qualidade exigidos para que possam ser utilizados para os fins propostos. Portanto, a garantia da

62 COMISSÃO ASSESSORA DE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS


qualidade incorpora as Boas Práticas de Distribuição e Fracionamento de Insumos Farmacêuticos (BPDF).

INALAÇÃO:
Administração de produto pela inspiração (nasal ou oral) de vapores pelo trato respiratório.

INDICAÇÃO FARMACÊUTICA DE PLANTAS MEDICINAIS, FITOTERÁPICOS E MEDICA-


MENTOS ISENTOS DE PRESCRIÇÃO
É definida como o ato praticado, após a constatação de doenças de baixa gravidade, pelo farmacêutico devidamente
inscrito no Conselho Regional de Farmácia de sua jurisdição e capacitado por meio de orientação assistida. Consiste
em definir, indicar, prescrever e orientar o uso de plantas medicinais, drogas vegetais e drogas derivadas de vegetais
nas suas diferentes formas farmacêuticas, alimentícias, cosméticas, cosmecêuticas, produtos dermatológicos e pro-
dutos de origem natural para a saúde, assim como medicamentos isentos de prescrição (MIPs).

INFUSÃO
Preparação que consiste em verter a água fervente sobre a planta e, em seguida, tampar ou abafar por um período
de tempo determinado. Método indicado para materiais vegetais de consistência menos rígida, tais como folhas,
flores, inflorescências e frutos.

INSUMO FARMACÊUTICO
Droga ou matéria-prima aditiva ou complementar de qualquer natureza, destinada a emprego em medicamentos,
quando for o caso, e seus recipientes.

INSUMOS
Matérias-primas e materiais de embalagem empregados na manipulação e acondicionamento de preparações
magistrais e oficinais.

LÍQUIDO EXTRATOR
Líquido ou mistura de líquidos tecnologicamente apropriados e toxicologicamente seguros, empregados para retirar
da forma mais seletiva possível as substâncias ou frações ativas contidas na droga vegetal ou na planta seca.

MACERAÇÃO
Preparação que resulta na retirada parcial ou total das substâncias presentes nas drogas vegetais, por meio de es-
gotamento da planta medicinal com água ou outro solvente apropriado, à temperatura ambiente, por um período
de tempo determinado. Esse método é indicado para drogas vegetais que possuam substâncias que se degradam
com o aquecimento.

COMISSÃO ASSESSORA DE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS 63


MARCADOR
Composto ou classe de compostos químicos como alcaloides, flavonoides, terpenos, ácidos graxos, entre outros,
presentes na matéria-prima vegetal, preferencialmente em correlação ao emprego terapêutico, que é utilizado como
referência no controle da qualidade da matéria-prima vegetal e do medicamento fitoterápico.

MATÉRIA-PRIMA VEGETAL
Planta medicinal fresca, droga vegetal ou derivados de droga vegetal.

MANIPULAÇÃO
Conjunto de operações farmacotécnicas realizadas na farmácia com a finalidade de elaborar produtos e fracionar
especialidades farmacêuticas.

MEDICAMENTO
Produto farmacêutico, tecnicamente obtido ou elaborado, com finalidade profilática, curativa, paliativa ou para fins
diagnósticos.

MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS
(VIDE FITOTERÁPICO)

NOMENCLATURA BOTÂNICA COMPLETA


Gênero, espécie e autor do binômio, variedade, quando aplicável, e família.

ORIENTAÇÃO FARMACÊUTICA
Automedicação responsável – uso de medicamento não prescrito sob orientação e acompanhamento do farmacêu-
tico, que deve promover ações de informação e educação sanitária dirigidas ao consumidor ou paciente de modo
que se possa fazer uma opção e não abuso em relação ao medicamento, tendo em conta a sua qualidade, eficácia
e segurança, bem como as vantagens e desvantagens de certas formulações.

PERFIL CROMATOGRÁFICO
Padrão cromatográfico de constituintes característicos, obtido em condições definidas que possibilitem a identificação
da espécie vegetal em estudo e a diferenciação de outras espécies.

PERFIL FARMACOTERAPÊUTICO
é o registro cronológico da informação relacionada com o consumo de medicamentos, que permite ao farmacêutico

64 COMISSÃO ASSESSORA DE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS


realizar o acompanhamento de cada paciente para garantir o uso seguro e eficaz. Inclui os medicamentos prescritos ou
não, consumo de plantas medicinais, regimes dietéticos, consumo de bebidas (álcool, café, chá e outras), reações adversas
ou hipersensibilidade a certos medicamentos e demais fatores que possam alterar a relação paciente-medicamento.

PLANTA MEDICINAL
Espécie vegetal, cultivada ou não, utilizada com propósitos terapêuticos. Chama-se planta fresca aquela coletada
no momento de uso e planta seca a que foi precedida de secagem e estabilização, equivalendo à droga vegetal.

PRINCÍPIO ATIVO DE MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS


Substância cuja ação farmacológica é conhecida e responsável, total ou parcialmente, pelos efeitos terapêuticos do
medicamento fitoterápico.

POSOLOGIA
Descreve a dose de um medicamento, os intervalos entre as administrações e a duração do tratamento.

PRESCRIÇÃO
Ato de definir o medicamento a ser consumido pelo paciente, com a respectiva dosagem e duração do tratamen-
to. Esse ato é expresso mediante a elaboração de uma receita ou indicação terapêutica elaborada por profissional
legalmente habilitado.

PROCESSAMENTO Da droga vegetal


Ato de transformar a droga vegetal em seus derivados farmacêuticos, por processo tecnológico apropriado, em
extratos, tinturas, macerados, decotos, infusos, entre outros.

PROCESSAMENTO DA PLANTA MEDICINAL


Ato de transformar a planta medicinal ou suas partes em droga vegetal. Inclui procedimentos de coleta, seleção,
estabilização, secagem, classificação, rasuração, trituração e pulverização.

quimiotipo
Determina a variabilidade química entre indivíduos de uma mesma espécie botânica em relação a parâmetros pré-
definidos de um ou mais constituintes característicos da espécie.

VIAS DE ADMINISTRAÇÃO
Local do organismo por meio do qual o medicamento é administrado. As vias podem ser oral, capilar, dermatológica,
inalatória, irrigação, nasal, otológica, retal e vaginal.

COMISSÃO ASSESSORA DE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS 65


SITES INTERESSANTES
ABIFISA – Associação Brasileira das Empresas do Setor Fitoterápico, Suplemento Alimentar e de Promoção
da Saúde – www.abifisa.org.br
ABFIT – Associação Brasileira de Fitoterapia – www.abfit.org.br
ABRAFITO – Associação Brasileira de Fitoterapia e Afins – www.abrafito.org.br
ABRIFAR – Associação Brasileira dos Distribuidores de Insumos Farmacêuticos – www.abrifar.com.br
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas – http://www.abnt.org.br
ANFARMAG – Associação Nacional de Farmacêuticos Magistrais – www.anfarmag.com.
ALANAC – Associação dos Laboratórios Farmacêuticos Nacionais – www.alanac.org.br
ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária – www.anvisa.gov.br
ATSDR – Agency for Toxic Substances and Disease Registry – www.atsdr.cdc.gov/
BIREME – Biblioteca Virtual em Saúde – www.bireme.br
CEBRID – Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas – www.cebrid.epm.br
CONBRAFITO – Conselho Brasileiro de Fitoterapia – www.conbrafito.org.br
CVS-SP – Centro de Vigilância Sanitária do Estado de São Paulo – www.cvs.saude.sp.gov.br
CETESB – Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental – www.cetesb.sp.gov.br
CTNBIO – Comissão Técnica Nacional de Biossegurança – www.ctnbio.gov.br
CFF – Conselho Federal de Farmácia – www.cff.org.br
CRF-SP – Conselho Regional de Farmácia de São Paulo – www.crfsp.org.br
EMEA – European Medicines Agency – www.emea.eu.int

66 COMISSÃO ASSESSORA DE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS


FDA – Food & Drug Administration – www.fda.gov
FIOCRUZ – Fundação Oswaldo Cruz – www.fiocruz.br
Fitoterapia & terapias complementares – www.fitoterapia.com.br
Health Canada – www.hc-sc.gc.ca
IAL – Instituto Adolfo Lutz – www.ial.sp.gov.br/
IBAMA – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – www.ibama.gov.br
IDEC – Instituto de Defesa do Consumidor – www.idec.org.br
INMETRO – Instituto Nacional de Metrologia – www.inmetro.gov.br
ISPE – Associação Internacional de Engenharia Farmacêutica – www.ispe.org.br
Ministério da Saúde – www.saude.gov.br
Ministério do Meio Ambiente – www.mma.gov.br
OPAS – Organização Pan-Americana de Saúde – www.opas.org.br
REBLAS/ANVISA – www.anvisa.gov.br/reblas/index.htm
PLAMSUR – Plantas Medicinais do Mercosul – www.plamsur.com
SBF – Sociedade Brasileira de Farmacognosia – www.sbfgnosia.org.br
Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo – www.ambiente.sp.gov.br
SINDUSFARMA – Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos no Estado de São Paulo – www.sindus-
farma.org.br
SOBRAFITO – Associação Médica Brasileira de Fitomedicina – www.sobrafito.com.br
UNIFAR – União Farmacêutica de São Paulo – www.unifar.org.br
WHO – World Health Organization – www.who.int

COMISSÃO ASSESSORA DE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS 67


BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
Farmacopeias:
Ayurvedic Pharmacopoeia
British Herbal Pharmacopoeia
Pharmacopoeia Germanica
Farmacopeia Brasileira

BALBACH, A. As plantas curam. São Paulo: Editora M.V.P., 1967. 472p.

BARNES, J. Complementary medicine - Herbal medicine. The Pharmaceutical Journal, 1998. 260, 344-348p.

BRASIL. A Fitoterapia no SUS e o Programa de Pesquisas de Plantas Medicinais da Central de Medicamentos.


Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Departamento de Assistência
Farmacêutica. Brasília, 2006. 9p.

BRASIL. Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência,
Tecnologia e Insumos Estratégicos. Departamento de Assistência Farmacêutica. Brasília, 2006.

GILBERT, B.; FERREIRA, J.L.P et al. The official use of medicinal plants in public health. Ciência e Cultura.
Journal of the Brazilian Associations for the Advancement of Science, 1979. 49(5/6), 339-344.

LORENZI, H.; MATOS, F.J.A. Plantas Medicinais no Brasil – nativas e exóticas. Instituto Plantarum de Estudos
da Flora. 2002

OLIVEIRA, F.; AKISUE, G.; AKISUE, M.K. Farmacognosia. Editora Atheneu. São Paulo, 1998.

PANIZZA, S.T. Como prescrever ou recomendar plantas medicinais e fitoterápicos. CONBRAFITO, 2010.

PELT, J.M. A revolução verde na Medicina. O Correio da UNESCO, 1979. 7(9), 8-13, 16.

PIO CORRÊA, M. Dicionário das plantas úteis do Brasil e das exóticas cultivadas. Rio de Janeiro: Imprensa
Nacional. (6º volume: 1926-1978).  

POLUNIN, M. & ROBBINS, C. The Natural Pharmacy. Dorling Kindersley, 1992.

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PRESS, B. Herbs - Green Guide. New Holland, 1997.

SANTOS, Laura Carvalho dos. Antônio Moniz de Souza, o ‘Homem da Natureza Brasileira’: ciência e plantas
medicinais no início do século XIX. Hist. cienc. saude-Manguinhos,  Rio de Janeiro,  v. 15,  n. 4, Dez.  2008 . 
Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-59702008000400008&lng
=en&nrm=iso>. access on  15  Mar.  2012.  http://dx.doi.org/10.1590/S0104-59702008000400008.

SIMÕES, C.M.O., et al., Plantas da medicina popular do Rio Grande do Sul, 5ª edição, Porto Alegre, editora
UFRGS, 1998.

SIMÕES, C.M.O. et. al. Farmacognosia, da planta ao medicamento. Ed. Universidade/UFRGS/Ed. da UFSC,
1999.

WAGNER, H.H. Plant drugs analysis – A thin layer chromatography. Springer Verlag NY, 1996.

WHO. WHO monographs on selected medicinal plants. Geneva: World Health Organization.1999. Disponível
em: <http://whqlibdoc.who.int/publications/1999/9241545178.pdf>. Acesso em: 28/04/2009.

COMISSÃO ASSESSORA DE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS 69


ENDEREÇOS E TELEFONES
www.crfsp.org.br

SEDE SUBSEDE CENTRO


Rua Capote Valente, 487 - Jd. América Rua Santa Isabel, 160 – 6º andar –
São Paulo - SP Vila Buarque – São Paulo-SP
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andar – cj 12 – Edifício Brasília Profes- SECCIONAL ZONA LESTE
sional Center – Santana Rua Honório Maia, 254 - Tatuapé
São Paulo – SP – CEP 02036-021 CEP 03072-000 - São Paulo - SP
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SECCIONAIS Jundiaí: Tel.: (11) 4586.6065


Araçatuba: Tel.: (18) 3624.8143 Marília: Tel.: (14) 3422.4398
Araraquara: Tel.: (16) 3336.2735 / Mogi das Cruzes: Tel.: (11) 4726.5484
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Avaré: Tel.: (14) 3733.3583 / Fax: (14) 3733.3617 Piracicaba: Tel.: (19) 3434.9591/ 3435.7093 / Fax:
Barretos: Tel.: (17) 3322.6826 / Fax: (19) 3402.7992
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Bauru: Tel.: (14) 3224.1884 / Fax: (14) 3234.2079 (18) 3916.1192
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